Trab. de Biogeoquimica

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Influência da Atmosfera

na Hidrosfera

Alunos:
Alan
Ian
Natália
Rafael
A atmosfera é definida como a camada
constituída por uma mistura relativamente
estável de gases que envolvem a Terra, e que
está presa a ela pela gravidade.

É essencial a vida e aos ciclos biogeoquímicos.


Mudanças nas suas propriedades físico-químicas
podem provocar mudanças de tal ordem que
podem ser mesmo catastróficas, e em alguns
casos estão relacionadas com possíveis eventos
de extinções em massa.

Atmosfera
O modelo mais aceito é de que na origem do
planeta, a partir da aglutinação de matéria
cósmica (gás, poeira e gelo) que formou o
Sistema Solar, a Terra tinha uma atmosfera
primitiva, constituída de gases como hidrogênio
(H2), hélio (He), nitrogênio (N), metano (CH4),
amônia (NH3) e vapor de água (H2O) que foram
herdados desta nuvem de matéria.

Origem da Atmosfera na Terra


 Podemos dividir nossa atmosfera em três fases:

 Atmosfera I: Composta por CH4, com pequenas


quantidades de NH3, H2, He e H2O. (Anaeróbica)

 Atmosfera II: Como havia intensa atividade


vulcânica, ocorreu a saída de gases vulcânicos nos
primeiros 500 milhões de anos após a formação da
Terra. A atmosfera formada pela emissão destes
gases mais o que sobrou da atmosfera original era
então composta por CO2, CO, H2O, H2, N2 e HCl.

Evolução da Atmosfera
 Atmosfera III: Em 3,5 bilhões de anos atrás,
com o surgimento da vida, inicialmente houve
um acúmulo de metano na atmosfera, pois os
primeiros microorganismos era anaeróbicos e
produziam metano. No entanto, com o
surgimento das cianobactérias, capazes de fazer
fotossíntese, começou a haver o acúmulo de
oxigênio (O2) na atmosfera. A atividade biológica
também contribuiu para reduzir o teor de dióxido
de carbono, metano e amônia na atmosfera.

Evolução da Atmosfera
A atmosfera é uma mistura é constituída por
componentes em proporções constantes e por
componentes cuja proporção varia, como o vapor de
água, o ozônio e o dióxido de carbono.

 Também ocorre na atmosfera a presença de


partículas sólidas em suspensão (aerossóis), como
poeira, fuligem e cinzas, sal marinho, etc., de origem
natural ou não. Essas partículas são importantes pois
podem propiciar chuvas (núcleos para formar gotas
de água) ou bloquear a radiação solar, causando
quedas de temperatura.

Composição
Média da composição da atmosfera até altitude de 25 km.
Gás Fórmula Química Volume Percentual

Nitrogênio N2 78.08%

Oxigênio O2 20.95%
*Água H 2O 0 to 4%
Argônio Ar 0.93%
*Dióxido de
Carbono CO2 0.0360%

Neônio Ne 0.0018%
Hélio He 0.0005%
*Metano CH4 0.00017%
Hidrogênio H2 0.00005%
* Oxido Nitroso N2O 0.00003%
*Ozônio O3 0.000004%
* Gases Variáveis
•A hidrosfera é composta por toda água livre do planeta, compreendendo todos os
rios, lagos, lagoas, mares, águas glaciais, lençóis de gelo e vapor de água. A água
circula pelos componentes vivos e abióticos através de seu ciclo biogeoquímico,
impulsionada pela energia solar que a evapora, assim como também a
evapotranspiração a transforma em vapor.

•Ocupa 510 milhões de km² , ou seja, 2/3 da Terra;


•Oceanos :
364 milhões de km².
•Água doce:
38,853 milhões de km², divido em:
•Geleiras: 28,770 milhões de km²;
•Rios e Lagos: 0,116 milhões de km²;
•Outras formas: 0,350 milhões de km²;
Hidrosfera
• Água da atmosfera condensou há mais de 4 b.a., logo após a formação da
atmosfera.
• O oceano cobria todo o globo.
• Oceano era mais ácido e mais redutor que hoje.
• Com Fe2+ dissolvido.
• Temperatura de 80 oC.
• O volume total não variou muito, mas a distribuição entre os reservatórios
variou (há 18 mil anos o n.m. estava 130 m abaixo do atual).
•Adições ao longo do tempo: água juvenil.
• Perdas ao longo do tempo: fotodissociação pela radiação UV

Hidrosfera
A ciclagem da água entre os reservatórios (ciclo hidrológico) é um processo
conhecido, muito dinâmico, movido basicamente pela energia solar, e que
movimenta cerca de 1 km3 de água por ano apenas entre a hidrosfera e a
atmosfera, fazendo com que o tempo de residência da água na atmosfera seja
pequeno, tipicamente de 10 dias (veja o quadro sobre tempo de residência).

