O documento discute conceitos básicos de dinâmica populacional como taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade. Também aborda a transição demográfica na China e no Brasil, incluindo as políticas de controle de natalidade na China e as quatro fases da transição demográfica.
O documento discute conceitos básicos de dinâmica populacional como taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade. Também aborda a transição demográfica na China e no Brasil, incluindo as políticas de controle de natalidade na China e as quatro fases da transição demográfica.
O documento discute conceitos básicos de dinâmica populacional como taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade. Também aborda a transição demográfica na China e no Brasil, incluindo as políticas de controle de natalidade na China e as quatro fases da transição demográfica.
O documento discute conceitos básicos de dinâmica populacional como taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade. Também aborda a transição demográfica na China e no Brasil, incluindo as políticas de controle de natalidade na China e as quatro fases da transição demográfica.
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Dinâmica Populacional
Prof. Vinícius Warlen
Competência de área 4 - Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. CONCEITOS BÁSICOS Taxa de natalidade Esse indicador representa o número de nascidos vivos no período de um ano, excluindo o número de crianças que nasceram mortas ou que morreram logo após o nascimento. Representa a relação entre os nascimentos em um ano e o número total da população. CONCEITOS BÁSICOS Taxa de Mortalidade Essa taxa é calculada a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de mortos anuais e a população total de um determinado lugar. CONCEITOS BÁSICOS Taxa de mortalidade infantil Representa o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade e é calculada a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a redução da mortalidade infantil é uma das mais importantes metas nas políticas para a infância de todos os países. CONCEITOS BÁSICOS Crescimento vegetativo Se em um determinado local o resultado da taxa de natalidade é maior que o de mortalidade, a população está crescendo. Se a taxa de mortalidade for maior que a de natalidade, a população do local está diminuindo. Caso as taxas apresentem-se iguais, significa que a população mantém- se estável e há um crescimento demográfico zero. CONCEITOS BÁSICOS Taxa de fecundidade A média de filhos por mulher ao longo de seu período fértil, entre 15 e 49 anos aproximadamente. Os países subdesenvolvidos, geralmente, apresentam elevação dessa taxa. É comum que as mulheres desses países procriem mais em decorrência da falta de acesso à saúde, a métodos contraceptivos e à educação. Já nos países desenvolvidos, há um declínio dessa taxa, refletindo no envelhecimento populacional e na diminuição da população economicamente ativa (população inserida no mercado de trabalho). CONCEITOS BÁSICOS Expectativa de vida Também chamada de esperança de vida, é o número médio de anos que a população de um país pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida vivenciadas no momento do nascimento. A expectativa de vida está bastante relacionada com a qualidade de vida que um país possui, já que fatores como educação, saúde, assistência social, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou presença de guerras e de conflitos internos influenciam-na diretamente. BRASIL: 75 ANOS Taxas de natalidade e de mortalidade no mundo.
Queda nas taxas de crescimento, principalmente nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento.
EXEMPLO:
Em países como a China, é possível encontrar políticas de controle de natalidade
com o objetivo de diminuir a população do país, que é o mais populoso do mundo. O governo chinês acredita que conter o número de nascimentos afetará positivamente na melhoria de vida dos habitantes, na diminuição da pobreza e na garantia de alimentação. A diminuição dessas taxas, no entanto, acarreta problemas, pois há um elevado número de idosos nesses países, o que demanda maiores gastos com sistemas de saúde e de previdência. Outro reflexo é a redução da população economicamente ativa e, consequentemente, a redução do número de adultos em idade pró-ativa. POPULAÇÃO POLÍTICA DO FILHO ÚNICO Ficava proibido, a qualquer casal, ter mais de um filho. Casais que tinham mais de um filho eram punidos com severas multas. Existem, hoje, cerca de 90 milhões de filhos únicos na China. Eles são conhecidos como pequenos imperadores. Em outubro de 2013, no entanto, o governo chinês aboliu a lei por causa do envelhecimento da nação e dos desequlibríos de gênero, passando a permitir até dois filhos por família e em 2021 acabou por permitir três. EXCEÇÃO Existem várias famílias no meio rural, que pode ter o segundo filho, principalmente se a primeira filha for mulher. Isso se deve ao fato que se tratando de uma mega população, é necessário também suprimentos agrícolas para o consumo da mesma. O governo parte do principio que quanto mais pessoas estiverem trabalhando no campo para produzir tais suprimentos e abastecer toda essa grande população, melhor. Por isso essa exceção, tendo mais filhos, é mais gente