Equipamentos Elétricos de Subestações

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O que é o Sistema Elétrico de Potência?

Sistema Elétrico de Potência - SEP


Conjunto de equipamentos que operam de maneira coordenada com a finalidade de
gerar, transmitir e distribuir energia elétrica aos consumidores atendendo a
determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e
custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal.
Estrutura do SEP
Subestação de Energia Elétrica

O que é uma Subestação de Energia Elétrica?


Uma subestação pode ser definida como sendo um conjunto de equipamentos destinados
a transformar e regular as tensões geradas ou transportadas, permitir a operação segura
das partes componentes do sistema, eliminar ou reduzir as faltas e permitir o
estabelecimento de alternativas para o suprimento (o mais contínuo possível) da energia
elétrica.

Basicamente temos as seguintes funções:

• Transformação: alteração dos níveis da tensão de modo a adequá-lo as conveniências de


transmissão, distribuição e consumo.

• Regulação: regular os níveis de tensão de modo a mantê-los nos limites aceitáveis e


admissíveis.

• Chaveamento: conexão e desconexão de componentes do sistema de transmissão ou


distribuição, para orientar o fluxo de energia e isolar partes com defeitos, mantendo a
continuidade no suprimento de energia elétrica.
Tipos de Subestação

• SE Interligadora: recebe duas ou mais redes elétricas para transporte de energia para
grandes centros consumidores.

• SE de Transmissão: recebe e transmite energia a centros consumidores nas tensões de


transmissão e/ou subtransmissão.

• SE de Distribuição: destinada a abaixar a tensão ao nível de distribuição e/ou


subtransmissão de modo adequado para utilização direta de consumidores.

• SE Industrial: recebe energia nas tensões de transmissão ou subtransmissão e transforma


para a tensão de distribuição adequada para a utilização direta na indústria.
Tipos de Subestação
Equipamentos de Subestação

1. Rede primária
2. Cabo de aterramento
3. Linhas/Barramentos
4. Para-raios
5. Chave seccionadora
6. Disjuntor
7. Transformador de Corrente
8. Transformador de Tensão
9. Transformador de Potência
10. Cubículo de Controle
11. Grade/Cerca de Segurança
12. Rede Secundária
Equipamentos: Transformador de Potência

Transformadores são máquinas de operação estática, destinados a


transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro,
transformando tensões e correntes em um circuito de corrente
alternada, ou a modificar os valores das impedâncias de um circuito
elétrico, por meio do princípio da indução eletromagnética.

Os transformadores de potência são destinados a rebaixar ou elevar a


tensão e, consequentemente, elevar ou reduzir a corrente de um
circuito, de modo que não se altere a potência do circuito.

Um transformador ideal é aquele em que não se tem perdas de


acoplamento, o que implica que o fluxo magnético Φ no primário é
concatenado integralmente pelo circuito secundário. Neste caso, a
permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético seria infinita, com
o circuito magnético fechado.

Resumindo, no transformador ideal:

 A permeabilidade magnética do núcleo é infinita.


 Todo o fluxo é confinado no núcleo e, portanto, envolve todas as voltas dos dois enrolamentos.
 As perdas no núcleo e na resistência dos enrolamentos são nulas.
Equipamentos: Transformador de Potência

Transformador Real
A transferência de energia é efetuada com baixa perda de potência. A fração de potência que não é transmitida do
primário para o secundário deve-se as perdas (cobre e ferro) que dependem basicamente da construção do
transformador, do seu regime de funcionamento e da manutenção nele efetuada. As perdas no ferro são determinadas
pelo fluxo estabelecido e as perdas no cobre, por efeito joule, dependem da corrente que circulam nos enrolamentos e
na carga.
Importante salientar que os circuitos não são ligados fisicamente, ou seja, não há conexão condutiva entre eles

Circuito Magnético

Relação de Tensão:

Relação de Corrente:
Equipamentos: Transformador de Potência

A relação de transformação (K) é definida como a relação entre as tensões primárias (V1) e secundárias (V2). No
transformador trifásico a relação de transformação tem a mesma definição dos transformadores monofásicos,
entretanto, deve-se considerar as tensões entre fases. Porém, devido a conexão dos enrolamentos em alguns casos a
relação de transformação poderá ser diferente a relação das espiras (KN).

Na tabela abaixo é mostrado um resumo da relação de transformação em relação à relação de espiras, de acordo com
os tipos de conexão do transformador.

