Estrutura Atômica

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Tema: Evolução do modelo atômico

ESTRUTURA
ATÔMICA
Os primeiros modelos atômicos

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http://p7biocurso16-17.blogspot.com.br/2017/01/fotosintesis-y-
fluorescencia.html

https://noticias.uol.com.br/album/2013/10/14/fotografo-explora-interior-
de-objetos-por-meio-de-raio-x.htm

http://alunosonline.uol.com.br/quimica/segunda-lei-radioatividade-ou-
segunda-lei-soddy.html
Primeiras ideias sobre os átomos (IV-V a.C.)

Indivisíveis, eternas e indestrutíveis, que estão em


movimento no vazio.

Leucipo e Demócrito
ÁTOMO = INDIVISÍVEL
Afirmava que a matéria era contínua - prevaleceu por mais de 2

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da-alquimia-quimica.htm
Primeiras ideias sobre os átomos

Aristóteles

mil anos.
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pensava-aristoteles-sobre-a-educacao.html
Primeiras ideias sobre os átomos
- 1789: Lavoisier estabeleceu
sua definição de elemento
ou “princípio”- uma
substância que não pode ser
dissociada por nenhum
método de análise ou
decomposição.

- Lavoisier listou 33
elementos, 23 dos quais
ainda são aceitos como
elementos.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)

Elaborou um modelo de estrutura da matéria que explicava


os fenômenos químicos já identificados.

- Retomada da ideia de átomo;

https://efemeridesdoefemello.com/2016/09/06/john-dalton-250-anos/
- Leis Ponderais;

- Concepção de elemento retomada por


Lavoisier;

- Comportamento dos gases em função da


variação da pressão e da temperatura.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)

numerada-50mm-15-bolas-p112
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- Toda matéria é constituída por
ÁTOMOS - partículas esféricas,
maciças, indivisíveis e indestrutíveis.
Segundo Dalton, a matéria era
descontínua, pois entre os átomos que
as constituíam havia espaços vazios.

- Existe um tipo de átomo


para cada ELEMENTO.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)

- Átomos de um mesmo
elemento são iguais
entre si.

biografia-do-quimico-resumo-das-leis/
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- Átomos de diferentes
elementos diferem
quanto à massa, ao
tamanho e as
propriedades.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)

Uma substância composta é formada por espécies


químicas de diferentes elementos que possuem
quantidade fixa de cada um deles.

*Dalton deu o nome de “átomos complexos” ou


“átomos compostos”.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)
Em uma reação química, os átomos se mantêm em tipo e
quantidades, apenas ocorrendo o rearranjo deles na formação de
novas espécies químicas.

*Apesar de as conclusões de Dalton em relação à composição da água


serem incorretas, conforme ficou provado experimentalmente depois, a
ideia de trabalhar com uma relação de massas para ter um parâmetro de
grandeza dos diferentes tipos de átomo foi extremamente importante
para o desenvolvimento da Química. Esse conceito é utilizado até hoje.
O modelo atômico de Dalton (1803-1808)

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Contribuições de Berzelius
Adotou um sistema de letras e números para representar os
elementos e os compostos.

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Recalculou as massas de vários compostos. Com isso, a proporção


dos átomos nas substâncias foi recalculada e as fórmulas foram
modificadas.
Contribuições de Berzelius
- Proposição de Dalton:

- Após contribuição de Berzelius:


Símbolos dos elementos
O símbolo representa um átomo do elemento
químico.

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r=6b303563-9adf-4682-a0a4-2191b35437f2
Símbolos dos elementos
Cada elemento é representado por uma letra
maiúscula, geralmente a inicial de seu nome original
(que pode ser latim, grego ou outro idioma).
Símbolos dos elementos
No caso de dois ou mais elementos terem o nome iniciado
pela mesma letra, é acrescentada uma segunda letra,
minúscula, para fazer a distinção.
Os átomos se combinam
para formar as
substâncias!
ATENÇÃO!

Molécula é o conjunto de dois ou mais átomos, sendo


a menor parte da substância que mantém as
suas características.
Fórmulas das substâncias

 Para indicar as proporções em


que os átomos se combinam para
formar as substâncias, Berzelius
propôs a adoção de um índice
numérico escrito à direita do
símbolo.

