Nivelamento de Ações e Técnicas Motocíclisticas - Natem
Nivelamento de Ações e Técnicas Motocíclisticas - Natem
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TÉCNICAS MOTOCÍCLISTICAS.
DOUTRINA DE GIRO
ARMAMENTOS E EQUIPAMENTOS
1. Uniforme padronizado, com luvas com proteção meio-dedo, joelheiras e cotoveleiras articuladas;
2. Cinto de guarnição padrão com coldre de perna em polímero, com trava;
3. Algemas, porta algemas e chave;
4. Espargidor e Porta Espargidor de agentes químicos;
5. Pistola calibre .40, com 03 (três) carregadores;
7. Fiel retrátil (tipo carretilha);
9. Lanterna tática cor preta;
10. Arma longa Cal. 5.56, Cal. 12 ou .40;
16. Rádio portátil (HT), No mínimo 03 (três) por equipe;
17. Capacete motociclístico (Padrão GIRO)
19. Balaclava preta;
FUNÇÕES NA EQUIPE
1º Homem – Comandante da equipe
1.1. Em deslocamento sua motocicleta fica à frente e à direita, devendo priorizar seu campo de patrulhamento à
frente e para lateral direita;
1.2. É o responsável pelo comando, coordenação e controle da equipe. A ele cabe toda responsabilidade pelas
ocorrências, assessorado pelos demais da equipe;
1.3. É o encarregado da comunicação via rádio, exceto quando em deslocamento e durante a primeira fase da
abordagem, quando essa função é respectivamente do 3º homem (garupa) e do 4º homem (segurança periférico);
1.4. No patrulhamento é quem determina o itinerário e os locais a serem patrulhados;
1.5. Nos deslocamentos para locais de ocorrências cabe a ele fazer uma breve parada e decidir com auxílio dos
integrantes da equipe o melhor e/ou mais rápido itinerário a ser percorrido;
1.8. Na abordagem é o responsável pela comunicação com os abordados, devendo ao final realizar um trabalho de
relações públicas, mostrando a necessidade da presença e atuação da polícia.
2º Homem – Piloto que conduz o garupa (3ª homem).
3.1. Em patrulhamento sua motocicleta fica do lado esquerdo da motocicleta do 1º homem, devendo
priorizar seu campo de patrulhamento à frente e lateral esquerda;
3.2. Nas abordagens é o encarregado pela busca pessoal, revista em veículos e estacionamento das motos da
equipe, quando as mesmas estiverem atrapalhando o fluxo de veículos;
3.3. É o responsável pelas consultas (junto ao CIOpS, DICAP, DETRAN) de antecedentes criminais e
placas;
3.4. Em locais de ocorrência, havendo divisão da equipe, este acompanha o 3º homem;
3.5. É o responsável pelas anotações de pessoas abordadas e veículos vistoriados;
3º Homem – Garupa
4.1. Em patrulhamento é o responsável por patrulhar em todas as direções, sempre deve estar ciente da rua e
setor que estão patrulhando; é o único componente que está com as mãos e a atenção livres, portanto deve estar
sempre de arma empunhada e apoiada na coxa (dedo fora do gatilho), atento em todas as direções, inclusive a
retaguarda da equipe;
4.2. É o encarregado pela comunicação, via rádio, durante os deslocamentos;
4.3. É o principal responsável pela segurança da equipe quando os demais estão montados nas motos, bem
como nas paradas e saídas de P.E. e início de abordagens;
4.4. Nos semáforos cujo tempo de transição forem longos, deve descer da moto e fazer a segurança, devendo
sempre observar a retaguarda com a arma em “coldre”, empunhando a coronha e dedo fora do gatilho (mão na
arma). O mesmo ocorrendo quando portar armamento longo, fazendo uso da bandoleira nesse caso;
4º Homem – Segurança periférico (Subcomandante).
2.1. Em patrulhamento sua motocicleta fica à retaguarda, entre as motos do 1º e 2º homens, devendo
priorizar seu campo de patrulhamento na lateral direita e esquerda e com auxílio dos retrovisores, na
retaguarda;
2.2. É o responsável pela fiscalização de todo equipamento e armamento dos componentes da Equipe, antes
da saída da Base para o serviço operacional;
2.5. Havendo divisão da equipe, este sempre acompanha o 1º homem (Comandante);
2.6. Assume as funções do 1º homem em seus eventuais impedimentos, bem como a de outros
componentes, conforme a situação exigir por determinação do comandante da equipe;
2.7. É o responsável pela segurança periférica da equipe durante as abordagens, controlando o trânsito,
transeuntes e possíveis interferências de terceiros que venham em apoio aos abordados;
2.8. É o responsável pelas motocicletas da equipe e segurança externa nos locais de ocorrências.
DESLOCAMENTO DE GUARNIÇÃO COM 4 INTEGRANTES
PARADAS EM P.E. (PONTO DE ESTACIONAMENTO)
PROCEDIMENTOS EM P.E.:
1.1. O 1º Homem é o responsável pelo local de estacionamento;
1.4. Quando a equipe for fazer P.E. o 3º homem descerá rapidamente, sem retirar o
capacete, ficando em local seguro, atento ao fluxo de pessoas. A equipe então
estacionará as motos de forma uniformizada, sendo que a moto da direita deverá
ser a do 1º homem da equipe, seguida das motos do 2º e 4º (e 5º se houver)
homens respectivamente, ficando estes, a esquerda do comandante;
1.5. Após autorizados pelo 1º homem os componentes da equipe descem das
motos, retiram os capacetes, colocando-os sobre o retrovisor esquerdo;
1.6. Somente após todos estarem em posição de segurança o 3º homem (garupa)
aproxima-se das motos e faz a retirada do capacete, retornando a posição de
vigilância. O capacete do 3º homem (garupa) deve ser colocado sobre o retrovisor
direito da motocicleta;
1.8. Ao término do P.E. o comandante da equipe avisa ao 3º homem, o qual
preparar-se-á para a saída;
1.9. Nessa saída o 3º Homem (garupa) coloca o capacete e volta para a segurança
enquanto os demais montam e ligam as motos. Posteriormente o segurança
(garupa) monta rapidamente e a equipe segue em patrulhamento;
ABORDAGEM A MOTOCICLISTAS
ABORDAGEM A VEÍCULO DE PASSEIO
ABORDAGEM A TRANSEUNTES
POSICIONAMENTO EM CIMA DA MOTO
PÉ: - JOELHOS:
Joelhos devem estar colados
Somente a ponta do pé do operador deve estar na no tanque da moto, podendo
pedaleira, de modo que seja mais fácil para ejetar usa-los em algumas curvas
da moto em caso de necessidade. para auxiliar.
POSICIONAMENTO EM CIMA DA MOTO
TRONCO E BRAÇOS:
O policial deve estar ereto e o mais próximo possível do tanque, de modo que fique mais perto
do centro de gravidade da moto
Os braços devem estar levemente arquiados, apontando para fora para ajudar nas curvas, não
ocorrendo a possibilidade do cotovelo bater em algo.
DESLOCAMENTO EM COMBOIO
SINALIZAÇÃO PARA DESLOCAMENTOS