Direito Empresarial Iii: Direito Falimentar: Contexto Histórico E Teoria Geral
Direito Empresarial Iii: Direito Falimentar: Contexto Histórico E Teoria Geral
Direito Empresarial Iii: Direito Falimentar: Contexto Histórico E Teoria Geral
EMPRESARIAL III
DIREITO FALIMENTAR: CONTEXTO HISTÓRICO E
TEORIA GERAL
CONTEXTO HISTÓRICO
ROMA ANTIGA: O devedor respondia por suas
obrigações com a própria liberdade e às vezes até
mesmo com a vida.
LEX POETILIA PAPIRIA - em 428 a.c, proibiu o
encarceramento, a venda como escravo e a morte do
devedor. O direito romano passou a ter regras.
IDADE MÉDIA - quando o direito comercial
começou a ser construído a partir dos usos e práticas
mercantis. Representa o início do direito falimentar.
CONTEXTO HISTÓRICO
CODIFICAÇÃO NAPOLEONICA - provocou
uma profunda mudança no direito privado,
dividindo-o em dois ramos autônomos e
independentes: Direito Civil e Direito Comercial.
A grande preocupação do direito falimentar
atualmente é preservar a empresa, razão pela qual
a legislação tenta fornecer ao devedor em crise todos
os instrumentos necessários à sua
RECUPERAÇÃO, reservando a FALÊNCIA
apenas para os devedores realmente irrecuperáveis.
O DIREITO FALIMENTAR NO BRASIL
Presidência:
Art. 37. A assembléia será presidida pelo
administrador judicial, que designará 1 (um)
secretário dentre os credores presentes.
Instalação: art. 37, § 2º A assembléia instalar-se-á,
em 1ª (primeira) convocação, com a presença de
credores titulares de mais da metade dos créditos
de cada classe, computados pelo valor, e, em 2ª
(segunda) convocação, com qualquer número.
PRESIDÊNCIA, INSTALAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POR
REPRESENTAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DE
CREDORES
REPRESENTAÇÃO:
Art. 37, § 4º O credor poderá ser representado na
assembléia-geral por mandatário ou representante
legal, desde que entregue ao administrador judicial,
até 24 (vinte e quatro) horas antes da data prevista
no aviso de convocação, documento hábil que
comprove seus poderes ou a indicação das folhas
dos autos do processo em que se encontre o
documento.
DIREITO DE VOTO
Art. 39. Terão direito a voto na assembléia-geral as pessoas
arroladas no quadro-geral de credores ou, na sua falta, na
relação de credores apresentada pelo administrador judicial na
forma do art. 7º , § 2º , desta Lei, ou, ainda, na falta desta, na
relação apresentada pelo próprio devedor nos termos dos arts.
51, incisos III e IV do caput, 99, inciso III do caput, ou 105,
inciso II do caput, desta Lei, acrescidas, em qualquer caso,
das que estejam habilitadas na data da realização da
assembléia ou que tenham créditos admitidos ou alterados por
decisão judicial, inclusive as que tenham obtido reserva de
importâncias, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 10
desta Lei.
EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO