Partes Da Missa IGMR-2

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 56

ORAÇÃO DA EQUIPE DE

LITURGIA

Divino Espírito Santo, iluminai as


nossas mentes, transformai os
nosso corações! Que este estudo
nos ajude a mergulhar no
mistério da fé e da vida celebrada
em comunidade.
Dai-nos força e coragem,
sabedoria e criatividade.
Queremos organizar uma
Pastoral Litúrgica dinâmica, a
fim de que todo o vosso povo
participe da liturgia de maneira
mais plena, ativa e consciente.
Amém.
“A Liturgia é o cume para
o qual tende a ação da
Igreja e, ao mesmo
tempo, a fonte de onde
emana toda a sua força.”
(SC 10)
 A Missa renovada pelo Concílio
Vaticano II é “ação de Cristo e do
Povo de Deus hierarquicamente
organizado” (IGMR 16), reunido em
assembléia, onde cada um tem o
direito e o dever de participar
segundo a diversidade de ministérios
e ofícios (SC 28).
 Tem-se, freqüentemente, a impressão
que hoje a liturgia seja percebida
mais como um problema a resolver
do que uma fonte da qual haurir. No
entanto, o futuro do cristianismo, no
ocidente, depende, em grande
medida, da capacidade que a igreja
terá de tornar a sua liturgia a fonte
da vida espiritual dos fieis. SEL
A celebração da Eucaristia,
principalmente a do Domingo,
Dia do Senhor,
exige que não seja improvisada nem
rotineira,
mas preparada com cuidado
em cada uma de suas partes.
Para isso, não basta a mera distribuição
de tarefas ou a simples escolha de
cantos, como muitas vezes ocorre,
fazendo o povo ser apenas executor de
funções ou “plateia de um programa”,
sem considerar sua participação ativa
na ação litúrgica.
Por isso, é necessário envolver a comunidade de
modo mais amplo e mais ativo, por exemplo:
no ensaio dos cantos e na preparação prévia das
leituras bíblicas;
na escolha de gestos e ritos, conforme seus
costumes;
na escolha da fórmula do rito penitencial, nas
intenções para a Oração dos fiéis.
Portanto, para uma Missa sempre
bem preparada, é indispensável ter
uma Equipe estável de Pastoral
Litúrgica, distinta normalmente das
Equipes de Celebração.
A EQUIPE DE PASTORAL
LITÚRGICA é aquela que, de modo
estável, se preocupa com a vida
litúrgica da comunidade, que celebra
não somente a Eucaristia, mas também
os outros sacramentos e sacramentais.
Essa Equipe há de reunir pessoas
que tenham dom e capacidade,
que já exerçam ou que gostariam de
exercer funções específicas na
celebração.
O ideal é que ela reflita a assembléia na sua
diversificação de idades, sensibilidades e
engajamentos nas diversas dimensões da
pastoral e evangelização da Igreja.
As EQUIPES DE CELEBRAÇÃO, além de
estarem abertas à participação de novas pessoas,
podem ser constituídas por grupos definidos, sob
a orientação da Equipe de Pastoral Litúrgica,
para que a paróquia não se pareça a uma colcha
de retalhos.
A Paróquia poderá ter equipes: dos jovens, dos
casais, das catequistas, do quarteirão, do
movimento e outros.
Antes da celebração, através de um breve
encontro, cada pessoa que exercerá uma
função particular saiba quais os textos, os
cantos, os ritos, as orações que lhes
competem, “pois a boa ordenação da
celebração é importante para a participação
de todos” (IGMR 352).
 1.  Quando ia celebrar com seus
discípulos a ceia pascal, onde instituiu
o sacrifício do seu Corpo e Sangue, o
Cristo Senhor mandou preparar uma
sala ampla e mobiliada (Lc 22,12). A
Igreja sempre julgou dirigida a si esta
ordem, estabelecendo como preparar
as pessoas, os lugares, os ritos e os
textos, para a celebração da Santíssima
Eucaristia
 3.  O mistério admirável da
presença real do Senhor sob as
espécies eucarísticas, reafirmado
pelo II Concílio do Vaticano e
outros documentos do Magistério
da Igreja, no mesmo sentido e com a
mesma doutrina com que o Concílio
de Trento o tinha proposto à nossa
fé, é também claramente expresso
na celebração da Missa.
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE DA
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

