NR18 - Básico em Segurança Do Trabalho
NR18 - Básico em Segurança Do Trabalho
NR18 - Básico em Segurança Do Trabalho
BÁSICO EM SEGURANÇA
DO TRABALHO
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NR-18
BÁSICO EM SEGURANÇA
DO TRABALHO
Porto Alegre
Maio, 2022
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APRESENTAÇÃO
Prezado Aluno,
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INTRODUÇÃO
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1. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
1. Conceitos e definições
1. SEGURANÇA DO TRABALHO
2. SAÚDE OCUPACIONAL
O termo “saúde” permite uma interpretação bastante ampla, não se limitando somente à
“ausência de doenças”. A Organização Mundial da Saúde entende que “Saúde Ocupacional” está
relacionada a uma série de ações que objetiva incentivar e manter, em todas as profissões, o elevado
nível de bem- estar físico, mental e social dos trabalhadores.
A Lei n° 8.213, Previdência Social, de 24/7/1991, define Acidente do Trabalho (AT) como
aquele “que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho” (Brasil, 1991).
Equiparam-se aos acidentes do trabalho:
Acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do
local de trabalho;
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, devido a: agressão,
sabotagem, ofensa física, ato de imprudência, negligência ou imperícia, ato de pessoa
privada do uso da razão, desabamento, inundação, incêndio.
Acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
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c) em viagem a serviço da empresa;
d) aquele ocorrido no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
e) Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. (Art. 20, inciso I). Exemplo: A
asma profissional, decorrente da inalação de agentes sensibilizantes e irritantes a
exemplo do cimento e da madeira.
f) Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I. (Art. 20, inciso II). Exemplo: dermatose
de contato ocasionada pela constante utilização de produtos químicos (cimento, cal,
argamassa e outros) sem o uso adequado de EPI.
Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada, inesperada ou não, que interfere ou
interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como consequência isolada, ou
simultaneamente, perda de tempo, dano material ou lesões ao homem.
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A OHSAS 18001 adota um conceito prevencionista para os incidentes abrangendo acidentes,
quase acidentes e emergências. Também estabelece nas suas diretrizes a necessidade de realização
de investigação e análise dos mesmos para que sejam implantados controles necessários evitando,
assim, reincidência.
De acordo com a OHSAS 18001:2007, incidente é um
[...] evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independentemente da
gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido.
Nota 1 - um acidente é um incidente que resultou em lesão, doença ou fatalidade.
Nota 2 - um incidente no qual não ocorre lesão, doença ou fatalidade pode também
ser denominado um “quase acidente”, “quase perda”, “ocorrência anormal” ou “ocorrência
perigosa”.
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1.1.3.2. Impactos gerados pelos Acidentes e Doenças do Trabalho na IC
Os acidentes de trabalho causam impactos de ordem social e econômica atingindo as diversas
áreas da sociedade. As principais consequências dos acidentes e doenças distribuídas por área estão
apresentadas a seguir:
1º Acidentado e familiares:
redução da qualidade de vida em função dos danos físicos e as sequelas geradas;
redução da saúde mental, devido ao desenvolvimento de traumas, medos, complexos,
síndromes, etc.;
redução da capacidade ao trabalho em função dos danos físicos e psicológicos gerados;
redução salarial em função do recebimento dos benefícios, cujo valor é menor do que o
salário;
aumento das despesas e das atividades domésticas, pois o acidentado pode precisar
de cuidados especiais;
realização de replanejamento familiar, devido à redução do orçamento doméstico;
crises conjugais, pois o acidentado pode ficar inapto para algumas atividades.
2º Previdência Social:
aumento das despesas previdenciárias em função dos benefícios concedidos aos
trabalhadores acidentados, desde que de direito (auxílio-doença, auxílio-acidente,
aposentadoria por invalidez, pensão por morte, reabilitação profissional e benefícios
exigidos pela reabilitação);
redução da arrecadação, pois o trabalhador acidentado deixa de contribuir;
aumento do número de dependentes da previdência.
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4º Ministério do Trabalho e emprego:
aumento do subemprego para complementação da renda doméstica;
redução da força de trabalho ativa do país.
