O documento discute a importância da psicomotricidade na educação infantil e nos processos de alfabetização. Aborda como a psicomotricidade pode ajudar no desenvolvimento das crianças e como os professores podem estimular as capacidades motoras e cognitivas das crianças. Também discute os desafios relacionados a distúrbios de aprendizagem como dislexia.
O documento discute a importância da psicomotricidade na educação infantil e nos processos de alfabetização. Aborda como a psicomotricidade pode ajudar no desenvolvimento das crianças e como os professores podem estimular as capacidades motoras e cognitivas das crianças. Também discute os desafios relacionados a distúrbios de aprendizagem como dislexia.
O documento discute a importância da psicomotricidade na educação infantil e nos processos de alfabetização. Aborda como a psicomotricidade pode ajudar no desenvolvimento das crianças e como os professores podem estimular as capacidades motoras e cognitivas das crianças. Também discute os desafios relacionados a distúrbios de aprendizagem como dislexia.
O documento discute a importância da psicomotricidade na educação infantil e nos processos de alfabetização. Aborda como a psicomotricidade pode ajudar no desenvolvimento das crianças e como os professores podem estimular as capacidades motoras e cognitivas das crianças. Também discute os desafios relacionados a distúrbios de aprendizagem como dislexia.
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PSICOMOTRICIDADE E
EDUCAÇÃO A IMPOTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Como a psicomotricidade pode ajudar nessa fase
escolar?
Assim como a importância do professor no
desenvolvimento da psicomotricidade. EDUCAÇÃO INFANTIL
Educação infantil o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente,
crianças com idade entre 0 e 5 anos
Na Educação Infantil as crianças são estimuladas, através de atividades lúdicas e
jogos, a exercitar suas capacidades motoras, fazer descobertas, e iniciar o processo de letramento.
Na Educação Infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, a relação entre
professor e aluno, necessita de um clima de maior afetividade, sendo que nesta fase o aluno geralmente faz do ambiente escolar uma segunda casa ou uma extensão do lar, em busca de segurança e afeto IMPORTÂNCIA:
Do ponto de vista psicomotor, de acordo com Sisto (1994), existem pré-requisitos
para uma criança aprender a ler e escrever. É necessário que ela possua um bom domínio do gesto e do instrumento, boa lateralização, boa estrutura espacial, boa percepção temporal e boa discriminação auditiva e visual. Portanto a psicomotricidade tem como objetivo desenvolver o aspecto comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo aperfeiçoando o seu equilíbrio. Le Boulch ( 1995, p. 211) observa que 75% do desenvolvimento psicomotor ocorre na fase pré-escolar e o bom desenvolvimento desta área facilitara o processo de aprendizagem futura. A psicomotricidade, cujo princípio básico é a unidade mente - corpo integra várias técnicas com que se trabalha o corpo, relacionando-o com a afetividade, o nível de pensamento e nível de inteligência. Quando um corpo se movimenta percebemos a ação do movimento: braços, pernas, músculos. Este movimento é gerado pela mente, pela intenção. O que nós somos nossas emoções, nossos sentimentos e nossa atividade conceitual são inseparáveis do nosso corpo.
Importante estimular a criança:
1. A trabalhar com o corpo e percebê-lo interna e externamente;
2. A tomar consciência dele como um todo que funciona integradamente; 3. A sentir suas partes, dando ênfase a algumas delas conforme sua fase de desenvolvimentos. PSICOMOTRICIDADE E ALFABETIZAÇÃO Devido às necessidades de comunicações da sociedade, que surge o esquema de escrita e leitura. A alfabetização foi o processo para o processo inicial dessa transmissão.
“O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem duvida, em um
ambiente social. Mas as praticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.” Os níveis da escrita:
escreve no papel com intenção de registro sonoro que é proposto para a escrita. Muitas das vezes utiliza de desenhos para representação, rabiscos e letras usadas aleatoriamente . Silábica
Começa a perceber que a grafia
representa partes sonoras da fala. Para cada letra representa- se uma sílaba. Porém, ainda inseri letras no meio ou no final das palavras por acreditar que assim, está escrevendo corretamente. Silábica-alfabética
Utiliza ao mesmo tempo as
hipóteses de escrita pré- silábica e silábica, tendo momentos de transições entre elas. Começa nesse período acrescentar algumas sílabas. Alfabética
Nesta etapa a aluno
venceu todas as barreiras e já compreende o sistema da escrita, atribuindo a cada caractere da palavra um valor sonoro, dominando as convenções ortográficas. A psicomotricidade e o processo de alfabetização estão muito próximas, sendo que a alfabetização é uma referencia para um desenvolvimento cognitiva, física e social. Como diz Ajuriaguerra, (1983, p. 207) “o ato motor não pode ser concebido como funcionamento do sistema neurológico justapostos. [...] só podem compreender a ação quando consideramos o ponto inicial, o desenvolvimento e finalidade que essa ação pretende alcançar”.