 16. A celebração da Missa, como ação de


Cristo e do povo de Deus hierarquicamente
ordenado, é o centro de toda a vida cristã,
tanto para a Igreja, quer universal quer
local, como para cada um dos fiéis. Nela
culmina toda a ação pela qual Deus, em
Cristo, santifica o mundo, bem como todo o
culto pelo qual os homens, por meio de
Cristo, Filho de Deus, no Espírito Santo,
prestam adoração ao Pai
ESTRUTURA DA MISSA, SEUS
ELEMENTOS E SUAS PARTES
 28. A Missa consta, por assim
dizer, de duas partes: a liturgia
da palavra e a liturgia
eucarística. Estas duas partes,
porém, estão entre si tão
estreitamente ligadas que
constituem um único ato de culto.
 30. Entre as partes da Missa que
pertencem ao sacerdote, está em
primeiro lugar a Oração
eucarística, ponto culminante de
toda a celebração. Vêm a seguir as
orações: a oração coleta, a oração
sobre as oferendas e a oração
depois da comunhão.
 33. Como presidente, o
sacerdote pronuncia as orações
em nome da Igreja e da
comunidade reunida, mas, por
vezes, também o faz em nome
pessoal, para despertar maior
atenção e piedade no exercício
do seu ministério.
 43. Respeito aos gestos e
atitudes corporais. momentos
 45. Também se deve guardar,

nos momentos próprios, o


silêncio sagrado, como parte
da celebração 
AS VÁRIAS PARTES DA MISSA
Entrada
 47. Reunido o povo, enquanto entra o
sacerdote com o diácono e os ministros,
inicia-se o cântico de entrada. A
finalidade deste cântico é dar início à
celebração, favorecer a união dos fiéis
reunidos e introduzi-los no mistério do
tempo litúrgico ou da festa, e ao mesmo
tempo acompanhar a procissão de
entrada do sacerdote e dos ministros.
 É muito comum escutarmos em
comentários antes do Inicio da Missa: 
Fiquemos de Pé para acolher o
celebrante! Bem, quem acolhe o
celebrante não é o povo, mas o
contrário o Celebrante (Cristo) quem
acolhe o Povo. Um povo bem
catequizado não se faz necessário
comentários, mas se precisar fazê-lo o
correto é: - Fiquemos em pé para o
Inicio da Celebração!
SAUDAÇÃO DO ALTAR E DA ASSEMBLEIA

 50. Terminado o cântico de entrada, o


sacerdote, de pé junto da cadeira, e
toda a assembleia fazem sobre si
próprios o sinal da cruz; em seguida,
pela saudação, faz sentir à comunidade
reunida a presença do Senhor. Com
esta saudação e a resposta do povo
manifesta-se o mistério da Igreja
reunida.
ATO PENITENCIAL

 51. Em seguida, o sacerdote convida ao


ato penitencial, o qual, após uma breve
pausa de silêncio, é feito por toda a
comunidade com uma fórmula de
confissão geral e termina com a
absolvição do sacerdote; esta
absolvição, porém, carece da eficácia
do sacramento da penitência.
GLÓRIA IN EXCELSIS

 53.O Glória é um antiquíssimo e


venerável hino com que a Igreja,
congregada no Espírito Santo,
glorifica e suplica a Deus e ao
Cordeiro. Não é permitido
substituir o texto deste hino por
outro. 
ORAÇÃO COLETA

 54. Em seguida, o sacerdote convida o povo


à oração; e todos, juntamente com ele, se
recolhem uns momentos em silêncio, a fim
de tomarem consciência de que se
encontram na presença de Deus e poderem
formular interiormente as suas intenções.
Então o sacerdote diz a oração que se
chama «coleta», pela qual se exprime o
caráter da celebração.
LITURGIA DA PALAVRA

 56. A liturgia da palavra deve


ser celebrada de modo a
favorecer a meditação. Deve,
por isso, evitar-se
completamente qualquer forma
de pressa que impeça o
recolhimento.
 59. Segundo a tradição, a
função de proferir as leituras
não é presidencial, mas sim
ministerial. Por isso as leituras
são proclamadas por um leitor,
mas o Evangelho é anunciado
pelo diácono ou por outro
sacerdote.
“Bem-aventurada
assembléia, aquela da qual
a Escritura testemunha
que ‘os olhos de todos
estavam fixos nele’”.
Origenes
HOMILIA