5º Empresa:
paralisação da produção, retrabalho e reposição de materiais perdidos gerando custos não
contemplados nas planilhas orçamentárias da obra;
atraso no cronograma da obra, podendo gerar multas contratuais e inviabilização do
projeto;
hora extra: necessidade de realização de horas extras devido ao atraso da obra, gerando
maior custo operacional devido ao acréscimo de valor aos salários;
restituição de gastos com medicamentos, próteses e tratamentos médicos: o acidentado
pode necessitar utilizar medicamentos, próteses e fazer tratamentos médicos e estas
despesas podem ser cobradas do empregador;
recolhimento do fundo de garantia (FGTS) durante o afastamento pela previdência social:
durante o período de afastamento pelo INSS o empregador para de pagar os salários, mas
tem a obrigação de continuar a depositar o fundo de garantia (FGTS) do empregado;
estabilidade - o empregado que sofre acidente de trabalho tem garantia, pelo prazo
mínimo de 12 meses, à manutenção do seu contrato de trabalho na empresa após cessação
do auxílio-doença acidentário;
indenização por danos morais e estéticos: o acidentado pode solicitar que a empresa lhe
pague uma indenização por danos morais ou estéticos. São exemplos de situações que
causam danos morais: dor, incapacidade, necessidade de submeter-se à cirurgia e de
danos estéticos: perda da mão, perda das pernas, cicatriz;
redução da saúde mental da equipe: instabilidade emocional da equipe, reduzindo a
capacidade laborativa e podendo gerar outros acidentes;
imagem da empresa: perda da confiança da sociedade, clientes e fornecedores com relação
à empresa.
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2. PERIGOS E RISCOS INERENTES À FUNÇÃO
Ao longo dos anos, estudos mostram que as condições e o meio ambiente de trabalho da
indústria da construção possuem diversos riscos que, se não forem controlados, podem
comprometer a integridade física e mental dos trabalhadores.
As etapas da obra, o grande número de serviços e de trabalhadores e a dinâmica da
construção modificam os perigos existentes no ambiente de maneira rápida, necessitando da
implantação imediata de medidas preventivas distintas. O bom planejamento e a cooperação de
todos são o ponto-chave para a implantação das medidas preventivas acompanharem a itinerância
da obra, controlando assim os perigos.
O papel dos trabalhadores é fundamental nesse trabalho, pois executam atividades inseridas em
uma ou mais etapas da obra e realizam serviços específicos de acordo com sua experiência e
habilidades. Cada trabalhador deve saber claramente os serviços que vai realizar, não ficando
nenhuma dúvida, bem como os perigos que estarão expostos e as medidas necessárias para evitar
acidentes e doenças. Cada um deve cuidar de si e do
outro, ao lembrar a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho.
O primeiro passo para a prevenção é compreender os conceitos utilizados nas obras e na área de
segurança do trabalho, então verifique a seguir:
1. Perigo
“Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou
doença, ou uma combinação destas.” OHSAS 18001:2007.
Em todos os serviços existentes em uma obra existem um ou mais perigos associados. Os
principais perigos existentes em uma obra são: ruído, vibrações, radiações não ionizantes, poeiras,
fumo, queda de pessoas, queda de materiais, contato com partes móveis de equipamentos,
contato com materiais perfuro cortantes, levantamento e
transporte manual de peso, entre outros.
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Figura 1 - Ilustração da atividade de montagem de andaimes
2.2. Risco
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4. Identificação de Perigo e Dano Potencial
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Fonte: SESI, 2022.
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PERIGOS DANOS CARGO / FUNÇÃO EXEMPLOS DE SERVIÇOS ONDE
(causa) (consequência) ESTES PERIGOS SÃO
ENCONTRADOS
Hérnia de disco; Servente de obras; Demolição;
Inflamação no ombro; Carpinteiro; Forma/desforma;
Eletricista; Demolição;
• Morte;
Queimadura p/ choque Auxiliar de eletricista; Colocação de forma/desforma;
elétrico; Servente de obras. Instalações elétricas provisórias e
Ferimentos; permanentes;
Contato com eletricidade Fraturas;
Contusões; Montagem, desmontagem e manutenção de
Parada cardíaca; grua.
