Direito Civil - Parte Geral - Unidade 5 para Turma
Direito Civil - Parte Geral - Unidade 5 para Turma
Direito Civil - Parte Geral - Unidade 5 para Turma
“Tudo quanto corresponde à solicitação de nossos desejos” BEVILÁQUA, Clovis. Theoria Geral do Direito
Civil. São Paulo: RED Livros, 1999, p. 213)
“Toda utilidade, material ou ideal, que possa incidir a faculdade de agir do sujeito” (GOMES, Orlando.
Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 1995, p. 199)
“É tudo que nos agrada: o dinheiro é um bem, como o é a casa, a herança de um parente, a faculdade de exigir
uma prestação; bem é ainda a alegria de viver o espetáculo de um pôr-do-sol, um trecho musical; bem é o nome
do indivíduo, sua qualidade de filho, o direito à sua integridade física e moral. Se todos são bens, nem todos
são bens jurídicos. Nesta categoria inscrevemos a satisfação de nossas exigências e de nossos desejos,
quando amparados pela ordem jurídica. (PEREIRA, Caio Mário da S. Instituições de Direito Civil:
Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de Janeiro: GEN/Forense, 2022, p.
344. Minha Biblioteca).
5.2 Características:
“São bens jurídicos, antes de tudo, os de natureza patrimonial. Tudo que se pode integrar no nosso patrimônio é um
bem, e é objeto de direito subjetivo. São os bens econômicos. Mas não somente estes são objeto de direito. A ordem
jurídica envolve ainda outros bens inestimáveis economicamente, ou insuscetíveis de se traduzirem por um valor
pecuniário. Não recebendo, embora, esta valoração financeira, e por isso mesmo não integrando o patrimônio do
sujeito, são suscetíveis de proteção legal. Bens jurídicos sem expressão patrimonial estão portas adentro do campo
jurídico; o estado de filiação, em si mesmo, não tem expressão econômica; o direito ao nome, o poder sobre os filhos
não são suscetíveis de avaliação. Mas são bens jurídicos, embora não patrimoniais. Podem ser, e são, objeto de
direito. Sobre eles se exerce, dentro dos limites traçados pelo direito positivo, o poder jurídico da vontade, e se
retiram da incidência do poder jurídico da vontade alheia” (PEREIRA, Caio Mário da S. Instituições de Direito Civil:
Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de Janeiro: GEN/Forense, 2022, p. 344.
Minha Biblioteca).
Bens jurídicos podem ser materiais ou imateriais. Distinção entre BEM e COISA.
Livro II, Parte Geral, CC: vocábulo genérico BENS (materiais e imateriais). Parte especial, por vezes,
utiliza COISA (ART. 1.914 E 1.918)
“Assim como o imóvel é o objeto do direito de personalidade, a imagem será o objeto do direito de personalidade.
Dessa maneira, é possível encontrar no objeto das relações jurídicas subjetivas, além dos bens jurídicos
economicamente apreciáveis, os atributos ou manifestações da personalidade do próprio sujeito (direitos de
personalidade) e as atividades e serviços de natureza intelectual ou técnica (propriedade intelectual)” (FARIAS,
Cristiano Chaves de. Curso de Direito Civil. Vol. 1. 21. ed. Salvador: Juspodivm, 2023, p. 590).
“Os bens, especificamente considerados, distinguem-se das coisas, em razão da materialidade destas: as coisas são
materiais ou concretas, enquanto que se reserva para designar os imateriais ou abstratos o nome bens, em sentido
estrito. Uma casa, um animal de tração são coisas, porque concretizado cada um em uma unidade material e
objetiva, distinta de qualquer outra. Um direito de crédito, uma faculdade, embora defensável pelos remédios
jurídicos postos à disposição do sujeito em caso de lesão, diz-se, com maior precisão, ser um bem. Sob o aspecto de
sua materialidade é que se faz a distinção entre a coisa e o bem.” (PEREIRA, Caio Mário da S. Instituições de
Direito Civil: Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de Janeiro: GEN/Forense,
2022, p. 344. Minha Biblioteca).
