Slides - Unidade I

Gerência de Riscos I
Eng. Jorge Augusto Pereira Rodrigues

1. Introdução a Gerência de Riscos
De acordo com a OHSAS 18001, perigo é toda fonte, situação ou
ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão ou doença.
Com base nessa definição, temos que:
PERIGO (Harzard): Evento indesejado que, concretizado, possui
potencial para causar lesões, prejuízos materiais, impacto ao
meio ambiente, entre outros. Está associado à propriedade ou à
condição inerente a uma substância ou atividade.
Contudo, a lesão só acontece se houver exposição do trabalhador
a esses perigos. Essa exposição, denominada risco, tem a ver com
a proximidade do trabalhador à fonte de perigo.
Portanto, o risco está associado à exposição ao perigo.
Assim pode-se definir que:
RISCO: É um resultado medido do efeito potencial do perigo.
Uma probabilidade de possíveis danos.
Se pensarmos em uma linha cronológica, primeiro surge o perigo
para em seguida, se houver exposição, surgir o risco.
Perigo Risco
Shutterstock
Shutterstock
Para fixar o conceito de perigo e risco serão apresentados outros
exemplos:
Perigo Risco
Shutterstock Shutterstock
Dano: Gravidade da perda humana, material ou financeira que pode
resultar se o controle sobre um perigo é perdido.
Causa: Origem, de caráter humano ou material, relacionada com o

evento catastrófico (acidente) pela materialização de um perigo,
resultando em danos.
Incidente: Qualquer evento ou fato negativo com potencial para

provocar danos; também denominado de “quase-acidente”.
7
A gerência de risco visa a proteção dos recursos humanos, materiais,
e financeiros de uma empresa, quer através da eliminação ou
redução de seus riscos, quer através do financiamento dos riscos
remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.
8
2. Levantamento dos Riscos
2.1 Identificação dos Riscos
PRINCIPAIS PASSOS PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS:
•Identificar os perigos;
•Estimar o risco de cada perigo;
•Decidir se o risco é tolerável;
•Propor recomendações.
É importante salientar que nem sempre as ações adotadas serão

suficientes para minimizar satisfatoriamente o risco. Por isso, é
importante identificar a natureza, a frequência de ocorrência e a
intensidade do dano provocado pelo risco analisado. Abaixo temos
um exemplo:
A relação entre frequência de ocorrência e severidade do dano,

base para a matriz de riscos, pode ser introduzida através do gráfico
abaixo no qual temos a relação desse parâmetros de forma
comparativa entre o risco no transporte rodoviário e no transporte
aéreo para uma rota X.
Afinal, quando um risco será considerado real? É quase unânime a

definição de que para o risco ser considerado real é necessário
que possua uma frequência significativa, bem como um dano em
potencial significativo. No exemplo passado temos o transporte
rodoviário possuem alta frequência,
porém os danos (mortes) são considerados
baixos, ao passo que, o transporte aéreo
possui um número baixo de acidentes,
mas com potencial de danos devastadores.
Então, para reduzir o risco devemos atuar na probabilidade ou na

severidade? Existe diferença? Para reduzir o risco é importante,
sempre que possível, atuar nesses dois parâmetros. Lembrando
que para minimizar a probabilidade (frequência) de um evento
indesejado são necessárias ações de
prevenção; por sua vez,para minimizar
a severidade dos danos são necessárias
ações de proteção.
Relação entre Risco e Perigo:

Algumas vezes não será possível eliminar o perigo, contudo é
possível atenuar os riscos através de medidas de controle. Essas
medidas são ações preventivas, abrangentes e constantes. Uma
maneira didática de representar essa relação:
Riscos = Perigo / Medidas de Controle

As medidas de controle para reduzir os riscos em atividades

laborais são definidas através da “Escada do controle”. Esse
método consiste em 9 passos (degraus) que precisam ser traçados
para alcançar as medidas corretas e eficientes para a redução do
risco. Abaixo estão descritos os passos:
 1 -Ter conhecimento do problema

 2 - Aceitar o problema
 3 - Conhecer as causas
 4 - Encontrar ou propor a solução
 5 - Aceitar a solução
 6 - Conhecer o fornecedor
 7 – Financiar
 8 – Implementar
9 - Avaliar a eficácia

Slides - Unidade I

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Slides - Unidade I

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Slides - Unidade I

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Gerência de Riscos I

Eng. Jorge Augusto Pereira Rodrigues

Causa: Origem, de caráter humano ou material, relacionada com o

Incidente: Qualquer evento ou fato negativo com potencial para

PRINCIPAIS PASSOS PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS:

É importante salientar que nem sempre as ações adotadas serão

A relação entre frequência de ocorrência e severidade do dano,

Afinal, quando um risco será considerado real? É quase unânime a

Então, para reduzir o risco devemos atuar na probabilidade ou na

Relação entre Risco e Perigo:

Riscos = Perigo / Medidas de Controle

As medidas de controle para reduzir os riscos em atividades

 1 -Ter conhecimento do problema

Você também pode gostar