1-CompletaMercedes Benz BlueTec5 BlueEFFICIENCY 20111017nova

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BlueTec 5 e BlueEFFICIENCY

Treinamento Técnico
17/10/2011
BlueTec5 e BlueEFFICIENCY

O que são BlueTec 5 e BlueEFFICIENCY?

É a resposta tecnológica da Mercedes-Benz para atender aos limites de emissões gasosas


e de partículas estabelecido pelo PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores, cuja fase P7 entrou em vigor em Janeiro de 2012.

BlueTec 5 Slide 2
PROCONVE P7

PROCONVE P7 – (EURO 5)
• PROCONVE
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores;

• É uma divisão do IBAMA, que disciplina as emissões veiculares no Brasil;

• CONAMA FASE 7 ou PROCONVE P7 é equivalente ao EURO 5 (Europeu).

A Fase P7 (EURO 5), terá vigor a partir de 2012, depois de longa negociação
envolvendo MMA, CETESB, ANFAVEA, ANP e outras entidades, pelo não
atendimento da Fase P6 (EURO 4) em 2009.

Adota como procedimentos para os ensaios de emissões gasosas e de material


particulado a norma brasileira NBR 15634 (equivalente a diretiva 2005-55-CE
do Parlamento Europeu).

BlueTec 5 Slide 3
Poluentes do Motor Diesel

Poluentes emitidos por um motor Ciclo Diesel


C12H26 + SO4 + H2O
l
se
MP Di
e
Outros gases
Material Particulado
1%
HC Hidrocarbonetos O2
Escape Ar 21%

NOx
CO Óxidos de Nitrogênio

78%
Monóxido de Carbono N2

Composição do Ar

BlueTec 5 Slide 4
Poluentes do Motor Diesel

Poluentes emitidos por um motor Ciclo Diesel

Óxidos de Nitrogênio - NOx Material Particulado - MP

Por tratar-se de um motor de combustão por compressão, É formado principalmente devido ao fato de o motor Diesel
atingir altíssimas temperaturas de combustão e trabalhar com queimar sob altas temperaturas um combustível com
fator de excesso de ar, a formação de NOx em um motor elevada massa molar e devido a queima incompleta,
Diesel é maior que em um motor do ciclo Otto. agravada pela presença de materiais indesejados no
combustível Diesel. Enxofre, Aromático e Poli-aromáticos
Gás formado pela reação do Nitrogênio com o Oxigênio. aumentam em demasia a formação de MP.

Reage nas camadas superiores da atmosfera, forma Ozônio Composto que contém fração sólida, fração solúvel e
(O3), forma chuvas ácidas, efeito estufa e “smog” sulfatos. Inclui fuligem, poeira, fumaça e material suspenso
fotoquímico (névoa de poluição que dificulta a visibilidade). no ar.

Ataca o sistema respiratório, irrita os olhos. Ataca os sistemas respiratório e cardiovascular.

Hidrocarbonetos - HC Monóxido de Carbono - CO

Combustível não queimado totalmente no motor. Resíduo de combustão incompleta.

Reage com elementos da atmosfera e forma oxidantes Dificulta a respiração e causa asfixia.
fotoquímicos. Irrita os olhos.
BlueTec 5 Slide 5
Poluentes do Motor Diesel

Óxidos de Nitrogênio – NOx

• Motores diesel de baixa rotação operam em plena Plena carga é a máxima condição
carga na maioria do tempo. operacional de um motor em um
determinada rotação.
• Na plena carga se tem alta temperatura de chama e alta
taxa de emissão dos Óxidos de Nitrogênio (NOx).
Zona Operacional
• O Nitrogênio (N2) e o Oxigênio (O2) estão presentes no
P 240
[kW]
220
200

ar que respiramos (78 e 21%, respectivamente) e na 180


160

câmara de combustão eles se combinam formando os 140


120

Óxidos de Nitrogênio (NOx) que é o segundo poluente


100
80
M
60 [Nm]

mais importante emitido pelos motores do ciclo Diesel. 40


20 1300
0 1200

• NOx é composto basicamente de NO e NO2. 1100


1000
900
800
700
600
BSFC 500
[g/ kWh] 400
260 300
250 200

O2 + N2 ↔ NO + N 240
230
100

220

N + O2 ↔ NO + O 210
200

N + OH ↔ NO + H
190

600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
n [1/ min]