.
“Toda coisa, como objeto de direito, sofre a dominação do sujeito”. (PEREIRA, Caio Mário da S. Instituições de
Direito Civil: Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de Janeiro:
GEN/Forense, 2022, p. 344. Minha Biblioteca).
OBSERVAÇÃO:
Necessidade de constante atualização do conceito de bens (e da propriedade) em razão dos processos
econômicos contemporâneos: descobertas cientificas e demandas sociais.
Ver sobre bens digitais, softwares, know-how, informação (forma técnicas de produção)
O comportamento humano como objeto da relação jurídica.
Prestações: atividade (comissiva/omissiva) a que o sujeito passivo se obriga para atender a interesse específico
do sujeito ativo
“Não são apenas as coisas que o Direito considera suscetíveis de constituir objeto de relação jurídica. Também
podem sê-lo os fatos humanos, sob a denominação específica de “prestação”. Já o romano punha na linha de
objeto da obrigação dare, facere, praestare, ideia que neste passo nos enseja fixar a prestação como resultado da
atividade humana. Certo que não é o ser humano objeto de direito, como não permite a ordem jurídica atual
seja-o a energia humana em si mesma. Pode, contudo, sê-lo o resultado desta (trabalho), qualquer que seja a sua
modalidade: a confecção de algo, a prestação de um fato, constitua este uma atividade mais ou menos complexa,
de ordem física ou intelectual, contanto que seja lícita, possível, e determinável”. (PEREIRA, Caio Mário da S.
Instituições de Direito Civil: Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de
Janeiro: GEN/Forense, 2022, p. 346. Minha Biblioteca).
Direitos como objeto da relação jurídica.
“Nada impede ao legislador atribuir a determinados elementos ideais, abstratos, a qualificação de objetos de
relações jurídicas, com o propósito de atender a interesses dos sujeitos de direitos, especificamente da pessoa
humana, em suas multifacetadas relações sociais. (FARIAS, Cristiano Chaves de. Curso de Direito Civil. Vol. 1.
21. ed. Salvador: Juspodivm, 2023, p. 590).
“Discute, finalmente, a doutrina se pode um direito ser objeto de outra relação jurídica, e o faz em termos de
grande riqueza de conteúdo como bibliografia. [...] No direito brasileiro a ideia é aceita, e nem podia deixar de
ser, especialmente se se levar em conta que o direito positivo o consagra expressamente, como no penhor de
títulos de crédito (Código Civil, arts. 1.451 e ss.). Pode, pois, a relação jurídica ter por objeto um direito, quando
a faculdade de agir se exercita sobre um bem que, por sua vez, é outra relação jurídica, como, por exemplo, o
usufruto de um crédito. Mas é preciso acentuar que, em princípio, somente devem ser objeto de outro os direitos
suscetíveis de alienação ou transferência”. (PEREIRA, Caio Mário da S. Instituições de Direito Civil:
Introdução ao Direito Civil - Teoria Geral de Direito Civil. V. I. 34. ed. Rio de Janeiro: GEN/Forense, 2022, p.
347. Minha Biblioteca).
5.3 Classificação (SEGUNDO CODIGO CIVIL)
Observações:
Inobstante sua relevância jurídica, não foi contemplada entre os bens considerados em si mesmos as espécies de
bens corpóreos e incorpóreos.
5.3.1 Bens considerados em si mesmos
Imóveis (de raiz): não podem ser removidos sem alteração de sua substância
Imóveis propriamente ditos (por sua natureza): art. 79, CC.
Acessão artificial, física ou industrial.
Acessão natural.
Acessão intelectual (por destinação do proprietário). Ver Enunciado 11 JDC: “Não persiste no novo
sistema legislativo a categoria dos bens imóveis por acessão intelectual, não obstante a expressão
"tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente", constante da parte final do art. 79 do
Código Civil.
Imóveis por determinação legal (objetivo de maior proteção jurídica): art. 80, CC.
