Desenvolvimento Económico, Relações Sociais e Poder Político Nos Séculos XII A XIV

Desenvolvimento
económico, relações sociais

e poder político
nos séculos XII a XIV
Novo Fio da História 7º ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS (AE)
Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV
o Compreender o processo de passagem de uma economia de subsistência para uma

economia monetária e urbana na Europa medieval;
o Relacionar inovações técnicas e desenvolvimento demográfico com o dinamismo

económico do período histórico estudado;
o Interpretar o aparecimento da burguesia;
o Explicar a divisão do país em senhorios laicos e eclesiásticos e em concelhos;
o Analisar o processo de fortalecimento do poder régio;
o Relacionar o crescimento de Lisboa com o dinamismo comercial marítimo e urbano da

Europa nos séculos XIII e XIV;
o Identificar/aplicar os conceitos: senhorio; concelho; foral; mercado; feira; burguês; Cortes.
Novo Fio da História 7º ano | Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político nos séculos XII a XIV
Desenvolvimento económico e crescimento da população: onde e quando?
Fonte 1
1. Esta cronologia apresenta vários acontecimentos que ocorreram ao longo da Idade

Média.
a) Esses acontecimentos ocorreram onde?
b) Em que século se inicia a recuperação económica?
c) E em que século esta recuperação económica pode ter sido abalada por causa de
doenças e de guerras?
Vamos lá pensar…
Entre 1096 e 1382, ou seja, entre o século XI e o século XIV, segundo esta cronologia, houve
um clima de paz ou de guerra?
Fonte 1
Progressos na agricultura: que causas e que consequências?
Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4
1. O que é que vês em cada uma das fontes?

2. A terra que vês na fonte 2 pode ser a mesma que vês na fonte 1? Justifica.
3. Escolhe:
a) a fonte onde vemos progressos nos instrumentos agrícolas. Justifica.
b) duas destas fontes que podem “provar” que houve um aumento da produção agrícola.
Justifica.
4. Do século XI aos inícios do século XIV houve um aumento da produção agrícola. Que
consequências este acontecimento pode ter tido para:
a) a alimentação; b) a resistência a doenças; c) o número de pessoas.
Vamos lá pensar…
As consequências que referiste podem ser também causas? Justifica.
E, em Portugal?
1. Lê a fonte 1.
1.1 Entre o século XI e o século XIII

houve, ou não, aumento da
população em Portugal?
Fonte 1 População na Europa e em Portugal entre os anos 1000 e 1300. 1
- refere-se ao território do Condado Portucalense. 2. Lê a fonte 2.
Eu frei Martinho, […] por mandado do mui nobre senhor D. 2.1 Existem palavras que não saibas o
Dinis, pela graça de Deus rei de Portugal, dou a vós, Gil e Pelágio
e a vós Tauro e a Domingos Vicente e a vossos companheiros, o significado? Quais?
paul do reguengo de Ulmar de Leirena […], durante dez anos e
z
vós deveis arrotear o dito paul nos primeiros três anos e deveis
dar em cada um dos ditos dez anos, a nosso senhor El-Rei, o
quarto de todos os frutos que aí colherdes.
Mosteiro de Alcobaça, Carta de 6 de junho de 1291.
Fonte 2
E, em Portugal?
2.2 Identifica:
a) quem era rei?
b) quem estava a doar terras?

Fonte 1 População na Europa e em Portugal entre os anos 1000 e 1300. 1
- refere-se ao território do Condado Portucalense. c) quem recebeu as terras doadas?
Eu frei Martinho, […] por mandado do mui nobre senhor D. d) o que tinha de dar em troca?
e a vós Tauro e a Domingos Vicente e a vossos companheiros, o
z
Fonte 2
Vamos lá pensar…
A fonte 2 pode, ou não, permitir afirmar que a população portuguesa cresceu entre o
século XI e o XIII, como se observa na fonte 1? Justifica.
Eu frei Martinho, […] por mandado do mui nobre senhor D.

e a vós Tauro e a Domingos Vicente e a vossos companheiros, o
z
Fonte 1 População na Europa e em Portugal entre os anos 1000 e 1300.
1 - refere-se ao território do Condado Portucalense. Fonte 2
Só houve inovações na agricultura?
Fonte 1 Navio com leme Fonte 2 Atrelagem em

B
fixo à popa. fila (A) e coelheira (B).
1. O que é que vês em cada uma das fontes?

2. Que atividades económicas se podem ter desenvolvido com as inovações representadas
nas fontes 1 e 2? Justifica.
Vamos lá pensar…
As inovações na agricultura e o aumento da população podem, ou não, ser causas das
inovações nos transportes? Justifica.
Fonte 1 Navio com leme

fixo à popa.
Fonte 1 População na Europa e em Portugal entre os anos 1000 e 1300.

1 - refere-se ao território do Condado Portucalense.
A
B
Fonte 2 Atrelagem em fila (A) e coelheira (B).
Mais produtos, mais população e melhores transportes podem ter sido causas
do quê?
Fonte 1 Fonte 2
1. O que é que vês de semelhante nas fontes 1 e 2? Justifica.