Arritmia.
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PERIGOS DANOS CARGO / FUNÇÃO EXEMPLOS DE SERVIÇOS ONDE
(causa) (consequência) ESTES PERIGOS SÃO
ENCONTRADOS
• Morte; Escavação;
Soterramento Servente de obras.
• Politraumatismo. Fundação.
Operador de máquina; Escavação;
• Morte;
Atropelamento Ferimentos; Motorista; Terraplanagem;
Politraumatismo. Servente de obras. Deslocamento de máquinas e veículos.
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A NR-01 estabelece, que
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3.1.1 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
O alarme sonoro deve ser acionado quando for necessário informar uma emergência.
Sinalização de combate a incêndio
A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma altura mínima de 1,80
m, medida do piso acabado à base da sinalização e imediatamente acima do equipamento sinalizado
e:
a) quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização
direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização deve ser repetida a
uma altura suficiente para sua visualização;
b) quando o equipamento se encontrar instalado em uma das faces de um pilar, todas as
faces visíveis do pilar devem ser sinalizadas;
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c) quando existirem situações onde a visualização da sinalização não seja possível apenas
com a instalação da placa acima do equipamento, deve-se adotar:
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Figura 2 - Ilustração de proteção de partes móveis de uma máquina
Fonte: SESI.
Máquinas e equipamentos acionados por energia elétrica, como serras circulares, policortes,
usinas de concreto, assim como silos, tanques de combustíveis e outros, devem ser aterrados
eletricamente. O aterramento deve ser dimensionado por engenheiro eletricista, que fará a avaliação
e emitirá laudo atestando sua eficácia e anotação de responsabilidade técnica (ART).
Toda máquina deve ter dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não
autorizada.
As máquinas e equipamentos também devem ter dispositivos de acionamento e parada
localizados de modo que seja acionado pelo operador na sua posição de trabalho, que não se
localizem na zona perigosa da máquina, que possam ser desligados em caso de emergência por
outra pessoa, que não possam ser acionados ou desligados involuntariamente e que não acarretem
riscos adicionais.
Os principais equipamentos encontrados nos canteiros de obra são: betoneira, serra
circular de bancada e manual, policorte, gruas, guinchos, elevador de carga e de passageiros,
máquinas pesadas para movimentação de terra e pavimentação (retroescavadeira, rolo compressor,
etc.), entre outros.
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3.1.3. ESCORAMENTOS
Fonte: SESI.
Taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e
cinco centímetros) e taludes com altura superior a 1,75 m (um metro e setenta e
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cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de escoramento.
A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execução de
taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local.
Para escavações rasas, o escoramento pode ser feito de acordo com o avanço da escavação,
através de pranchas verticais, geralmente providas de encaixe tipo macho e fêmea, especialmente
em areias e terrenos argilosos muito moles, para garantir melhor vedação à passagem de água e
partículas finas do solo.
Os muros, as edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pelas
escavações devem ser escorados.
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isolação que somente possa ser removida através de sua destruição. Exemplos:
isolação com fita isolante, cabo com dupla isolação, isolamento com fita isolante
complementada por mangueira isolante, etc..
Fonte: SESI
Obstáculos - Destinados a impedir os contatos diretos acidentais com
partes
vivas, sendo instalados em compartimentos cujo acesso é permitido somente a pessoas
autorizadas.
Figura 5 - Ilustração de obstáculo
Fonte: SESI
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pessoas e animais contra choques elétricos. Esses dispositivos permitem o uso seguro e
adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as perdas de energia e
os danos às instalações, porém sem dispensar outros elementos de proteção
(disjuntores, fusíveis, etc.), a sua aplicação é específica na proteção contra a corrente de
fuga.
Figura 6 - Ilustração de diferencial-residencial
Fonte: SESI
Fonte: SESI
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3.1.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA
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houver perigo de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais.
De acordo com a NR-35 (Trabalhos em altura), “considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”.