TEMPOS DE RESIDÊNCIA DA ÁGUA


• Oceanos: 39 000 anos
• Geleiras: 10 a 1 000 anos
• Água subterrânea: 14 dias a 10 000
anos
• Lagos e rios: 2 semanas a 10 anos
• Solos: 2 semanas a um ano
• Biosfera: 1 semana
• Atmosfera: 10 dias

Hidrosfera
 Precipitação e de cerca de 0,99x10-20 G/ano

 Nolitoral as águas das chuvas são mais ricas em


NaCl

A Atmosfera se constitui em um componente


fundamental do ciclo hidrológico,pois age como
um gigantesco condensador que transporta água
dos oceanos aos continentes

Ciclo da
 Promove água de nutrientes
a reciclagem
O carbono (C) é o quarto elemento mais
abundante no universo.

 Existem basicamente 2 formas de carbono


(orgânica e inorgânica)

 É Circulado na hidrosfera e Atmosfera

 Possui um o ciclo “lento” ou geológico, e o ciclo


“rápido” ou biológico.

Ciclo do carbono
Ciclo do carbono
O Dióxido de carbono presente na
atmosfera ,combina-se com a água formando-se
ácido carbônico.
 H2CO3 este ácido reage com o cálcio preso nas
rochas e acaba formando carbonato de
cálcio(CaCO3)
 Este CaCO3 dissolvido na água acaba chegando
aos oceanos e pode ser capturado pelos
organismos para a construção de envoltórios e
Ciclo
conchasdo Carbono
ou deposita no fundo do oceano
Ciclo do Oxigênio
Influências da Atmosfera
na Hidrosfera

A origem e evolução dos oceanos está


intimamente ligada à origem da atmosfera

 Quando a atmosfera primitiva resfriou, ocorreu a


condensação da água e os oceanos começaram a
se formar.
A presença de de sais nos oceanos tambem tem
influência direta da atmosfera devido as
primeiras chuvas terem sido ácidas.

 Quando os ácidos da chuva encontravam as


bases nas rochas dos continentes esse reagiam
quimicamente originando os sais presentes nos
oceanos.

◦ O principal ácido na atmosfera na época era o HCl.


HCl + NaOH  NaCl + H2O

Influências da Atmosfera
na Hidrosfera
Influências da Atmosfera
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICAna
 Resulta da emissão de gases poluentes ou partículas
Hidrosfera
sólidas na Atmosfera
 Podeprovocar uma degradação dos ecossistemas
devido ao lançamento de inúmeras substancias
(Radioativas, ácidas, Recalcitrantes, etc.) e não
respeita fronteiras, por isso pode se tratar de um
problema local e transfronteiriço.
 Estetipo de poluição pode dar origem ao efeito
estufa,as alterações climáticas, á diminuição da
qualidade do ar.
CHUVA ÁCIDA

 As atividades humanas lançam para a atmosfera


toneladas de compostos tóxicos. A chuva reage com
esses gases formando ácidos (súlfuricos e nítrico)que
baixam o pH normal da chuva;
 Fontes naturais de compostos tóxicos nomeadamente
as erupções vulcânicas;
 Ao atingir a superfície terrestre há uma modificação
nas propriedades químicas dos solos e das águas.
 Destaque à Escandinávia, que possui diversos lagos
mortos devido a esse motivo.

Influências da Atmosfera na
Hidrosfera
Chuvas Ácidas
RECARGA E MANUTENÇÃO DOS MANANCIAIS
(PRECIPITAÇÃO)
 Devido ao ciclo da água, toda ela, em lagos, rios, mares e
oceanos, evapora para a atmosfera em forma de vapor,
compondo também a atmosfera e por sua vez só volta devido às
precipitações, caindo diretamente nesses depósitos em solo,
aonde escoa ou infiltra-se formando os lençóis freáticos que em
seguida aporta novamente para os cursos d’água. A atmosfera
propicia a recarga e manutenção dos recursos hídricos.

Influências da atmosfera na
hidrosfera
DILUIÇÃO DAS ÁGUA OCEÂNICAS
 A clima mundial atual encontra-se perturbada em função do
problema do aquecimento global. O clima são as condições,
característica médias da atmosfera registradas por determinado
período de tempo. O aumento das temperaturas atmosféricas
provoca o degelo das calotas polares, aumentando a quantidade
de água dos mares e oceanos. Acontece um diluimento maior dos
sais, de cujo ecossistemas já estão adaptados a suas
concentrações.

