IMUNOBIOLÓGI

COS & REDE DE

FRIO!
Enfermeira: Myrian Santos
 COMPETÊNCIA
Nacional Estadual Municipal

 Coordenar o PNI;  Gerir a Rede de Frio  Executar ações de

 Definir o calendário  Coordenar PNI a nível vacinação do PNI;
 nacional e as estadual;  Notificar e investigar
campanhas  Prover seringas, eventos adversos
 Formular estratégias e agulhas e outros  e óbitos temporalmente
normas técnicas; insumos; associados à
 Prover  Consolidar a análise  vacinação;
imunobiológicos; dos dados municipais  Gerir o estoque municipal
 Gerir o sistema de e envio dos dados ao de vacinas
informação do PNI. nível federal.  insumos (armazenamento
eo
 transporte);
 Gerir a destinação final de
frascos,
 seringas e agulhas;
 Gerir o sistema de
informação do PNI.
 Fluxograma da rede de frio
1. O transporte dos imunobiológicos
produzidos em outros países é feito
exclusivamente por via aérea até o
terminal alfandegário

2. São transferidos para a Cenadi,

Instância Nacional, por via terrestre, em
veículo frigorífico.

3. Estadual: O transporte realizado a partir

da instância nacional (Cenadi) para as
estaduais ocorrem por via aérea ou
terrestre. São utilizadas caixas térmicas
específicas para o transporte nesta
instância

4. A caixa é transportada lacrada e

identificada com o endereço de destino,
nome e telefone do responsável pelo
recebimento (para contato em caso de
emergência), data e hora da embalagem e
prazo para entrega.
 Rede de frio
A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, onde os
procedimentos de vacinação propriamente ditos são executados
mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. Na
sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas
entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC.

É indispensável que
os equipamentos de
refrigeração da sala
de vacina sejam
protegidos de fontes
de calor e da
incidência da luz
solar direta.
Organização da sala de vacina
Organização da sala de vacina
 Aspectos Técnicos e Administrativos da
Atividade de Vacinação
Na sala de vacinação, local destinado à administração dos imunobiológicos, é importante que todos
os procedimentos desenvolvidos garantam a máxima segurança, prevenindo infecções nas crianças
e adultos atendidos. Para isso, as instalações devem levar em conta um mínimo de condições, tais
como:
Estrutura física:
 As paredes e o piso devem ser laváveis;
 Deve ter pia com torneira;
 Deve ter interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico;
 Deve ter arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz Solar direta;
e
 Deve ter entrada e saída independentes, se possível.
Funções da equipe responsável pelo trabalho na
sala de vacinação:
 Planejar as atividades de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho
desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da unidade de
saúde;
 Prover, periodicamente, as necessidades de material e de imunobiológicos;
 Manter as condições preconizadas de conservação dos imunobiológicos;
 Utilizar os equipamentos de forma a preservá-los em condições de
funcionamento;
 Dar destino adequado aos resíduos da sala de vacinação;
 Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito;
Funções da equipe responsável pelo trabalho na
sala de vacinação:
 Registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos
 adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a
alimentação dos sistemas de informação do PNI;
 Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem;
 Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação.
LIMPEZA CONCORRENTE: 2 vezes ao dia.
LIMPEZA TERMINAL: todas as superfícies, a cada 15 dias.
Produto para desinfecção: hipoclorito a 1%.
Não é indicado varrer o chão a fim de evitar a dispersão do pó.
Instrumentos: Monitoramento e Controle de
Temperatura
Conforme Brasil (2017), são utilizados para medir quantitativamente a temperatura e monitorar as
variações desta grandeza nos ambientes de armazenamento, nos equipamentos de refrigeração e nas
caixas térmicas. Os termômetros são os instrumentos de medição mais frequentemente utilizados pela
Rede de Frio
 Bobina Reutilizável
As bobinas reutilizáveis são recipientes constituídos de material plástico (geralmente polietileno), contendo gel
à base de celulose vegetal em concentração não tóxica e água (bobina reutilizável de gel) ou apenas água
(bobina reutilizável de água).
Caso o material plástico seja danificado, deixando
vazar seu conteúdo, no total ou em parte, a bobina
deverá ser desprezada.
NUNCA USAR ÁGUA COM SAL OU OUTRA
SUBSTÂNCIA para completar o volume das bobinas.
Quando se adiciona sal à água, baixa-se o ponto de
congelamento podendo submeter os imunobiológicos,
em armazenamento, à temperatura negativa.
Ao serem retiradas das caixas térmicas, as bobinas
deverão ser lavadas, enxugadas e congeladas.
Todas as instâncias de armazenamento e distribuição
de imunobiológicos deverão possuir bobinas
congeladas em quantidade necessária às suas
atividades.
Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das
bobinas à base de celulose vegetal.
 Caixa térmica
Material: isotérmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (isopor),
com capacidade mínima de 12 litros, sendo este último mais utilizado no
transporte de imunobiológicos.
As caixas de poliuretano são amplamente indicadas para o transporte nas
demais instâncias, consideradas a durabilidade, a facilidade de higienização
e a maior resistência do material construtivo.

