O documento discute a segurança do paciente, definindo-a como a redução de riscos desnecessários associados à assistência médica. Eventos adversos como infecções, quedas e erros cirúrgicos colocam os pacientes em risco. A implementação de protocolos seguros e melhores práticas é essencial para proteger a saúde e vida dos pacientes.
O documento discute a segurança do paciente, definindo-a como a redução de riscos desnecessários associados à assistência médica. Eventos adversos como infecções, quedas e erros cirúrgicos colocam os pacientes em risco. A implementação de protocolos seguros e melhores práticas é essencial para proteger a saúde e vida dos pacientes.
O documento discute a segurança do paciente, definindo-a como a redução de riscos desnecessários associados à assistência médica. Eventos adversos como infecções, quedas e erros cirúrgicos colocam os pacientes em risco. A implementação de protocolos seguros e melhores práticas é essencial para proteger a saúde e vida dos pacientes.
O documento discute a segurança do paciente, definindo-a como a redução de riscos desnecessários associados à assistência médica. Eventos adversos como infecções, quedas e erros cirúrgicos colocam os pacientes em risco. A implementação de protocolos seguros e melhores práticas é essencial para proteger a saúde e vida dos pacientes.
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SEGURANÇA DO
PACIENTE Elaboração: Enf esp. Letícia Carvalho O paciente é colocado sob risco durante uma intervenção feita para melhorar sua saúde?
É possível causar algum dano ao paciente
durante os cuidados de saúde que proporcionamos? Dentro dessa realidade, surge o campo de trabalho ligado à Segurança do Paciente O QUE É SEGURANÇA DO PACIENTE? Segundo a Organização Mundial da Saúde, em documento publicado em 2009, o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. Danos desnecessários Esses danos desnecessários são conhecidos como EVENTOS ADVERSOS (EA). Os Eventos Adversos são danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de base. Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou prolongamento do tempo de internação. QUAL A IMPORTÂNCIA DOS EA ?
A importância dos Eventos Adversos reside na
indicação de falhas na Segurança do Paciente, refletindo o marcante distanciamento entre o cuidado real e o cuidado ideal. De uma forma mais clara a Segurança do Paciente não é nada mais que a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente. QUAL DO MOTIVO DO SURGIMENTO DESSE CONCEITO? Estudos vêm demonstrando que a assistência que oferecida aos pacientes traz uma série de riscos que, na maior parte das vezes, são desnecessários. Quando falamos de riscos e eventos adversos eles são classificados da seguinte forma:
Near Miss: Uma falha que não atingiu o paciente.
Circunstância de risco: Uma situação com um potencial
significativo para o dano, porém não ocorreu o incidente. ATINGIRAM O PACIENTE: INCIDENTES • Sem Dano: Paciente assintomático. Não houve dano, sem necessidade de tratamento adicional.
• Dano LEVE: Paciente sintomático, com perda de função ou dano
mínimo, com intervenção mínima ou monitoramento de curto prazo.
• Dano MODERADO: Paciente sintomático, com dano ou perda de
função temporária, requer intervenção adicional (cirurgia de médio ou pequeno porte, tratamento clínico específico devido ao incidente), aumento de tempo de internação, não necessita de intervenção para suporte ou manutenção da vida. • Dano GRAVE: Paciente sintomático com dano grave, necessitando de intervenção para suporte ou manutenção da vida, intervenção clínica ou cirúrgica de grande porte.
• Dano ÓBITO: Paciente que evolui a óbito inesperado não relacionado
ao curso natural da doença. O incidente pode ter causado ou antecipado a morte do paciente. • Evento Sentinela: É toda ocorrência imprevista que envolve morte não relacionada ao curso natural da doença ou condição subjacente do paciente, dano grave ou dano permanente.
Potencialmente fatal, sem consequência É um evento que gera
permanente, exigindo transferência para lesão física, psicológica um nível mais elevado de cuidado devido ou perda de função à condição de risco de vida ou permanente. Ex: monitoramento por um período Amputação de membro prolongado. Ex.: Cirurgia, procedimento errado. ou tratamento adicional. Considerado o marco para segurança do paciente, a publicação do relatório Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde Mais Seguro, emitido em 1999 pelo Instituto de Medicina dos EUA sensibilizou ao estimar que 44.ooo a 98.ooo óbitos evitáveis ocorriam por ano em hospitais dos EUA. Essa publicação também trouxe dados da estimativa de custos gerados pelos eventos adversos ao longo de um ano nos EUA:
U$ 17 - 29 bilhões por ano
Depois do impacto da publicação foram surgindo Institutos e Programas voltados para a criação de políticas de Gerenciamento de Risco em Saúde com foco na Segurança do Paciente.
• 2004 foi lançada a Aliança Mundial
para Segurança do Paciente, tendo como elemento central a formulação de Desafios Globais. COMO FERRAMENTA E BARREIRA DE SEGURANÇA A OMS E A JCI CRIARAM EM 2005 AS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE. 2005-2006 2007-2008 2017 Primeiro desafio global em Segundo desafio global em Terceiro desafio global em prol da segurança do prol da segurança do prol da segurança do paciente. paciente. paciente
Uma Assistência Limpa “Cirurgias Seguras Salvam “Cuidados com a cadeia
é uma Assistência mais Segura”. Vidas” medicamentosa” Garantir a correta identificação do paciente para assegurar que o cuidado seja prestado para a pessoa a qual realmente se destina; Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimento de saúde, visando administrar o medicamento correto para a pessoa certa, na dose correta; Reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica por meio da realização do procedimento certo, no local correto e no paciente correto; Prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde, tanto para pacientes quanto para os profissionais envolvidos nos cuidados aos pacientes; Reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência à saúde e, principalmente, reduzir o dano delas decorrente. Objetiva prevenir a ocorrência de úlcera por pressão e outras lesões da pele. Úlcera por pressão são feridas que ocorrem por falta de oxigenação na superfície da pele; 2013 – MARCO DA SEGURANÇA DO PACIENTE Criado o Programa Nacional de Segurança do Paciente, publicado pelo Ministério da Saúde, com objetivos como a criação e implantação do NSP (Núcleo de Segurança do Paciente), com a RDC n°. 36/2013, a qual Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e toma outras providências. Estimativa do impacto no BRASIL Federação Brasileira de Hospitais: 7543 hospitais Dados de 2006: cerca de 11.000.000 de internações pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e 4.000.000 de internações no setor privado, em um total estimado de 15.000.000 de internações em 1 ano. A partir de dados do estudo brasileiro, teríamos uma incidência de 7,6% de pacientes com eventos adversos.
Teríamos, portanto, 1.140.000 pacientes sofrendo
eventos adversos no Brasil por ano. Referências ■ Ministério da Saúde (BR). Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [cited 2023 Jul 29]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_n acional_ seguranca.pdf ■ Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo Segurança do paciente: guia para a prática / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. - São Paulo: COREN-SP, 2022. ISBN 978-65-993308-3-4 1. Segurança do paciente. 2. Gestão de risco. 3. Higiene das mãos