BlueTec 5 Slide 6
Poluentes do Motor Diesel

Óxidos de Nitrogênio – NOx


Formação de NOx é aumentada pela temperatura da chama

• Mistura rica de combustível no motor:

Temperatura
de combustão NOx MP
• Mistura ideal a pobre de combustível no motor:

Temperatura
• O motor opera com mistura rica ou pobre em função da solicitação de torque (pedal do acelerador) e de inúmeros outros fatores, como por
de combustão NOx
exemplo, temperatura do motor, umidade do ar e carga do veículo. MP

BlueTec 5 Slide 7
Poluentes do Motor Diesel

Material Particulado – MP

Principal poluente emitido pelos motores Diesel.


Poluente responsável pela “fumaça preta”.
100%

Rotação do motor
TPM = SOD + SO4 + SOV
100%= 54% + 14% + 32%

TPM
Total de material particulado

SOD = Fração sólida = 54%


(41% Carbono + 13% Cinzas) 0
0 Carga do motor 100%
SO4 = Sulfatos = 14%
(Acido Sulfúrico, Água)

SOV = Fração solúvel = 32%


(Material orgânico derivado do
combustível [7%] e do óleo [25%]) SOD+ SO4 SOV

BlueTec 5 Slide 8
Tipos de Operação do Motor Diesel

Diferenças entre tipos de operação de motores diesel de baixa rotação


Rodrigo Mozardo
Rodrigo Mozardo

% %
20 20
15 15
10 % 10 %
5 5
0 5 10 15 20 25
Leistung [kW ]

0 2.5 5 7.51012.515

Le istun g [kW ]
0 0
240
220 160
200
140
180
160 120
140
120 100
100
80
80
60 60
40
40
20
0
20
-20
-40 0
-60
-20
-80
-100 -40
-120
-140 Rodoviário -60
Urbano
-160
-80
-180
-200 -100
500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500

Drehzahl [1/min] Drehzahl [1/min]

• mais NOx Messdatei: 1933_51_F_062-063.DAT • menos NOx Messdatei: OF_1722_22UE_019-020.DAT


M924LA 160 kW 810 Nm EURO 3
04/04/20 08

04/0 4/200 8
Datum: () Datum: 06.03.2008 (14:13:41)

• menos MP total, onde maior parte sólido • mais MP total, onde maior parte solúvel
Q _ 3 D .LP D

Q_3 D .LP D
Bearbeiter: Bearbeiter:
e: with T4 sensor Abfarth: São Caetano_1 Versuch: / Versuch: Piccinin / TPW
entar: T4 sensor adjustments Ankunft: São Caetano_2 Messabt.: Messabt.: TPW
ug: OF1722/59 22UE G.G.: 17000 Kg
OM924LA M536 Obs.: Teste sem sensor T4.
: São Paulo Trecho 2 Reduzido
e: Via Imigrantes / Anchieta
temperatur: siehe Anlage
requenz: 10 / 0 / 0 Hz BlueTec 5 Slide 9
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Euro 1 Euro 3 Euro 4 Euro 5

Euro 2

PROCONVE P3 PROCONVE P5 P7
PROCONVE P4

0,40
MP [g/kWh]

0,35
P3=Euro 1
0,30

0,25

0,20

0,15
P4=Euro 2
0,10
P5=Euro 3
0,05
P7=Euro 5 P6=Euro 4

0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
A partir de Janeiro 2012 Desde 2004 NOx [g/kWh]