Os principais EPC contra quedas de altura são:
Sistema Guarda-Corpo e Rodapé (GCR) – a proteção contra quedas, quando
constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé deve atender aos
seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para o
travessão superior e 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; b) ter rodapé com
altura de 0,20 m (vinte centímetros); e, c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.
Figura 8 - Ilustração do sistema GCR na periferia de laje
Fonte: SESI.
Fonte: SESI.
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Figura 10 - Ilustração do fechamento de abertura de piso e poço do elevador
Fonte: SESI.
Tela de proteção – o perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela a
partir da plataforma principal de proteção, instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas
de proteção consecutivas. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de
materiais e ferramentas.
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Figura 11 - Ilustração das bandejas primária e secundária e da tela de proteção
Fonte: SESI
1. elemento força;
2. grampos de fixação do elemento força;
3. ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
Fonte: SESI
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Sistema de ancoragem – são componentes definitivos ou temporários, dimensionados
para suportar impactos de queda, ao qual o trabalhador possa conectar seu equipamento de
proteção individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.
Os pontos de ancoragem são pontos destinados a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de segurança, tais como: cordas, cabos de aço, trava-quedas e talabartes.
Observação: os sistemas de ancoragem devem ser projetados por profissional
habilitado.
Fonte: SESI
Linha de vida – existem linhas de vida do tipo vertical ou horizontal, instaladas de forma fixa
ou temporária, onde os equipamentos de proteção individual contra quedas são ancorados. As linhas
de vida podem ser de aço galvanizado ou inox (preferencial), ou do tipo de calha ou carril de
alumínio (mais comum), inox ou galvanizado, cabo sintético, cabo de aço inox ou galvanizado.
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Fonte: SESI
Tapume é um painel constituído em torno de locais onde se executam obras, com a finalidade
de proteger o público contra possíveis efeitos prejudiciais que decorram da execução dos trabalhos
e evitam o acesso de pessoas alheias às atividades da obra.
Em centros urbanos, o tapume é constituído nos limites do terreno com vias públicas ou
propriedades vizinhas.
Muros existentes no terreno, que não impeçam ou dificultem a execução da obra, podem ser
mantidos até o final da construção, em substituição aos tapumes.
As galerias na via pública são executadas em caso de necessidade de realização de
serviços sobre o passeio, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por meio de
sinais de alerta aos motoristas nos 2 (dois) extremos e iluminação durante a noite, respeitando-se à
legislação do Código de Obras Municipal e de Trânsito em vigor.
As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima de
1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus) e devem ser
mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a estabilidade de suas
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Estruturas.
Figura 15 - Proteção de fachada
Fonte: SESI
Figura 16 - escada
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Fonte: SESI
A NR-06 define Equipamento de Proteção Individual (EPI) como “todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho”. São exemplos de EPI: protetor auditivo, luva para proteção,
capacete, calçado de segurança, entre outros.
O EPI só “poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação
(CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do trabalho e emprego” (Brasil, 2010).
A seleção do EPI adequado é realizada com base no perigo que o trabalhador está exposto na
atividade exercida, sendo realizada por um profissional legalmente habilitado na área de segurança
do trabalho.
O treinamento quanto à correta utilização, conservação, guarda, devolução e orientação sobre
as limitações de proteção do EPI são realizado pelo profissional de segurança do trabalho da obra.
O trabalhador tem como obrigação legal em relação ao EPI:
a. usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b. responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c.comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso;
d.cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. (Brasil,
2011).
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Figura 17 - Ilustração de capacete
Fonte: SESI
Fonte: SESI
Protetor facial – é utilizado para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes.
Figura 19 - Ilustração de protetor facial
Fonte: SESI
Máscara de solda – utilizada para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade
intensa.
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Figura 20 - Ilustração de máscara de solda
Fonte: SESI
Fonte: SESI
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Figura 22 - Ilustração de proteção respiratória
Fonte: SESI
Fonte: SESI
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6. PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
Calçado – é utilizado para proteção dos pés contra impactos de quedas de objetos,
contra agentes abrasivos e escoriantes, agentes cortantes e perfurantes, respingos de
produtos químicos, umidade proveniente de operações com uso de água.
