O Método U-Pb
O Método U-Pb
O Método U-Pb
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
U e Th – actnídeos
U4+ - 1.05 Å
Th4+ - 1.10 Å
1/2003
238
U radioactive decay series
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1/2003
Informações Básicas
Instituto de Geociências 232
Th
Universidade de Brasília
232
Th
238
U
235
U 238
U 235
U
14.01
T1/2 4.47 0.70
(Ga)
Pb
206
Pb/204Pb primordial = 9.307
207
Pb/204Pb primordial = 10.294
208
Pb/204Pb primordial = 29.476
238
U/235U atual = 137.88
1/2003
Evolução Isotópica do Pb
Instituto de Geociências
Pb 206 Pb
( )
206 238
Universidade de Brasília U λ1t
204
= 204 + 204
e −1
Pb Pb 0 Pb
Pb 207 Pb
( )
207 235
U λ2 t
204
= 204 + 204
e −1 y = a + x.m
Pb Pb 0 Pb
Pb Pb
( )
208 208 232
Th λ3t
= + e −1
204
Pb 204
Pb 0 204
Pb
1/2003
As 3 idades serão concordantes se:
Instituto de Geociências
2. O mineral for um sistema fechado p/ U, Th e Pb
Universidade de Brasília 3. A composição inicial for bem conhecida ou puder ser
desprezada
1/2003
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1/2003
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
Pb/204Pb
206
238
U/204Pb
1/2003
A alternativa é utilizar minerais que tenham alta U/Pb,
Instituto de Geociências que incorporem pouco Pb comum inicial e que sejam
Universidade de Brasília
resistentes a modificações pós-cristalização
1/2003
Idade 206/238
206
Pb 206 Pb Idade 207/235
−
1
204
Pb 204 Pb 0
Instituto de Geociências t 206 = . ln + 1 207
Pb 207 Pb
λ1 238
U −
Universidade de Brasília
204 1
204
Pb 204 Pb 0
Pb t 207 = . ln + 1
λ1 235
U
204
Pb
Idade 207/206
*
207 Pb 1 e λ2 t − 1 Quase sempre são discordantes.
206 =
Pb 137.88 e λ1t − 1
Os minerais, especialmente, zircão
perde Pb ao longo de sua vida
1/2003
t(x109 a) eλ 1 t –1 eλ 2 t –1 (207Pb/206Pb)*
206
Pb = 206Pbo + 238U(eλ1t –1) 0 0.000 0.000 0.04604
0.2 0.0315 0.2177 0.05012
206
Pb - 206Pbo = 238U(eλ1t –1) 0.4 0.0640 0.4828 0.05471
0.6 0.0975 0.8056 0.05992
206
Pb* = 238U(eλ1t –1) 0.8 0.1321 1.1987 0.06581
1.0 0.1678 1.6774 0.07250
1.2 0.2046 2.2603 0.08012
(206Pb*/ 238U) = eλ1t –1 1.4 0.2426 2.9701 0.08879
1.6 0.2817 3.8344 0.09872
analogamente,
1.8 0.3221 4.8869 0.11000
2.0 0.3638 6.1685 0.12298
(207Pb*/ 235U) = eλ2t –1 2.2 0.4067 7.7292 0.13783
2.4 0.4511 9.6296 0.15482
2.6 0.4968 11.944 0.17436
2.8 0.5440 14.762 0.19680
3.0 0.5926 18.193 0.22266
3.2 0.6428 22.372 0.25241
3.4 0.6946 27.460 0.28672
3.6 0.7480 33.656 0.32634
3.8 0.8030 41.200 0.37212
4.0 0.8599 50.388 0.42498
4.2 0.9185 61.575 0.48623
4.4 0.9789 75.198 0.55714
4.6 1.0413 91.787 0.63930
Diagrama Concordia
Instituto de Geociências 1,20
Universidade de Brasília
4.6
4.4
1,00 4.2
4.0
3.8
0,80
206Pb*/238U
3.6
3.4
3.2
3.0
0,60 2.8
2.6
2.4
0,40 2.2
0,20
0,00
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
0,4
2.0 207Pb*/235U
0,35 1.8
0,3 1.6
1.4
206Pb*/238U
0,25
1.2
0,2 1.0
0,15 0.8
0,1 0.6
0,05 0.4
0.2
0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
207Pb*/235U
1/2003
Portanto, a estratégia é analisar minerais com alta U/Pb e comparar
suas razões 206Pb*/238U e 207Pb*/235U com a concordia
Diagrama Concordia
1,20
4.6
4.4
1,00 4.2
4.0
3.8
0,80
206Pb*/238U
3.6
3.4
3.2
3.0
0,60
2.6
2.8 Esse mineral tem a
2.4
idade de 3.3 Ga
0,40 2.2
0,20
0,00
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
207Pb*/235U
Instituto de Geociências
E qual a idade desse mineral?
