Sistema Nervoso

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Sistema nervoso

Trabalho realizado por: Andreia Mendes


Introdução

Monitor e coordenador das atividades musculares, da


movimentação e do bom funcionamento dos órgãos,
construção e finalização dos sentidos e ações dos seres
humanos (e outros seres vivos), o sistema nervoso é
responsável pelo modo como nos relacionamos com o
mundo e seus elementos, possibilitando que reajamos a
todos os estímulos externos (cheio e som, por exemplo) e
internos (como dores e fome).
Funções gerais

Definição: O sistema nervoso controla as funções orgânicas


e a integração ao meio ambiente. Ou seja, ele não só
controla e coordena as funções de todos os sistemas do
organismo como também, ao receber os devidos estímulos,
é capaz de interpretá-los e desencadear respostas adequadas
a eles. Muitas funções do sistema nervoso dependem da
vontade e muitas outras ocorrem sem que se tenha
consciência delas.
Funções gerais

Função: Sua função é receber e identificar


as condições ambientais externas, bem
como as condições reinantes dentro do
próprio corpo e elaborar respostas que
adaptem a essas condições. A unidade
básica do sistema nervoso é a célula
extremamente estimulável; é capaz de
receber as mínimas vibrações que ocorrem
em torno de si, reagindo com uma alteração
elétrica que percorre sua membrana. Essa
alteração elétrica é o impulso nervoso. As
células nervosas estabelecem conexões
entre si de tal maneira que um neurônio
pode transmitir a outros os estímulos
recebidos do ambiente, gerando uma reação
em cadeia.
Componentes e localização

Sistema nervoso central e sistema nervoso


periférico:

Cérebro: O cérebro é a parte do sistema


nervoso central que fica dentro do crânio.
É a parte mais desenvolvida e a mais
volumosa do encéfalo.
Componentes e
localização
Medula espinhal: A medula espinhal é o
centro dos arcos reflexos. Encontra-se
organizada em segmentos (região cervical,
lombar, sacral, raiz dorsal e ventral). É uma
estrutura subordinada do cérebro, porem
pode agir independentemente dele.
Componentes e localização

Bulbo ou medula oblonga: Localizada abaixo da ponte. O bulbo ou medula oblonga continua na
medula espinal depois que esta penetra no crânio. Tem a forma de um tronco de pirâmide.
O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado em centro viral. Também está
relacionado com os reflexos cardiovasculares na transmissão de informações sensoriais e motoras.
Componentes e localização

Ponte: Situa-se anteriormente em relação ao


cerebelo, superiormente ao bulbo e inferiormente
aos pedúnculos cerebrais (mesencéfalo).
Cerebelo: Situa-se na fossa craniana posterior
(fossas cerebrais do occipital), sendo coberto
superiormente pela tenda do cerebelo. Constitui a
maior parte do cérebro posterior, ficando
posterior ao quarto ventrículo, á protuberância e
ao bulbo.
Componentes e localização

Corpo celular: É a parte onde fica o núcleo e diversas organelas,


como mitocôndrias, que irão produzir algumas substâncias
importantes e energia para o funcionamento correto da célula.

Dendritos: São varias pequenas ramificações que saem do corpo


celular, e funcionam como “antenas”, para captar sinais elétricos e
retransmiti-los através do axônio.

Bainhas de mielina: Formam-se no axônio e são compostas de


células especializadas chamadas de “células de Schwann”, que são
envoltórios contendo material lipídico. Essa bainha faz com o que
transporte de impulsos elétricos seja mais rápido. Alguns axônios
podem ultrapassar 1 metro de comprimento.
Componentes e localização

Sistema nervoso periférico nervoso: Os nervos são vários agrupamentos de feixes de axônio e
dendritos. Em torno dos axônios existem a bainha de mielina, coberta pela bainha de Schwann e
ainda outra camada de tecido conjuntivo chamada de endoneuro. Esse feixes são envolvidos por
outra camada de tecido conjuntivo chamada de perineuro. Vários feixes paralelos formam o nervo.
O nervo por sua vez, é coberto pelo epinêurio, também de c células conjuntivas. Podem ser
chamados de nervos cranianos quando partem diretamente de algum órgão nervoso da cabeça
(cérebro, cerebelo), e de raquidianos quando iniciam na medula espinhal.
Etapas e processos