Onde:
K = Relação de Transformação
KN = Relação de Espiras
I DENTI FICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

FABRICANTE: TRAFO TIPO: 10-12,5M/72,5/15 Nº DE SÉRIE: KA2618A001 DATA DE FAB: 2001

POTÊNCIA: 10/12,5 MVA TENSÃO:69000 / 13800 IMPEDÂNCIA: 7,22% LIGAÇÃO: D-Y (Dyn1)
COMUTAÇÃO SOB CARGA MANUAL TAP ATUAL: TENSÃO: 69/13,8 KV
IDENTI FI CAÇÃO DO INSTRUMENTO DE ENSAIO

FABRICANTE: AEMC TIPO: MODEL DTR 8500 Nº DE SÉRIE: DATA DE FAB: ______/______/______

TEN SÃO TENSÃO RELAÇ ÃO RELAÇÃO MEDIDA


TAP Nº
PRIMÁRIA SEC UNDÁRIA CALCU LADA H1H3/X1X0 ERRO % H2H1/X2X0 ERRO % H3H2/X3X0 ERRO %
1 72450 13800 9,0933 9,0950 -0,02 9,0970 -0,04 9,0980 -0,05

2 70725 13800 8,8768 8,8770 0,00 8,8780 -0,01 8,8810 -0,05

3 69000 13800 8,6603 8,6620 -0,02 8,6640 -0,04 8,6650 -0,05

4 67275 13800 8,4437 8,4450 -0,01 8,4440 0,00 8,4480 -0,05

5 65550 13800 8,2272 8,2280 -0,01 8,2270 0,00 8,2320 -0,06

6 63825 13800 8,0107 8,0080 0,03 8,0090 0,02 8,0110 0,00

7 62100 13800 7,7942 7,7910 0,04 7,7920 0,03 7,7950 -0,01


Equipamentos: Transformador de Potência

Ex. 01: Transformador 69/13,8 kV – Ligação Dyn1


Equipamentos: Transformador de Potência

Ex. 02: Transformador 34,5/13,8 kV – Ligação YNd1


Equipamentos: Transformador de Potência

Tipos de Transformador (por meio isolante)

À Seco À Óleo Mineral Isolante


Equipamentos: Transformador de Potência

Tipos de Transformador (por resfriamento)

ONAN ONAF
Equipamentos: Transformador de Potência

Transformador à OMI - Partes Construtivas


Os transformadores são constituídos de diferentes partes, cada uma com características específicas.
Identificaremos as principais componentes.

1. Tanque principal
2. Radiadores
3. Eletroventiladores
4. Conservador de líquido isolante (Tanque de
expansão)
5. Secador de ar (Recipiente para Sílica Gel)
6. Buchas
7. Relé Buchholz (Relé de Gás)
8. Válvula de Alívio de Pressão
9. Monitores de Temperatura
10. Comutadores
Equipamentos: Transformador de Potência

1. Tanque
É a parte metálica que abriga o núcleo com as bobinas, contém óleo isolante, transmite ao meio exterior
o calor gerado na parte ativa.
Os enrolamentos são formados de várias bobinas, que em geral são produzidas com cobre eletrolítico e
recebem uma camada de verniz sintético como isolante.
Núcleos são produzidos a partir de material ferromagnético, sendo o responsável por confinar o fluxo
magnético, de modo que o fluxo que envolve um dos enrolamentos envolva também o outro e, assim,
possibilita a máxima transferência de potência do enrolamento primário ao secundário.
Equipamentos: Transformador de Potência

2. Radiador
Aumenta a área de dissipação do calor gerado pelas perdas. Podem ser de tubos ou elementos em
chapa de aço.
Equipamentos: Transformador de Potência

2. Radiador
Equipamentos: Transformador de Potência

3. Eletroventiladores
Aumenta a disponibilidade de potência
Equipamentos: Transformador de Potência

4. Conservador de líquido isolante (Tanque de expansão)


O conservador de óleo é um acessório destinado a compensar as variações de volume de óleo
decorrentes das oscilações de temperatura e da pressão.

No tanque de expansão fica instalado o indicador de nível de óleo.


Equipamentos: Transformador de Potência

5. Secador de ar 6. Buchas
Retira a umidade do ar que Acopla os terminais dos enrolamentos ao circuito externo e
o atravessa em direção ao manter isolado eletricamente estes enrolamentos e cabos do
interior do tanque de tanque.
expansão
Equipamentos: Transformador de Potência

5. Secador de ar

Coloração da Sílica Gel

Coloração Laranja: Sílica gel seca.