 66. Habitualmente a homilia deve ser feita


pelo sacerdote celebrante ou por um
sacerdote concelebrante, por ele
encarregado, ou algumas vezes, se for
oportuno, também por um diácono, mas
nunca por um leigo. Em casos especiais e por
justa causa, a homilia também pode ser feita,
por um Bispo ou presbítero que se encontra
na celebração mas sem poder concelebrar.
PRECES

70.   Normalmente a ordem das


intenções é a seguinte:
a) pelas necessidades da Igreja;
b) pelas autoridades civis e pela
salvação do mundo;
c) por aqueles que sofrem dificuldades;
d) pela comunidade local.
LITURGIA EUCARÍSTICA
 72. Na última Ceia, Cristo

instituiu o sacrifício e banquete


pascal, por meio do qual, todas as
vezes que o sacerdote,
representando a Cristo Senhor, faz
o mesmo que o Senhor fez e mandou
aos discípulos que fizessem em sua
memória, se torna continuamente
presente o sacrifício da cruz.
73. A iniciar a liturgia eucarística,
levam-se para o altar os dons, que se
vão converter no Corpo e Sangue de
Cristo. Em primeiro lugar prepara-se o
altar ou mesa do Senhor, que é o
centro de toda a liturgia eucarística;
nele se dispõem o corporal, o
purificador (ou sanguinho), o Missal e
o cálice, salvo se este for preparado na
credência. Em seguida são trazidas as
oferendas.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
 78. Inicia-se então o momento central e

culminante de toda a celebração, a


Oração eucarística, que é uma oração
de ação de graças e de consagração. O
sacerdote convida o povo a elevar os
corações para o Senhor, na oração e na
ação de graças, e associa-o a si na
oração que ele, em nome de toda a
comunidade, dirige a Deus Pai por
Jesus Cristo no Espírito Santo.
O sentido desta oração é
que toda a assembleia dos
fiéis se una a Cristo na
proclamação das
maravilhas de Deus e na
oblação do sacrifício.
ORAÇÃO DOMINICAL

 81. Na Oração dominical pede-se o pão


de cada dia, que para os cristãos evoca
principalmente o pão eucarístico;
igualmente se pede a purificação dos
pecados, de modo que efetivamente “as
coisas santas sejam dadas aos santos”. O
sacerdote formula o convite à oração,
que todos os fiéis recitam juntamente
com ele.
RITO DA PAZ
 82. Segue-se o rito da paz, no qual

a Igreja implora a paz e a unidade


para si própria e para toda a
família humana, e os féis exprimem
uns aos outros a comunhão eclesial
e a caridade mútua, antes de
comungarem no Sacramento.
 Quanto ao próprio sinal com
que se dá a paz, as Conferências
Episcopais determinarão como
se há-de fazer, tendo em conta a
mentalidade e os costumes dos
povos. Mas é conveniente que
cada um dê a paz com
sobriedade apenas aos que estão
mais perto de si.
FRACÇÃO DO PÃO
 83. O sacerdote parte o pão eucarístico. O

gesto da fracção, praticado por Cristo na


última Ceia, e que serviu para designar,
nos tempos apostólicos, toda a ação
eucarística, significa que os fiéis, apesar
de muitos, se tornam um só Corpo, pela
Comunhão do mesmo pão da vida que é
Cristo, morto e ressuscitado pela salvação
do mundo (1 Cor 10, 17).
 Enquanto o sacerdote parte o pão e
deita uma parte da hóstia no cálice, a
schola ou um cantor canta ou pelo
menos recita em voz alta a invocação
Cordeiro de Deus, a que todo o povo
responde. A invocação acompanha a
fração do pão, pelo que pode repetir-se
o número de vezes que for preciso,
enquanto durar o rito. Na última vez
conclui-se com as palavras: Dai-nos a
paz.
COMUNHÃO
 84. O sacerdote prepara-se

