Aula N⺠04 - 05
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Aula Nº 04 e 05
A sociedade inca era fortemente hierarquizada e dividida entre o Sapa Inca e seus parentes, a nobreza
(dirigentes e militares), os camponeses e os escravizados.
O Inca, palavra que significa “chefe”, era considerado filho do deus do Sol e, por isso, venerado como
uma divindade.
Sob sua autoridade estavam centenas de tribos que deviam lhe servir através do trabalho obrigatório, do
pagamento de tributos e do serviço militar.
A população se organizava em torno ao “ayllu” (comunidade, na língua quéchua), onde os homens tinham
obrigação de trabalhar em terras e obras públicas periodicamente.
ECONOMIA INCA
A base da economia era a agricultura e a distribuição de terras era feita de acordo com o tamanho da família.
Por isso, quanto mais filhos, mais terras a família recebia.
O comércio era realizado nas principais cidades através de feiras periódicas.
CULTURA E RELIGIÃO INCA
Os incas eram politeístas (adoravam a vários deuses);
Acreditavam que o universo estava organizado em três mundos:
HananPacha (mundo de cima),
KaiPacha (mundo do meio) e
UkuPacha (mundo subterrâneo).
A comunicação entre esses mundos era feita através de elementos da natureza, como a chuva; e os animais,
como o condor.
CIVILIZAÇÃO ASTECA
A civilização asteca se estendeu pelo território que vai, atualmente, do centro do México até a Guatemala.
Desenvolveu-se no período entre 1325 e 1519 e sua população contava com 15 milhões de pessoas no séc.
XVI.
A civilização asteca, também conhecida como "mexica", tem origem em várias culturas, como a tolteca, entre
outras.
O deus Huitzilopochtli ordenou-lhes se estabelecerem na terra onde encontrassem uma águia devorando uma
serpente. Depois de viajarem duzentos anos, os astecas encontraram este sinal no meio do lago Texcoco.
Ali, em 1325, começaram a construir uma das cidades mais espetaculares do mundo, Tenochtitlán, a partir da
edificação de diques que continham as inundações. Dali também partiram para subjugar as tribos vizinhas e
garantir o comércio e abastecimento de produtos em troca de proteção e alimentos em tempos difíceis.
A civilização asteca, porém, iria sofrer uma grande mudança a partir da chegada dos espanhóis em seu território,
no séc. XVI.
Os espanhóis já estavam instalados na ilha de Cuba e desembarcaram num porta, que batizarão de Veracruz.
Ali, os indígenas indicaram que havia uma grande cidade ao norte, cheia de riquezas, onde os espanhóis
encontrariam ouro.
A conquista dos astecas, pelos espanhóis, durou dois anos e foi possível porque eles se aliaram a tribos
ORGANIZAÇÃO SOCIAL ASTECA
O imperador não era considerado filho ou a encarnação dos deuses, como nas culturas inca e maia.
No entanto, seu poder consistia na crença de que ele era um intermediário entre os deuses e os homens.
O Imperador governava seu vasto domínio, auxiliado por nobres e sacerdotes.
O exército era de fundamental importância tanto para vigiar como para punir as tribos que se rebelavam
contra o seu poder.
A sociedade asteca estava dividida em unidades familiares ligadas por laços de sangue e ancestrais comuns.
Os camponeses eram os mais numerosos, mas havia um grande número de artesãos (fabricante de roupas
e utensílios) que constituíam a base social asteca.
ECONOMIA ASTECA
Os astecas cultivavam milho, abóbora, feijão, tomate e cacau.
Para aumentar a área de cultivo na capital, criaram as “chinampas”, pequenas ilhas artificiais onde podiam
semear os alimentos de que precisavam.
Também domesticaram alguns animais.
A fim de comercializar com todos os pontos do império, criaram duas rotas de comércio:
uma junto ao Golfo do México e
outra na costa pacífica.
CULTURA E RELIGIÃO ASTECA
Cultivavam principalmente o milho, que era a base da alimentação, mandioca, algodão e girassol.
Criavam aves, como peru e patos.
CULTURA E RELIGIÃO MAIA
ECONOMIA
A base da economia era a agricultura, que dependia das cheias dos rios Tigres e Eufrates.
O sistema monetário era pouco desenvolvido, mas a cevada e os metais eram utilizados como referência de
valor.
SOCIEDADE
Na região predominavam as pessoas livres.
Os escravos surgiram durante as guerras e pertenciam à comunidade.
Os escravos eram utilizados nos trabalhos mais duros, como o das minas.