Coloração Amarela: Sílica gel com aproximadamente 20% de umidade absorvida.
Coloração Amarelo-clara: Sílica gel com 100% de umidade absorvida (saturada).

Coloração Azul: Sílica gel seca.


Coloração Azul-clara: Sílica gel com aproximadamente 20 % de umidade absorvida.
Coloração Branca: Sílica gel com 100% de umidade absorvida (saturada).
Equipamentos: Transformador de Potência

7. Relé Buchholz
Tem por finalidade proteger aparelhos elétricos que trabalham
imersos em líquido isolante.
É instalado em transformadores justamente para, em tempo
hábil, indicar por meio de alarme ou através do desligamento do
transformador, defeitos como: perda de óleo, descargas
internas, isolação defeituosa dos enrolamentos, do ferro ou
mesmo contra a terra.
As análises físico-químicas e cromatográficas (Análise de Gás
Dissolvido) permitem diagnosticar o estado de operação do
trafo.
Equipamentos: Transformador de Potência

7. Relé Buchholz
Equipamentos: Transformador de Potência

7. Relé Buchholz
Equipamentos: Transformador de Potência

8. Válvula de Alívio de Pressão


Os dispositivos de alívio de pressão são instalados em
transformadores imersos em líquido isolante com a finalidade de
protegê-los contra possíveis deformações ou ruptura do tanque,
em casos de defeito interno, com aparecimento de pressão
elevada.
Equipamentos: Transformador de Potência

8. Válvula de Alívio de Pressão

Válvula de alivio de
pressão
Equipamentos: Transformador de Potência

9. Monitor de Temperatura
É utilizado para indicação da temperatura do óleo e do enrolamento.
Equipamentos: Transformador de Potência

10. Comutador de TAP

Por que colocar o


regulador em TAP
neutro e desligar o
motor da comutadora
antes de fechar sua
chave de baypass?
Equipamentos: Transformador de
Potência

10. Comutador de TAP


Possibilita modificação da relação de espiras para manter a tensão no secundário constante.

TAP Fixo (sem carga)


LTC (sob carga)
Equipamentos: Disjuntor

São equipamentos destinados à interrupção e ao restabelecimento das correntes elétricas


num determinado ponto do circuito.
A função principal de um disjuntor é interromper as correntes de defeito de um
determinado circuito durante o menor espaço de tempo possível. Porém, os disjuntores
são também solicitados a interromper correntes de circuito operando a plena carga ou em
vazio, e a energizar os mesmos circuitos em condições de operação normal ou em falta.
A operação de qualquer interruptor se faz separando-se os seus respectivos contatos, que
permitem, quando fechados, a continuidade elétrica do circuito. Durante essa separação,
em virtude da energia armazenada no circuito, há o surgimento do arco elétrico que
precisa ser prontamente eliminado, sob pena de consequências danosas ao sistema.

Quanto ao sistema de interrupção do arco: disjuntores a óleo, a vácuo e SF6.


Interrupção no óleo: consiste na abertura dos contatos do interruptor no interior de um recipiente que contém
determinada quantidade de óleo mineral. Na abertura dos contatos, há a formação de um arco entre eles, logo circundado
pelo óleo existente na região dos polos.
Interrupção no vácuo: consiste na abertura dos contatos do interruptor no interior de uma ampola onde se fez um elevado
nível de vácuo.
Interrupção no gás SF6: consiste na abertura dos contatos do interruptor no interior de um recipiente contendo uma certa
quantidade de gás SF6 (pesado, incolor, sem cheiro, em contato com água forma substâncias corrosivas, não é tóxico).
Arco Elétrico

1. É o fenômeno que ocorre quando se separam dois terminais de um circuito


que conduz determinada corrente de carga, sobrecarga ou de defeito.

2. O arco elétrico pode ser também definido como um canal condutor, formado
num meio ionizado, provocando um forte brilho.

Arco elétrico
Quais
equipamentos são
capazes de
extinguir o arco
elétrico?
Equipamentos: Disjuntor

1. Os disjuntores são equipamentos responsáveis pela interrupção e


restabelecimentos das correntes nos sistemas. Sua função principal é
interromper corrente de curto-circuito no menor espaço de tempo possível.