 Índice indica a quantidade de


átomos de cada elemento químico
em uma molécula da substância.
ATENÇÃO!
SUBSTÂNCIAS SIMPLES

São formadas por átomos de um


único elemento químico.
SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS

São formadas por átomos de dois ou


mais elementos químicos.
Balanceamento das equações químicas

Sabemos que as reações químicas são rearranjos de átomos;


quando os reagentes se transformam em produtos, as
substâncias mudam, mas os átomos dos elementos químicos que
estavam nos reagentes permanecem os mesmos – em tipo e
quantidade – nos produtos.

Balancear uma equação química é tornar essa igualdade


verdadeira!
Balanceamento das equações químicas

Os menores números inteiros que indicam a proporção de


reagentes e produtos são chamados de coeficientes da
reação.
Como balancear uma equação
química?

C4H10 (g) + O2 (g) → CO2 (g) + H2O (v)

 As fórmulas são multiplicadas por fatores para mostrar que


existe o mesmo número de átomos nos dois lados da equação =
Coeficientes da Reação.

 Uma sugestão para iniciar o balanceamento é atribuirmos o


coeficiente 1 para a substância que apresenta o maior número de
elementos ou o maior número de átomos.

 É conveniente balancear os elementos que aparecem menos


vezes nos reagentes e nos produtos.
C4H10 (g) + O2 (g) → CO2 (g) + H2O (v)

Uma equação balanceada deve conter os


menores coeficientes inteiros possíveis!
Exercícios de fixação
Escreva a equação balanceada da seguinte reação.

FeS2 + O2 + H2O → Fe2(SO4)3 + H2SO4


Exercícios de fixação
Escreva a equação balanceada da seguinte reação.

K2SO3 + H3PO4 → K3PO4 + SO2 + H2O


O modelo atômico de Dalton para a constituição das
substâncias nos permitiu entender como as reações
químicas ocorrem microscopicamente e sustentou os
cálculos da proporção de reagentes e produtos envolvidos
em uma reação.
- O final do século XIX e o
início do século XX foram
marcados por um número imenso
de experimentos e descobertas,
como os elétrons, a natureza da
luz e a radioatividade que
revolucionaram os conhecimentos
científicos.

- Esses novos conhecimentos não


podiam ser explicados
considerando-se a matéria
formada por átomos maciços e
indivisíveis.

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De que são constituídos os
átomos?
Ampola de Crookes (1856)

Nas extremidades da ampola eram soldados fios de metal, os


quais estavam ligados a uma fonte de alta tensão.
Presença de um fluxo luminoso – Raios Catódicos

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particulas-subatomicas.html
Raios catódicos
Raios catódicos

Os raios
catódicos
projetavam na
parede oposta da
ampola a sombra
de qualquer
anteparo
colocado em sua
trajetória.
Raios catódicos

Os raios catódicos
possuíam carga
negativa: quando

subatomicas.html
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submetidos a um
campo elétrico
externo à ampola,
os raios sofriam
desvios em direção
ao polo positivo.
Raios catódicos

Os raios
catódicos
possuíam massa:
podiam mover um
pequeno moinho
colocado dentro da
ampola.

Vídeo
Raios catódicos

Em 1897, o físico inglês


Joseph John Thomson,
trabalhando com raios
catódicos, concluiu que
eles eram parte
integrante de toda
espécie de matéria, uma
vez que o experimento
podia ser repetido com
qualquer substância na
fase gasosa.
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atomico-de-thomson-modelo-pudim.html
Raios catódicos (1897)

Raios catódicos eram


formados por um feixe
de partículas idênticas
de carga negativa, as
quais estavam,
presentes em toda
matéria.

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modelo-atomico-de-thomson-modelo-pudim.html
Raios catódicos (1897)

Os experimentos de
Thomson mostraram
que os raios catódicos
eram parte integrante
dos átomos de
qualquer elemento
químico – eram
partículas subatômicas
(ELÉTRONS).