RELIGIÃO MESOPOTÁMICA
A maioria dos habitantes, contudo, vivia no campo e a agricultura era a base da economia.
Destacam-se o planejamento simétrico de suas ruas, o sistema de abastecimento de água e de esgoto.
RELIGIÃO NA ÍNDIA ANTIGA
Neste período, na Índia se consolidam as duas grandes religiões que moldaram sua cultura: o Hinduísmo e o
Budismo.
HINDUÍSMO
O hinduísmo é uma religião politeísta onde acredita-se que existe uma ordem universal pré-estabelecida para
todos os seres humanos.
Para seus crentes, o segredo da felicidade é aceitar o destino que os deuses impuseram a cada
criatura.
BUDISMO
O Budismo é uma religião baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, chamado de Buda.
Sua principal lição é que o sofrimento existe por causa do desejo e se o eliminarmos de nossa vida,
deixaremos de sofrer.
Civilização Bantu
Duas teorias existem para explicar as razões da expansão dos bantos a partir dos seus territórios de origem.
I. Uma sugere o abandono de uma economia precária, de caça e colheita, em proveito de uma economia
fundada na agricultura, tenha desencadeado uma explosão demográfica, a qual, por sua vez, teria sido
seguida de migrações de populações em busca de um espaço vital (Merrick Posnansky , 1962).
II. Outra teoria, a da conquista, estabelece uma ligação entre a expansão dos bantos e os primórdios da
idade do ferro: o trabalho deste metaleria facilitado a produção agrícola, graças ao aperfeiçoamento das
ferramentas, e permitido aos bantos estabelecerem o seu domínio sobre os povos das regiões nas quais
eles se instalaram (C. C. Wrigley, 1960).
Civilização Bantu
Sua origem esta na deslocação de um povo vindo da África ocidental que teria descido pouco a pouco para a
parte Sul-equatorial do continente africano, absorvendo as populações preexistentes, de que os Bosquímanes
e os Hotentotes são os últimos vestígios ainda existente.
os Bantu, em contínuo regime migratório, apresentam hoje um cruzamento racial muito complexo.
Contudo, temos indícios certos de que os povos Bantu provêm de uma extraordinária explosão demográfica.
Tal fenómeno começou há 2000 ou 2500 anos e, em seguida, os indivíduos dispersaram-se empreendendo,
assim, a maior migração verificada em África.
Continuam desconhecidos os motivos e a forma como a realizaram, mas este é um fenómeno histórico de
grande importância, realizado durante muito tempo, e numa vasta extensão, que se prolonga até o século XIX.
Um terço da população negro-africana é Bantu. Com efeito, o povo Bantu constitui, nos nossos tempos, um
terço da população negro- africana.
Geograficamente, o grande grupo Bantu localiza-se ao Sul de uma linha imaginária paralela ao equador. A
fronteira norte pode começar nas montanhas dos Camarões ou na foz do Níger, na margem da costa atlântica,
até ao Sul da Etiópia, incluindo a Republica centro Africana e Sul do Sudão.
A partir desta fronteira norte, toda África negra até ao Cabo (África do Sul), e do Oeste a Leste do Atlântico ao
Indico, é considerada “África Bantu ou Subsariana”.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOS BANTUS
Entre os diversos estados bantos, destacou-se um grande reino, o reino do Congo, que dominava grande
parte dos atuais Congo e Angola.
Outro importante reino se localizava na região entre Zimbábue e Moçambique. Lá, o povo shona fundou o
Império Monomotapa ou Mwenemutapa, sendo que ainda hoje podemos ver as ruínas das imponentes
muralhas de sua mais importante cidade, Grande Zimbábue, construída no século XIII.
Os verdadeiros protagonistas da existência individual e social bantu são os grupos, as comunidades: família,
clã, tribo e o reino, império ou a confederação de reino.
ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA
Ao contrário dos khoisan, caçadores nômades, os bantos já desde o início praticavam a agricultura, caça e a
pesca.
Os bantos eram agricultores sedentários e já conheciam o uso do ferro.
Esses avanços lhes permitiram colonizar um amplo território, ao longo de aproximadamente quatro mil anos,
forçando o recuo dos povos nômades.
No século IX, várias cidades bantas estavam ligadas ao comércio do Oceano Índico, comparadas aos mais
ricos centros comerciais do mundo, onde se comercializava marfim, ouro, pedras preciosas, ferro, couro e
escravos.
Os maiores centros eram Mogadíscio (capital da Somália), Quiloa (Tanzânia), Malindi (Quênia) e Sofala
(Moçambique).