O documento descreve a história da fenomenologia de Edmund Husserl. Resume que Husserl procurou estabelecer uma filosofia científica em oposição ao idealismo e materialismo, se inspirando no método psicológico de Franz Brentano. Ele desenvolveu a fenomenologia como uma ciência que descreve os fenômenos tal como aparecem para a consciência, visando retornar às "coisas mesmas".
O documento descreve a história da fenomenologia de Edmund Husserl. Resume que Husserl procurou estabelecer uma filosofia científica em oposição ao idealismo e materialismo, se inspirando no método psicológico de Franz Brentano. Ele desenvolveu a fenomenologia como uma ciência que descreve os fenômenos tal como aparecem para a consciência, visando retornar às "coisas mesmas".
O documento descreve a história da fenomenologia de Edmund Husserl. Resume que Husserl procurou estabelecer uma filosofia científica em oposição ao idealismo e materialismo, se inspirando no método psicológico de Franz Brentano. Ele desenvolveu a fenomenologia como uma ciência que descreve os fenômenos tal como aparecem para a consciência, visando retornar às "coisas mesmas".
O documento descreve a história da fenomenologia de Edmund Husserl. Resume que Husserl procurou estabelecer uma filosofia científica em oposição ao idealismo e materialismo, se inspirando no método psicológico de Franz Brentano. Ele desenvolveu a fenomenologia como uma ciência que descreve os fenômenos tal como aparecem para a consciência, visando retornar às "coisas mesmas".
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HISTÓRIA DA
FENOMENOLOGIA EDMUND HUSSERL (1859-1938)
PROFA. DRA. MARIA CELESTE DE SOUSA
A) RELAÇÃO FILOSOFIA E CIÊNCIA
FINAL DO SÉCULO XIX:
Crítica à filosofia hegeliana; Declínio da filosofia de Schoupenhauer; Desconhecimento das filosofias de Marx, Freud, Nieztsche e Kierkegaard.
• A Ciência ocupa o espaço vazio da Filosofia
Especulativa e, sobre o seu fundamento o positivismo: Matemática e Psicologia.
• Crítica à Ciência: suas leis são universais? O que
dizer do sujeito concreto em sua vida psíquica imediata e em seu engajamento histórico que o pensamento objetivo não consegue explicar? B) FRANZ BRENTANO (1838- 1917) • FILÓSOFO E PSICÓLOGO: Estuda Aristóteles e a Escolástica. Cria uma Psicologia autônoma. • Obras: Psicologia do ponto de vista empírico (1874), psicologia descritiva (1905). • Procura reatar o vínculo positivo entre Filosofia com a Ciência. • Critica ao Psicologismo e relativismo e adere ao realismo. • Do seu método psicológico surge o movimento fenomenólogo: a ciência da Filosofia não é uma questão de originalidade, mas de verdade. C) EDMUNDO HUSSERL • LÓGICO, MATEMÁTICO E FILÓSOFO: é possível resolver o problema entre Ciência e Filosofia?
• Influência de Brentano quanto:
1- a formação de uma Filosofia científica em contraposição ao Idealismo e ao Materialismo.
2- diálogo entre Filosofia e o método
psicológico, sem se reduzir à descrição de eventos psíquicos, mas relacionando-se com a ontologia, a lógica e a semântica. Influência de Brentano • Diferença entre os fenômenos psíquicos (comportam uma Intencionalidade – a visada de um objeto) dos fenômenos físicos (voltados para a análise física).
• Os fenômenos psíquicos são percebidos, e a
forma original da percepção que o sujeito tem deles constitui o seu conhecimento fundamental.
• “ Ninguém pode duvidar que o estado psíquico
que em si mesmo percebe não existe e não existe tal como o percebe.” PERCEPÇÃO DE HUSSERL: • A descrição do fenômeno tal qual ele é, obedece às exigências do positivismo que exclui todo conhecimento que não venha da experiência; • Por outro lado, ele acede ao concreto e à vida que a ciência tinha a tendência de esquecer. • A Filosofia deve explorar o campo da consciência e dos modos desta relação com o objeto. • Este é o campo de análise da Fenomenologia de Husserl. D) EVOLUÇÃO NO PENSAMENTO DE HUSSERL: • 1- Momento Psicológico- (1900) - Investigações Lógicas I - Refutação ao Psicologismo na Lógica. Pensamento e conhecimento não se funda na Psicologia.
• 2- Momento Formal-Lógico - (1901)- Descrição
dos Atos básicos para a edificação do conhecimento, supunha uma psicologia. Nem lógica? E nem psicologia?