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modelo-atomico-de-thomson-modelo-pudim.html
Raios catódicos (1897)
- Concluiu com os seus
trabalhos que a massa
dos elétrons deveria ser
muito menor que a dos
átomos.

- Posteriormente, foi
descoberto que o elétron
possui massa
aproximadamente 1840
vezes menor do que a do
átomo de hidrogênio.
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modelo-atomico-de-thomson-modelo-pudim.html
Modelo atômico de Thomson

O átomo é uma esfera de carga elétrica positiva,


incrustada de elétrons (negativos), de modo que sua
carga elétrica total é nula.
Radioatividade
A descoberta da radioatividade pode ser considerada de
importância vital para a evolução do pensamento científico do
final do século XIX.

Propriedade que os
átomos de determinados
elementos apresentam de
emitir espontaneamente
partículas alfa e/ou beta
e raios gama.
O experimento de Rutherford (1911)

Investigando as emissões
radioativas, Rutherford, junto
com outros cientistas chegou à
conclusão de que seria
interessante usar as partículas
alfa (de massa elevada e de
carga positiva) para
bombardear átomos de outros
elementos, como ouro, alumínio,
cobre.
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&ds=1&acao=quimica/ms2&i=22&id=339
O experimento de Rutherford
O experimento de Rutherford

Resultado esperado para


o modelo do pudim de
passas.

Resultado experimental.
O experimento de Rutherford
https://
phet.colorado.edu/sims/html/rutherford-scattering/latest/rutherford-scattering_pt_
BR.html

Algumas partículas alfa colidiam frontalmente com


algo extremamente denso, formado por partículas
de carga positiva.
O experimento de Rutherford
- O átomo contém imensos
espaços vazios.

- No centro do átomo existe um


núcleo muito pequeno e denso

atomo4.php
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(concentra quase toda massa
do átomo).

- O núcleo seria maciço,


formado por partículas de
carga positiva - prótons.

- Para equilibrar essa carga


positiva, existem elétrons ao
redor do núcleo - eletrosfera.
O modelo de Rutherford (1911)
Rutherford elaborou um modelo de átomo semelhante a um
minúsculo sistema planetário.

Imagem: Cburnett / GNU Free Documentation License Imagem: Harman Smith and Laura Generosa / Public Domain

- Para explicar os valores das massas dos átomos, Rutherford


propôs a existência de partículas neutras no núcleo (massa
semelhante a massa dos prótons).
- 1932: nêutrons foram detectados por James Chadwick.
Próton, nêutron e elétron

* Os valores relativos foram estabelecidos tomando-se o próton como


padrão.
O que são e para que servem os
aceleradores de partículas?
O modelo de Rutherford (1911)

Átomos possuem em sua eletrosfera uma quantidade de


elétrons igual à quantidade de prótons no núcleo.
Os íons e o modelo de Rutherford

 Quando um átomo ou um grupo de átomos perde a


neutralidade passa a ser denominado íon.

 O íon é formado quando um átomo, ou um grupo


de átomos, ganha ou perde elétrons.
Os íons e o modelo de Rutherford

Mg ++++++++++++
------------

F +++++++++
---------
Os íons e o modelo de Rutherford
Quando um átomo perde elétrons e fica com falta de
carga negativa, ele se torna um íon simples positivo,
ou seja, um cátion.
Os íons e o modelo de Rutherford
Quando um átomo ganha elétrons e fica com excesso
de carga negativa, ele se torna um íon negativo, ou
seja, um ânion.
Número atômico
 1913- Desenvolveu um método
experimental que possibilitou a
determinação da carga nuclear dos
átomos.

 Átomos de um mesmo elemento


apresentavam sempre a mesma
moseley/
https://www.trinity.ox.ac.uk/in-the-footstops-of-henry-

carga nuclear.

 Cada elemento químico é


caracterizado em função da
quantidade de prótons que contém.

Henry Moseley – assistente de Rutherford


Número atômico
O número atômico Z é o
número de cargas positivas
(prótons) existentes no
núcleo dos átomos!

Átomos de
mesmo número
atômico são de
um mesmo
elemento
químico.
Número de massa
Como praticamente toda a massa do átomo está no núcleo, a
soma dos prótons e dos nêutrons é denominada número de
massa.