Perneira - utilizado para proteção da perna contra respingos de produtos
químicos, contra baixas temperaturas, agentes abrasivos e escoriantes, agentes
cortantes e perfurantes, picadas de animais peçonhentos.
Fonte: SESI
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Fonte: SESI
Fonte: SESI
Fonte: SESI
Para a proteção contra queda de diferença de nível que a altura seja igual ou superior a dois
metros de altura, deve ser utilizado o cinto tipo paraquedista. A diferença entre os diversos modelos
desse cinto no mercado está nos pontos de ancoragem disponíveis, que
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podem ser de dois a seis pontos.
Cintos de segurança tipo paraquedista, com ponto de ancoragem no peito e nas costas. Devem
ser utilizados na movimentação vertical e horizontal com ancoragem frontal e para trabalhos
localizados com ancoragem nas costas. São recomendados para as atividades rotineiras em altura na
construção civil.
Cintos de segurança tipo paraquedista, com ponto de ancoragem no peito, nas costas e nos
dois lados da cintura. São utilizados para movimentação vertical e horizontal com ancoragem
frontal, para trabalhos localizados com ancoragem nas costas e de
posicionamento estacionário, utilizando talabartes específicos nos dois pontos da cintura.
Recomendado para as atividades de reparos elétricos ou de telecomunicações em que o trabalhador
permanece parado em uma determinada altura com os pés apoiados na estrutura, desenvolvendo sua
atividade.
Cintos de segurança tipo paraquedista, com ponto de ancoragem no peito, nas costas, nos dois
lados da cintura e nos dois ombros. São utilizados para movimentação vertical e horizontal com
ancoragem frontal e nas costas para trabalhos eventuais de posicionamento estacionário, utilizando
talabartes específicos nos dois pontos da cintura, além de atividades de içamento e resgate em
espaços confinados utilizando os dois
pontos de ancoragem dos ombros. Recomendado para as atividades em espaço confinado.
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3.3. Reconhecendo os Perigos/Danos, Fonte Geradora e Medidas de Controle para
as Atividades de: Forma, Concreto e Armação
ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: FORMA / DESFORMA
MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FONTE
DANO PROTEÇÕES MEDIDAS
FATOR DE RISCO GERADORA EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVAS
Ruído contínuo ou Perda auditiva Serra circular Cobertura na Manutenção Protetor
intermitente central de preventiva/ corretiva; auditivo tipo
carpintari plug/
a concha
Treinamento;
Avaliação
quantitativa
Radiação Queimaduras em Radiação Não se aplica Protetor solar; Capacete;
eletromagnética nível solar Uniforme Balaclava;
não ionizante dermatológico e manga Capuz de
ocular, câncer de comprida; segurança
pele, doenças de Treinamento (chapéu árabe)
pele
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: FORMA / DESFORMA
MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / DANO FONTE PROTEÇÕES MEDIDAS
FATOR DE RISCO GERADORA COLETIVAS ADMINISTRATIVAS EPI
Incêndio. Queimadura; Morte Pó de madeira Sistema de Treinamento Não se aplica
combate a
incêndio
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: ARMAÇÃO
MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FATOR DANO FONTE
DE RISCO GERADORA PROTEÇÕES MEDIDAS
EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVAS
Ruído contínuo Perda auditiva Policorte Manutenção Protetor auditivo
ou intermitente preventiva / tipo plug/ concha
corretiva;
Treinamento;
Avaliação quantitativa
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: ARMAÇÃO
FONTE MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FATOR DANO GERADOR
DE RISCO PROTEÇÕES MEDIDAS
A EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVAS
Incêndio Queimadura Policorte Sistema de Treinamento Não se aplica
; Morte combate a
incêndio
Contato com Amputações, Policorte Proteger as Treinamento; Luva de segurança
materiais/ ferimentos, pontas dos Isolamento da contra agentes
ferramentas/ contusões. vergalhões; central de armação; mecânicos
equipamentos Coifa. Sinalização.
