PROVENTOS

ADICIONAIS, SALÁRIOS E
BENEFÍCIOS
Proventos

• Salário
O salário é a contraprestação paga ao colaborador em troca do
trabalho prestado naquele período de tempo.
O valor pode ser pago de forma mensal, quinzenal, semanal ou
diariamente. Contudo, é necessário que seja sempre respeitando o
salário mínimo vigente e estipulado por lei.
O salário variável, por sua vez, está relacionado ao desempenho
apresentado pelo colaborador ou pela equipe naquele período.
 O salário-família é um benefício
previdenciário pago pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS)
aos trabalhadores de baixa renda
que possuem filhos ou equiparados
SALÁRIO
de até 14 anos de idade. O benefício
FAMÍLIA é pago mensalmente, diretamente ao
trabalhador ou ao responsável pelo
pagamento dos benefícios, e varia
de acordo com o número de filhos
ou equiparados.
•
O salário-família é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) aos trabalhadores de baixa renda que possuem filhos ou
equiparados de até 14 anos de idade. O benefício é pago mensalmente,
diretamente ao trabalhador ou ao responsável pelo pagamento dos benefícios, e
varia de acordo com o número de filhos ou equiparados.
• Para ter direito ao salário-família, o trabalhador deve cumprir os seguintes
requisitos:
• Ter renda mensal de até R$ 1.754,18 (em 2023);
• Ser segurado obrigatório da Previdência Social;
• Ter filhos ou equiparados de até 14 anos de idade;
• Não estar recebendo benefício previdenciário por incapacidade temporária ou
permanente.
Os equiparados a filhos para fins de salário-família são:

• Enteado ou menor tutelado, desde que vivam sob a guarda do trabalhador;

• Menor que esteja sob a tutela do trabalhador;
• Menor que recebia pensão alimentícia do trabalhador até o seu falecimento.
• Valor do salário-família é de R$ 56,47 (em 2023) por filho ou equiparado.
• O salário-família é um benefício importante para os trabalhadores de baixa
renda, pois ajuda a complementar a renda familiar. Ele também é um
incentivo para a paternidade e a maternidade responsáveis.
Outras informações

• Os dois pais têm direito ao benefício, caso ambos satisfaçam os requisitos

para a concessão;
• Caso o salário-família pago pelo INSS seja suspenso por falta de
renovação, os valores serão pagos depois que a situação for regularizada;
• Considera-se remuneração mensal o valor total do respectivo salário de
contribuição, caso o cidadão exerça mais de uma atividade;
• Caso o cidadão esteja em gozo de benefício da Previdência Social, o valor
do salário-família será pago como acréscimo no próprio benefício.
• Adicionais
• Os adicionais são valores acrescidos ao salário
dos colaboradores visando a compensação por
algum fator atenuante em sua jornada de
trabalho.
ADICIONAL NOTURNO
• O adicional noturno é um benefício trabalhista previsto na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que garante aos
trabalhadores que exercem atividades no período noturno um
acréscimo de 20% sobre o valor da hora trabalhada.
• O período noturno é considerado o período compreendido
entre as 22h e as 5h. Para fins de cálculo do adicional noturno,
a hora noturna é computada como sendo de 52 minutos e 30
segundos, ou seja, 12,5% a menos que a hora diurna.
Para ter direito ao adicional noturno, o trabalhador
deve cumprir os seguintes requisitos:
• Trabalhar no período noturno, compreendido entre as 22h e as 5h;
• Ser empregado celetista, ou seja, ter um contrato de trabalho regido pela
CLT;
• Não ter direito a outro benefício que seja pago em razão do trabalho
noturno, como, por exemplo, o trabalho em regime de compensação de
horas.
• O valor do adicional noturno é calculado multiplicando-se o valor da
hora diurna pelo percentual de 20%. Por exemplo, se o valor da hora
diurna é de R$ 10,00, o valor da hora noturna é de R$ 12,00.
INSALUBRIDADE