2. Os disjuntores devem ser instalados com seus respectivos relés, que são
os acessórios que detectam as correntes podendo enviar ou não a ordem
de abertura.
Equipamentos: Disjuntor

Disjuntor à óleo
Equipamentos: Disjuntor

Disjuntor à vácuo

1. Polo Completo 12. Terminal Conector


2. Caixa de Comando 17. Câmara à Vácuo
3. Pilar 19. Mola de Abertura
5. Alavanca do Eixo 20. Eixo Principal dos Polos
6. Acionamento Guia 21.Trava da Mola
7. Alavanca Acion. Manual 61.Eixo do Mecanismo
8. Alavanca de Acionamento 65. Manômetro
9. Isolador de Acionamento
10.Mecanismo de Operação
Equipamentos: Disjuntor

Disjuntor à gás SF6


Equipamentos: Disjuntor

Disjuntor à gás SF6


Orifício para colocação
Indicativo da posição dos contatos: da manivela para
--Disj. Fechado I
--Disj. Aberto O
carregamento manual
da mola
Alavanca Abertura mecânica
VERDE
LEVANTE PARA ABRIR

Indicadora do estado da mola: Alavanca Fechamento mecânico


Mola esticada - Carregada VERMELHO- LEVANTE PARA
Mola encolhida - Descarregada FECHAR

SELETORA DE COMANDO LOCAL- Não opere este


Gire para esquerda
REMOTO – Gire para direita equipamento sem
verificar a pressão do
Sinalização luminosa do BLOQUEIO por gás.
baixa pressão para operações de SELETORA DE COMANDO ABERTO
fechamento ou abertura. - Gire para esquerda FECHADO-
Gire para direita
Equipamentos: Disjuntor – Acionamento
por Mola

Molas de
fechamento

Mola de
abertura
Equipamentos: Disjuntor – Acionamento
por Mola

Gráfico de tensionamento da mola de um disjuntor


Equipamentos: Religador

São equipamentos de interrupção da corrente elétrica dotados de uma


determinada capacidade de repetição em operações de abertura e
fechamento de um circuito, durante a ocorrência de um defeito.
O sensor do religador ao sentir uma condição de corrente anormal no circuito,
envia um sinal ao sistema de manobra que efetua a abertura dos contatos
principais. Logo após, o sensor envia um outro sinal ordenando ao sistema de
manobra que efetue o fechamento dos referidos contatos, reenergizando o
alimentador. Se a corrente de defeito persistir, é efetuado um determinado
número de aberturas e fechamentos, de acordo com as condições
programadas no controle.
Equipamentos: Religador

Westinghouse – Modelo ES105


Equipamentos: Religador

Cooper Power Systems - Tipo ESV 1516 Tensão 15KV 800A


Equipamentos: Religador

G&W
Equipamentos: Religador

Nulec - Subestação
Equipamentos: Religador

Nulec - Subestação
Equipamentos: Religador

ABB
Equipamentos: Religador

ABB
Equipamentos: Chave de Banco de Capacitor

Mesmo possuindo câmara de extinção de arco elétrico, assim como os


disjuntores e religadores, não servem para interromper o circuito elétrico
em curto-circuito, são utilizadas para interromper o circuito com carga,
(desligar o banco de capacitores em condições normais).

Chave a Óleo VCR Chave a Vácuo VBM


Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

Os TC’s são equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção


funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem correntes nominais de
acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados.
Os TC’s transformam correntes elevadas, que circulam no seu primário, em pequenas
correntes secundárias, segundo uma relação de transformação.
Por exemplo: Um TC cuja relação de transformação é de 20, se circular um corrente de 100 A
no primário, obtém-se no secundário 5 A (100/20=5A).

Os transformadores de corrente podem ser construídos de diferentes formas e para diferentes


usos, ou seja:
• TC tipo barra
• TC tipo enrolado
• TC tipo janela
• TC tipo bucha
• TC tipo núcleo dividido
• TC tipo com vários enrolamentos primários
• TC tipo com vários núcleos secundários
• TC tipo vários enrolamentos secundários
• TC tipo derivação no secundário
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

ENROLAMENTO
PRIMÁRIO

ISOLANTE

ENROLAMENTO
SECUNDÁRIO
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

a) TC tipo barra
É aquele cujo enrolamento primário é constituído por uma barra fixada através do núcleo do transformador. São
extensivamente usados em painéis de comando de elevada corrente e também em subestações de potência de média e
alta tensões.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

b) TC tipo enrolado
É aquele cujo enrolamento primário é constituído de uma ou mais espiras envolvendo o núcleo do transformador.

