Portugues 5

O Infante
Mensagem
Joana Palma nº 120536

Lara Jaime nº 121567 Professora:Patrícia Romão
Catarina Santos nº 121718
Modúlo 3.2 - Textos poéticos II
Índice
01 02 03
Introdução Inserção do poema na Identificação do

mensagem assunto e divisão em
partes
04 05 06
Recursos expressivos Análise formal Conclusão
01
Introdução
Introdução
No âmbito da disciplina de português, foi nos
proposto a realização de um trabalho que consiste
num dos poemas inseridos na obra Mensagem, de
Fernando Pessoa. Neste trabalho iremos abordar
Identificação do assunto e divisão em partes,
como também alguns recursos expressivos e
análise formal.
02
Inserção do poema na
mensagem
O poema “Infante” está inserido na obra “Mensagem” na parte II (Mar
Português), uma vez que é sobre o D. Infante Henriques que fundou a escola
de sagres e teve um papel importante nos descobrimentos.
O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Quem te sagrou criou-te português.
Deus quis que a terra fosse toda uma, Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Que o mar unisse, já não separasse. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma. Senhor, falta cumprir-se Portugal!
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

03
Identificação do assunto e divisão
em partes
1ª estrofe
Nesta estrofe está presente a vontade divina (“Deus quer”), o sonho do homem (“o homem
sonha”) e a concretização da obra (“a obra nasce”).
Deus desejava que os continentes se unissem e que o mar fosse o elemento natural de
ligação entre eles.
O povo escolhido para essa missão foi o povo português.
2 ª estrofe
A metáfora “orla branca” corresponde ao rastro de espuma deixado pelas naus, no mar e
representa a pureza e a presença do espírito divino, assim como o verbo “clareou”.
O terceiro e quarto verso, simbolizam a esperança visto que os português descobriram que
a terra era redonda e que o “fim” do mar não era tão fundo como pensavam.
3ª estrofe
No primeiro verso desta estrofe a expressão “criou-te português” representa o nacionalismo

e patriotismo presentes no país naquela época e o Infante é considerado símbolo do herói
português.
No segundo verso está novamente presente a vontade divina em “deu sinal”, dado que
Deus escolheu o Infante para executar a sua missão.
A sentença “cumpriu-se o Mar” significa que o mar foi desvendado, mas na expressão “e o
que o Império se desfez” constata-se que as terras que conquistaram foram perdidas.
Pode concluir-se que não eram os descobrimentos a maior glória de Portugal, mas sim a
sua língua cultura e a alma.
04
Recursos Expressivos
 Metáfora
(“E a orla branca foi de ilha em continente”),
 Apóstrofe
(“Senhor, falta cumprir-se A apóstrofe é utilizada para
portugal”) evidenciar que está a ser feito um
pedido ao “infante”.
 Anáfora
(“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
Deus quis que a terra fosse toda uma”)
05
Análise Formal
O poema “o infante” é constituído por três
quadras e está dividido no seguinte
esquema rimático:
Deus quer, o homem sonha, a obra
nasce.
A
Deus quis que a terra fosse toda uma, B
Rima cruzada
A
Que o mar unisse, já não separasse. B
Quem te sagrou criou-te português.
Sagrou-te, e foste desvendando a E
espuma. Do mar e nós em ti nos deu sinal.
F
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. E
E a orla branca foi de ilha em continente, C F
D Senhor, falta cumprir-se Portugal
Clareou, correndo, até ao fim do mundo, C
D Rima cruzada
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Rima cruzada
Surgir, redonda, do azul profundo
Sur/gir /re/don/da/do/a/zul/pro/fun/do Decassílabo
Quem te sagrou criou-te português.

Quem /te/sa/grou/cri/ou/te/por/tu/guês
Decassílabo
Conclusão

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O Infante

Joana Palma nº 120536

Introdução Inserção do poema na Identificação do

Que o mar unisse, já não separasse. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma. Senhor, falta cumprir-se Portugal!

E a orla branca foi de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.

No primeiro verso desta estrofe a expressão “criou-te português” representa o nacionalismo

Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.

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