• 3- Momento constitutivo transcendental – (1907)
– A Ideia da Fenomenologia - crise existencial: tarefa de ser um filósofo. 4. Momento de metafísica da consciência (1913): Ideias para uma Fenomenologia pura e uma fenomenologia fenomenológica • A Fenomenologia é a ciência básica da Filosofia Pura ou transcendental. • Transcendental: tem como ponto de partida a subjetividade do sujeito que conhece, age e valora. • Subjetividade e transcendental: modernidade- mas com uma determinação mais originária e universal através da Fenomenologia. • Fenomenologia: descrição das vivências da consciência- na exploração da estrutura dos Atos de Vivência explorando os objetos vivenciados nos Atos sob o ponto de vista de sua objetividade. 5) Momento histórico-crítico: (1935) Filosofia na Crise da Humanidade
• 1936: A crise das Ciências filosóficas e a Fenomenologia
Transcendental: uma introdução à Filosofia Fenomenológica. • A Ciência é uma parte integrante da origem e do destino da humanidade europeia. • Não é uma crise epistemológica, mas espiritual e existencial- pela europeização- crise da humanidade universal. • É preciso Escolher e Decidir: qual o sentido? Qual a ideia de ciência? Qual a ideia de ciência como razão filosófica? • É uma autorreflexão sobre o êxito galopante das ciências positivas. As ciências perderam rapidamente o seu fundamento de sentido. Qual o sentido da história? • A Fenomenologia Transcendental: quer fornecer os meios para uma reflexão e uma responsabilidade integrais pelo significado da humanidade que domina e usa a técnica. 02- HUSSERL E A IDEIA DE FENOMENOLOGIA • a) Etimologia: estudo ou ciência do fenômeno. Como tudo o que aparece é fenômeno, seu campo é ilimitado. • b) História: A história do termo limita-lhe o sentido e configura um momento na história da filosofia. • 1- J. H.Lambert (1764) “Novo Órganon”)-teoria da ilusão sobre as suas diferentes formas. • 2- Kant “Crítica da Razão Pura” (1791) - Estética Transcendental – fala de fenomenologia geral propedêutica à metafísica. Ela está presente na investigação da estrutura do sujeito e das funções do espírito e se dá por tarefa circunscrever o domínio do aparecer ou “fenômeno”. • O conhecimento não pode conhecer o Ser ou o Absoluto. Hegel- “fenomenologia do Espírito (1807) • Relações entre Ser e Fenômeno. O absoluto cognoscível qualifica-se como SI ou como Espírito, a fenomenologia é uma fenomenologia do Espírito. • O absoluto não está fora da história humana, mas se faz presente nas experiências religiosa, estética, jurídica, política ou prática. • O Trágico, o Negativo é o motor do movimento da história, e o Espírito se enriquece com suas figuras ou manifestações. • A fenomenologia é uma propedêutica à ontologia e revela o material ao filósofo que deve pensar sua ordem oculta e dizer sua significação absoluta. A FENOMENOLOGIA DE HUSSERL • O Fenômeno é Ser (Ontologia).
• Fenomenologia é ciência do Ser. Daí o seu
rigor. Ela tem uma perspectiva filosófica. • Não basta descrever um objeto qualquer. • É uma Ideia de Fenomenologia inovadora.
• Como pensar segundo a sua natureza e em
cada uma de suas nuanças e, portanto, sem jamais ultrapassá-los, os dados da experiência em sua totalidade? UMA VIA MÉDIA: • Todo o Fenômeno e nada mais que o Fenômeno. • O fenômeno está penetrado no pensamento, de logos e portanto o logos se expõe e só se expõe no Fenômeno. • Se o Fenômeno não é construído, mas acessível a todos, o pensamento racional, o Logos, deve sê-lo também. • Filosofia Nova: uma filosofia rigorosa, não pautada nas opiniões dos filósofos, mas na Realidade. nasce de um solo de uma experiência comum. • RECOMEÇO E RETORNO ÀS “COISAS MESMAS”
• Entre o discurso especulativo da metafísica e
o raciocínio das ciências positivas, • uma terceira via: antes de todo raciocínio, nos coloca no mesmo plano da realidade – COISAS MESMAS! • Descartes inicia esta reflexão colocando o EU PENSO como fundamento. Intuição originária. • Mas as outras intuições são duvidosas e ele recorre a Deus para garantir a sua verdade. “AS COISAS MESMAS!”
• A intuição é a fonte de direito para o
conhecimento. • Voltar à “Coisas mesmas!” é o princípio dos princípios! • Isto não significa afundar-se nas impressões sensíveis como Hume, pois se é verdade que os fenômenos se dão a nós por intermédio dos sentidos, ele se dá sempre como dotados de um sentido ou de uma essência. • Para além dos sentidos, a intuição da essência. A INTUIÇÃO DAS ESSÊNCIAS: • o Fenômeno é logos. • Visão das essências não é contemplação mística, mas ressaltar que o sentido do fenômeno lhe é imanente e pode ser percebido. • O fenômeno não é simples função de fato, nele sempre é visado um sentido. Ex: a Nona sinfonia. • A sua essência permanece independente das partituras, do regente e dos músicos, como pura possibilidade que me permite distingui-la de outra sinfonia. • A intuição da essência difere da percepção de fato, ela é a visão do sentido ideal que atribuímos ao fato materialmente percebido e que nos permite identifica-lo. • Intuição das possibilidades puras. HÁ UMA ESSÊNCIA DE CADA OBJETO • Na árvore, mesa, casa, etc. e nas qualidades que atribuímos a estes objetos verde, rugoso, confortável, • A essência não é a coisa ou a qualidade, mas o SER da coisa ou da qualidade, isto é, um puro sensível. Poderá haver tantas essências quantas significações nosso espírito é capaz de produzir. • Isto é tantos e quantos objetos nossa percepção, nossa memória, nossa imaginação, nosso pensamento podem se dar. • As essências constituem como que a armadura inteligível do ser, tendo sua estrutura e suas leis próprias. • Elas são a racionalidade imanente do ser, o sentido a priori no qual se deve entrar todo mundo real e possível. TAREFA DA FENOMENOLOGIA
• Elucidar esse puro reino das essências,
segundo os diversos domínios ou regiões: • “Natureza” – fenômenos reais ou possíveis. “Consciência” compreendendo todos os atos da consciência – sem os quais, como teremos a dizer, nenhum acesso nos teria dado às outras regiões • “Espírito” – compreendendo os fenômenos que tratam as ciências humanas.