Metodologia Do Ensino de História I - Aula 4
Metodologia Do Ensino de História I - Aula 4
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No Brasil
Reformas pombalinas (1759)
Expulsão dos jesuítas
Iniciativas diferentes para o ensino de História (exemplo Seminário de Olinda)
Primeiras propostas para o ensino de História como conhecimento específico:
Von Martius afirmava que para se escrever a História do Brasil, devia-se, em primeiro lugar,
atentar para a formação étnica do Brasil e a contribuição do branco, do negro e do índio para a
formação da população brasileira. Enfatizou o papel dos portugueses no descobrimento e na
colonização, compreendido somente em conexão com suas façanhas marítimas, comerciais e
guerreiras.
“O trabalho de Varnhagen pode hoje ser visto como uma busca da nação no Brasil em meados
do século XIX. Acontece que, aqui, ao contrário do que acontecera na França, Inglaterra ou
mesmo nos Estados Unidos, havia o Estado, mas a nação ainda não tinha se organizado. A
especificidade da colonização portuguesa, a rala presença de imigração de grupos familiares
(que só começaria a ganhar peso em fins do século XIX), a continuação do trabalho escravo, a
ausência de comércio interno significativo são alguns dos fatores que retardaram algo que se
pudesse considerar uma nação no sentido moderno da palavra.” (PINSKY, 2018, p. 14)
Ingresso no Ensino Superior (qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência).
Colégio Pedro II
- criação de cadeiras
- elaboração dos programas
Educação Histórica nas escolas e promovida externamente por atos cívicos, como festas,
comemorações, desfiles. (Invenção das tradições – Hobsbawm)
Responde aos anseios das elites (vocação agrícola; continuidade da raça europeia)
O ano de 1930 tido como marco da retomada o Estado Nacional.
Identidade do povo brasileiro.
Programas de ensino produzidos pelo Ministério da Educação, configurando uma
centralização uniformizadora do ensino secundário.
Instruções metodológicas (1931)
Plano Nacional de Educação (1936)
Conteúdo: História Geral, do Brasil e da América.
Como ideólogo do autoritarismo, afirmava que “as transformações não se operam pelas ações
das mentalidades primitivas, mas pela influência das ciências e das artes, filósofos,
pesquisadores, engenheiros, artistas...”
“A anterioridade da educação da elite era necessária porque ela seria seguida pelas massas.”
(p. 34)
Maior carga horária destinada às humanidades.
Instruções metodológicas (1945).
Ensino de História como instrumento poderoso na construção do Estado Nacional.