BlueTec 5 Slide 10
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Redução dos limites de emissões ao longo do tempo

BlueTec 5 Slide 11
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Valores limites de emissões PROCONVE P7


A partir de Janeiro 2012

Poluente PROCONVE P7 Redução em


PROCONVE P5
Valores máximos aceitáveis em (EURO5 relação ao
(EURO3 ESC)
[g/kWh] ESC/ETC*) EURO3

Monóxido de Carbono – CO 2,10 1,50 29 %

Hidrocarbonetos totais – HC 0,60 0,46 23 %

Óxidos de Nitrogênio – NOx 5,00 2,00 60 %

Material Particulado – MP 0,10 0,02/0,03* 80 %

Slip de Amônia - 25 ppm

BlueTec 5 Slide 12
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Complexidade no controle de emissões


MP [g/kWh]

0,40

0,35
P3=Euro 1 < Variação produção (melhorias
no processo produtivo)
0,30

0,25

0,20

0,15
P4=Euro 2

0,10
P5=Euro 3

0,05

0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
P7=Euro 5 P6=Euro 4 NOx [g/kWh]

Motor mecânico
Motor ger. eletrônico Motor ger. eletrônico + pós-tratamento

BlueTec 5 Slide 13
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Evolução das tecnologias


Diesel S 3500 PPM
EURO 1 ... EURO 2 EURO 3

Diesel S 500 PPM


Controle mecânico Controle eletrônico
de combustão de combustão

ou

Controle mecânico
de combustão
em alguns motores

ECU(PLD)
Pressão de
injeção

Bomba Injetora Câmara de combustão


convencional
Desenho de
câmera de
combustão Mapeamento de injeção

1400 bar
1600 ... 1800 bar
BlueTec 5 Slide 14
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Evolução das tecnologias


EURO 5
Controle eletrônico de combustão
+ alta pressão
+ pós tratamento de gás de escape
+ diesel correto

ECU(PLD)
Pressão de
injeção

Desenho de
câmera de
combustão Mapeamento de injeção

BR 900 = 10 furos
BR 450 = 7 furos

2000 ... 2200bar Sistema de pós-tratamento

BlueTec 5 Slide 15
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Estratégias para controle de emissões


NOx-PM Trade-Off
0,25

0,2

0,15
PM

0,1

0,05

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
NOx

• Controle de emissões por equilíbrio de NOx e MP dentro do motor eram possíveis até
a legislação EURO 3.
• Para legislações seguintes, deve-se escolher tratar um dos dois poluentes
individualmente, fora do motor.

BlueTec 5 Slide 16
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Diferenças entre motores diesel de baixa e alta rotação


Motores Diesel de baixa rotação
• BR 900 – Potencia máxima @ 2200 rpm
• BR 450 – Potencia máxima @ 1900 rpm
• OM 501 – Potência máxima @ 1800 rpm
• Aplicação em veículos comerciais pesados

Operação típica
• Maior tempo em plena carga
• Elevada temperatura de combustão na maior parte do tempo

Principais poluentes

MP
NOx

BlueTec 5 Slide 17
Controle de Emissões de Poluentes
no Motor Diesel

Diferenças entre motores diesel de baixa e alta rotação

Motores Diesel de alta rotação


• OM 651 – Potencia máxima @ 4200 rpm
• Aplicação em carros de passeio, vans e transporter

Operação típica
• Maior tempo em cargas parciais
• Moderada temperatura de combustão na maior parte do tempo

Principais poluentes

NOx
MP

BlueTec 5 Slide 18
BlueTec 5 e BlueEFFICIENCY

BlueTec 5 e BlueEFFICIENCY

Material Particulado Reduzido DENTRO do motor. Reduzido FORA do motor,


via DPF (filtro de partícula).