Nota: direitos autorais são considerados bens móveis (art. 3°, Lei 9.610/1998)
Consequências da distinção:
Fungíveis/Infungíveis (art. 85, CC): quanto à possibilidade de substituição por outro de mesma espécie,
qualidade e quantidade.
A intervenção humana pode alterar a classificação.
Efeitos:
As obrigações de fazer/não fazer também são definidas como fungíveis (pode ser realizada por outra pessoa) e
infungíveis (apenas pelo devedor – personalíssima).
5.3.1 Bens considerados em si mesmos
Consumibilidade/consuntibildiade jurídica (d
Por e direito): art. 86, CC, parte final: pela destinação econômica
Inconsumíveis: admitem uso constante, sem perda total de sua utilidade.
5.3.1 Bens considerados em si mesmos
Coletivas (universais) agregados a um conjunto, com individualidade própria. Art. 90, CC.
Universalidade de fato: ligados pela vontade humana, vinculados a um objetivo específico.
Universalidade de direito: determinados pela lei: patrimônio, herança e massa falida.
Nota: as universalidades não se distinguem dos bens distintos que as compõem: são as próprias unidades
que lhe dão forma, mas com destinação específica
5.3.2 Bens reciprocamente considerados
Pertenças: art. 93, CC (magistratura/RJ, 2023) destinadas a conservar ou facilitar o uso das
coisas principais, sem que sejam parte integrante destas (destacáveis).
Não se confundem com acessórios: as pertenças não seguem o principal.
“O patrimônio, como se depreende, traduz conceito quantitativo, relativo ao conjunto de direitos de uma pessoa
suscetíveis de avaliação pecuniária. A personalidade é o pressuposto para que uma pessoa tenha patrimônio, como
o é para a aquisição de qualquer situação jurídica subjetiva. Não há entre patrimônio e personalidade relação
diversa da que se configura entre esta e os elementos daquele. Por isso o patrimônio não deve ser estudado no
âmbito do conceito de pessoa ou do elemento subjetivo da relação jurídica. Deve, ao revés, ser examinado no bojo
da teoria dos bens, vez que consubstancia universalidade de direito, regendo-se pela disciplina peculiar a essa
espécie de bens”. (Tepedino, Gustavo e Milena Donato Oliva. Fundamentos de Direito Civil. Vol I. Teoria Geral
do Direito Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense/GEN: 2021, p. 226. Minha Biblioteca).
Composição:
Global: (ativo+passivo), dotado de unidade econômica: regime de bens/herança*
Ativo: titular na posição de credor
Bruto: Todos os créditos
Liquido: saldo positivo (créditos – débitos).
• “As universalidades caracterizam-se pela elasticidade de seu conteúdo, que pode se expandir ou se comprimir
sem alteração da configuração unitária do conjunto. O titular da universalidade pode estabelecer relações
jurídicas pertinentes aos elementos que a compõem, sendo possível até mesmo subtraí-los da universalidade.
Dessa forma, os bens integrantes do patrimônio, respeitados os limites legais, podem ser livremente alterados,
de forma que o titular do patrimônio tem plena disposição sobre os bens que o compõem. Em razão de a
universalidade apresentar conteúdo mutável e, ao mesmo tempo, figurar, enquanto tal, como objeto de relação
jurídica, tem-se que: (i) se um componente sair da universalidade patrimonial, não mais se submete às relações
jurídicas a esta pertinentes; e (ii) se um novo elemento ingressar no patrimônio, submete-se tout court às
relações jurídicas que a vinculam”. (Tepedino, Gustavo e Milena Donato Oliva. Fundamentos de Direito Civil.
Vol I. Teoria Geral do Direito Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense/GEN: 2021, p. 226. Minha Biblioteca).
Princípio da responsabilidade patrimonial (art. 391, CC; art. 789, CPC): garantia de adimplemento de obrigações
assumidas.
