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1
O papel do docente
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2011.
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Gestor Escolar comece o ano letivo com a sua
escola organizada.
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O ato de ensinar
1. Não há docência sem discência: aprender a aprender para aprender a
ensinar
2. Ensinar não é transferir conhecimento: professor mediador, professor
que desafia o aluno, professor que pergunta e não responde
3. Ensinar é uma especificidade humana: diálogo, empatia e vínculo
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Construção do currículo
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Tradução: Ernani F. da
Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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O currículo: reflexão sobre a prática
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• Relação: processos de aprendizagem – cultura inserida
• Qualidade do ensino está na mudança de conteúdos, procedimentos e os
contextos em que se apresentam o currículo. Para reforma educacional é
preciso investir na formação docente.
• O currículo descreve a concretização das funções da própria escola e a
forma particular de enfocá-las, de acordo com a realidade social, cultural e
o momento histórico determinados. O currículo “é uma prática, expressão
da função socializadora e cultural que determinada instituição tem”
(SACRISTÁN, 2000, p. 15).
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Concepção de currículo
• Currículo com função social, como ponte entre a sociedade e a
escola.
• Currículo como projeto ou plano educativo.
• Currículo como expressão formal e material desse projeto
educativo, contendo conteúdos, orientações, sequências e
formas de abordá-lo.
• Currículo como um campo prático.
• Currículo como todas as experiências obtidas.
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• “Retomar e ressaltar a relevância do currículo nos estudos
pedagógicos, na discussão sobre educação e no debate sobre a
qualidade do ensino é, pois, recuperar a consciência do valor
cultural da escola como instituição facilitadora de cultura, que
reclama inexoravelmente em descobrir os mecanismos, através dos
quais cumpre tal função e analisar o conteúdo e sentido da mesma
(SACRISTÁN, 2000, p. 19). “
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Sub-sistemas relacionados ao currículo
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• Âmbitos de criação culturais, científicos – as universidades e a academia:
local onde ocorre a produção dos saberes que exercem influências sobre a
seleção dos conteúdos escolares.
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O currículo na prática
a) O currículo é a expressão socializadora da escola.
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Os códigos ou o formato do currículo
• Código organizativo: um exemplo deste tipo de currículo é aquele
organizado por ciclos.
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O currículo prescrito como instrumento da política
curricular
a) As formas de regular e de impor determinados
conhecimentos distribuídos pelo sistema educativo.
b) Estruturas de decisões centralizadas ou descentralizadas.
c) Aspectos sobre os quais esse controle incide.
d) Mecanismos explícitos ou ocultos pelos quais se exerce o
controle.
e) As políticas de inovação do currículo.
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Funções das prescrições e regulações curriculares
• O currículo prescrito como cultura
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• O professor é o mediador entre o aluno e a cultura através do nível cultural que,
em princípio, ele tem, pela significação que atribui ao currículo em geral e ao
conhecimento que transmite em particular e pelas atitudes em relação a esse
conhecimento.
• O currículo não é mais do que uma hipótese a ser experimentada na prática pelos
próprios professores.
• O professor é o decisivo e imediato mediador das aprendizagens dos alunos, e
posto que a atitude que ele mantenha frente ao conhecimento condiciona
enormemente a qualidade da aprendizagem e a atitude básica do aluno frente ao
saber e à cultura, é importante a potencial responsabilidade que a formação do
professorado tem neste sentido (SACRISTÁN, 2000, p. 186).
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A avaliação do currículo
• Função fundamental que a avaliação deve cumprir no processo
didático é o de informar aos professores sobre como andam as
coisas em sua classe, quais processos de aprendizagem que
desencadeiam em seus alunos no ensino etc.
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Conhecimento presente
no currículo
MOREIRA, A.; SILVA JUNIOR, P. M. da. Conhecimento escolar nos currículos das escolas públicas:
reflexões e apostas. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 489-500, set./dez. 2017.
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CONHECIMENTO ESCOLAR NOS CURRÍCULOS DAS
ESCOLAS PÚBLICAS
• Para transitar no mundo social, tornando-se cidadão engajado e interagindo
com diversos sujeitos em diferentes espaços, o aluno precisa dominar
determinados conhecimentos que atuem como passaporte para o livre
trânsito social.
• O conhecimento escolar ocupa um papel central nas teorias de currículo.
favorecer às novas gerações o acesso crítico ao conhecimento acumulado
pelas gerações anteriores, bem como habilitá-las a construir novos
conhecimentos.
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Pontos para reflexão
Se consideramos: “Segundo Young (2016), um currículo escolar
centrado no conhecimento pode favorecer uma política de
justiça e igualdade social. Todos os estudantes,
independentemente da rede de ensino que frequentem, devem
ter acesso ao conhecimento necessário à sobrevivência na
sociedade. Trata-se de diminuir o distanciamento entre as
instituições de ensino públicas e privadas, favorecendo-se o
acesso dos/as estudantes a uma educação de qualidade.” (pág.
491)
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Será preciso: “Moreira e Candau (2007) para destacar que
uma educação de qualidade requer uma seleção de
conhecimentos relevantes que contribuam para formar
identidades/subjetividades criativas e críticas dispostas a
promover mudanças individuais e sociais. Essa educação deve
propiciar a apreensão crítica e a distribuição dos
conhecimentos escolares. Para isso, investimentos na formação
inicial ou em serviço do professor, bem como na estrutura das
escolas, se fazem necessários para promover a qualidade na
educação.” (pág. 491)
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Papel do espaço escolar
• A escola se firmou na modernidade como o local regulador do
corpo e da mente. Um espaço que produz e reproduz uma visão
especifica de mundo, com base na visão do dominador.