A = p + n
Representação de espécies químicas (IUPAC)
Exercício de fixação

Quantos prótons, nêutrons e


elétrons possui o íon 235
92 U4+
?
Exercício de fixação
Isótopos
É muito comum encontrarmos átomos de um mesmo elemento
com números de massa diferentes.

Átomos isótopos possuem o mesmo número de


prótons e diferente número de nêutrons.

*A maioria dos elementos tem isótopos que são encontrados na natureza em


proporção fixa.
https://
phet.colorado.edu/sims/html/isotopes-and-atomic-mass/lat
est/isotopes-and-atomic-mass_pt_BR.html
Exercício de Fixação
Um átomo X, de número de massa igual a 65, é
isóbaro de W, cujo número atômico é 32, e isótopo
de Y, cujo número atômico é 30. Sabe-se que Y tem
3 nêutrons a mais que X. Determine:

ESPÉCIE Z n A
X
Y
W
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-
LIMITAÇÕES

 A descrição de átomo de Rutherford


permitia a compreensão de uma série
de fenômenos que não eram
explicados pelos modelos anteriores.

 Constitui a base para se entender os


modelos atômicos mais modernos.

 Como os elétrons, dotados de carga


negativa, podiam movimentar-se em
torno de um núcleo positivo sem
perder energia e colidir com ele?
Isto significa que os átomos seriam
instáveis, completamente o contrário
da realidade.
O estudo da luz
forneceu subsídios
para o início de uma
nova teoria e para o
aperfeiçoamento do
modelo atômico.
O que acontece quando a luz
solar (branca) passa através
de um prisma?
A luz solar (branca), ao atravessar um prisma, decompõe-se em um
espectro que apresenta as cores do arco-íris. O espectro luminoso visível
é a imagem observada na decomposição da luz, formada por regiões com
cores que se sucedem.
O espectro eletromagnético

➢ A energia radiante
emitida pelo Sol
propaga-se pelo espaço
na forma de ondas
eletromagnéticas.

➢ A decomposição da luz
solar produz uma
variedade de radiações
eletromagnéticas.
O que são ondas ou
radiações
eletromagnéticas?
Investigação da natureza da luz

Ondas, campos ou
radiações
eletromagnéticas são
formadas por um campo
elétrico e um campo
magnético
perpendiculares entre si
e à direção de
propagação da radiação.
Investigação da natureza da luz
Investigação da natureza da luz

Além da luz visível, quais outras radiações são eletromagnéticas?


O espectro eletromagnético

A maior compreensão do espectro eletromagnético deixou os cientistas


do final do século XIX propensos a adotar a teoria ondulatória para
explicar a natureza da luz. Mas havia certas observações experimentais
que essa teoria não conseguia explicar, como a cor da radiação emitida
por certos objetos aquecidos.
A teoria de Max Planck

Por exemplo, uma barra de


ferro, sob aquecimento
progressivo, entre 800 °C e
900 °C, torna-se vermelha;
entre 1 100 °C e 1 200 °C,
torna-se alaranjada e ao
atingir 1 400 °C torna-se
branca. A temperaturas
muito elevadas, o branco
torna-se ligeiramente
azulado.
O espectro eletromagnético

Com um aquecimento progressivo, uma barra de ferro vai


mudando de cor na sequência do espectro visível em que a
frequência da radiação aumenta!
A teoria de Max Planck (1900)

 Admitiu que a energia não era


contínua como se pensava.

 Os corpos aquecidos emitem


radiação não sob a forma de ondas,
mas sob a forma de pequenos
“pacotes” de energia denominados
quantum.

 Cada quantum equivalia a uma


quantidade definida de energia,
proporcional à frequência da
radiação.
A teoria de Max Planck

 De acordo com a teoria


dos quanta (o plural de
quantum é quanta), a energia
não se propaga como um
fluxo contínuo, mas na forma
de quanta ou “pacotes de
energia”. Atualmente, um
quantum de energia radiante
é denominado fóton.

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Teorias sobre a natureza da luz

1- A luz é composta de ondas


eletromagnéticas – Teoria Ondulatória.