trabalhando no campo e produzindo mais. POLÍTICA DO FILHO ÚNICO Consequências: Desequilíbrio Demográfico Foi responsável pelo aumento de abortos, principalmente fetos do sexo feminino. Se um casal pode ter somente um filho, consequentemente vai querer um filho homem, sendo esta uma exigência cultural ainda profundamente arraigada no povo chinês. Se, por acaso, o bebê é menina, surge para o casal um gravíssimo problema ético e cultural: se ficar com ela, não pode mais ter o filho homem. A triste realidade é normalmente a morte ou o abandono da menina recém-nascida. Envelhecimento da população, causando pouca mão de obra disponível. POPULAÇÃO China – A Tradição pelo Filho Homem Na China, a preferência dos pais pelo filho de sexo masculino é uma tradição profundamente arraigada, desde a idade feudal. No filho homem, concentra-se a responsabilidade de manter os pais quando idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, de fazer as oferendas sobre os túmulos deles para as necessidades após morte, conforme a tradição. Somente o filho homem é o único herdeiro dos bens da família. A menina, pelo contrário, é destinada a se casar pouco importa se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. Taxas de natalidade e de mortalidade no Brasil. REDUÇÃO DA TAXA DE NATALIDADE 1) Significativa melhoria na qualidade de vida dos brasileiros, que passaram a ter maior acesso à saúde e à educação, mesmo que ainda precários. 2) A reorganização familiar passou a enxergar um novo membro como sinônimo de maiores despesas. 3) O ingresso no mercado de trabalho tem levado as mulheres a tardarem o casamento e a escolherem ter menos filhos ou não os ter. 4) Avanço de métodos contraceptivos. Taxas de natalidade e de mortalidade no Brasil. REDUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE
Avanços no campo da medicina permitiram que a sociedade
pudesse ter acesso a vacinas, medicamentos e maiores cuidados com a saúde. O número de filhos por casal diminui rapidamente. Para a maioria dos economistas, isso representa um alerta para o futuro. Taxa de fecundidade total
Fontes: IBGE e OCDE
Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 out. 2015 (adaptado). Uma consequência socioeconômica para os países que vivenciam o fenômeno demográfico ilustrado é a diminuição da: a) oferta de mão de obra nacional. b) média de expectativa de vida. c) disponibilidade de serviços de saúde. d) despesa de natureza previdenciária. e) imigração de trabalhadores qualificados. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA A teoria da transição demográfica foi desenvolvida pelo pesquisador Frank Notestein (1902-1983) para avaliar o cenário populacional. Conforme essa teoria, não há um crescimento populacional uniforme ou, ainda, uma explosão demográfica recorrente, mas sim diversos períodos de crescimento da população As causas do processo da transição demográfica estão explicitamente ligadas ao fatores sociais, políticos e econômicos. A transição demográfica, conforme o agrupamento das características que permeiam o crescimento natural de uma população, é dividida em quatro fases: pré-transição demográfica, aceleração demográfica, desaceleração demográfica e estabilização demográfica. As consequências da transição demográfica evidenciam os impactos da mudança populacional nas sociedades humanas. O Brasil passa na atualidade pela terceira fase do processo chamada de desaceleração demográfica. CAUSAS DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA o processo de urbanização mundial e a modernização dos centros urbanos; amelhoria das condições de acesso à saúde e educação de uma população; aemancipação e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho; o crescimento da cobertura de saneamento básico e de aplicação de vacinas; o aumento da expectativa de vida e do índice de desenvolvimento humano. 4 FASES DA TRANSIÇÃO 1) Primeira fase ou pré-transição: TN TM
2) Segunda fase ou explosão demográfica:
TN (EQUILIBRADA) TM = CRESCIMENTO VEGETATIVO
3) Terceira fase ou desaceleração populacional:
TN TM (EQUILIBRADA) = CRESCIMENTO VEGETATIVO
4) Quarta fase da Transição demográfica:
TN TM = CRESCIMENTO VEGETATIVO TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL Primeira fase: ocorreu até aproximadamente a década de 1940, quando o país tinha uma população essencialmente rural e composta por 41,1 milhões de habitantes. Segunda fase: entre 1950 e 1960, a população saltou para 70 milhões. Esse foi o intervalo de tempo em que o país mais cresceu em termos populacionais: a taxa anual de crescimento era de 3% aproximadamente. Nota-se que a taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) aumentou nesse período, junto da taxa de natalidade. A mortalidade, entretanto, caiu de 19,7 mortes/1000 habitantes para 15 entre 1950 e 1960. O crescimento populacional se manteve até a década de 1970. Terceira fase: o início da terceira fase da transição demográfica no Brasil pode ser identificado entre 1970 e 1980, quando a natalidade passou de 37,7 nascidos vivos para cada mil habitantes em 1970 para 31,8 mais tarde. A mortalidade continuou a decrescer, e a taxa de crescimento vegetativo da população, na década indicada, passou de 2,9% para 2,5% ao ano. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL CUIDADO!
