000 Igmr (Ii)
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GERAL DO MISSAL
ROMANO (II)
PARTES DA MISSA
“A Missa consta, por assim dizer, de duas
partes, a saber: a Liturgia da Palavra e a
Liturgia Eucarística, tão intimamente unidas
entre si, que constituem um só ato de culto.
De fato, na Missa se prepara tanto a mesa
da Palavra de Deus como a do Corpo de
Cristo, para ensinar e alimentar os fiéis. Há
também alguns ritos que abrem e encerram
a celebração” (IGMR, 28).
A) RITOS INICIAIS
“O Salmo Responsorial, de
preferência, será cantado, ao menos
no que se refere ao refrão do povo”
(IGMR, 61).
“Após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho,
canta-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas
rubricas, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação
constitui um rito ou ação por si mesma, pelo qual a
assembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no
Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. É cantado
por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou
cantor, sendo repetido, se for o caso; o versículo, porém, é
cantado pelo grupo de cantores ou cantor” (IGMR, 62).
“Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam
continuamente presente na Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote,
representante do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que o Senhor fez e entregou
aos discípulos para que o fizessem em sua memória. Cristo, na verdade, tomou o
pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-o a seus discípulos dizendo: Tomai,
comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em
memória de mim. Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística
em partes que correspondem às palavras e gestos de Cristo. De fato:
a) na preparação dos dons, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é,
aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos;
b) na Oração Eucarística, rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e
as oferendas se tornam Corpo e Sangue de Cristo;
c) pela fração do pão e pela comunhão, os fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e
o Sangue do Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os
Apóstolos, das mãos do próprio Cristo” (IGMR, 72).
1. Preparação das Oferendas: “No início da liturgia eucarística, são
levadas ao altar as oferendas que se converterão no Corpo e Sangue
de Cristo. Em primeiro lugar, prepara-se o altar ou mesa do Senhor,
que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o
corporal, o sanguinho, o Missal e o cálice, a não ser que este seja
preparado na credência. A seguir, trazem-se as oferendas. É
louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou
o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar.
Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o
vinho destinados à Liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a
mesma força e significado espiritual. Também são recebidos o
dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres
ou para a Igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto,
colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística” (IGMR,
73). O rito é acompanhado por um canto (cf. IGMR, 74).
“O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo sacerdote,
proferindo as fórmulas estabelecidas; o sacerdote pode incensar as
oferendas colocadas sobre o altar e, em seguida, a cruz e o próprio
altar, para simbolizar que a oferta da Igreja e sua oração sobem, qual
incenso, à presença de Deus. Em seguida, também o sacerdote, por
causa do ministério sagrado, e o povo, em razão da dignidade
batismal podem ser incensados pelo diácono ou por outro ministro”
(IGMR, 75). Colocar sobre o altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a
pala e o Missal pode ser função, em primeiro lugar, do diácono (cf.
IGMR, 178) ou do acólito ou de outro ministro (cf. IGMR, 139).
“Em seguida, o sacerdote
lava as mãos, ao lado do
altar, exprimindo por
esse rito o seu desejo de
purificação interior”
(IGMR, 76).
“Na Oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os
cristãos, antes de tudo o pão eucarístico, e pede-se a purificação dos
pecados, a fim de que as coisas santas sejam verdadeiramente
dadas aos Santos. O sacerdote profere o convite, todos os fiéis
recitam a oração com o sacerdote, e o sacerdote acrescenta sozinho
o embolismo, que o povo encerra com a doxologia. Desenvolvimento
o último pedido do Pai-Nosso, o embolismo suplica que toda a
comunidade dos fiéis seja libertada do poder do mal” (IGMR, 81). Em
voz alta (cf. IGMR, 81).
“Segue-se o rito da paz, no
qual a Igreja implora a paz e
a unidade para si mesma e
para toda a família humana
e os fiéis exprimem entre si
a comunhão eclesial e a
mútua caridade, antes de
comungar do Sacramento”
(IGMR, 82).