Apresentação Monografia
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Apresentação Monografia
MONOGRAFIA
1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
2. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A enfermagem é a arte do cuidar e o enfermeiro desempenha um papel primordial tanto na
actuação quanto no processo e acompanhamento da qualidade de vida dos utentes tendo
como base a prevenção de riscos e agravos durante o desenvolvimento infantil. Entretanto
o atendimento à crianças com anemia por deficiência de ferro e os cuidados que são
prestados as mesmas é uma estratégia muito salutar para o processo de tratamento
adequado, e responder as necessidades do paciente melhorando a qualidade assistencial a
capacidade do enfermeiro no campo de actuação com novas técnicas.
«O principal efeito da ausência de ferro em crianças é o déficit no desenvolvimento
psicomotor, cujas consequências podem ser compreendidas mesmo após passados três
anos da falta de ter sido adequadamente tratada» (Melo, 2013, p.12).
No percurso deste trabalho de monografia também estudaremos as teorias causas
e factores de risco que farão entender melhor a anemia ferropriva, e como podemos actuar
diante desta situação.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Específicos:
Alburqueque, (2014) diz que «A deficiência de ferro é considerada uma das doenças
nutricionais de maior prevalência, acometendo cerca de dois bilhões de pessoas em
todo mundo, ela é caracterizada pela depleção dos estoques corporais de ferro»
1.2 CAUSAS E FACTORES DE RISCO
A reposição de ferro por via oral é eficaz no tratamento da maioria dos pacientes
com anemia ferropriva, entretanto, em algumas situações especificas, nas quais a
terapia por via oral é insuficiente para normalizar a Hb e/ou restabelecer os
depósitos normais de ferro, a administração de ferro por via parenteral é uma
alternativa eficaz, efetiva e segura, e deve ser considerada (Rodolfo e João, 2010)
OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
Variaveis
Processamento Modo de
e tratamento da Objeto de
informação
investigação Estudo
Instrumento de
Investigação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1:Distribuição dos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, serviço de
pediatria segundo o género Masculino
30%
Feminino
70%
De acordo com gráfico 1, 30% dos entrevistados são do sexo masculino ao passo
que 70% são do sexo feminino.
Para Lopes (2005), citado por Ventura, (2021, p. 38), no seu estudo Descreve que,
a «enfermagem é o campo profissional que espelha a feminização no sector».
Com base ao descrito pelo estudo de Ventura, vai de acordo aos nossos resultados,
Ainda podemos entender que o sexo não pode ser uma variável que garante a melhor
qualidade na assistência de enfermagem prestada a crianças com anemia ferropriva
Gráfico 2: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria, segundo a idade
7% 10%
43%
Percebe-se a partir do gráfico 2 que a idade dos profissionais de Enfermagem inqueridos
recai com maior percentagem os de 30 e os 35 anos com 43%, seguido de 36 e os 41 anos.
Isto vai de acordo com a realidade do nosso país, que segundo o (Censo, 2014), diz que a
população Angolana é extremamente jovem. Quanto a prestação de cuidados de enfermagem a
crianças com anemia ferropriva, podemos dizer que as idades dos profissionais não é uma
variável que garante boa qualidade de assistência a criança com a patologia em estudo
Gráfico3:Distribuição dos profissionais de Enfermagem do CVAP, do Serviço
de Pediatria, segundo o estado civil
20%
Solteiro/a Casado/a
União de facto
50%
30%
3%
7% 13%
3%
3% Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Bacharel
Enfermeiro
Enfermeiro Especializado
70%
No gráfico 4, em relação a categoria profissional, a maioria com 70% são técnicos Médios de
Enfermagem, sendo que 13% são auxiliares de enfermagem 3% com menor frequência
respectivamente Bacharel, Enfermeiro e Enfermeiro Especialista.
Para sustentar a nossa discussão, recorremos a uma entrevista citado por Angop, (2021), dado
pelo Bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Angola, MSc. Paulo Luvualo, isto espelha a realidade
do nosso país uma vez que 43988 representando a maioria são os técnicos médios de enfermagem.
Gráfico 5: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria segundo o tempo de serviço
13%
0-5 anos
6-10 anos
11-17 anos
37%
Testar a presença de sangue nas fezes e urina e alertar a família para fazer 8 27 22 73
o mesmo em casa.
Conforme se observa na tabela acima, 33% da amostra responderam sim que deve-se instruir aos pais
sobre administração do ferro, seu mecanismo de acção e os efeitos indesejáveis da medicação, a diferença
disseram não. Os nossos dados vão de acordo com a pesquisa de Santos (2010, p.12) que diz «deve-se
orientar claramente segundo a prescrição médica, sobre dosagens, administração de suplementação de ferro
e orientar sobre reações adversas».
Quanto ao conhecimento dos profissionais de Enfermagem verificou-se que os mesmos não estão
familiarizados quanto a esta abordagem pois a maioria não respondeu de forma assertiva.