5.4.1 Patrimônio mínimo
Orientação liberal: pacta sunt servanda X Estado democrático de Direito: dignidade da pessoa humana –
igualdade material. “Despatrimonialização” das relações jurídicas.
Relações jurídicas vistas como mecanismos de realização da dignidade da pessoa humana. Decorrência do
princípio da funcionabilidade.
Vedação da prodigalidade: art. 4°, CC (limitação da capacidade), art. 1.767, CC (curatela). art. 548, CC (limitação
dos atos de disposição).
Mínimo existencial (direito germânico): bens indispensáveis às necessidades básicas da pessoa humana. Direito a
condições mínimas de existência, vinculada ao conceito de dignidade humana, que condiciona a própria atuação
do Estado (ações positivas/negativas) e da sociedade (relações jurídicas privadas)
Referências legislativas: bem de família (legal e convencional), as impenhorabilidades (art. 933, CPC), art. 928,
parágrafo único*, e art. 944, parágrafo único*, CC.
“Não se esgota na garantia das necessidades humanas fisiológicas, sem as quais se inviabiliza a própria sobrevivência
física. O que se almeja assegurar não é apenas a sobrevivência física dos indivíduos, mas, muito além disso, a sua
própria dignidade. Por isso, inequívoco que o mínimo existencial abrange aspectos como o acesso à educação, a
vestimentas apropriadas” (Sarmento, Daniel, apud Farias, Cristiano Chaves. Curso de Direito Civil. Vol. 1. 21. ed.
Salvador: Juspodivm, 2023, p. 600).
“Com base nos preceitos constitucionais, é possível defender que seja assegurado um patrimônio mínimo à pessoa
natural, ‘mensurado consoante parâmetros elementares de uma vida digna e do qual não pode ser expropriada ou
desapossada’. Cuida-se de garantir o que se tem denominado de mínimo existencial, isto é, condições materiais
básicas para que a dignidade humana não seja princípio meramente formal, possibilitando-se a todos oportunidades
reais de exercício de seus direitos fundamentais” (Tepedino, Gustavo e Milena Donato Oliva. Fundamentos de
Direito Civil. Vol I. Teoria Geral do Direito Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense/GEN: 2021, p. 226. Minha
Biblioteca).
*
“A reparação do dano não pode levar o ofensor à ruína, deixando-o sem o mínimo necessário à sua subsistência
digna. Eis a ratio contida nos parágrafos únicos dos arts. 928 e 944 do Código Civil, em que se deve ponderar a
preservação do mínimo existencial do causador do dano com o direito à reparação integral da vítima, que muitas
vezes se associa ao mínimo existencial desta, de maneira a se promover a dignidade de ambos na justa medida”.
(Tepedino, Gustavo e Milena Donato Oliva. Fundamentos de Direito Civil. Vol I. Teoria Geral do Direito Civil. 3. ed.
Rio de Janeiro: Forense/GEN: 2021, p. 242. Minha Biblioteca).
5.4.2 Bem de família
Garantia concreta do patrimônio mínimo, ancorado na preservação da dignidade humana. Reserva de patrimônio
destinado à moradia da família.
Vedação de constrição sobre patrimônio mínimo. Limitação ao princípio da responsabilidade patrimonial (art.
391, CC; art. 789, CPC).
Espécies
Convencional (arts. 1.711/1.722 CC)
Requisitos:
• Existência de entidade familiar.
• ato voluntário; formalidade de escritura pública (para constituição) a ser registrada no Registro de
Imóveis (art. 1.714, CC)
• Limite: 1/3 do patrimônio líquido
• Prédio residencial (urbano ou rural) destinados a domicílio familiar, abrangendo pertenças, acessórios
e valores empenhados em sua conservação (art. 1.712, CC).
• Destinação exclusiva (art. 1.718, CC)
Consequência: art. 1.715/1.716, CC: impenhorabilidade e inalienabilidade
• Exceções: art. 1.715, CC: tributos relativos ao próprio imóvel ou condomínio.
Duração e extinção: art. 1.721/1.722, CC.