Universidade de Brasília
0,4
2.0
0,35 1.8
0,3 1.6
1.4
206Pb*/238U
0,25
1.2
0,2 1.0
0,15 0.8
0,1 0.6
Idade 7/6 > 7/35 > 6/38
0,05 0.4 (elas são discordantes)
0.2
0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
207Pb*/235U
1/2003
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
Perda de Pb
0,4
2.0
0,35 1.8
0,3 1.6
1.4
206Pb*/238U
0,25
1.2
0,2 1.0
0,15 0.8
0,1 0.6
0,05 0.4
0.2
0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
207Pb*/235U
1/2003
Intercepto
Intercepto superior
Instituto de Geociências inferior
Universidade de Brasília
0,4
2.0
0,35 1.8
0,3 1.6 Zircões maiores,
mais pobres em U,
1.4 menos magnéticos
206Pb*/238U
0,25
1.2
0,2 1.0 Zircões menores,
mais ricos em U,
mais magnéticos
0,15 0.8
0.6 discordia
0,1
0,05 0.4
0.2
0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
207Pb*/235U
1/2003
Representação alternativa
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
Diagrama Tera-Wasseburg
In: Williams,I.S. 1998. U-Th-Pb geochronology by Ion Microprobe. In: McKibben, Shanks III & Ridley (eds.). Aplication of
Microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Rev. Econ. Geol., 7: 1 -35
1/2003
Zircão
P b / 238 U
880
206
0 .1 3 7 820 z irc o n s
760
8 9 9 + /- 7 M a
0 .1 1 7 700
640 630 M a
sp h e n e s
0 .0 9 7
580 207
P b / 235 U
0 .8 1 .0 1 .2 1 .4
A r e n ó p o li s
0 .1 5 7 940
5 1 04 5 ’1 5 ”
1 6 02 6 ’2 5 ”
A r e n ó p o lis m e ta v o lc a n ic s
P b / 238 U
880
206
0 .1 3 7 820 z irc o n s
760
8 9 0 + /- 8 M a
0 .1 1 7 700
640
sp h e n e s
0 .0 9 7
580
594 M a 207
P b / 235 U
H D -5 5 0 .8
0 5 km 1 .0 1 .2 1 .4
1 6 03 5 ’5 5 ”
0,145
Gnaisse Sanclerlândia 870
Instituto de Geociências
850
Universidade de Brasília
830
Pb/ 238 U
0,135 810
790
206
770
0,125 750 Intercepts at
819,3 ± 6.7 [±8] Ma
MSWD = 0,34
0,115
1,06 1,10 1,14 1,18 1,22 1,26 1,30 1,34
207
Pb/235U
0,146
870
Instituto de Geociências 0,144 AMB 01- Diorito
Universidade de Brasília 860
0,142
850
U
238
0,140
Pb/
840
206
0,138 830
Intercepts at
0,136
856 ± 14 [±15] Ma
0,134 MSWD = 0,075
1,25 1,27 1,29 1,31 1,33 1,35
207 235
Pb/ U
2
1
3
4
5
6 ,7
F S P -2 6
10
15
0,11 680
Rochas máficas
1.2
206
Pb/238U 640 3.2
0,10
600 2.1
Ceres
Goianésia
Uruana
Itapuranga
BRASÍLIA
Pirenópolis
16o00' Juçara Goiás
16o00'
3 2 Itaberaí
Instituto de Geociências
Montes Belos Anicuns
1 Nerópolis
Nazário
1- Folha Nazário Trindade
Goiânia
Universidade de Brasília
2- Folha Itaberaí Escala
3- Folha Sanclerlândia Palmeiras de Goiás 0 25 50 km
17o00' 17o00'
50o00' 49o00' 48 o00'
SHRIMP 50o00"15'
JHL
qz 14
Faz.