NOx Reduzido FORA do motor, Reduzido DENTRO do motor,


no escape via SCR (sistema via EGR (recirculação dos
de pós-tratamento). gases de escape).

Combustão Otimizada para redução do Otimizada para balanceamento


consumo de combustível. consumo/emissões.

Medidas Extras Redução do consumo de


combustível via otimização de
componentes.

BlueTec 5 Slide 19
BlueEFFICIENCY

BlueEFFICIENCY

As tecnologias BlueEFFICIENCY são uma série de medidas que reduzem ainda mais o consumo de
combustível e a emissão de poluentes em todos os modelos de automóveis e veículos de transporte.
Exemplos:
•Dispositivo automático de partida e parada.
•Componentes acionados conforme demanda: compressor do ar-condicionado, bomba de
combustível e bomba da direção.
•Pneus com baixa resistência ao rolamento.
•Aperfeiçoamento da aerodinâmica.
•Redução de peso com materiais leves e resistentes.
•Display de ponto de mudança de marcha e display de consumo.
•Otimização dos motores: injeção direta (CGI), turbocompressores, menor cilindrada, recirculação
dos gases de escape (EGR).
BlueTec 5 Slide 20
BlueEFFICIENCY

EGR em detalhes
A - Ar de admissão
B - Gases de escape
1 - Turbocompressor de alta pressão
2 - Turbocompressor de baixa pressão
3 - Regulador da pressão de sobrealimentação
(LRK)
4 - Wastegate
5 - Válvula de retenção do ar de
sobrealimentação
6 - Filtro de ar
7 - Resfriador do ar de sobrealimentação
8 - Borboleta
9 - Colector de admissão
10 - Coletor de escape
11 - Pré-radiador do EGR
12 - Elemento de ajuste do EGR
13 - Radiador do EGR
Catalisador e filtro de
14 - Válvula by-pass do EGR
material particulado (DPF)
BlueTec 5 Slide 21
BlueEFFICIENCY

EGR - Características
• Recirculação de gases implica em aumento de material particulado.
• Necessita portanto, filtro de material particulado (DPF).
• EGR requer mais 25% de capacidade de troca térmica no sistema de
arrefecimento.
Sistema EGR
• Comparado a motores com a mesma potência usando SCR, o consumo
de combustível pode ser 8 % maior.
• O consumo de combustível é compensado com as outras medidas
adotadas pelo BlueEEFFICIENCY.
• Esperada redução de 30 a 50% nos intervalos de troca de óleo.
• Alguns modelos de filtro de material particulado requerem sistema de
regeneração ou limpeza periódica.
•Em motores de baixa rotação, não há como atingir 2 g/kWh de NOx com
EGR sem filtro de material particulado ou sem algum outro catalisador. Filtro de
• Não necessita agente redutor, como utilizado no SCR. partícula (DPF)

BlueTec 5 Slide 22
BlueEFFICIENCY

DPF – Filtro de Material Particulado

1 – Catalisador
2 – Filtro de Material Particulado

BlueTec 5 Slide 23
BlueEFFICIENCY

EGR + DPF
CONAMA P5 (EURO 3)
Passo 1: Injeta gás de escape no cilindro via
EGR e reduz concentração de Oxigênio.

Passo 2: Redução de fumaça e


material particulado via otimização de
combustão e filtro de partícula (DPF).

Passo 3: Redução de consumo de


combustível via eliminação de
transformações secundárias.

2012
CONAMA P7 (EURO 5) NOx

BlueTec 5 Slide 24
BlueEFFICIENCY

A Mercedes-Benz tem experiência com sistema EGR

Os motores MBE 900 e MBE 4000 utilizaram o sistema EGR para atender as normas
norte-americanas EPA’04.
Atualmente a norma norte-americana é EPA’10.