Legal (Lei n. 8.009/1990) (art. 833, CPC)
Requisitos:
• Existência de entidade familiar.
• Existência de um único imóvel, abrangendo “construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer
natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa,
desde que quitados” (p. único)
o Exceção: “veículos de transporte, obras de arte e adornos suntuosos” (art. 2°).
o Ver também exceções do art. 833, II e III, CPC.
o Súmula 449, STJ: vaga de garagem; matrícula própria, não constitui.
• Destinação exclusiva: para moradia permanente da família (art. 5°).
Notas:
patrimônio mínimo de Pessoa Jurídica: Lei n. 14.334/2022. impenhorabilidade de bens de hospitais
filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia mantidos por entidades beneficentes. (ver exceção do art. 4°: dívidas
previdenciárias, trabalhistas e decorrentes de tributos)
Pessoa sozinha: Súmula 364, STJ.
Unidade 6 – Teoria dos fatos e atos jurídicos
6.1 Considerações preliminares
Princípio da autonomia da vontade/privada: auto-regulamentação das relações patrimoniais. Valor social da livre
iniciativa: o que não for proibido, é permitido (art. 1°, IV c/c art. 170, parágrafo único, CRFB/1988).
“A livre iniciativa, além dos limites fixados por lei, para reprimir atuação ilícita, deve perseguir a justiça social,
com a diminuição das desigualdades sociais e regionais e com a promoção da dignidade humana. A autonomia
privada adquire, assim, conteúdo positivo, impondo deveres à autorregulamentação dos interesses individuais, de
tal modo a vincular, já em sua definição conceitual, liberdade à responsabilidade” (Tepedino, Gustavo e Milena
Donato Oliva. Fundamentos de Direito Civil – Vol I – Teoria Geral do Direito Civil . 3ª ed. Rio de Janeiro:
Forense/GEN, 2021, p. 245. Disponível em: Minha Biblioteca).
“Os fatos aos quais o direito atribui relevância jurídica no sentido de alterar as situações a eles pré-existentes, e de
configurar situações novas, às quais correspondem novas qualificações jurídicas” (Betti, Emílio. apud Tepedino,
Gustavo et al. Fundamentos de Direito Civil – Vol I – Teoria Geral do Direito Civil . 3ª ed. Rio de Janeiro:
Forense/GEN, 2021, p. 291. Disponível em: Minha Biblioteca)
“Não há fato indiferente ao Direito, pois é o próprio Direito, através da norma positiva que, não regulando uma
conduta ou uma circunstância, chancela tal conduta ou tal circunstância de irrelevante ou sem juridicidade” (Fachin,
Luiz Edson. apud Tepedino, Gustavo et al. Fundamentos de Direito Civil – Vol I – Teoria Geral do Direito Civil . 3ª
ed. Rio de Janeiro: Forense/GEN, 2021, p. 291. Disponível em: Minha Biblioteca)
Segundo Tepedino, Gustavo
Fato jurídico:
Lícito
Fatos naturais (fatos jurídicos stricto sensu) – fenômenos naturais
Fatos humanos
Atos jurídicos latu sensu (atos lícitos de conduta) – intervenção humana
Ato jurídico stricto sensu (efeitos previstos na norma jurídica)
Negócio jurídico (efeitos escolhidos pelas partes)
Atos-fatos jurídicos (elemento humano é essencial para a existência, mas os efeitos
decorrem
Ilícito
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=oUg4xt6sajI&t=7s
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=oUg4xt6sajI&t=7s
Primeiro trabalho individual N2
Canvas:
1 – Pesquisar, na Minha Biblioteca, DOIS autores de Direito Civil (FORA DOS AUTORES LISTADOS EM
AULA) que apresentem classificação de fato Jurídico/ato jurídico/negócio jurídico. Fazer as citações
doutrinárias com as respectivas referências bibliográficas.
2 – Fazer uma breve dissertação sobre o que cada autor mencionada, apresentando, ao final, sua conclusão
(qual doutrina parece ser a mais adequada).