Linhas de Cuidado
Linhas de Cuidado
Linhas de Cuidado
UM DISPOSITIVO NECESSÁRIO
Cathana Oliveira
Linha de Cuidado
Início: Laboratório de Planejamento e Administração
(LAPA) da Unicamp. Emerson Merhy e Luís Cecílio.
anos 90.
=
Produção de diálogos, fluxos, critérios, rotinas, procedimentos,
compromissos e pactos.
Criatividade.
Modelo em Defesa da Vida
- Campos de análise: política, organização e processo de
trabalho;
- Processos de trabalho em equipe e a dimensão cuidadora (para
além da doença e procedimentos – inclusão do usuário);
- Gestão X produção do cuidado;
- As cartografias sobre a micropolítica dos encontros trabalhador-
usuário;
- Análise e movimento entre Instituído X instituinte;
- O compromisso ético-político dos serviços e seu caráter usuário-
centrado;
- Tecnologias do trabalho em saúde.
Tecnologias (Merhy)
Tecnologias duras do cuidado: estetoscópio, raio-x,
tomografia, protocolo;
Práticas Cuidadoras
ao longo de todo o itinerário que esse usuário faz nos serviços de saúde.
QUAIS OS CAMINHOS
QUEM GERENCIA O
QUE O USUÁRIO
CUIDADO?
PERCORRE?
Quais as características do
território e situação de saúde
Quais as Tecnologias do Cuidado? da comunidade?
SAMU
Centro de Saúde Ações de
Vigilância
Gestão do
Trabalho Parto alto risco
Maternidades Puericultura
Na atenção básica
Referência estruturante tanto para o cuidado à saúde
desenvolvido por cada profissional e equipe quanto para a
organização de uma USF. Deve orientar o estabelecimento de
relações, fluxos e pactos entre a USF e os diferentes serviços
de uma rede municipal e regional definindo prioridades de
acesso, critérios para o itinerário assistencial, modelagem de
cuidado visando atenção integral à saúde, através de todas as
redes de atenção.
- Cartografia do Território;
- Territorialização;
- Análise da Demanda e do Acolhimento;
- Planejamento das Ações com a Comunidade;
- Cardápio de Oferta da UBS;
- Acolhimento, Construção de Agenda e Programação das
Ações, Diversificação das Ofertas, análise da lista de
espera;
- Pactuação do Projeto de Cuidado;
- Discussão em Equipe e Trabalho Interdisciplinar;
- Ampliação da Clínica;
- Educação Permanente;
- Contrato de Gestão do Cuidado;
- Avaliação e Planejamento;
- Organização e Gestão do Processo de Trabalho;
- Estratificação de Risco e Cuidado Continuado e
Programado;
- Protocolos e Linhas de Cuidado;
- Fluxogramas (analisador);
- Avaliação junto aos Usuários, Auditoria de prontuários.
Referências
CECÍLIO, LCO. Autonomia versus controle dos trabalhadores: a gestão do poder no
hospital. Ciênc. saúde coletiva 1999; vol 4, no.2, p.315-329.
CECÍLIO, LCO. Trabalhando a missão de um hospital como facilitador da mudança
organizacional: limites e possibilidades. Cad. Saúde Pública 2000; vol.16; no.4,
p.973-983.
CECÍLIO, LCO, Merhy, EE. O Singular processo de Coordenação dos Hospitais. Saúde
em Debate, Campinas, 2002.
CECÍLIO, LCO. (Org). Inventando a mudança na saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
CAMPOS, CR (Org) et al. Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte: reescrevendo o
público. 1° ed. São Paulo: Xamã, 1998. p. 103-120.
CAMPOS, GWS (org). Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec; 2003.
FRANCO, TB (org). Acolher Chapecó: uma experiência de mudança do modelo
assistencial, com base no processo de trabalho. São Paulo: Hucitec; Chapecó:
Prefeitura Municipal, 2004.
Referências
MERHY, EE. Um ensaio sobre o médico e suas valises. Interface: comunicação,
saúde e educação, Botucatu, SP, v. 6, p. 109-116, 2000.
MERHY, EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 1° ed. São Paulo: Hucitec, 2002.
MERHY, EE; ONOKO, R. (Orgs.). Agir em saúde: um desafio para o público. 1° ed.
São Paulo: Hucitec; Buenos Aires: Lugar Editorial, 1997.
MERHY, EE (Org): O trabalho em saúde: olhando a experiência do SUS no
cotidiano. 1° ed. São Paulo: Hucitec. 2003.
PINHEIRO, R; MATTOS, RA (org). Construção da integralidade: cotidiano, saberes e
práticas em saúde. 1° ed. Rio de Janeiro: UERJ, IMS, ABRASCO; 2003. P. 113-
128.
PINHEIRO, R; MATTOS, RA (org). Gestão em redes: práticas, avaliação, formação e
participação na saúde. Rio de Janeiro: CEPESC; 2006.
TESTA, M. Pensar em Saúde. 1° ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.