• Precisa se tornar um espaço de luta por sua potencialidade na
valorização das diversas subjetividades que coabitam em seu
interior, assim como pela difusão do conhecimento escolar para
todos.
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Papel do conhecimento escolar
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Onde se produzem os conhecimentos escolares
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• Os conceitos do cotidiano servem para capacitar as crianças a dar
sentido ao mundo ao seu entorno, em contextos específicos e
experiências diárias.
• Os conhecimentos escolares estão associados a um currículo disciplinar
e não estão ligados a contextos específicos, embora estejam
conectados uns aos outros.
• O conhecimento poderoso é aquele que fornece generalizações e
busca a universalidade.
Aos alunos cabe serem capazes de generalizar para além de suas
experiências. Ao professor cabe permitir que os alunos se familiarizem
com o currículo e avancem para além de suas experiências.
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Destaques
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2. Faz-se necessário o cuidado para que não se ignore a chamada
lógica das disciplinas em prol do foco no desenvolvimento
integral do educando em uma realidade plural. Os significados e
os padrões culturais não são suficientes para garantir o
aprendizado do/a aluno/a e ampliar seus horizontes
(MOREIRA, 2007).
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3. A proposta é, então, articular os conhecimentos ditos de
base científica/acadêmica com os conhecimentos oriundos
das diversas culturas. O processo deve ocorrer sem
hierarquizações e sem binarismos que destaquem uns ou
outros. Mostram-se necessárias a integração, a crítica, a
articulação e o respeito.
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Avaliação Educacional
FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação
Educacional, São Paulo, v. 19, n. 41, set./dez. 2008.
GATTI, Bernardete A. O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo,
n. 27, jan./ jun. 2003.
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Visitando teorias sobre avaliação
1. Na tradição francófona de investigação:
• A avaliação formativa é uma fonte de regulação dos processos de
aprendizagem e dos processos de ensino. A regulação é o seu
conceito chave, associado aos processos internos, cognitivos e
metacognitivos, dos alunos, como é o caso do autocontrole, da
autoavaliação ou da auto regulação.
• O foco é estudar como é que os alunos aprendem, a partir das
teorias que se conhecem, para que se utilize uma avaliação
formativa que os ajude a regular autonomamente a aprendizagem.
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• Compreender os processos cognitivos e metacognitivos dos alunos
para que, a partir daí, se possa intervir para que eles regulem as suas
aprendizagens.
• Os alunos têm um papel mais central. A avaliação formativa funciona
quase como um processo de autoavaliação em que a interferência do
professor é reduzida ao mínimo.
• É uma perspectiva influenciada pelas teorias sociocognitivas, orientada
para a construção de modelos teóricos das aprendizagens.
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2. Na tradição anglo-saxónica de investigação:
• A avaliação formativa é vista como um processo eminentemente
pedagógico, muito orientado e controlado pelos professores, destinado
a melhorar as aprendizagens dos alunos.
• O feedback é um conceito central. É através dele que os professores
comunicam aos alunos o seu estado em relação às aprendizagens e as
orientações que, supostamente, os ajudarão a ultrapassar eventuais
dificuldades.
• A avaliação formativa é determinante na melhoria dos resultados dos
alunos.
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Avaliação alternativa refere-se a uma avaliação em que se diversificam
estratégias de recolha de informação sem que, apesar disso, nada de relevante
se altere em aspectos tais como as interações professor-aluno ou aluno-aluno, a
autoavaliação, a auto regulação ou a integração da avaliação nos processos de
ensino e aprendizagem. Mas também pode referir-se a um tipo de avaliação que
valoriza especialmente os processos e os contextos de ensino e aprendizagem.
Todas acabam tendo uma natureza behaviourista, uma vez que as dificuldades
dos alunos não são detectadas durante, mas sim após, o processo de ensino-
aprendizagem.
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Funções da avaliação formativa alternativa:
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5. As tarefas propostas aos alunos representam os domínios estruturantes do
currículo e ativam os processos mais complexos do pensamento.
6. As tarefas refletem uma estreita relação entre a didática de cada
componente curricular e o processo de aprendizagem regulados na
avaliação.
7. O ambiente de avaliação das salas de aula induz uma cultura positiva de
sucesso baseada no princípio de que todos os alunos podem aprender.
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Avaliação das aprendizagens: o que o aluno aprendeu em um tempo
determinado, de um componente curricular
Avaliação para as aprendizagens: como se deu o processo de aprendizagem do
que foi programado no currículo.
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Papel do professor no processo avaliativo:
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Problemas com o processo avaliativo:
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Olhar para o instrumento prova:
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Pontos a serem observados na elaboração da prova:
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Avaliação contínua:
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Destaques:
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• Ao avaliar o aluno o professor avalia a si mesmo.
• Ensino e aprendizagem são indissociáveis e a avaliação é intrínseca a esse
processo.
• A avaliação do aluno é continuada, variada, com instrumentos e
elementos diversificados, criativos e utilizada no próprio processo de
ensino, como parte deste, na direção de aprendizagens cognitivo-sociais
valiosas para os participantes desse processo.
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