A Vida de Maria de Nazaré

A VIDA DE MARIA DE NAZARÉ
Na simplicidade dos fatos narrados no Evangelho,

é revelada a grandeza de Nossa Senhora.
CHAMADO DE DEUS E O “SIM” DE MARIA (Lc. 1, 26-38)
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor

está contigo... eis que conceberás por
obra do Espírito Santo: para Deus nada
é impossível!
Disse, então, Maria: Eis aqui a serva

do Senhor! Faça-se em mim segundo
a tua palavra!!!”
MARIA VISITA E AJUDA SUA PRIMA IZABEL (LC. 1, 39-56):
Grávida, Maria enfrenta uma longa caminhada

para ajudar sua prima Izabel.
Ela canta agradecida: “Minha alma engrandece
ao Senhor e meu espírito exulta em Deus, meu
Salvador!”
Manifesta preocupação com a situação do povo e
toda sua esperança de libertação: “Deus vai
derrubar os poderosos e levantar os humildes...”
MARIA E O NASCIMENTO DE JESUS (MT. 1, 18-25)
Ser mãe de Jesus não foi nada fácil para a
Virgem de Nazaré... Primeiramente, foi a
angústia de seu noivo José, depois foi a longa
caminhada até Belém. A pobreza da gruta, a
ameaça de morte, a fuga e o desterro.
Desde o começo, Maria experimentou as
palavras de Simeão: “Uma espada de dor
transpassará sua alma! ” (Lc 2, 35).
JOSÉ
 A vida de São José foi discreta. Na bíblia há poucos
registros sobre ele e não existe registro de palavra
alguma que tenha saído da boca daquele que educou
Jesus no amor e na humildade.
 Sabemos apenasViva que era descendente da casa de
David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o

conhecimento basta para que sua canonização seja
justificada.
 na humildade.
JOSÉ
Toda a sua vida transcorreu no mais
absoluto silêncio.
A ele foi confiada
uma missão muitíssima especial: cuidar
de Maria e de Jesus.
Foi ele quem ensinou o Menino a andar,

a trabalhar, a rezar.
Mapa do nascimento
de Jesus
104Km
(+ -)
150Km
Nazaré.....(Recenseamento)........Belém
Belém...................(Fuga)..............Egito
Egito.......(Retorno à casa)........Nazaré
10Km
MARIA, JOSÉ E O MENINO JESUS VÃO AO TEMPLO (LC 2, 21-51)
Exemplo de família unida na fé e que,

sempre coloca Deus em primeiro lugar!
Mas quando o garoto “sumiu”, dando
aquele susto para o casal, também aí não
foi nada fácil para Maria compreender o
plano de Deus! “Maria, porém, meditava
todas essas coisas em seu coração. ”
MARIA NA FESTA DE CASAMENTO EM CANÁ (JO 2, 1-12)
Jesus realiza seu primeiro “sinal”, para

mostrar que o casamento é uma das
primeiras realidades a serem salvas.
Atenção de Maria para com o sofrimento
dos outros, sua intercessão junto ao seu
filho Jesus, seu apelo: “fazei tudo o que Ele
vos disser! ”.
MARIA AOS PÉS DA CRUZ (JO 19, 25-27)
Enquanto a maioria dos discípulos fugia, Maria

estava lá, silenciosa e cheia de dor, mas, de pé,
fiel a seu “sim” até o fim, até as últimas
consequências.
Poucos instantes antes de morrer, Jesus olha com
imenso amor para sua mãe e, indicando João,
diz: “Mãe, eis aí o teu filho! ”, depois: “João,
eis aí tua mãe! ”
MARIA NO CENÁCULO, COM A IGREJA DE SEU FILHO ( AT 1, 12-14)
Depois que Jesus tirou sua presença visível,

.
os apóstolos, umas mulheres fiéis e uns

irmãos de Jesus reuniram-se juntos com
Maria.
A mãe de Jesus está lá, encorajando-os com
suas palavras e com seu exemplo de fé,
invocando o dom do Espírito, ajudando a
Igreja a nascer.
MARIA NÃO NASCEU COMO UMA SANTA PRONTA E ACABADA, MAS
ENFRENTOU DESAFIOS, CRISES, QUE SÓ FIZERAM AUMENTAR SUA FÉ.
PORQUE O NOME DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO?
Imaculada Conceição significa que a Virgem Maria

foi preservada do pecado original desde o primeiro
instante de sua existência. Nascendo na
Palestina, Nossa Senhora teve como pais São
Joaquim e Santa Ana.
A maternidade divina de Maria é base e origem de
sua imaculada conceição.
(Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1854)