cortantes/
escoriantes/
pontiagudos
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: CONCRETAGEM
FONTE MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FATOR DANO GERADOR PROTEÇÕES
DE RISCO MEDIDAS
A EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVAS
Ruído contínuo Perda auditiva Bomba de Não se aplica Treinamento Protetor auditivo
ou intermitente projeção, tipo plug/concha
vibrador
Radiação Queimaduras em Radiação Não se aplica Protetor solar Capacete, balaclava,
eletromagnética nível solar Uniforme manga
não ionizante dermatológico e comprida capuz de
ocular, câncer de Treinament segurança (chapéu
pele o árabe)
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: CONCRETAGEM
MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FATOR DANO FONTE
DE RISCO GERADORA PROTEÇÕES MEDIDAS
EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVA
S
Movimentação Comprometimen Concreto Equipamentos Rodízio de Luva de segurança
manual de carga t o para transporte trabalhadores; contra agentes
neuromuscular de carga; Treinamento (nesse mecânicos
e/ ou Ombreiras para momento importante o
osteoarticular e/ transporte dos instrutor orienta
ou circulatório vergalhões como carregar e
transportar material
com a postura correta);
Ginástica laboral;
Limitar a carga
de maneira que
não comprometa
a saúde
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ETAPA: ESTRUTURA
SERVIÇO: CONCRETAGEM
MEDIDAS DE CONTROLE
PERIGO / FATOR DANO FONTE
DE RISCO GERADORA PROTEÇÕES MEDIDAS
EPI
COLETIVAS ADMINISTRATIVAS
Queda de pessoas Morte; Aberturas de Guarda-corpo de Treinamento Cinto de segurança tipo
com diferença de Politraumatismo piso e de periferia de laje, paraquedista com
nível s periferia de escadas e para duplo talabarte;
laje abertura de Dispositivo trava-
elevador. quedas
Cabos de
segurança
Sistema de
ancoragem
4. Sinalização
[...] é a sinalização relacionada com um objeto, uma atividade ou uma situação determinada, que
fornece uma indicação ou uma prescrição relativa à segurança ou à saúde no trabalho, ou a
ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação
verbal ou um sinal gestual.
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4. ATITUDES PREVENTIVAS
1. Autocuidado
Esta atitude é baseada no resgate do ser humano para que ele se cuide. Serve para que o
trabalhador lembre-se de que ele é responsável por ele mesmo e adote uma atitude preventiva e
saudável.
São exemplos de autocuidado:
Percepção de perigos e riscos - antes do início das atividades, o trabalhador deve
realizar uma análise visual no ambiente de trabalho, identificando os perigos que estão
presentes e solicitar à equipe de segurança, encarregado ou à CIPA um EPC ou EPI que
esteja faltando;
Direito de recusa - todo trabalhador tem o direito de recusar a realização
das atividades que não possuam as medidas de controle adequadas e que
comprometam a segurança;
Realizar exames médicos e ocupacionais;
Praticar higiene pessoal e bucal;
Ingerir apenas água potável e alimentos lavados;
Praticar atividades físicas regularmente e ter uma alimentação saudável.
2. Alerta Mútuo
“O alerta mútuo é um aviso que o trabalhador pode dar a um companheiro ou qualquer pessoa
que entre na sua área de trabalho” (SESI/DN, 2012). O aviso pode ser de qualquer perigo que a
pessoa não perceba, como por exemplo: “Cuidado! Movimentação de carga acima”, “podem cair
ferramentas ou materiais”, “estou subindo”, “vou ligar o equipamento, afaste-se”, “o veículo está
dando ré”, entre outros.
Essa ferramenta auxilia na prevenção de acidentes e quase acidentes, principalmente em áreas
com grande movimentação de materiais, como a IC, e no desenvolvimento da solidariedade e
cuidado com o próximo.
3. Regras de Ouro
As regras de ouro são diretrizes preventivas que os trabalhadores devem seguir para evitar
acidente e doenças do trabalho.
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Verifique a seguir dez regras de ouro:
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REFERÊNCIAS
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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE bEJA. Manual de
montagem. andaime multidirecional ADAPT®. Disponível em:
<http://www.estig.ipbeja.pt/ ~rasmi/ seminarios/ 1_ciclo/ metaloiberica/ MANUAL_DE_
MONTAGEM_Adapt.pdf>. Acesso em: 18 de mai 2022.
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