Cérebro: A superfície do cérebro apresenta sulcos chamados cissuras. Os sulcos


dividem a superfície do cérebro em regiões que se chamam circunvoluções
cerebrais. Cada circunvolução cerebral é responsável pelo controle de
determinadas funções. As circunvoluções que se localizam na frente, junto ao
osso frontal, controlam a fala. As que se situam atrás, junto ao osso occipital,
controlam as sensações visuais. Junto aos ossos parentais ficam as
circunvoluções que controlam os movimentos do corpo. As sensações auditivas
são controladas pelas circunvoluções localizadas junto aos ossos temporais. O
cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso, pois é ele que controla os
movimentos, recebe e interpreta os estímulos sensitivos, coordena os atos da
inteligência, da memória do raciocínio e da imaginação.
Etapas e processos
Medula espinha tem duas funções:

 Conduzir os impulsos nervosos do corpo


para o cérebro. Essa função é realizada
pela substância branca.
 Produzir os impulsos nervosos.
Essa função é realizada pela
substância cinzenta. A medula é
capaz de coordenar os atos
involuntários ou inconscientes,
como retirar o deio rapidamente
de uma panela de água a ferver.
Etapas e processos

Bulbo: A função do bulbo é conduzir os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e
vice-versa. Também produz os estímulos nervosos que controlam a circulação, a respiração, a
digestão e a excreção. A região do bulbo que controla os movimentos respiratórios e os cardíacos
chama-se nó vital. Recebe esse nome porque se uma pessoa recebe uma Forte pancada nesse local
poderá morrer instantaneamente, devido á paralisação dos movimentos respiratórios e cardíacos.
Etapas e processos

Ponte: A função da ponte é transmitir as informações da medula


e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros
hierarquicamente superiores. O córtex sensorial coordena os
estímulos vindo de várias partes do sistema nervoso. O córtex
motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de
associação está relacionado com o armazenamento da memória.
Cerebelo: A função do cerebelo é coordenar os movimentos do
corpo para manter ser equilíbrio. Regula também os tônus
muscular, que é o estado de semicontração que os músculos se
encontram, para entrarem imediatamente em movimento,
sempre que for necessário.
Neurónios (dentritos, corpo celular, axônio e bainha de
mielina)
A maioria dos neurónios possui três regiões responsáveis por funções especializadas:
corpo celular, dentritos e anônios.

 No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localizam o núcleo


e a maioria das estruturas citoplasmáticas.

 Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente


ramificados, que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras
células em direção ao corpo celular.

 O axônio é o prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja


função é transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do
corpo celular.

Bainha de mielina: A bainha de mielina atua como um isolamento elétrico e aumenta


a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.

Na doença degenerativa conhecida como esclerose múltipla, por exemplo, ocorre


uma deterioração gradual da bainha de mielina, resultando na perda progressiva da
coordenação nervosa.
Sistema nervoso periférico:
nervoso
Um nervo é uma estrutura de uma forma semelhante a um cabo, constituindo de
axônios e dentritos, que leva as mensagens de todas as partes do corpo para o sistema
nervosos central e trazem de volta os comandos do encéfalo e da medula espinal para
as diversas partes do corpo.

Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico. Nervos aferentes conduzem


sinais sensoriais (da pele ou dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema
nervoso central, enquanto nervos eferentes conduzem sinais estimatórios do sistema
nervoso central para os órgãos efetores, como músculos e glândulas.

Estes sinais, ás vezes chamados de impulsos nervosos, também são conhecidos como
potenciais de ação: impulsos elétricos de condução rápida, que começam geralmente
no corpo celular do neurônio e se propagam rapidamente através do axônio até a sua
ponta ou “terminal”. Os sinais de propagam do terminal ao neurônio adjacente
através de um espaço chamado sinapse.
Alzheimer:

Doença neurodegenerativa que prova o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho, relação
social e interferindo no comportamento e na personalidade. Um dos primeiros sintomas é a perda da memória recente, a
Distúrbios do sistema nervoso pessoa pode esquecer-se que acabou de almoçar, mas lembra-se com precisão de algo que lhe aconteceu anos atrás.
Conforme sua evolução, o alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado,
atenção, orientação, compreensão e linguagem. Pessoa fica cada vez mais dependente de ajuda dos outros, até mesmo
para as rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. Sua causa é desconhecida assim como sua cura.
AVC (acidente vascular cerebral): isquémico ou
hemorrágico
É uma interrupção do fluxo de sangue para qualquer parte do cérebro, seja pelo bloqueamento ou
rompimento de uma vaso sanguíneo que passa por ele.