A tendência de estabilização do crescimento é o que
caracteriza a população brasileira atualmente. Os dados do IBGE mostram que, de 0,88% ao ano em 2010, a população do Brasil passou a crescer somente 0,77% ao ano em 2020, taxa essa que caiu para 0,71% em 2022. A taxa de fecundidade é de 1,75 filho por mulher, bem abaixo do valor de 2,1, considerado a taxa de reposição. Entre 2010 e 2020, é possível perceber, ainda, certo equilíbrio nas taxas de mortalidade e de natalidade. ANÁLISE DE PIRÂMIDES ANÁLISE DE PIRÂMIDES ESTRUTUTURA ETÁRIA DO BRASIL ESTRUTUTURA ETÁRIA DO BRASIL ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO - CONSEQUÊNCIAS:
- 1) Aumento das pressões sobre o sistema
previdenciário; - 2) Comprometimento da força de trabalho; - 3) Direcionamento dos gastos governamentais com medicina preventiva e curativa; - 4) Redirecionamento do padrão de consumo. ESTRUTRA ETÁRIA DO BRASIL Fatores que determinaram grande inserção da mulher no Mercado de trabalho: 1) Amplo movimento de emancipação; 2) Dissolução da família patriarcal; 3) Baixo salário recebido pelos homens ( Países subdesenvolvidos); MOBILIDADE POPULACIONAL BRASILEIRA Migração espontânea ou voluntária: acontece de acordo com a vontade do indivíduo. Migração forçada: denomina-se migração de refúgio em alguns casos. Está atrelada a fatores externos à pessoa e ocorre contra a sua vontade. Associa-se à conjuntura política, social e econômica e também a desastres naturais e climáticos. Migração externa ou internacional: deslocamentos entre países, chamada também de imigração. Migração interna: aquela que acontece dentro das fronteiras de um mesmo país. Migração inter-regional: fluxo que se dá entre diferentes regiões dentro de um mesmo país. Migração intrarregional: ocorre entre dois lugares distintos dentro de uma mesma região. Êxodo rural: caracteriza a ida de populações dos campos (zona rural) para as áreas urbanas. Êxodo urbano: trata-se do processo inverso do êxodo rural, isto é, o êxodo urbano acontece quando os moradores das cidades deixam o ambiente urbano e vão para o campo. Migração intraurbana: tipo de migração que acontece quando o indivíduo se desloca dentro dos limites de um mesmo município ou área urbana. Migração pendular ou diária: categoria de migração mais comum e presente na nossa vida cotidiana. Ocorre quando uma pessoa se desloca de um local a outro em direção ao trabalho, à faculdade, à escola ou com qualquer outro propósito e retorna para seu lugar de origem no mesmo dia. MOBILIDADE POPULACIONAL BRASILEIRA Os deslocamentos internos possuem igual importância para o processo de composição do território nacional. Ciclos econômicos, como o do ouro, do café e da borracha, nos séculos XVIII, XIX e início do XX, desencadearam processos de migração inter- regionais voltados ao trabalho e à fixação nas respectivas áreas onde se desenvolveram. A década de 1950 marcou os deslocamentos derivados principalmente do Nordeste em direção ao Centro-Oeste do país para a construção da nova capital, Brasília. Nos anos seguintes, observou-se a intensificação da industrialização nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para São Paulo, o que atraiu muitas pessoas em busca de trabalho. A expansão das fronteiras agrícolas nos anos 1970 também deu origem a fluxos migratórios do Sul com destino às regiões Centro-Oeste e uma parcela do Nordeste. A dinâmica migratória atual do Brasil é caracterizada pelo crescimento das migrações de retorno, notadamente para a Região Nordeste, e também da saída de pessoas dos grandes centros urbanos em direção às cidades médias nos seus arredores ou região metropolitana.