S1
P
1

P
2 S2
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

c) TC tipo janela
É aquele que não possui um primário fixo no transformador e é constituído de uma barra através do núcleo, por onde
passa o condutor que forma o circuito primário. São muito utilizados em painéis de comando de baixa tensão em
pequenas e médias correntes.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

d) TC tipo bucha
É aquele cujas características são semelhantes ao TC do tipo barra, porém sua instalação é feita na bucha dos
equipamentos (transformador, religador), que funcionam como enrolamento primário.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

e) TC tipo núcleo dividido


Suas características são semelhantes ao TC do tipo janela, em que o núcleo pode ser separado para permitir envolver o
condutor que funciona como enrolamento primário. São usados em equipamentos de medição de corrente.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

f) TC tipo com vários enrolamentos primários


É constituído de vários enrolamentos primários montados isoladamente e apenas um enrolamento secundário. Neste
TC, as bobinas primárias podem ser ligadas em série ou paralelo, propiciando a obtenção de várias correntes de
transformação.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

g) TC tipo com vários núcleos secundários


É constituído de dois ou mais enrolamentos secundários montados isoladamente, sendo que cada um possui
individualmente seu núcleo, formando juntamente com o enrolamento primário, um só conjunto. Neste tipo de TC, a
seção do condutor primário deve ser dimensionada tendo em vista a maior das relações de transformação dos núcleos
considerados.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

h) TC tipo com vários enrolamentos secundários


É constituído de um único núcleo envolvido pelo enrolamento primário e vários enrolamentos secundários, e que
podem ser ligados em série ou paralelo.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

i) TC tipo derivação no secundário


É constituído de um único núcleo envolvido pelos enrolamentos primário e secundário, sendo este provido de
uma ou mais derivações
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

As correntes nominais primárias e as relações devem ser compatíveis com a corrente de carga do circuito primário. As
correntes nominais primárias podem ser de 5 a 8000 A, e a corrente secundária via de regra é 5 A, podendo em alguns
casos especiais ser de valor 1 A.
A NBR6856 adota as seguintes simbologias para definir as relações de corrente:
Sinal de dois pontos(:) deve ser usado para exprimir relações nominais como, por exemplo: 300:1;
O hífen (-) deve ser usado para separar correntes nominais de enrolamentos diferentes, como por exemplo 300-5A, 300-
300-5A(dois enrolamentos primários) e 300-5-5(dois enrolamentos secundários);
O sinal (x) deve ser usado para separar correntes primárias nominais, ou ainda relações nominais duplas, por exemplo
300x600-5A (correntes primárias nominais), cujos enrolamentos podem ser ligados em série ou paralelo;
A barra (/) deve ser usada para separar correntes primárias nominais ou relações nominais obtidas por meio de
derivações, efetuadas tanto nos enrolamentos primários como nos secundários, como por exemplo 300/400-5A, ou 300-
5/5.

Os transformadores de corrente devem ser fabricados de acordo com sua destinação no circuito no qual estará
operando. Assim, são classificados:

• TC para Medição;
• TC para Proteção.
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

Classe de Exatidão

Valor máximo do erro do TC, expresso em percentagem, que poderá ser causado pelo TC aos instrumentos a ele
conectados. Veja as classes padronizadas na tabela abaixo:
Equipamentos: Transformador de Corrente - TC

Fator
Térmico
Fator pelo qual deve-se multiplicar a corrente primária nominal para se obter a corrente primária máxima que o TC é
capaz de conduzir em regime permanente, sob frequência nominal, sem exceder os limites de elevação de temperatura
especificadas e sem sair de sua classe de exatidão.

Nível de Isolamento
Define a especificação do TC quanto às condições que se deve satisfazer a isolação em termos de tensão suportável.

Corrente Térmica Nominal


Maior corrente primária que um TC é capaz de suportar durante 1 (um) segundo, com o enrolamento secundário curto
circuitado, sem exceder, em qualquer enrolamento, a temperatura máxima especificada para a sua classe de isolamento.
Equipamentos: Transformador de Potencial - TP

Os TP’s são equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção


funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuir tensão de isolamento de acordo
com a da rede à qual estão ligados.
O TP possui um enrolamento primário de muitas espiras e um enrolamento secundário através
do qual se obtém a tensão desejada, normalmente padronizadas em 115 V.