Para alfabetizar uma criança deve vincular o trabalho psicomotor, tendo
nele uma série de funções e manifestações para o desenvolvimento infantil, que contribuirão para o ensino-aprendizagem. É essencial que uma criança se disponha de uma motricidade espontânea, rítmica, liberada e controlada, onde o professor se apoia. Aspectos da Avaliação Neuropsicológica
O homem, em sua percepção e ação, sua memória, fala e pensamento,
faz uso de um sistema altamente complexo de zonas do córtex cerebral que funcionam em concerto.
O sistema funcional complexo estaria organizado de acordo com as
seguintes premissas: 1. Os processos mentais complexos, como a linguagem, pensamento, memória, abstração, praxias, gnosias, etc., não estão “prontos” no adulto, não são fenômenos fixos, derivados mecânicos de uma área cerebral que entra em ação, independentes do desenvolvimento do indivíduo. Eles são, de fato, construídos durante a ontogênese, por meio da experiência social, ou seja, pela interação intensa e contínua da criança com seus pais e seu meio social. Essa interação é que permite ao indivíduo adquirir todas as suas funções cognitivas, como memória, linguagem, pensamento, reconhecimento, etc. 2. Do ponto de vista cerebral, as funções e os processos mentais complexos são organizados em sistemas que envolvem zonas cerebrais distintas, cada uma delas desempenhando um papel específico no sistema funcional, agindo e interagindo em concerto. Tais zonas, na maior parte das vezes, estão em áreas diferentes e, em geral, distantes uma das outras no cérebro. Embora distantes, agem de forma coordenada para produzir uma função mental complexa.
3. A lesão de uma das áreas cerebrais implicada em determinada função
mental superior pode acarretar a desintegração de todo o sistema funcional. Portanto, a perda de uma função particular pode informar pouco sobre a sua localização. Muito mais relevante que uma área cerebral circunscrita são os sistemas funcionais complexos, constituídos por rede neuronais amplas e dinâmicas. Sendo a avaliação neuropsicológica um exame intensivo do comportamento, deve valorizar não só as capacidades intelectuais em termos de desempenho individual, mas também o que se poderia chamar de uma “competência social” caracterizada pela capacidade de autonomia das principais condutas socializadas e pela qualidade dos fatores relacionais, espécie de maturidade social (Marcelli, 1998).
Em muitas situações, as observações da conduta do paciente fora da
situação de teste, o emprego de entrevistas estruturadas ou semiestruturadas são capazes de oferecer dados muito valiosos que não se poderiam obter de outra forma, e, portanto, não se devem menosprezar as informações da família, escola ou de profissionais ligados à condição do sujeito que está sendo avaliado. Portanto, a avaliação neuropsicológica deve preocupar-se com questões de vida diária do indivíduo (visão ecológica), uma vez que estas colaboram no entendimento do seu desempenho nos espaços em que vive e exercita sua rotina. DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Dificuldades de Aprendizagem – pois é o primeiro aspecto do fenômeno
notado pelos professores – estas têm sido concebidas pelos pesquisadores como uma questão pedagógica e não como uma questão neurobiológica.
O processo de enfrentando e superação das Dificuldades de
Aprendizagem se dá por meio da aplicação de métodos pedagógicos que façam sentido para a criança, devidamente contextualizada em relação à sua cultura familiar e socioeconômica, com vistas a lhe proporcionar pleno desenvolvimento, autonomia, independência e cidadania. Transtornos/Distúrbios de Aprendizagem, a origem do fenômeno é neurobiológica e é preciso a avaliação de uma equipe multidisciplinar para o fechamento do diagnóstico.
Diferenças entre transtorno e dificuldade de aprendizagem:
Dificuldade: as causas partem mais de fatores externos, como metodologia de ensino inapropriada, conflitos familiares, mudanças frequentes de escola, diferenças socioeconômicas e/ou culturais; Transtorno: embora os fatores externos também participem da defasagem, as causas moram no aspecto biológico por ser um transtorno do neurodesenvolvimento.
Dificuldade: defasagens abrangentes referentes ao processo de aprendizagem;
Transtorno: defasagens específicas e pontuais.
Dificuldade: dificuldade em assimilar e acompanhar os conteúdos;
Transtorno: disfunção neurológica de assimilação de conteúdos referentes a escrita, leitura e capacidades matemáticas. DISLEXIA
Pode ser compreendida como uma grande dificuldade em aprender a ler
e a escrever, fazendo com que a criança não consiga relacionar os sons da fala com a grafia da escrita, realize troca de letras que possuem aspectos espaciais semelhantes como o p, b, q e d. Também é muito comum que invertam letras nas palavras ou palavras nas frases, ou ainda incluem palavras ou separem as sílabas de forma inadequada quando escrevem (IANHEZ & NICO, 2002; ALVES, MOUSINHO & CAPELLINI, 2011). DISLEXIA VISUAL
A dislexia do tipo visual tem como principal característica dificuldades na
percepção e discriminação devido a um possível déficit nas magnocélulas da visão (SHAYWITZ, 2006).
