Aula 06 - Srpa
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Aula 06 - Srpa
PÓS-ANESTÉSICA
CURSO: ENFERMAGEM
DOCENTE: ENFª VITÓRIA CALIXTO
Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA)
▪ É a área destinada à permanência do paciente logo
após o término do ato cirúrgico.
▪ Tem como finalidade oferecer as melhores
condições estruturais e assistenciais para admitir o
paciente submetido a um procedimento anestésico-
cirúrgico.
TEMPO DE PERMANÊNCIA
▪ O tempo de permanência do paciente na SRPA pode
ser variável de acordo com a técnica anestésica-
cirúrgica escolhida e o paciente permanece na
SRPA até que retorne ao padrão basal
hemodinâmico pré-cirúrgico, tenha seu nível de
consciência prévio, recupere seus reflexos, tenha
controle e alívio da dor pós-operatória.
▪ O paciente está sob assistência constante de uma equipe de
enfermagem que deve auxiliar na prevenção e/ou tratamento
das possíveis intercorrências relacionadas ao período pós
operatório imediato, visando restabelecer o equilíbrio
fisiológico do paciente.
▪ A SRPA esta localizada o mais próximo possível do centro
cirúrgico (CC), pois ambos pertencerem na mesma planta
física e estrutural.
LOCALIZAÇÃO
▪ Localização próxima ao CC tem o objetivo de facilitar o
transporte do paciente, com o intuito de diminuir possíveis
distúrbios circulatórios provocados pelo transporte (uma
pequena distância a percorrer reduz a possibilidade de
complicações), facilitar o acesso do cirurgião e
anestesiologista, tornando o atendimento em situações de
urgência e emergência mais rápido, caso seja necessário o
retorno do paciente à sala de cirurgia.
COMO ADMITIR O PACIENTE?
▪ O paciente deve ser encaminhado a SRPA logo após o término
do procedimento anestésico-cirúrgico, esta transferência deve
ser realizada pelo enfermeiro, técnico em enfermagem e/ou um
membro da equipe cirúrgica e pelo anestesista.
▪ A responsabilidade da transferência do paciente é do
anestesiologista, que deve permanecer na cabeceira da
cama/maca para manutenção das vias aéreas.
ATENÇÃO
▪ Esta fase é um momento que requer cuidado e atenção, pois o
paciente está sob efeitos residuais de anestésicos e com os reflexos
prejudicados, podendo apresentar, dor, náuseas, frio, tremores,
sentimentos de solidão e temor relacionado às expectativas diante dos
resultados da cirurgia.
▪ O transporte deve ser realizado proporcionando segurança, manter a
cabeceira da cama/maca elevada, grades laterais elevadas, promover
aquecimento térmico e deve-se utilizar, quando necessário, suporte de
oxigênio e oximetria de pulso.
CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO
▪ Ter sido submetido a procedimentos cirúrgicos ou
diagnósticos provenientes do centro cirúrgico, centro
de diagnóstico por imagem (CDI), hemodinâmica,
endoscopia, sob anestesia geral, raquidiana,
peridural, sedação ou local.
SEDAÇÃO
▪ É um estado alterado de consciência, caracterizado
clinicamente por vários níveis de depressão do
sistema nervoso central (SNC), cujo o objetivo é
proporcionar conforto ao paciente durante a
realização de procedimentos diagnósticos,
terapêuticos ou cirúrgicos de menor porte.
SEDAÇÃO LEVE
SEDAÇÃO MODERADA
SEDAÇÃO PROFUNDA
Fase de manutenção
Fase de despertar