• O adicional de insalubridade é um benefício trabalhista

previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
que garante aos trabalhadores que exercem suas
atividades em condições insalubres um acréscimo de
10%, 20% ou 40% sobre o valor do salário do
trabalhador.
• As condições insalubres são aquelas que colocam a saúde do
trabalhador em risco, podendo causar danos à sua saúde
física ou mental. Os agentes insalubres são classificados em
três graus, de acordo com o grau de risco:
• Grau mínimo: quando a exposição aos agentes insalubres não
causa danos imediatos à saúde, mas pode apresentar riscos a
longo prazo.
• Grau médio: quando a exposição aos agentes insalubres pode
causar danos à saúde, porém ainda não de forma grave.
• Grau máximo: quando a exposição aos agentes insalubres
pode causar danos à saúde graves e irreversíveis.
Adicional de periculosidade

• Esse acréscimo corresponde a operações ou atividades perigosas, nas

quais haja contato recorrente ou permanente a agentes químicos,
explosivos e inflamáveis.
• Nesse caso, o trabalhador deve receber um acréscimo de 30% sobre o
seu salário efetivo correspondente ao adicional de periculosidade.
• Essas atividades são apresentadas na regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho. Contudo, se o trabalhador atuar em uma
função insalubre e perigosa, deverá optar pelo adicional que for mais
interessante.
Para ter direito ao adicional de insalubridade, o
trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:
• Trabalhar em condições insalubres, conforme definidas pela Norma
Regulamentadora nº 15 (NR-15);
• Ser empregado celetista, ou seja, ter um contrato de trabalho regido pela CLT;
• Não ter direito a outro benefício que seja pago em razão das condições
insalubres, como, por exemplo, o trabalho em regime de compensação de
horas.
• O valor do adicional de insalubridade é calculado multiplicando-se o valor do
salário do trabalhador pelo percentual de insalubridade. Por exemplo, se o
valor do salário do trabalhador é de R$ 1.000,00 e a atividade é considerada
insalubre de grau médio, o valor do adicional de insalubridade é de R$
200,00.
• O adicional de insalubridade deve ser pago ao trabalhador
juntamente com o salário, na folha de pagamento. O
empregador que não pagar o adicional de insalubridade está
sujeito a sanções administrativas, como multas e
advertências.
• O adicional de insalubridade é um direito do trabalhador que
exerce suas atividades em condições insalubres. O
trabalhador que não recebe o adicional de insalubridade pode
procurar a Justiça do Trabalho para obter o pagamento do
benefício.
PERICULOSIDADE

• O adicional de periculosidade é um benefício trabalhista

previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que
garante aos trabalhadores que exercem suas atividades em
condições perigosas um acréscimo de 30% sobre o valor do
salário do trabalhador.
• As condições perigosas são aquelas que colocam a vida do
trabalhador em risco, podendo causar danos à sua
integridade física ou à sua vida
Os agentes perigosos são classificados em duas
categorias:
• Explosivos: são substâncias ou artigos que podem
explodir ou incendiar-se facilmente, provocando danos
físicos ou à vida.
• Radiações ionizantes: são radiações que podem causar
danos às células do corpo humano, podendo provocar
câncer ou outras doenças graves.
Para ter direito ao adicional de periculosidade, o
trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:
• Trabalhar em condições perigosas, conforme definidas pela Norma
Regulamentadora nº 16 (NR-16);
• Ser empregado celetista, ou seja, ter um contrato de trabalho regido pela CLT;
• Não ter direito a outro benefício que seja pago em razão das condições
perigosas, como, por exemplo, o trabalho em regime de compensação de
horas.
• O valor do adicional de periculosidade é fixo, de 30% sobre o valor do salário
do trabalhador. Por exemplo, se o valor do salário do trabalhador é de R$
1.000,00, o valor do adicional de periculosidade é de R$ 300,00.
Exemplos de atividades que dão direito ao adicional de
periculosidade:

•Trabalhador que opera máquinas e equipamentos que

utilizam inflamáveis ou explosivos;
•Trabalhador que trabalha com eletricidade;
•Trabalhador que trabalha em altura;
•Trabalhador que trabalha com radiações ionizantes.
HORA EXTRA
• Horas extras são horas trabalhadas além da
jornada de trabalho normal, que é de 8 horas por
dia e 44 horas por semana. As horas extras devem
ser pagas com um acréscimo de 50% sobre o valor
da hora normal, se trabalhadas de segunda a
sábado, ou de 100% sobre o valor da hora normal,
se trabalhadas em domingo ou feriado.
Para ter direito ao pagamento de horas extras, o
trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:
• Ser empregado celetista, ou seja, ter um contrato de trabalho regido pela CLT;
• Trabalhar além da jornada de trabalho normal;
• Não ter direito a outro benefício que seja pago em razão do trabalho
extraordinário, como, por exemplo, o trabalho em regime de compensação de
horas.
• O cálculo do valor da hora extra é feito multiplicando-se o valor da hora normal
pelo percentual de acréscimo. Por exemplo, se o valor da hora normal é de R$
10,00, o valor da hora extra trabalhada de segunda a sábado é de R$ 15,00, e o
valor da hora extra trabalhada em domingo ou feriado é de R$ 20,00.
Hora extra noturna

• Hora extra noturna é o período de horas extras trabalhadas no período

noturno, que é considerado o período compreendido entre as 22h e as 5h.
• Para calcular o valor da hora extra noturna, deve-se calcular o valor da hora
extra normal e adicionar o adicional noturno de 20%. Por exemplo, se o valor
da hora normal é de R$ 10,00, o valor da hora extra noturna é de R$ 12,00.
• O valor da hora extra noturna deve ser pago ao trabalhador juntamente com o
salário, na folha de pagamento. O empregador que não pagar a hora extra
noturna está sujeito a sanções administrativas, como multas e advertências.
FÉRIAS
• Férias são um período de descanso remunerado que o trabalhador tem
direito a cada 12 meses de vigência do contrato de trabalho. O período de
férias é de 30 dias corridos, mas pode ser fracionado em até três períodos,
sendo que um deles deve ter pelo menos 15 dias corridos.
• Para ter direito a férias, o trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:
• Ser empregado celetista, ou seja, ter um contrato de trabalho regido pela
CLT;
• Ter trabalhado por pelo menos 12 meses consecutivos na empresa;
• Não ter sido demitido por justa causa.
• O pagamento das férias deve ser feito em até dois dias
antes do início do período de férias. O pagamento é
composto do salário normal do trabalhador, acrescido
de um terço do salário. Por exemplo, se o salário do
trabalhador é de R$ 1.000,00, o valor das férias é de R$
1.333,33.
• O trabalhador que não recebe o pagamento das férias
pode procurar a Justiça do Trabalho para obter o
pagamento do benefício.
ABONO PECUNIÁRIO
• Abono pecuniário é a possibilidade de o trabalhador vender 1/3 de suas
férias a seu empregador. Isso significa que o trabalhador pode optar por
receber o valor de 1/3 de suas férias em dinheiro, em vez de usufruir do
período de descanso.
• O abono pecuniário é um direito do trabalhador, previsto na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O trabalhador pode solicitar o
abono pecuniário até 15 dias antes do início do período de férias.
• O valor do abono pecuniário é calculado sobre o salário do trabalhador,
acrescido do terço constitucional. Por exemplo, se o salário do
trabalhador é de R$ 1.000,00, o valor do abono pecuniário é de R$
333,33.
Algumas vantagens do
abono pecuniário são:
Algumas desvantagens do
•Receber um valor extra em
abono pecuniário são:
dinheiro; •Abrir mão de um período de
•Possibilidade de usar o
descanso;
dinheiro para investir ou quitar •
Ter que trabalhar durante o
dívidas;
período que seria de férias;
•Possibilidade de viajar ou
•Não poder aproveitar o
fazer uma atividade que o
período de férias para viajar ou
trabalhador não teria tempo de
fazer atividades que o
fazer durante as férias.
trabalhador gostaria de fazer.