O trabalho pedagógico com disléxicos visuais requer o emprego de recursos
auditivos, observar os contrastes e evitar excesso de informações nas imagens, observar maior espaçamento entre linhas, verificar a posição do aluno na sala em relação à fonte de luz, além de consulta-lo sobre suas necessidades e o que lhe parece mais confortável DISLEXIA AUDITIVA
A dislexia do tipo auditiva tem como principal característica a
dificuldade em relacionar o som (fonema) com o símbolo (grafema) e tem como causa um possível déficit no processamento fonológico ou no processamento auditivo central. O trabalho pedagógico com estes alunos requer o investimento em recursos visuais, evitar o uso de palavras que não são do cotidiano da criança, introduzir novos vocabulários aos poucos, observar a propagação do som na sala e a posição do aluno nela, e consulta-lo sobre suas necessidades a fim de atende-las. DISLEXIA MISTA
Dislexia mista apresenta características do tipo
visual e do tipo auditivo ao mesmo tempo, fazendo com que o trabalho pedagógico ora se apoie em recursos visuais, ora em recursos auditivos DISCALCULIA A discalculia associado com a dislexia, trata-se de um fenômeno que acomete habilidades matemáticas. A criança com discalculia pode apresentar dificuldades com números (não saber qual é maior ou menor, dificuldades em compreender o sentido de “arredondar” números, inverte números na escrita de valores com muitos algarismos, dificuldade em reconhecer padrões numéricos e em estimar resultados, entre outros), dificuldades em compreender questões escritas (dificuldade em compreender o que a questão lhe pede, confunde símbolos das questões, entra em pânico, “chuta” ou “tem um branco” quando está sobre pressão), problemas de memória de curto prazo (dificuldade para se lembrar dos números com os quais está trabalhando, dos processos e instruções, de sequências numéricas), dificuldades com representações gráficas (dificuldade em compreender e lidar com gráficos, escalas, linhas e pontos). DISGRAFIA Conhecido como “letra feia”, este transtorno/ distúrbio de aprendizagem se caracteriza como uma grande dificuldade em escrever, levando o aluno a exceder o uso de força sobre o papel durante a escrita, apresentando grafias diferentes para a mesma letra ou fragmentações incorretas nas palavras.
A disgrafia pode ser de três tipos:
1. Disgrafia espacial – ocorre quando o processamento visual e a
compreensão do espaço estão comprometidos, causando dificuldade para escrever em linha reta, desenhar e colorir; 2. Disgrafia motora – quando não há controle dos músculos da mão e do punho bem desenvolvidos, tornando a caligrafia desalinhada; 3. Disgrafia de processamento (ou disgrafia disléxica) – quando há dificuldade em visualizar a aparência das letras, levando a uma caligrafia malformada e na ordem errada das palavras TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE – TDAH O TDAH é um transtorno que tem sido bastante discutido nos últimos quinze anos em razão do diagnóstico difícil (muitos sintomas e comportamentos se assemelham a outros tipos de transtornos/ distúrbios) e das muitas controvérsias que seu diagnóstico suscita.
Este transtorno se caracteriza por comportamentos inadequados, impulsivos em
hiperativos, associados a dificuldades em manter a atenção e a concentração. Assim, embora não seja necessariamente um transtorno/ distúrbio de aprendizagem, geralmente impacta negativamente sobre ela.
O TDAH é compreendido como de três tipos diferentes:
1. TDAH predominantemente desatento (mais comum em meninas), 2. TDAH hiperativo (considerado raro) 3. TDAH misto (mais comum em meninos) TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR – TOD O TOD se caracteriza por comportamentos desafiadores, irresponsável, agressivo, com dificuldades para assumir erros e responsabilidades, presença de humor irritável e índole vingativa.
As discussões sobre TOD podem ser consideradas bastante recentes e
têm se apresentado tão controversas quanto os debates sobre o TDAH pelos mesmos motivos – o comportamento da criança frente a um sistema de regras de comportamento que ela desconhece e pode não compreender e aceitar. E, assim como o TDAH, trata-se de um transtorno/distúrbio que pode atrapalhar o aproveitamento escolar e os processos de aprendizagem. O Processo de Avaliação e Intervenção em Psicopedagogia A Psicopedagogia fundamenta-se, assim, no processo de aprendizagem, nas suas dificuldades, suas relações com o processo de desenvolvimento e nas questões relativas ao ensinar. O psicopedagogo é, portanto, um profissional que atua, no campo clínico e institucional, no sentido de investigar as causas relativas ao fato de não aprender, tanto em seu caráter diagnóstico quanto preventivo. Gostaríamos de, nesse momento, chamar sua atenção para alguns aspectos essenciais para a formação do psicopedagogo. Nunca se esqueça de: 1. Ter claro qual o seu objeto de estudo; 2. Saber qual o seu campo de atuação, respeitando as especificidades de outros profissionais; 3. Trabalhar de maneira multidisciplinar; dialogar e trocar ideias com profissionais de áreas afins; 4. Estudar e investigar – sempre – sobre o processo de aprendizagem bem como suas dificuldades; 5. Manter-se atualizado