PCBE
Serra Pelada
PCAl ms PCAl PCγ1 49o35"00'
16o21"35'
data-point error ellipses are 68.3% conf .
Có
0,17
r
PCbg
Lag
JHL 15
Se
oa
rra
da
Pe
PCBEan m A n PCbg
ta
lad
Sample JHL-14 qz ACURY
Faz. um
a
65
Cór São Bento
Ac
qz
RIO STA MARIA
PCCSd
o
ad
CTDL
lg
DO S
0,16
Sa
SALGADO
ór
BO
PCCSgb C
IS
gb
920 PCCSgb
U
ms +
do s Laj
Có
es ch HO
238
r
IN
Có Z
JHL 25 UN
Se
Gu
IC
rr a
Cór Seco
ard
ch m AN
Qu
PCγ2
a
0,15
Pb/
Mor
qz
br
ad
PCCSd
CÓRREGO SECO
RIO
JHL 24
+
206
m
PCCSgb gb JHL 23
JHL 21
PCbg
JHL26
PCAl
PCBEan
gb Cór Cav
aco CTDL
PCgg
m
CAVACO an
JHL 20 JHL 22 ch
PCBE
JHL 18
Concordia Age = 885 ±11 Ma
an
JHL 16 um
+ ça an JHL 1 ch
ran
po ço da
PCgg
pe sociedade ch
Es
Cór da Boa JHL 17
0,13
PCBEan JHL 06 ch Se
rra
ch PCγ1
ANICUNS
da
o Faz. da C
eir ale
1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 r
Lim PCBE
ch
Cachoeira ch ch ir a
ch
PCγ1
Có
an
207 235
Pb/ U
Cór
Cerâmica RIO gb
PCBE
PCAl
Retir inho
DO PCγ1
CTDL PCγ1 an S
JHL 07 Estância
Palmares CTDL
PCγ1
BOIS
Faz. Lavrinha ch
JHL 05
Idade U-Pb
GO
-
32
PCBEan PCBE
JHL 08
4
PCBEan
Faz. Caieira
JHL 09 Có
r m
La
vr
in
ha
convencional
MACACÃO
PCgg JHL 13
JHL 10
CTDL
Ól eo
JHL 12xis
do
Cór +
JHL 11
862 ± 5 Ma
PCγ2 CTDL
PCAl
CTDL
MORRO DO CHAPÉU
BOIS
xis PCBE
Faz. Morro an + s
o ulo DOS co
do Chapéu Cre PCBE PCBE aca
Faz. Bacuri
dos M
PCBE RIO do
rra m
Cór Se
a ms
Estiv
da
r
Idades U-Pb
Có Faz. Estiva CTDL
16o32'30" PCBEan
PCγ2
ANICUNS-ITABERAÍ
convencionais
_
PCAl ch formações ferríferas (ch) e lentes de mármores
SEQÜÊNCIA DO CÓRREGO COMPLEXO
SEQÜÊNCIA
composição de básica a ácida.