O TP é construído com N1>N2.

Os transformadores de potencial são fabricados de conformidade com o grupo de ligação requerido, com as tensões
primárias e secundárias necessárias e com o tipo de instalação.
O enrolamento primário é constituído de uma bobina de várias camadas de fio, submetida a uma esmaltação, em
geral dupla, enrolada em um núcleo de ferro magnético sobre o qual se envolve o secundário. Já o enrolamento
secundário (ou terciário) é de fio de cobre duplamente esmaltado e isolado do núcleo e do enrolamento primário
por meio de fitas de papel especial.
Os TPs podem ser construídos de dois tipos básicos: TPs indutivos e TPs capacitivos.
Equipamentos: Transformador de Potencial - TP

Borne
Enrolamento de primário
alta e baixa tensão

Circuito
Magnético

Bornes
Baixa Tenão
Equipamentos: Transformador de Potencial - TP

a) TP tipo Indutivo
São dotados de um enrolamento primário envolvendo um núcleo de ferro-silício que é comum ao enrolamento
secundário. Funcionam com base na conversão eletromagnética entre os enrolamentos primário e secundário, ou seja,
para uma determinada tensão aplicada nos enrolamentos primários, obtém-se nos terminais secundários uma tensão
reduzida dada pelo valor da relação de transformação de tensão.
Exemplo:
Tensão primário= 13800 V
Relação de transformação nominal= 120

13800
Tensão secundário=  115V
120
Equipamentos: Transformador de Potencial - TP

Os transformadores de potencial indutivos são construídos segundo três grupos:


• Grupo 1 - são aqueles projetados para ligação entre fases. São basicamente os do tipo utilizados nos sistemas de até
34,5 kV. Os transformadores enquadrados neste grupo devem suportar continuamente 10% de sobrecarga;
• Grupo 2 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistema diretamente aterrados, isto é : Rz/Xp <1
Onde Rz é a resistência de sequência zero do sistema; e Xp é a reatância de seqüência positiva do sistema.
• Grupo 3 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas onde não se garanta a eficácia do
aterramento.

a) TP tipo Indutivo (Grupos 2 e 3)


Equipamentos: Transformador de Potencial - TP

b) TP tipo Capacitivo
São construídos basicamente com a utilização de dois conjuntos de capacitores que servem para fornecer um divisor de
tensão e permitir a comunicação através do sistema carrier. São construídos normalmente para tensões iguais ou
superiores a 138 kV.
A não ser pela classe de exatidão, os Transformadores de Potencial não se diferenciam entre aqueles destinados à
medição e à proteção.

Esquema elétrico básico do transformador, onde se vê que o primário


constituído por
um conjunto C1 e C2 de elementos capacitivos em série. É ligado entre
fase e
terra, havendo uma derivação intermediária B, correspondente a uma
tensão V da ordem de 5 kV a 15 kV, para alimentar o enrolamento
primário de um TP tipo indução intermediário, o qual fornecerá a
tensão V2 aos instrumentos de medição e dispositivos de proteção ali
instalados.
Equipamentos: Para-raios
Equipamentos: Para-raios

São equipamentos aplicados em sistemas de potência


com o propósito de proteger contra surtos de tensão
externos (descargas atmosféricas) e/ou internos (surtos
de manobra) que venham a exceder a suportabilidade
dielétrica deste.

Para desempenhar corretamente seu papel, deverá ficar


permanentemente ligado à linha, porém entrar em
funcionamento (conduzir para a terra) quando a tensão
atingir um certo valor superior ao da tensão de operação
do mesmo e cessar de conduzir tão logo seja
restabelecida a tensão normal de operação.

Os pára-raios podem ser classificados de acordo com os seguintes parâmetros (NBR-5424):


• Classe Estação: 20, 15, 10 kA;
• Classe Distribuição: 5 kA séries A e B;
• Classe Secundária: 1,5 kA
Obs.1: Em sistemas de até 230 kV, os pára-raios de resistor não-linear de 10 kA asseguram os melhores níveis de
proteção;
Obs.2: Como regra geral, os pára-raios de 10 kA são aplicados a sistemas de 69 kV;
Obs.3: Os PR de 5 kA série A são usados em sistemas de transmissão abaixo de 69 kV, e os PR de 5 kA série B são usados
na proteção de transformadores de distribuição.
Identifique os Equipamentos:
Equipamentos: Banco de Capacitores