BlueTec 5 Slide 25
BlueTec 5

BlueTec 5 – Como funciona em detalhes

Temperatura
ARLA32
Temperatura

NOx

H2O
N2
BlueTec 5 Slide 26
BlueTec 5

SCR em detalhes Válvula


Limitadora Válul
de Pressão a de
Linha de pressão de ar comprimido Ar
Reservatório
de ARLA32

PARLA32 PAR
TARLA32
Unidade
Linha de pressão Dosadora
de ARLA32
de ARLA32
Linha de retorno de ARLA32

Injetor de ARLA32
Urea Lines (furo diâm. 1,4mm)

Módulo Silencioso com


SCR TPRÉ-CAT catalisador

TPÓS-CAT

Módulo
MR2
Bomba de ARLA32
Motor

BlueTec 5 Slide 27
BlueTec 5

SCR - Características

• Permite otimização da combustão para melhoria de consumo


de combustível, pois o NOx excedente será reduzido no
catalisador.
• Não requer regeneração de catalisadores.
• Excelente confiabilidade do catalisador ( > 1.000.000 km).
• Uso do know-how da DAG.
• Grande possibilidade de unificação de componentes entre
Alemanha e Brasil.
• Necessita consumo de agente redutor (ARLA32).

BlueTec 5 Slide 28
BlueTec 5

SCR
CONAMA P5 (EURO 3)

Passo 1: Redução de material


particulado por otimização da
combustão.
•Maior eficiência
•Menor consumo combustível

Consumo de
combustível
até 6% menor!

Passo 2: Redução do NOx via SCR.


2012
CONAMA P7 (EURO 5) NOx

BlueTec 5 Slide 29
BlueTec 5

O que é o ARLA32

•Agente Redutor Liquido de NOx Automotivo

•É uma solução aquosa de uréia técnica:


•Não é tóxica
•Não é explosiva
•Não é nociva ao meio ambiente
•Está classificada na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco

•Regulamentação:
•Instrução Normativa do IBAMA nº 23, de 11.07.2009
•Função:
•Reduzir quimicamente as emissões de NOx dos veículos equipados com motores diesel
•Dados:
•Fórmula: CO(NH2)2
•Densidade: 1087,0 … 1093,0 kg/m3
•Concentração: 32,5% em peso (restante água desmineralizada)
•Também é conhecido como AdBlue ou AUS 32 (Aqueous Urea Solution)
•Ponto de congelamento: –11°C
BlueTec 5 Slide 30
BlueTec 5

SCR em detalhes

BlueTec 5 Slide 31
BlueTec 5

OBD – On Board Diagnosis

LIM = Lâmpada Indicadora de Mal-funcionamento


MIL = Malfunction Indicator Lamp

Por força de lei, “Instrução Normativa nº 4” do IBAMA, todos os veículos


que forem homologados em atendimento ao PROCONVE P7, deverão ter
instalados o sistema de auto diagnose, a fim de coibir e penalizar possíveis
tentativas de estratégia manipulatória do sistema de controle de emissões.

BlueTec 5 Slide 32
BlueTec 5

OBD – On Board Diagnosis

As principais penalidade impostas são, dentre outras:


•O sistema deverá ser capaz de interpretar a inexistência de ARLA32 no reservatório e reduzir o
torque disponível do motor a no máximo 60%, na sua próxima partida.
•O sistema deverá ser capaz de interpretar uma elevação do nível de emissão de NOx e, caso esta seja
maior que 3,5g/kWh, a lâmpada indicadora de mal funcionamento deverá ser acendida de forma
intermitente.
•O sistema deverá ser capaz de interpretar uma elevação do nível de emissão de NOx e, caso esta seja
maior que 7,0g/kWh, deverá reduzir o torque disponível do motor a no máximo 60%, após um
período de 48h, na sua próxima partida. A lâmpada indicadora de mal funcionamento deverá ser
acendida de forma permanente.
Veículos abaixo de 16T = redução de 25% da potência do motor
Veículos acima de 16T = redução de 40% da potência do motor
•Obs.: Como medida de segurança, a pontência do motor nunca deverá ser reduzida com o veículo
em funcionamento.