Cuidados básicos
 Verificar com frequência as condições da Haverá 02 caixas térmicas
caixa, observando se existem rachaduras (azul/vermelha)
e/ou furos. Retire aproximadamente 13 bobinas e
 Lavar com água e sabão neutro e secar aguarde desaparecer a névoa
cuidadosamente as caixas após o uso, Monitore a temperatura de 1 delas com
mantendo-as abertas até que estejam termômetro de cabo extensor
completamente secas. Secar e colocar na caixa, e em
 Guardá-las abertas e em local ventilado. seguida as vacinas.
 O refrigerador de uso doméstico
não é recomendado para
armazenar imunobiológico e não é
permitido armazená-los em
frigobar, porque não tem
efetividade de rendimento.
 Freezer científico são
indicados para
imunobiológicos
armazenáveis a
temperatura negativa, -
25°c a -15°c, tais como
FA e VOP.

As câmaras refrigeradas são aplicáveis aos

imunobiológicos armazenáveis à temperatura
positiva, de +2°C a +8°C.

Câmara refrigerada
 Limpeza do
refrigerador: A
cada 15 dias, ou
1º Prateleira: camada de gelo
Não deve atingir mais de
condicionar 0,5cm;
imunobiológic
os.

2º Prateleira:
Vacinas virais.

3º Prateleira:
Vacinas
bacterianas e
diluentes das
vacinas.
Vacinas virais x bacterianas
 Organização do Refrigerador
 Na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser congeladas (Poliomielite -
VOP,Sarampo, Caxumba, Rubéola, Tríplice e Dupla viral, Febre amarela, VZ);
 Na segunda prateleira as vacinas bacterianas, os soros e as vacinas virais que não
podem ser congeladas (Vacinas bacterianas , toxóides e hepatite B- dT, DTP,Influenza,
BCG, Pneumo10V, Meningo C, Rota vírus, VIP,Raiva);
 Na terceira prateleira os diluentes;
 Colocar na prateleira central o termômetro (sensor);
 Retirar a gaveta plástica, caso exista e, em seu lugar,
colocar garrafas com água com corante.
Os resíduos pérfuro-cortantes
necessitam ser acondicionados em
recipientes resistentes, que
obedeçam a NBR e ABNT 13853/97
e que estejam devidamente
identificados com a inscrição
PÉRFURO-CORTANTE.
Microorganismos vivos atenuados
São exemplos de imunobiológicos infectantes e que recebem
tratamento antes de serem inutilizados:
• Vacina oral contra a poliomielite;
• Vacina contra a febre amarela;
• Vacina contra o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola (Tríplice Viral)
Administração dos imunobiológicos
1. Verifique qual imunobiológico deve
ser administrado: cartão ou prescrição
médica;
2. Higienize as mãos antes e após o
procedimento;
3. Examine o produto, observando a
aparência da solução, o estado da
embalagem, o número do lote e o
prazo de validade;
4. O exame do imunobiológico pode
ser feito logo no início das atividades
diárias, pela manhã, ao separar os
produtos para o dia de trabalho. O
exame não exclui a observação antes
do preparo de cada administração;
5. Observe a via de administração e a
dosagem;
6. Prepare o imunobiológico;
7. Administre o imunobiológico
segundo a técnica específica;
8. Observe a ocorrência de eventos
adversos pós-vacinação;
9. Despreze o material utilizado na
caixa coletora de material
perfurocortante.
Vias de administração de vacinas
 Via Oral
Administração de soluções que são melhor absorvidas no trato gastrointestinal
 É aconselhado interromper o aleitamento materno até 1 hora antes, para evitar o
risco de regurgitação;
 O volume e a dose dessas soluções são introduzidas pela boca e apresentados,
geralmente, em gotas. 2 gostas(1,5ml );
 Manter criança no colo do cuidador, confortavelmente, de maneira que facilite
ingerir as gotas
 Via Intradérmica- ID
 Via de absorção lenta;
 Utilizada em BCG, PPD e teste de alergia;
 Injetáveis na derme, em mínimas quantidades (0,01 a 0,05 ml);
 Agulha calibre deve ser 10x3,8 e 13 x4,5mm;
 Ângulo de 5 a 15º com bisel voltado para cima;
 Seringa de 1ml.
 Técnica de Administração
1. Higienização das mãos;
2. Separar o material necessário;
3. Lavar as mãos, enxugara-las;
4. Realizar limpeza do local com algodão seco, de baixo para cima;
5. Introduzir a agulha, paralelamente à pele, ou numa angulação de
15º, bisel voltado para cima;
6. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do
êmbolo, até completar a dose, o que deverá produzir uma pápula.
7. Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele;
8. Lavar as mãos;
9. Registrar na caderneta.
 Protege contra as
formas graves de TB BCG Em crianças nascidas com peso
inferior a 2 Kg, adiar a vacinação
até que atinjam este peso
 Via Subcutânea -SC
Utilizada para a administração de soluções que necessitam
ser absorvidas mais lentamente;
 Essas soluções não devem ser irritantes, devendo ser de fácil
absorção. O volume máximo a ser introduzido por esta via é
de 1,5ml;
 Ângulo de 45 º;*
 Músculo Deltoide e Vasto lateral;
 Agulha calibre: 13x4,5
 Seringa 1ml ou 3ml;
 Técnica de Administração
1. Higienização das mãos;
2. Separar o material necessário;
3. Lavar as mãos, enxugara-las;
4. Coloque o usuário em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o
procedimento. (Na vacinação de crianças, solicite ajuda do acompanhante na
contenção para evitar movimentos bruscos.)
5. Realizar limpeza do local com algodão seco, de baixo para cima;
6. Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a
região firme;
 Técnica de Administração
 Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um
ângulo de 45º;
 Injete a solução lentamente, de maneira contínua;
 Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme;
 Faça leve compressão no local com algodão seco;
 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material
perfurocortante;
 Higienize as mãos;
 Registre no cartão de vacina.
 Via Intramuscular-IM
 Absorção mais rápida que a SC, com algumas exceções;
 Apropriado para a administração o volume máximo até 5 ml
 Agulhas mais longas e calibrosas
 Seringa de 1,0 mL, 3,0 mL e 5,0 Ml
 Ângulo de 90º
 Local: Deltóide e vasto lateral da coxa, Ventroglútea*
 Técnica de Administração
 Higienização das mãos;
 Separar o material necessário;
 Lavar as mãos, enxugara-las;
 Coloque o usuário em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o
procedimento. (Na vacinação de crianças, solicite ajuda do acompanhante na
contenção para evitar movimentos bruscos.)
 Escolha o local para a administração da vacina, evitando locais com cicatrizes,
manchas, tatuagens e lesões;
 Faça leve compressão no local com algodão seco;
 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material
perfurocortante;
 Higienize as mãos;
 Registre no cartão de vacina.
VACINA PENTAVALENTE
Identificar a inserção
inferior do deltoide e, a
partir daí, traçar duas
linhas diagonais
formando um triângulo
imaginário com a linha
horizontal. Fazer a
aplicação na região
central do triângulo

O vasto lateral da coxa fica no terço médio da linha,

acima dela. Fazer a aplicação no terço médio superior
Obrigadaaa!!!
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