Determinados equipamentos, como motores elétricos, fornos a arco,


etc. necessitam para sua operação de uma certa quantidade de potência
reativa, que pode ser suprida por diversas fontes ligadas ao sistema
elétrico, funcionando individual ou simultaneamente. Estas fontes são:
geradores, motores síncronos e capacitores.
Para evitar transporte de energia reativa dos terminais de geração aos
terminais distantes da carga consumidora é necessária a instalação, nas
proximidades destes terminais consumidores, das referidas fontes de
energia reativa. Dessa forma, reduzem-se as perdas na transmissão
deste bloco de energia, resultando num melhor rendimento do sistema
elétrico.

Em geral, é necessário que os bancos de capacitores sejam manobrados


para manter o nível de tensão adequado às necessidades do sistema ou
a potência reativa capacitiva requerida pela carga para manter o fp
acima do valor estabelecido pela legislação (0,92).
Controle automático de tensão: quando o nível de tensão do sistema
ultrapassa o valor superior estabelecido com limite, o controle
automático de tensão faz atuar a chave de manobra desligando o banco
ou parte. Se o nível de tensão atingir um valor inferior ao nível
estabelecido com mínimo, o controle faz atuar da mesma forma a chave
de manobra energizando o referido banco ou fração.
Controle automático da potência reativa capacitiva.
Equipamentos: Banco de Capacitores
Equipamentos: Banco de Capacitores
Equipamentos: Serviços Auxiliares

TSA Retificador Banco de Baterias

Painéis Serviço Auxiliar – CC e CA


Equipamentos: Serviços Auxiliares

Retificador Banco de Baterias


Retificador é um equipamento do tipo estático, Baterias é um dispositivo eletroquímico capaz de
com controle e supervisão de tensão e corrente armazenar energia elétrica sob a forma de energia
contínua. É projetado para fornecer uma potência química e fornecer energia química armazenada sob
constante CC para qualquer carga. a forma de energia elétrica.
Funciona com fonte de energia ininterrupta que
em regime normal de operação, na presença de
CA, se destina a alimentar consumidores CC e
simultaneamente manter carregado o banco de
baterias interligado a ele.
Na ocorrência de uma falha na rede de CA, os
consumidores passam a ser providos pelo banco
de baterias. Após a normalização da rede, o
equipamento retoma suas funções iniciais e passa,
então, a alimentar os consumidores CC e a
recarregar o banco de baterias, devolvendo a
energia que este havia perdido quando passou a
suprir os consumidores na falha da rede de CA.
Equipamentos: Chave Seccionadora

É um dispositivo mecânico de manobra capaz de abrir e fechar um circuito, quando


uma corrente de intensidade desprezível é interrompida ou restabelecida. Deve ser
também capaz de suportar corrente em condições normais do circuito e, durante um
tempo especificado, corrente sob condições anormais, tais como: curtos-circuitos.
São utilizadas em SE’s para permitir manobras de circuitos elétricos, sem carga,
isolando disjuntores, transformadores e barramentos.

A operação com o circuito em carga provoca desgastes nos contatos e põe em risco a vida do operador. Porém, podem
operar, quando previsto na especificação, interromper ou restabelecer correntes de magnetização de trafos de
potência, reatores ou ainda cargas capacitivas (linha em vazio).
Entre outras funções citadas acima, o seccionador pode: manobrar circuitos, permitindo a transferência de cargas
entre barramentos de uma SE, isolando equipamento de uma SE para execução de serviço de manutenção e propiciar
by-pass.
São os mais diversos tipos de construção das chaves seccionadoras, dependendo da finalidade e da tensão do circuito
em que serão instaladas.
Os seccionadores podem ser constituídos de um só pólo (chaves unipolares) ou de três pólos (chaves tripolares). As
chaves tripolares são dotadas de mecanismo que obriga a abertura simultânea dos três pólos, quando impulsionado
manualmente ou por ação de um motor.
Equipamentos: Chave Seccionadora

Chave fusível um equipamento destinado à proteção de sobrecorrente de circuitos primários, utilizado em redes aéreas
de distribuição urbana e rural e em pequenas subestações de consumidor e de concessionária.
Os fusíveis limitadores primários são construídos de um corpo de porcelana vitrificada, ou simplesmente esmaltada, de
grande resistência mecânica, dentro do qual estão os elementos ativos desse dispositivo.

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