para receber frutuosamente o


Corpo e Sangue de Cristo
rezando uma oração em
silêncio. Os fiéis fazem o
mesmo orando em silêncio.
 86. Enquanto o sacerdote toma o
Sacramento, dá-se início ao cântico
da Comunhão, que deve exprimir,
com a unidade das vozes, a união
espiritual dos comungantes,
manifestar a alegria do coração e
realçar melhor o carácter
«comunitário» da procissão
daqueles que vão receber a
Eucaristia.
90. O RITO DE CONCLUSÃO CONSTA
DE:
a) Notícias breves, se forem necessárias;
a) Saudação e bênção do sacerdote;
b) Despedida da assembléia, feita pelo
diácono ou sacerdote;
c) Beijo no altar por parte do sacerdote e
do diácono e depois inclinação profunda
ao altar por parte do sacerdote, do
diácono, e dos outros ministros.
DICAS PARA
PREPARAÇÃO
DA
CELEBRAÇÃO
EUCARISTICA
Uma prática que vem se
confirmando é a de reunirem-se
os membros das Equipes de
Celebração para meditarem as
leituras do domingo seguinte.
Haverá certamente muitas maneiras de se
preparar uma celebração. Indicamos uma delas,
em 4 passos:

1º Passo: situar a celebração no Tempo


litúrgico e na vida da comunidade.
2° Passo: aprofundar as leituras.
3° Passo: exercício de criatividade.
4° Passo: elaborar um roteiro, levando em
conta os passos anteriores.
1º Passo: situar a celebração no Tempo litúrgico e
na vida da comunidade.
1) Situar a celebração no Tempo litúrgico: ver o
Domingo e o Tempo litúrgico (por exemplo: IV
Domingo da Páscoa).
No início de um novo Tempo litúrgico será útil
aprofundar o sentido do Tempo, discutir algumas
características próprias que darão um estilo à sua
celebração. Não se celebra do mesmo jeito na
Quaresma ou no Tempo pascal.
2) Situar a celebração na vida da
comunidade.
Para enraizar a celebração no chão da
vida, na história onde nos atinge o
mistério de Cristo que celebramos, é
bom ver a realidade que marca as nossas
vidas, naquela comunidade. Quais
acontecimentos eclesiais e sociais nos
envolvem?
3) Ver outros acontecimentos que
marcam a celebração:
por exemplo, uma data especial –
dia da Bíblia, dia das mães,
aniversário do Padre e outros –
marcará a motivação inicial, a
oração dos fiéis, a homilia.
4) Ver com quem se vai celebrar:

o conhecimento da assembléia com suas


características próprias, sem esquecer os
grupos minoritários, é importante,
também, para situar a celebração no
tempo e na história.
5) Ler os textos bíblicos à luz dos
acontecimentos da vida e do mistério
celebrado (conforme o 1º passo).
Convém iniciar pelo Evangelho que é
a leitura principal do mistério de Cristo
celebrado; e, a seguir, a 1ª leitura, o
salmo responsorial e a 2ª leitura.
6) Confrontar a Palavra de Deus e a vida ajudado
pelas perguntas:
- o que dizem as leituras?
- o que significam para a nossa vida?
- como podem orientar o nosso agir?
- quais os desafios de nossa realidade hoje?
- como a palavra de Deus ilumina nossa
realidade?
-como ligamos a Palavra com o mistério
celebrado?
7) À luz dos passos anteriores –
tempo litúrgico, vida da comunidade,
Palavra de Deus – procura-se, num
exercício de criatividade, fazer surgir
ideias para melhor realçar os ritos,
proporcionando uma vivência mais
profunda dos mesmos.
8) Chegou o momento de elaborar um roteiro,
levando em conta os passos anteriores.
- Define-se primeiro o estilo global que convém
a uma Missa de Páscoa, ou de 7º Dia, ou com
crianças...
- A seguir, passando em revista as diversas
partes da celebração, escolhem-se os cantos, os
ritos... registrando tudo num roteiro, que servirá
de guia para os diversos ministros.
9) Só, então:
- se distribuem as tarefas e os serviços;
- anota-se o que fazer antes da celebração, como
decoração, ensaios;
- e também o que deve ser feito durante a
celebração, respondendo a 5 perguntas:
O que será feito?
Qual o sentido do que se fará?
Quem fará?
Quando deverá fazer?
Como fará?
TEXTO UTILIZADO PARA ESTE MATERIAL:

1- CNBB. Animação da Vida Liturgica no Brasil,


documento 43, nn. 211-228.
2- CNBB. Guia litúrgico-pastoral, 3ª ed.
3- CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e
Introdução ao Lecionário – texto oficial.
Brasília: Edições CNBB.
4 – BOSELLI, Goffredo. O sentido espiritual da
liturgia. Edições CNBB.

Você também pode gostar