Associação Grabróica (gd): hornblenda-gabros _
PCCSd PCAl1 gb Xistos ultramáficos de prováveis komatitos,
A R Q U E A N O
hornblenda-gabronoritos e horblenda-noritos
_ metabasaltos, localmente metagabros (gb),
PCAl1ch
830 ± 9 e 815 ± 16 Ma
_
PCAl m com intercalações de metachert ferrífero (ch)
_
DA BOA ESPERANÇA
GRANITO-GNAISSICO
_
PCxis
Granito gnaisses quartzo-feldspáticos (gg)
_
EMBASAMENTO
_ PCgb e biotita gnaisses e hornblenda-biotita
PCBEan Anfibolitos e anfibólio xistos (an) metachert ferrífero _
_ restrito (ch), intercalados em metassedimentos PCum gnaisses (bg), localmente com enclaves de
PCBEch
_ pelíticos e psamíticos (muscovita quartzo-xistos, _
PCgg xistos aluminosos (xis), metagabros (gb) e
PCBEqz ora formando níveis quartzíticos (qz) ora muscovíticos, _ metaultramáficas (um)
PCbg
ora intercalados em níveis grafitosos
0,105
Instituto de Geociências 640
JHL 19-Seqüência
Universidade de Brasília
do Córrego Seco
0,103 630
U
Intrusões Básicas
238
0,101 620
Pb/
206
na região de Anicuns 0,099
610
Concordia Age = 621,4 ±5.5 Ma
(2σ , decay-const. errs included)
MSWD (of concordance) = 0,75,
Probability (of concordance) = 0,39
0,097
0,81 0,83 0,85 0,87 0,89
207 235
Pb/ U
0,116 0,107
700
650
650
0,112 SB 01- Anortosito 680 640
0,105
Santa Bárbara 630
640
0,108 660
620
Pb/ 238 U
U
610
238
640 0,103
0,104 630
Pb/
620 206
206
0,100
0,101 620 Média das Idades206/238 = 629,8 ± 3.8
600 Intercepts at [0.60%] 95% conf.
0,096 597,7 ± 7.1 [±8.2] & 1165 ± 97 Ma Wtd by data-pt errs only, 0 of 5 rej.
580 MSWD = 0,22 MSWD = 1,13, probability = 0,34
610
0,099
0,092
0,82 0,84 0,86 0,88 0,90
0,74 0,78 0,82 0,86 0,90 0,94 0,98 1,02
207 235
207 235 Pb/ U
Pb/ U
Precisão elevada – quanto mais concordante, mais preciso
0,1045
COMPLEXO GOIANIRA-TRINDADE
0,1035
625.6 ± 1.4 Ma
630
0,1025
Pb/ 238 U
0,1015
620
206
0,1005
207 235
Pb/ U
data-point error ellipses are 2 σ
0,137
UPPER MAFIC SERIES
GABBRO-NORITE
0,133
799 ± 6
U
800
238
Pb/
0,131
206
790
1 – Ar limpo
2 – Reagentes ultra-limpos
3 – Procedimentos miniaturizados
Abrasão
Instituto de Geociências Zircão – ZrSiO4
Universidade de Brasília
Zircão mais
jovem
Zircão mais
antigo
Imagens de catodo-luminescência em MEV
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
G r a in 2 0
S A M P L E C F -0 3
Herança
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
S im p lif ie d G e o lo g ic M a p o f S a n t a T e r e z in h a R e g io n , G o ia s , C e n t r a l B r a z il
M a n d in o p ó lis S h e a r Z o n e
N
0 5 Km
M y lo n ite s A m p h ib o le s c h is t A m p h ib o lite s
M e ta t o n a lit e s C h lo r it e S c h is t O r th o g n e is s
P la g - c h lo r ite s c h is t
M u s c - G a r n e t s c h is t
a n d m e ta p s a m m ite s
C h lo r - m a g n e t it e s c h is t B IF s A rc h e a n R o c k s
2 . 1 G a TD M m o d e l a g e s T h ru s t S h e a r Z o n e T e c to n ic T r a n s p o r t
Instituto de Geociências
Herança
Universidade de Brasília
0.66 Ga
Rutilo
Granada
Allanita
Titanita
Apatita
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1/2003
Interpretaçoes de idades U-Pb em zircões
Intercepto Superior
Idade de Cristalização
Intercepto Inferior
Herança com idade de
Cristalizaçãono intercepto
Inferior
Zircões detríticos
Idades dos Protólitos
Indicação de idade
mínima de sedimentação
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1/2003
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1/2003
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
Imagem de CL do zircão
mais antigo
1/2003
Zircões são minerais complexos e heterogêneos
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
1.21 Ga
1.74 Ga
1/2003