Gráfico 7: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do CVP, do Serviço de Pediatria segundo
o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre conceitos da Anemia Ferropriva
87
90
80
70 60
54
60 47
50 40
40
26
30 18
14 16 13
20 12
4
10
0
1 2 3
Sim % Não %2
Segundo o que mostra o gráfico 7, 14 que correspondem (47% ) da amostra que por sinal a maior
responderam sim que anemia ferropriva são distúrbios nas quais o conteúdo total de ferro está
abaixo do nível necessário ao organismo a diferença disseram não
Os nossos dados não vão de encontro com o estudo de Yamagishi, Alves, Matias & Geron, (2017,
p.8), onde foi possível compreender que a «anemia ferropriva é ocasionada pela privação de ferro
dentro do organismo ocasionando uma redução na hemoglobina». Nesta senda os profissionais de
enfermagem que fizeram parte do nosso estudo não têm conhecimento sobre conceitos da anemia
ferropriva, como constatamos das respostas da maioria que disseram não nas respostas que seria
sim.
Tabela 8: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria
segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre as causas e factores de risco
da Anemia Ferropriva
Causas e factores de risco Sim % Não %
Prematuridade; parasitoses 6 20 24 80
Anorexia e fadiga 6 20 24 30
Déficit de concentração, 10 33 20 67
irritabilidade e cefaleia.
Taquicardia e palpitação 5 17 25 83
Fonte:Questionário preenchido pelos profissionais de enfermagem do C.S.V.A.P, Serviço de pediatria.
A Tabela 9 mostra-nos uma maior predominância naqueles que referem sim que é o déficit
de concentração, irritabilidade e cefaleia com (33%) a diferença disseram não. Para sustentar a
nossa discussão recorremos da abordagem de Preto, (2015, p.10) onde afirma que os «sinais e
sintomas mais frequente observados são inespecíficos como anorexia, palidez, fadiga
irritabilidade, déficit de concentração».
Quanto ao conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a manifestação clínica da
anemia ferropriva, com o descrito pelo autor acima podemos dizer que nossa pesquisa em prol
Gráfico 10: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de Pediatria segundo conhecimento dos profissionais de
Enfermagem sobre o diagnóstico da Anemia Ferropriva
67
70
60
50
40 33
30
20
20
10
10
0
Series1
Sim % Não %2
O gráfico 10 mostra uma maior predominância nos indivíduos que referem sim que na
suspeita de anemia ferropriva deve-se solicitar um hemograma completo com índices
hematimétricos (67%) a diferença disseram não. Os nossos resultados vão de encontro com a
pesquisa de Braunstein (2021, p. 22) onde diz que «o exame mais preciso para determinar a
deficiência de ferro é a medição do nível de ferritina».
Com base aos nossos resultados constatamos que 67% que são a maioria têm
conhecimento o que nos preocupa são os 33% dos profissionais que responderam erradamente.
Tabela 11: Distribuição dos profissionais de Enfermagem do C.S.V.A.P, do Serviço de
Pediatria segundo o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre a
prevenção e tratamento da Anemia Ferropriva
Prevenção e tratamento sim % Não %
O gráfico 11 apresentam dados relacionado ao conhecimento dos inquerido sobre a prevenção da anemia
ferropriva onde podemos constatar com maior predominância os indivíduos que referem sim que a prevenção
da anemia ferropriva deve ser planejada priorizando-se a educação nutricional e condições ambientais 11 com
(37%) a diferença disseram não. Comparando o estudo sobre causas e consequências da anemia ferropriva
realizado por Araújo et al., (2021, p.12), onde diz que «para o tratamento da anemia ferropriva é
recomendada o uso de sais ferroso por via oral e quanto a prevenção deve ser feita a educação nutricional» .
Isso mostra que a prevenção e tratamento da anemia ferropriva não é um assunto familiarizado aos
profissionais que trabalham no serviço de pediatria do campo de pesquisa
CONCLUSÕES
De acordo com a pesquisa feita sobre o tema: Avaliação dos Cuidados de Enfermagem
prestados à crianças com Anemia Ferropriva no Centro de saúde de Viana Ana Paula no IIº
trimestre de 2021 conclui-se o seguinte:
Quanto à idade, a maior percentagem com 43% incide nos profissionais com 30 e os 35
anos. Em relação ao gênero, a maioria percentagem foram os do sexo feminino com 70%. A
respeito ao estado civil, 50% dos participantes são solteiros;
3- Que se realize um amplo estudo sobre a anemia ferropriva para garantir uma
adequação das intervenções nutricionais possibilitando a qualidade assistencial;
Alipio, S. D. A. (2016). Diagnóstico clínico e laboratorial em crianças com anemia ferropriva: uma
revisão de literatura. Recife (PE): Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa e Centro de Capacitação
Educacional
Araújo, A. M. (2018). Anemia ferropriva: Prevalência de anemia em menores de 5 anos. (1ª Ed.). Porto
Velho: Centro Universitário São Lucas.
Bartolini, G.A & Vitolo M.R (2010) importância das práticas alimentares no primeiro ano
de vida na prevenção da deficência de ferro. (vol. 23). Campinas: Revista de Nutrição.