Influências da atmosfera na
hidrosfera
• Oceano age como moderador climático, diminuindo a amplitude das
variações de temperatura entre as estações do ano, e transferindo calor das
regiões tropicais para as sub-tropicais e polares por meio das correntes
marinhas;

• A circulação na superfície dos oceanos é dominada por ventos que


afetam uma camada de água;

• Lei de Henry (todo corpo aquático tende a entrar em equilíbrio com a


atmosfera existente sobre ele);


Influência da Atmosfera
O nitrogênio e o fósforo possuem importante papel nos ecossistemas
aquáticos, atuando como fatores limitantes de crescimento e reprodução das
comunidades e responsáveis pelos processos de eutrofização e alteração de
na Hidrosfera
seu equilíbrio dinâmico
Deposições atmosféricas:
Principal fonte de contaminante químico. A
emissão de produtos químicos é causado
pelos combustíveis fósseis, industrialização e
incineração de lixos. Substâncias nelas
presentes estão na fase gasosa e aerossóis
ou estão adsorvidos por particulados.
Dependem do clima, da direção dos ventos,
da intensidade luminosa, de chuvas ou
nebrascas. Estes dois últimos são os
principais mecanismos.
 A água é um excelente solvente nos sistemas naturais, assim a interação da umidade atmosférica com os gases e as
 partículas em suspensão no ar é um processo comum, mesmo em ambientes não poluídos. A precipitação pluviométrica
tem um
 pH naturalmente ácido, ao redor de 5,6, devido à solução de ácido carbônico:
 CO2 + H2O <=> H2CO3 <=> H+ + HCO3
 - (1)
 A acidez das águas naturais é o aspecto mais importante a ser considerado, porém, esta reação é apenas uma dentre as
 mais variadas interações que ocorrem na atmosfera. Os materiais particulados em suspensão na atmosfera, tanto
naturais como
 antropogênicos, têm um papel fundamental na composição final da precipitação. Em especial os aerossóis facilitam a
condensação do vapor d’água e a coalescência das gotículas de chuva. Quando a chuvaocorre, há o movimento tanto de
solutos como de partículas em suspensão para a superfície terrestre
 A presença de aerossóis está intrinsecamente ligada ao sistema climático e ao ciclo hidrológico. O efeito de resfriamento
 do clima pelos aerossóis deve-se à reflexão da luz solar. Dependendo da sua composição, estes podem absorver a
radiação
 solar na atmosfera, esfriando ainda mais a superfície da terra, mas aquecendo a própria atmosfera no processo. Estes
efeitos
 dos aerossóis no perfil de temperatura, juntamente com o seu papel na formação dos núcleos de condensação, têm
impacto
 significativo no ciclo hidrológico. Estes impactos são reforçados por variações na fração de terra coberta por nuvens, nas
 propriedades físico-químicas das nuvens e nas modificações das características iônicas da precipitação bruta. Avaliar este
 “feedback” é particularmente difícil já que os aerossóis têm composições, concentrações e formas muito diversas,
variando
 desde poeira do deserto à poluição urbana. O estudo da distribuição e composição dos aerossóis numa escala global
exige o
 uso de satélites, redes de monitoramento em terra e experimentos de campo dedicados. As tendências de incremento na
 concentração de aerossóis e mudanças na sua composição química, influenciadas pela industrialização e expansão
populacional
 podem adversamente afetar o clima da Terra e a disponibilidade dos recursos hídricos.
 A experiência tem mostrado que o vapor d’água contido no ar pode ser resfriado a altos graus de supersaturação sem a
 formação de gotas. Isto se deve ao fato de o ar, no ponto de orvalho, conter menos do que 4% de moléculas de água,
reduzindo para próximo de zero a chance de formação de uma gotícula estável (10-4 mm de diâmetro, H•108 moléculas)
através de colisões
 aleatórias.
 A transferência direta de compostos químicos juntamente com precipitação é apenas um dos mecanismos de deposição
 atmosférica. Nuvens e neblina normalmente contêm alta concentração de solutos e a deposição acontece quando da
condensação
 nas superfícies expostas, tais como a vegetação e o solo. A presença de umidade não é, entretanto, pré-requisito para a
 deposição atmosférica de compostos químicos, pois a deposição seca (“dry deposition”) de poeira e de gases é um
fenômeno
 que ocorre naturalmente pela ação da gravidade ou pelo impacto resultante da ação do vento.

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