2 – A luz é composta por minúsculas


partículas de energia, emitidas pelos corpos
luminosos – Teoria Corpuscular.
A luz é uma onda ou uma
partícula? Qual teoria devemos
usar?
Espectros atômicos

- Há muito tempo sabe-se que

decomposicao-luz-branca.htm
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vários materiais podem emitir
luz quando recebem energia.

- O que caracteriza a cor que


observamos em uma substância
é sua capacidade de absorver
certos comprimentos de onda e
refletir outros.

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Espectros atômicos

- Investigação do espectro das chamas: utilizaram um conjunto de lentes


para selecionar um feixe de luz emitido pelo elemento aquecido, fazê-lo
atravessar um prisma e observar uma série de linhas coloridas luminosas
separadas por regiões escuras.
Espectro de emissão

➢ Cada elemento apresenta


um espectro descontínuo
característico.

➢ Não há dois elementos


químicos com o mesmo
espectro de emissão.

➢ Pista importante para a


compreensão da estrutura dos
átomos.
O modelo atômico de Bohr (1913)

- Modelo de átomo de
Rutherford;

- Na teoria quântica da
energia de Max Planck;

- Nos espectros de linhas dos


elementos (principalmente do
hidrogênio).
O modelo atômico de Bohr (1913)

- Raciocinou que, se os átomos só


emitem radiações de certos
comprimentos de onda ou de
certas frequências bem
determinadas, então os átomos
só se apresentam em certos
estados de energia bem
determinados. Esse raciocínio
levou Bohr a propor os
seguintes postulados:
Modelo atômico de Bohr
- O elétron move-se em órbitas
circulares em torno de um
núcleo atômico central.

- Para cada elétron de um


átomo existe uma órbita
específica, em que ele
apresenta uma energia bem
definida – um nível de energia
– que não varia enquanto o
elétron estiver nessa órbita.
Modelo atômico de Bohr

- Os espectros dos
elementos são descontínuos
porque os níveis de energia
são quantizados, ou seja, só
são permitidas certas
quantidades de energia para
o elétron cujos valores são
múltiplos inteiros do fóton
(quantum de energia).
Modelo atômico de Bohr

Com base nesses postulados,


Bohr determinou as energias
possíveis para o elétron do
hidrogênio, bem como o raio
das órbitas circulares
associadas a cada uma dessas
energias.
Modelo atômico de Bohr

Ele concluiu que o conjunto


núcleo/elétron será mais estável
quanto mais próxima for a órbita
permitida do elétron em relação
ao núcleo.

 Assim, se atribuirmos a cada


nível de energia n valores inteiros
que vão de 1 até infinito, a
energia do elétron que se move no
nível n = 1 é menor que a energia
do elétron que se move no nível n
= 2, e assim por diante.
Modelo atômico de Bohr

 O átomo está no seu estado


fundamental (estado mais estável)
quando todos os seus elétrons
estiverem se movimentando em
seus respectivos níveis de menor
energia.

- Estado fundamental: estado de


energia mais baixo (n = 1).

- Estado excitado: elétron está


em uma órbita de energia mais
alta (n = 2 ou mais alta).
Modelo atômico de Bohr

 Se um elétron no estado fundamental


absorve um fóton (quantum de energia),
ele “salta” para o nível de energia
imediatamente superior e entra num
estado ativado (logo, numa situação de
instabilidade).

 Quando um elétron passa de um estado


de energia elevada para um estado de
energia menor, o elétron emite certa
quantidade de energia radiante, sob forma
de um fóton de comprimento de onda
específico, relacionado com uma das linhas
do espectro desse elemento.

https://
www.youtube.com/watch?v=VK-mzVXPYRE
Outras contribuições

Isso permitiu observar que as raias consideradas anteriormente


constituídas por uma única linha eram, na realidade, um conjunto de linhas
distintas muito próximas umas das outras.
Modelo atômico de Sommerfeld

 O desdobramento das linhas


do espectro indica que os níveis
de energia (n) são constituídos
por subníveis de energia (l)
bastante próximos uns dos
outros.

