2º Ano - Cinética Química
2º Ano - Cinética Química
2º Ano - Cinética Química
Para a reação:
ΔA ΔB
AB Velocidade média
Δt Δt
VELOCIDADE MÉDIA DE UMA REAÇÃO
Consideremos a reação:
velocidade média
Br 2 final Br 2 inicial
ΔBr 2
t final t inicial Δt
tempo
CÁLCULO DA VELOCIDADE MÉDIA DE UMA
REAÇÃO
Supondo que:
ΔA ΔB
Velocidade média
Δt Δt
(0,20 - 1,00) (0,80 - 0)
Velocidade média 0,20 M/min
40 40
A velocidade média diminui com o tempo
VELOCIDADE INSTANTÂNEA
C4H9Cl(aq) + H2O(l) C4H9OH(aq) + HCl(aq)
A velocidade da reação
num determinado instante
(velocidade instantânea) é o
declive da tangente à curva
do gráfico concentração vs.
tempo nesse instante.
A velocidade instantânea
é diferente da velocidade
média.
ESTEQUIOMETRIA E VELOCIDADE DE REACÇÃO
Consideremos a seguinte reação:
2AB
1 [ A] 1 [ B ] 1 [C ] 1 [ D]
velocidade
a t b t c t d t
EQUAÇÃO DE VELOCIDADE OU
LEI CINÉTICA DE UMA REAÇÃO
Consideremos a reação
Logo, v [NH4+][NO2-]
Ratev k[ NH 4 ][ NO 2 ]
aA + bB → cC + dD
Velocidade = k[A]x[B]y
x,y,k – determinados experimentalmente
x e y – ordem de uma reação; x é a ordem de A e y é a ordem de B.
Chama-se ordem de uma reação (ordem global) à soma dos valores das potências a
que as concentrações de reagentes se encontram elevadas a equação cinética da
reação
Uma reação pode ser de ordem zero, 1 (1.ª ordem), 2 (2.ª ordem), etc.
ORDEM DE REACÇÃO e
CONCENTRAÇÃO
Uma reação é de:
d A
k
dt
Gráfico da concentração
[A] em função do tempo
para uma reação de ordem
zero
Tempo de de meia-vida
(t1/2): é o tempo necessário
para que a concentração de
uma reagente diminua para
metade do seu valor inicial.
[A]0
t½ =
2k
REAÇÕES DE 1ª ORDEM
16
COMPORTAMENTOS CARACTERÍSTICOS DE
UMA REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM
A
velocidade
t
velocidade k A
A A 1
k A k 1
(s )
t A t
ln
A0
kt lnA0 lnA kt
A
lnA kt lnA0 18
TEMPO DE MEIA-VIDA Tempo de meia-vida (t1/2):
1 [ A]0
t ln
k [ A]
Por definição de
tempo de meia-vida,
quando t=t1/2,
[A] = [A]0/2
Variação da concentração de
um reagente com o número de
t
1
ln
A0 t 1 ln 2 t 0,693
tempos de semi-transformação 1/ 2
k A0 / 2
1/ 2 1/ 2
k k
para uma reação de primeira
ordem
REAÇÕES DE 2ª ORDEM
É a reação cuja velocidade depende da
concentração de reagente elevada ao quadrado
ou de concentrações de dois reagentes
diferentes, cada um deles elevada à unidade.
1º Caso: A → produto
2º Caso: A + B → produto
20
TEMPO DE MEIA-VIDA (t1/2) NA REAÇÃO DE 2ª
ORDEM
Podemos obter uma
equação para o tempo de
meia-vida da reação de 2ª
ordem, se fizermos
[A] = [A]0/2 na equação:
1 1
kt
[ A] [ A]0
Obtém-se
1 1 1
kt1/ 2 t1/ 2
A0 / 2 A0 k A0
REAÇÕES DE 2ª ORDEM
1º Caso: A → produto
A
velocidade
t
velocidade k A
2
A
k A
2
t
A 1 1
k
A 2
t Ms 22
REAÇÕES DE 2ª ORDEM
2º Caso: A + B → produto
A B
velocidade
t t
velocidade k AB
A B
k AB
t t
1 1
kt
A A0
23
RESUMO DA CINÉTICA DE REAÇÕES DE
ORDEM ZERO, 1ª ORDEM E 2ª ORDEM
Equação Tempo de
Ordem Equação cinética concentração-tempo meia-vida
[A]0
0 Velocidade =k [A] = [A]0 - kt t½ =
2k
ln2
1 Velocidade = k [A] ln[A] = ln[A]0 - kt t½ =
k
1 1 1
2 Velocidade = k [A] 2 = + kt t½ =
[A] [A]0 k[A]0
EFEITO DA TEMPERATURA NA VELOCIDADE
DE REAÇÃO
1. Fator de orientação
2. Energia cinética
FATOR DE ORIENTAÇÃO
Colisão Eficaz
Colisão eficaz
Colisão Ineficaz
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Energia de ativação:
Tal como uma bola não consegue alcançar o topo de uma colina se
não rolar com energia suficiente até à colina, uma reação não ocorre se
as moléculas não possuírem energia suficiente para ultrapassar a
barreira de energia de ativação.
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Complexo
activado
Ea
k Ae RT
Em que:
k- constante de velocidade
A – fator de frequência (medida da probabilidade de uma colisão eficaz)
Ea – energia de ativação (kJ/ mol)
R – constante dos gases ideais ( em unidades S.I. 8,314 J/K . mol)
T – temperatura absoluta
Quanto menor Ea e maior T , maior k.
DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Rearranjando a Equação de Arrhenius, obtém-se:
E 1
k Ae Ea / RT ln k a ln A
R T
E a kJ/mol
R 8,314 J/K.mol
Ea 1 1
ln k1 ln k 2
R T2 T1
CATÁLISE
Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma
reação química, sem ser consumida durante essa reação.
uncatalyzed catalyzed
•Catálise ácida
•Catálise básica
•Conversores catalíticos
CATÁLISE HETEROGENEA
Processo Haber (produz NH3)
A síntese de Haber do
amoníaco
Fe/Al2O3/K2O
N2 (g) + 3H2 (g) 2NH 3 (g)
catalisador
PROCESSO DE OSTWALD (produz HNO3)
Catalisador de platina-ródio
Recolha de gases
de escape
Tubo de escape
Extremidade do
tubo de escape
Conversor
CO + Hidrocarbonetos que não sofreram combustão + O2 CO2 + H2O
catalítico
2NO + 2NO2
Conversor
2N2 + 3O2
catalítico
CATÁLISE ENZIMÁTICA
As enzimas são catalisadores biológicos.
As enzimas atuam apenas sobre moléculas especificas, chamadas
substratos (ou seja, reagentes), deixando inalterado o resto do sistema.
E+S ES
k
ES P+E
CATÁLISE ENZIMÁTICA
EFEITO DE UM CATALISADOR ENZIMÁTICO
NUMA REACÇÃO QUÍMICA
Reação catalisada por uma
Reação não catalisada
enzima