Formação Docente

II MOSTRA DE ARTE E CULTURA
BURITIENSE
FACULDADE DEXTER
Um novo olhar na
formação docente
Educação e mudanças do século XXI
• Era da informação;
• Novas formas de comunicação;
• Mundo interdependente;
• Novas formas de aprender/ensinar.
Como pensar a formação docente?
Abordagem Ensino com

Visão sistêmica
progressista pesquisa
• Totalidade do ser • Visa a • Da reprodução
(múltiplas transformação para a produção
inteligências); social; do conhecimento;
• Superar a • Diálogo e • Formação do
fragmentação do construção espírito critico e
conhecimento; coletiva; investigativo;
• Profissional • Formação crítica e • Aprendizagem
humano, ético e reflexiva; significativa.
sensível. • Autonomia de
pensamento.
Tendências da formação docente - conceitos
centrais:
✓Saber docente (Zeichner; Tardif; Nóvoa)
✓Reflexão sobre a prática (Freire;

Pimenta; Schon)
✓ Pesquisa no ensino (Piaget; Freire;

Becker)
✓ Competências da formação
(Perrenoud; Ghedin)
centrais:
Saber docente (Zeichner; Tardif; Nóvoa):
o Professor - deve dominar um conjunto de saberes que se

constitui de práticas e de experiências.
o Tardif (2008): saber docente é plural, formado pelo

amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos
da formação profissional e das disciplinas, currículos e
experiências.
"Não basta fazer bem alguma coisa para falar de 'saber-
fazer': é preciso que o ator saiba por que se faz as coisas de
centrais:
Reflexão sobre a prática
Paulo Freire - a práxis e o diálogo.
o Pensar sobre o modo de agir, sobre a ação e
durante a ação. Registrar esta experiência em
ação, torná-la significativa no sentido de
atribuir sentido ao que se faz.
o Professor é um sujeito, um intelectual crítico
(GIROUX, 1997). Vencer as barreiras da
alienação.
o O professor reflexivo é capaz de analisar sua
centrais:
Reflexão sobre a prática.
o Schön (1997): O professor reflexivo é capaz de
refletir na e sobre a sua prática; não se prende às
verdades únicas, às respostas prontas;
o - Conflito entre o "saber escolar" e a "reflexão-na-
ação":
1- Quais as competências que os professores
deveriam ajudar os alunos a desenvolver?
2- Que tipos de conhecimentos e de saber-fazer
permitem aos professores desempenhar o seu trabalho
centrais:
Pesquisa no ensino.
o Princípio cognitivo de compreensão (s0bre) da
realidade e princípio formativo na docência
profissional (PIMENTA, 1997).
o Sociedade da informação: o professor precisa
apreender, captar, elaborar, juntar, reunir as
informações para transformá-las em conhecimento.
o Educação problematizadora (Paulo Freire): superar
transmissão de informações.
FORMAÇÃO DOCENTE: UM NOVO
OLHAR NA CONTEMPORANEIDADE À
LUZ DA ALTERIDADE
Pensar a alteridade hoje é fundamental no processo
educacional, pois não há como ensinar e aprender sem
reconhecer esse outro que está diante de nós,
justamente nas relações humanas tão afetadas e
desgastadas, em que muitas pessoas não mais se
o Nessa conjuntura, Lévinas (2007) tece contribuições no
que se refere à alteridade na formação de professores. É
preciso aprender a conhecer o que não se pode conhecer
(PIVATTO, 2011).
o Trata-se de um dos maiores desafios do ser humano,
conhecer o que não se conhece no outro, entender o ente, o
ser, ou qualquer outro conceito que venha a descrever ou a
definir o ser humano.
o O autor deixa claro sua preocupação com a relação ética,
pois ao olhar a outra pessoa deve-se guardar uma
distância, não uma distância de temor, frieza ou de medo,
o É muito significativo considerar Arendt em A Condição
Humana (2008). Nele, afirma que a Idade Moderna perdeu
sua confiança na sabedoria dos sentidos e nas aparências.
Na concepção de Arendt (2008), temos que fazer
referência à figura do outro, ou seja, é preciso que o nível
de experiência vá além do fenômeno da empatia.
o Isso nos conduz a entender a educação como
empreendimento ético como resposta à demanda do outro.
Uma perspectiva ética imprime uma lógica de inclusão,
lógica esta que se pauta no reconhecimento e na
valorização do outro.
o À luz dessas considerações, a docência é abarcada pela
ética e a pluralidade está presente em todas as relações,
considerando que pela educação se oportunizam
movimentos de rompimento dos enclausuramentos e dos
preconceitos.
o Daí os desafios de consolidar a alteridade na educação, já
que suas questões fazem parte de nós; como atender ao
outro que está posto? Diante das normas universais do
mundo moderno, pode a educação atender às
singularidades do outro?
o Sob essa ótica pensar a alteridade na docência é considerar a
ética como campo fundamental de uma prática que aceita o
outro, que considere cada um como o diverso e o estranho,
mas principalmente compreendendo na e pelas relações o
reconhecimento e a fragilidade do ser humano na sua
totalidade.
o Inegavelmente aceitar que o outro existe a partir de nós, logo
aceitar as movências que o “outro” nos aponta e com elas
nos tornar pessoas melhores, promovendo uma educação
ancorada na alteridade.
o Pensar a educação na perspectiva da alteridade inclui pensar no
docente e na reciprocidade das experiências, na correria diária,
nas condições que o docente dispõe para poder ensinar. Pois se
sabe que além do caos da educação a educação básica está
fragilizada, e muitas “[...] vidas são dês-vividas na escola.”
(ASSMANN, 1998, p. 93).
o Daí a importância da formação docente ganhar sentido e
intensificar-se nos planejamentos dos docentes, já que muitas
esperanças estão depositadas somente em suas mãos, desejos
que ultrapassam as políticas públicas e o próprio ser.
o É necessário reconhecer, também, que ao ensinar e aprender, ou
seja, nas experiências estéticas, me movo e me reconstruo,
especialmente porque antes do outro as transformações no meu
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✓ Pesquisa no ensino (Piaget; Freire;

o Professor - deve dominar um conjunto de saberes que se

o Tardif (2008): saber docente é plural, formado pelo

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