BlueTec 5 Slide 33
BlueTec 5

OBD – On Board Diagnosis

Para interpretar esses desvios de emissões, o sistema dispõe de um sensor de NOx após o catalisador,
que continuamente avalia se as emissões estão dentro dos limites pré-estabelecidos.

BlueTec 5 Slide 34
BlueTec 5

OBD – On Board Diagnosis

O sistema também é capaz de interpretar as seguintes situações:


•Retirada mal-intencionada do sensor de NOx.
•Retirada dos catalisadores internos.
•Diluição com água do ARLA32.

Também reconhece e se adapta para operação com:


•Biodiesel.
•Pequenos entupimentos no sistema (rotinas de limpeza do sistema e de desentupimento são
acionadas no intuito de sanar o problema).

BlueTec 5 Slide 35
BlueTec 5

Vantagens da tecnologia BlueTec 5


A mais eficiente A mais confiável
•Eficiência energética: •Testada e aprovada no mundo todo.
• baixo consumo de combustível graças a •Testes brasileiros atingirão ca.:
combustão otimizada. • 8 milhões de km rodados.
•Eficiência operacional: • 50 mil horas em banco de provas.
• performance superior. •Vai em frente em qualquer condição:
•Eficiência ambiental: • No asfalto e na terra.
• redução de emissões em qualquer altitude e • Resistência química (combustível e
temperatura. lubrificantes).
• redução de ruídos.

Elevada robustez Flexibilidade para adaptações


•Não requer manutenção no sistema de pós •Orientação segura de fábrica.
tratamento de gases. •Facilidade de adaptação de implementos.
•Uso de materiais nobres garante vida longa e •Facilidade de adaptação da carroceria.
confiável dos componentes.
•Menor necessidade de isolação térmica e
•Aumento do intervalo de manutenção do motor
acústica.
graças a elevada eficiência de combustão.

BlueTec 5 Slide 36
BlueTec 5

Certificações

CETESB:

BR-Tüv (Tüv-NORD):

ARAI (India)

Austrália (auto-certificação):

BlueTec 5 Slide 37
BlueTec 5

O que respalda essa qualidade ? Alemanha/Suécia


• testes em banco de provas.
Graz-Suíça
• análise de dados de rodagem semanais.
México
• testes em altitude a 3000 metros.
• testes de durabilidade veicular.
(04 ônibus a 3000m de altitude)

Chile Brasil:
• testes em altitude • testes em banco de provas.
a 4700 metros. (50 mil horas)
• teste de partida a • testes de durabilidade veicular.
frio a -15°C. (31 caminhões + 11 ônibus)

BlueTec 5 Slide 38
BlueTec 5

O que respalda essa qualidade ?

México Chile

Brasil Brasil

BlueTec 5 Slide 39
Frota Diesel Brasileira

Equivalência de emissão de Material Particulado

1 = 5
P5 (EURO 3) P7 (EURO
5)

1 = 7
P4 (EURO 2) P7 (EURO
5)

1 = 18
P3 (EURO 1) P7 (EURO
5)

1 = 37
P1+P2+Pré P7 (EURO
(EURO 0) 5)
BlueTec 5 Slide 40
Frota Diesel Brasileira

Situação da frota Diesel Brasileira

PROCONVE 5
Pré-PROCONVE
+ P1 + P2

PROCONVE 3

PROCONVE 4

BlueTec 5 Slide 41
Frota Diesel Brasileira

Situação da frota Diesel Brasileira

BlueTec 5 Slide 42
Frota Diesel Brasileira

Sem renovação da frota


não será possível
reduzir as emissões
de forma imediata!

Para mais informações, acesse o site

www.mercedes-benz.com.br
e clique sobre o ícone:
BlueTec
Mercedes-Benz

BlueTec 5 Slide 43

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