 A partir do Modelo Atômico


de Bohr, o modelo atômico
continuou a evoluir e surgiram
mais contribuições de outros
cientistas.
Outras contribuições
 Louis Victor De Broglie (1925): propõe que o elétron também
apresenta, tal como a luz, uma natureza dualística de onda e partícula
(comportamento duplo).
https://www.youtube.com/watch?v=ccALWpzDIng

 Werner Heisenberg (1927): demonstrou, matematicamente, que é


impossível determinar ao mesmo tempo, a posição, a velocidade e a
trajetória de uma partícula subatômica, sendo importante
caracterizá-la pela sua energia, já que não é possível estabelecer
órbitas definidas. Este enunciado recebeu a denominação de Princípio
da Incerteza ou Indeterminação de Heisenberg.

 Erwin Schrödinger (1933): valendo-se do comportamento


ondulatório do elétron, estabeleceu complexas equações matemáticas
que permitiam determinar a energia e as regiões de probabilidade de
encontrar os elétrons (orbitais, e não órbitas definidas).
Estrutura atômica
Distribuição eletrônica
O modelo da mecânica quântica utiliza os números quânticos
para descrever um orbital.

- n: é o número quântico principal do nível. O número quântico


principal está associado à energia de um elétron e indica em que nível de
energia está o elétron. Quando n aumenta, a energia do elétron aumenta e, na
média, ele se afasta do núcleo.
Distribuição eletrônica
- l: é o número quântico azimutal. Cada nível energético é constituído de um
ou mais subníveis, que são representados pelo número quântico secundário,
associado ao formato geral da nuvem eletrônica. Pode ter valores de 0 até n-1
para cada valor de n.
Distribuição eletrônica
O número máximo de elétrons de um átomo que podem
ter o mesmo número quântico principal é calculado pela
equação de Rydberg.
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
A distribuição eletrônica no átomo deve ser feita
necessariamente em ordem de energia – termina com
os elétrons mais energéticos do átomo no estado
fundamental.
Distribuição eletrônica

Uma vez distribuídos,


esses elétrons ficam
dispostos uns em relação
aos outros em determinada
ordem geométrica, que é
indicada pelo valor de n, e
termina com os elétrons
mais externos do átomo.
Distribuição eletrônica

 O nível de energia
mais externo de um
átomo no estado
fundamental é
denominado camada de
valência.

 A camada de valência
é ocupada pelos elétrons
de valência.
Distribuição eletrônica

 Distribuição eletrônica do átomo de ferro (Z=26) no


diagrama de energia;

 Escrevendo a distribuição eletrônica por extenso em ordem


crescente de energia (ordem diagonal), temos:

 Os elétrons mais energéticos do átomo de ferro no estado


fundamental são os que possuem o estado de energia: 3d6.
Distribuição eletrônica
 Escrevendo a distribuição por extenso em ordem geométrica
(ordem crescente de n), temos:

 A camada de valência (a última camada), observada após o


preenchimento dos elétrons em ordem geométrica, contém os
elétrons mais externos, que são os elétrons de valência: 4s2.

 Logo, o átomo de ferro possui 2 elétrons de valência no


nível 4, no estado fundamental.
Distribuição eletrônica de íons

 Cátions: Para obter a distribuição eletrônica de um cátion,


devem-se retirar os elétrons que foram perdidos a partir do
nível e do subnível mais externos do átomo no estado
fundamental.

 Ânions: Para obter a distribuição eletrônica de um ânion,


devem-se adicionar os elétrons que foram recebidos no nível e
subnível mais externos, que estiverem incompletos, do átomo
no estado fundamental.
Referências bibliográficas
- LISBOA, J. C. F. L.; et al. Ser Protagonista Química; Editora SM,
volume 1, 3 ed, 2016.

- PERUZZO, F. M. CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano.


4. Moderna. 2010.

- SANTOS, W. L.P; MÓL, G.S. (coord.). Química e Sociedade. . Nova


Geração. 2005.

- FELTRE, R.. Química. 6. Moderna. 2004.

- REIS, M.Química. 1a Edição. Ática. 2014.

- BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R.


Química – A ciência central, 9ª Edição, 2011.
*As imagens contidas neste material são meramente ilustrativas, retiradas aleatoriamente do Google
Imagens.

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