CAMINHANDO COM A MÃE AO ENCONTRO DO FILHO
É mês de julho, celebração presidida pelo bispo no elevado. Na praça

da matriz, corações palpitando de emoção e ansiedade, é o envio das
imagens peregrinas de Nossa Senhora da Conceição. Já é Círio outra
vez!
Os dias vão passando, o coração cada vez bate mais rápido; camisas
personalizadas são encomendadas, objetos de promessas são
preparados.
O tempo continua passando e o último domingo de novembro parece
não chegar. Que aflição! Camisa passada várias vezes, preparo físico
duvidoso.
Finalmente chega o grande dia. Trasladação da imagem na véspera;

Praça de São Sebastião lotada. Corda disputada palmo a palmo.
Irmãos solidários doam lanche e grupos de oração "varam" a
madrugada animando um povo cada vez mais conscientes de sua fé.
Ninguém dorme. Uma ansiedade bate forte no peito, sendo
intensificada pelo raiar do dia.
Seis horas da manhã, o sino toca anunciando o início da Missa dos
Cordeiros. Coração dispara, lágrimas escorrem pelos rostos marcados
pela fé e pela esperança da intercessão da Mãe.
Sete horas da manhã, o sino toca mais uma vez. Gritos de emoção
ecoam pela praça. Começa mais uma saga de fiéis sedentos do amor
maternal que não cansa de amar. Mão na corda, terço empunhado. A
caminhada não é só de fé, é de superação e sofrimento, sofrimento que
alivia e acalma a alma. Sol esquenta, asfalto parece derreter num calor
de 40 graus.
Água mineral é oferecida para a sede e para o corpo. Pés machucados,
mas o que são calos para quem tem a melhor mãe do mundo? O que é
o cansaço para quem tem um Salvador a nos esperar?
Uma parada aqui para mais uma homenagem, outra parada ali e o sol
esquentando. A multidão se comprime na confluência das avenidas
Cuiabá com Tapajós, o Sindicato dos Estivadores inicia uma queima de
fogos sem igual para homenagear sua rainha. E a caminhada continua.
O cansaço parece dominar o esforço físico dos penitentes, porém a fé fala
mais alto. De repente gritos de alegria, são as torres da Catedral que
aparecem ao longe a cima das milhares de cabeças de devotos que se
espalham por toda caminhada.
Uns gritam: tá chegando! Outros: só mais um pouquinho! Cantos e
orações permeiam a multidão num coro regido pelo coração.
No elevado, o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus, se humilha

a ponto de se entregar, para nosso bem, na modesta aparência de pão,
enquanto a equipe de cantos e orações dá os primeiros sinais da
aproximação da imagem.
Na praça, os fiéis que chegaram bem " cedinho" para pegar o melhor
lugar, agitam-se numa mistura de fadiga e emoção. De repente os
gritos aumentam!
Viva Nossa Senhora! Viva a Mãe do Salvador! Viva a Mãe do povo de Deus!
Os cordeiros levantam a corda num gesto de vitória e de missão cumprida.
Cada um quer levar para casa, para "alguém" um pedaço da corda que
segurou com tanto sacrifício. Eu venci!
A berlinda é posicionada na frente do altar enquanto os caminhantes são
saudados pelo bispo, ratificando que a igreja é feita de gente. E as lágrimas
continuam a cair dos olhos de quem chora por ter caminhado com a Mãe ao
encontro do Filho.
(CELSO ALVES, ministro da Eucaristia
e coordenador da Crisma Juvenil)

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A VIDA DE MARIA DE NAZARÉ

Na simplicidade dos fatos narrados no Evangelho,

“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor

Disse, então, Maria: Eis aqui a serva

Grávida, Maria enfrenta uma longa caminhada

David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o

Foi ele quem ensinou o Menino a andar,

Exemplo de família unida na fé e que,

Jesus realiza seu primeiro “sinal”, para

Enquanto a maioria dos discípulos fugia, Maria

Depois que Jesus tirou sua presença visível,

os apóstolos, umas mulheres fiéis e uns

Imaculada Conceição significa que a Virgem Maria

(Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1854)

É mês de julho, celebração presidida pelo bispo no elevado. Na praça

Finalmente chega o grande dia. Trasladação da imagem na véspera;

No elevado, o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus, se humilha

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