 Acidente vascular isquémico- A falta de circulação numa área do cérebro provocado por obstrução de
uma ou mãos artérias por ateromas (placas compostas de lípidos e tecidos fibrosos que se aglomeram nas
paredes dos vasos sanguíneos) ou embolia (coágulos). Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com
diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.

 Acidente vascular hemorrágico- Provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em
virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue ou traumatismo. Pode ocorrer em
pessoas mais jovens.

Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos: hipertensão arterial, colesterol
elevado, fumo, diabetes, historio familiar, ingestão de álcool, sedentarismo, excesso de peso e estresse. O
acidente vascular cerebral é uma emergência médica e o paciente deve ser encaminhado imediatamente para
atendimento hospitalar e cirurgias para remoção dos coágulos, diminuição da pressão cerebral e
revascularização de veias ou artérias comprometidas podem ser necessárias.
Dislexia

É um trastorno genético e hereditário de linguagem que se caracteriza pela


dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia
compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de
compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito
não conseguem associar os fonemas ás letras. Os sintomas variam de acordo com os
diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase
da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: Ler,
escrever, soletrar, entendimento do texto escrito, identificar fonemas, associá-los ás
letras e reconhecer rimas e aliterações, decorar a tabuada, reconhecer símbolos e
conceitos matemáticos, ortografia, organização temporal, espacial e coordenação
motora. Apesar de não possuir cura, a dislexia possui um tratamento que exige a
participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, etc.) para
ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento
no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Epilepsia

É um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam determinada


condição e indicam que um agrupamento de células cerebrais se
comporta de maneira hiperexcitável. Isso pode gerar crises
epiléticas parciais (se os sinais elétricos estão desorganizados
desorganização ocorre nos dois hemisférios) que podem ou não ser
acompanhados de convulsões. Na grande maioria dos casos, as
crises desaparecem espontaneamente, mas a tendência é que se
repitam de tempos em tempos. Se as crises duram mais de cinco
minutos ou são recorrentes, indicam uma situação de emergência
neurológica conhecida como estado do mal epilético. Nesse caso, o
paciente precisa de atendimento médico imediato. O tratamento da
epilepsia é indicado apenas a partir da segunda crise e o uso da
medicação tem o objetivo de bloquear as crises, eliminando a
atividade anormal do cérebro, possibilidade a boa qualidade de
vida para o paciente.
Parkinson

Doença neurológica, cronica e progressiva, sem causa


conhecida, que atinge o sistema nervoso central e
compromete os movimentos. Os sintomas da doença
variam de um paciente para outro. A lentificação dos
movimentos e os tremores nas extremidades das mãos,
costumam ser os primeiros sinais. A diminuição do
tamanho das letras ao escrever é outra característica
importante, assim como a rigidez muscular, acinesia
(redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala,
dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e
distúrbios do sono, respiratórios e urinários. O tratamento
pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em
alguns casos.
Tumores cerebrais

É o crescimento anormal de células dentro do crânio que leva á compressão e lesão de células
normais do cérebro. Existem quase 100 tipos de tumores cerebrais, que geralmente recebem o
nome do tipo de célula da qual se desenvolve. A maioria dos tumores no cérebro origina-se nas
células gliais é denominado glioma. Os tumores cerebrais são classificados em grupos de
acordo com a rapidez com que se desenvolvem ou o lugar onde se formaram como os que se
iniciam no cérebro (primários) e os que se iniciam em outros órgãos, como pulmão ou mama, e
se disseminaram para o cérebro (metastático). Como gera, o tumor de menor grau é
considerado menos agressivo (benigno), enquanto o de maior grau é o mais agressivo (maligno,
também conhecido como câncer). As causas são variadas e muitas vezes desconhecidas.

Nem todos os tumores cerebrais são câncer, mas como o crânio é uma “caixa fechada”, mesmo
os tumores benignos podem ser muito graves, pois comprimem estruturas vitais do cérebro. O
tratamento do tumor cerebral é feito de modo multidisciplinar, com a decisão conjunta ente o
neurocirurgião, um radioterapêutica, um oncologista, e frequentemente um neurologista. A
combinação individualizada das diversas modalidades de tratamento (cirurgia, radioterapia e
tratamento sistêmico) oferece as melhores possibilidades terapêuticas aos pacientes.

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