Gestão de Comportamentos - Treinamento de Monitores

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09/08/2022 Dra Ananda Meneghetti

Assistente Terapêutica modelo


Denver ESDM
QUALIDADES -
Habilidades

DEFEITOS
(Você consegue definir
seu aluno autista?) Canção: “Diz” Gabriela Rocha
Ensinar condutas adequadas é importante para o bom
desenvolvimento de todos

• O manejo dessas situações com


crianças autistas é diferente, pois
existem atrasos na comunicação
social, verbal e não verbal,
dificuldade na compreensão dos
efeitos que seus comportamentos
causam nas outras pessoas,
dificuldades em habilidades
sociais e RIGIDEZ
COMPORTAMENTAL.
Rigidez ou falta de adequação ao
planejado?
• “Muito se comenta sobre isso. Fala-se que somos rígidos, imutáveis, que não
conseguimos nos adaptar ao ambiente, etc. O meu ponto de vista, não é que somos
rígidos. Somos o que somos. Nossa cabeça funciona diferente, apenas isso. Vou tentar
explicar. Toda vez que vou a algum lugar, eu faço um desenho do que eu vou fazer. Eu
imagino o trajeto, por onde vou, faço o planejamento do que vou fazer na rua, lista de
compras, etc. Até aí, normal né?!? Muita gente faz isso. O nome disso é
organização. Certo, então o que que muda? Muda, quando muda o ambiente.
Estabelecimentos comerciais, a chance de dar problema é menor. Claro, sempre tem
um susto aqui e outro acolá, mas a gente se vira. O problema ocorre em ambientes
fechados, como consultórios, clínicas de exames, escolas, estas coisas, onde as
pessoas agem diferente do que em comércio...

• Relato de uma autista R.P.B.


• “Então, do mesmo jeito que vou as compras, eu planejo como vou proceder no determinado ambiente
em questão. Até lembrar de dar o tal “bom dia/tarde” e o tal “oi tudo bem?”, da sociedade organizada
por regras de boa educação. Aí, acontece o que aconteceu ontem: o imprevisto do inesperado, do
incalculável. Todos ao mesmo tempo. E a gente trava. Eu travo. Fico imóvel. As palavras somem. Mas
ao mesmo tempo eu tinha planejado o que eu ia fazer, como eu ia proceder, na tentativa de organizar
meu cérebro. Aí, é obvio que as pessoas do local não estão dentro do meu cérebro e não receberam
um script antecipado de como proceder na minha presença, vão agir de acordo com suas próprias
vontades. E é aí que entra a falta de adequação ao planejado (pra nós), traduzida em rigidez, pros
neurotípicos. Porque eu planejei o que ia acontecer, o que eu ia falar, onde eu ia ficar, e quando tudo
isso vai por água a baixo e eu travo, eu tento concertar. Mas essa tática também não funciona. Eu
tento concertar, tentando fazer o outro fazer do meu jeito. E aí é um nó só. Porque eu insisto daqui e o
outro dali. Agora, para e pensa. Imagina isso na cabeça de uma criança que não tem esse
discernimento todo pra avaliar toda essa situação!
Isso com certeza acarretará
em crises de choro ou raiva.” Alguém se
identificou?
Hipersensibilidade auditiva e TEA

• (Vídeo)
Porém, antes de falarmos em estimulação, precisamos entender o
que é COMPORTAMENTO:
• Aquilo que uma pessoa diz ou faz, ou seja, uma ação! Mas, como
sabemos se o comportamento está dentro ou fora do que é aceitável?
• Qualquer sintoma ou comportamento que trás PREJUIZOS para a vida
familiar, escolar ou social.
Desregulação emocional

• Filme: Divertidamente
• Emoções: medo, tristeza, alegria,
nojinho e raiva
Fomos criados de forma a não
considerar as ATITUDES ADEQUADAS,
porque são “obrigação”, e dar muita
atenção para os comportamentos
inadequados.

Paramos tudo o que estamos fazendo


para dar uma “bronca”, mas não
fazemos o mesmo para elogiar ou para
NINGUÉM PERSISTE EM UM dar atenção quando o comportamento
COMPORTAMENTO QUE NÃO FUNCIONA!! está adequado.
 
• O que fazemos ANTES e DEPOIS que um comportamento
ocorre?
• Teoria de Skinner – Análise do Comportamento Aplicada

Antes
(gatilhos)
1- Obtenção de objeto;
2- Fuga/ esquiva de demanda
3- Atenção
4- Evitamento
Identificando os
comportamentos
disruptivos:
1- Chorar
2- Agressão física
3- Auto mutilação
4- Jogar / Destruir objetos
5- Se jogar no chão
6- Agressão verbal
7- Vomito induzido
Como corrigir um comportamento inapropriado, seguindo as 4
etapas:
• Identificar a função
(ACC – Antecedente – Comportamento
– Consequência);
• Não reforçar o comportamento inadequado;
• Identificar um comportamento apropriado alternativo;
• Ensinar o comportamento apropriado (aceitável socialmente);
• Sem alterar o tom de voz.
• OBS: Às vezes é necessário mudar o ambiente (topografia) para a contenção (ex: puff).

• (Vídeo)
3 atitudes do adulto que levam ao mau
comportamento:
1- Achar graça das travessuras – artes (ela se sente apoiada);
2- Criança é consequência (resposta) / adulto (mediador) – ambiente é
causa;
3- Tratar todas as crianças da mesma maneira (comparar = igualdade)!
Precisamos trabalhar com EQUIDADE!

Quanto mais eu procuro o problema na


criança mais eu me afasto da solução!
Técnicas de prevenção de desorganizações
• Rotinas com figuras:
(muitas vezes as crianças se desorganizam por não compreender o que
acontecerá). Mostrar para a criança o que acontecerá a ajuda a
entender e aceitar as atividades. As dicas visuais facilitam a
compreensão e a interpretação delas.
• Previsibilidade – antecipar o que vai acontecer. Sempre explique o
que será feito. Abaixe-se na altura dela e faça uso de figuras (se
necessário), para ela associar ao que está sendo falado.

Frente a frente

Contato visual
• Reduzir a estimulação ambiental.
Ideal ter um espaço para “ACOMODAÇÃO SENSORIAL”, sem o excesso
de estímulos que “incomodam” ou deixam a criança hiper alerta, para
onde esse adolescente possa ir quando houver desregulação por
excesso de estímulos. Um lugar calmo, tranquilo e seguro. Outra
alternativa são os fones de ouvido com isolamento acústico.
• Antecipar, prevenir;
• Previsibilidade;
• Dessensibilização;
• Evitar ambiguidade de informações;
• Comando (antecedente) dado, função feita;
• Micro etapas com repetição;
• Não fugir das crises, identificar e gerenciar;
• Pico de extinção: vai piorar os comportamentos antes de melhorar!!
Diferenças na Gestão de Comportamentos
de crianças e adolescentes
• Incentivar ESCOLHAS NOVAS;
• Metas comportamentais diferentes;
• Maior vulnerabilidade;
• Nível de dificuldade
(precisa ser adequado ao repertório do aprendiz)
• Disruptores ambientais:
(hipo ou hipersensibilidades –
alterações sensoriais).

Menina: internaliza (dentro)


Menino: externaliza (fora)
Muito
obrigada!!

Parábola do lápis (vídeo)

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