2. O que vês representado na fonte 2 seria numa aldeia ou numa cidade? Justifica.
Mais produtos, mais população e melhores transportes podem ter sido causas
do quê?
Fonte 1 Fonte 2
3. A fonte 3 poderia ser ilustrada pela fonte 1 ou pela

fonte 2? Justifica.
4. Que atividades económicas se teriam desenvolvido
nesta altura? Justifica.
Fonte 3
Vamos lá pensar…
A fonte 1 pode, ou não, provar que…

a) houve um crescimento das cidades também
em Portugal?
b) surgiu um novo grupo social que vivia no
z
“burgo novo”?
Fonte 1
As trocas comerciais eram feitas apenas a nível dos países?
1. O que é que está

representado no mapa?
2. Que continentes fazem

trocas de produtos entre si?
z
3. Os produtos eram
transportados apenas por
terra?
Fonte 1
As trocas comerciais eram feitas apenas a nível dos países?
4. Que cidades comerciais te

parecem importantes?
Justifica.
5. Com trocas entre povos de

z vários locais, como seriam
feitas as trocas: por troca
direta de produtos ou com o
uso da moeda?
Fonte 1
Vamos lá pensar…
A economia do século XI a XIV seria de subsistência ou uma economia urbana, comercial e
monetária? Justifica.
Fonte 1
Como se encontrava organizado o reino de Portugal nos séculos XII e XIII?
z z
Fonte 1 Doação de terras, pelos reis, Fonte 2 Concelhos em Portugal, na

aos senhores do clero e da nobreza Idade Média (séc. XIII).
(sécs. XI-XIII).
1. Em que regiões de Portugal se concentravam mais: 2. Quais as diferenças, em

a) os senhorios da nobreza; termos de liberdade, dos
habitantes de um senhorio
b) os senhorios das ordens religioso-militares;
e de um concelho? Justifica.
c) os concelhos.
Vamos lá pensar…
Porque é que os reis portugueses durante as conquistas na Península Ibérica criaram

senhorios de ordens militar-religiosas e concelhos no centro e sul, bem como junto da
fronteira com Castela? Justifica.
z z
Fonte 1 Doação de terras, pelos reis, Fonte 2 Concelhos em Portugal, na

aos senhores do clero e da nobreza Idade Média (séc. XIII).
(sécs. XI-XIII).
E, como é que os reis reforçaram o seu poder?
Lê com atenção a fonte. Se tiveres dúvidas nalgumas palavras procura saber o seu significado.
Tomás de Marle, um nobre da pior espécie, tinha devastado os seus domínios, como um lobo furioso.
Massacrava e arruinava tudo.
O rei pôs o seu exército em movimento e, acompanhado do clero, ao qual esteve sempre humildemente
ligado, dirigiu-se para o castelo solidamente fortificado de Tomás de Marle. Graças ao poder dos seus
homens de armas – mas, que digo eu?, graças antes a Deus – tomou de assalto a forte torre como se se
tratasse de uma cabana de camponeses, humilhou os criminosos e massacrou os ímpios.
Quem tivesse visto o castelo, pensá-lo-ia abrasado pelo fogo do Inferno.
Abade de Suger, Vida de Luís, o Gordo, c. 1135.
Fonte 1
1. Quais foram as atitudes do nobre francês Tomás Marle no seu senhorio?

2. O que é que o rei fez?
Lê com atenção a fonte. Se tiveres dúvidas nalgumas palavras procura saber o seu significado.
As histórias de atitudes pouco refletidas da fidalguia no tempo de D. Sancho II (rei de

Portugal 1209-1248), são aí [nas Inquirições] várias acerca da cobiça e prepotência do clero:
“Estevão Peres de Molnes, senhor de uma honra no julgado de Faria, no lugar de
Carcavelos, prendeu um mordomo que entrara para cobrar os direitos [impostos] do rei
numa parte do lugar que o Estevão Peres tinha usurpado à coroa, e, levando-o preso (…)
depois enforcou-o.
Inquirições de D. Dinis, L. I, f. 15, In Alexandre Herculano, História de Portugal, 1980 (adaptado).
Fonte 2
1. Quais foram as atitudes do fidalgo Estevão Peres de Molnes?

2. O que é que o rei fez?
Vamos lá pensar…
Os reis na Idade Média franceses e portugueses com a criação

de exército, as inquirições e a cobrança de impostos queriam,
ou não, reforçar o seu poder? Justifica.
As histórias de atitudes pouco refletidas da fidalguia no tempo de D. Sancho II

(rei de Portugal 1209-1248), são aí [nas Inquirições] várias acerca da cobiça e
prepotência do clero:
“Estevão Peres de Molnes, senhor de uma honra no julgado de Faria, no lugar
de Carcavelos, prendeu um mordomo que entrara para cobrar os direitos
[impostos] do rei numa parte do lugar que o Estevão Peres tinha usurpado à
coroa, e, levando-o preso (…) depois enforcou-o.
Inquirições de D. Dinis, L. I, f. 15, In Alexandre Herculano, História de Portugal, 1980 (adaptado).
1. Em que data é que os reis portugueses fizeram:

a) uma inquirição?
b) uma confirmação?
2. Qual teria sido o objetivo dos reis portugueses para
agirem dessa forma?
Fonte 1
3. Quais são as semelhanças e as diferenças na organização do poder régio até meados do

século XIII e depois de meados do século XIII?
Fonte 1
Fonte 2
Vamos lá pensar…
As fontes anteriormente presentes podem, ou não, “provar” que os reis portugueses

reforçaram o seu poder no século XIII? Justifica.
Fonte 1
Fonte 2
Agora faz corresponder o conceito à(s) fonte(s) adequada(s)…
1. a) Burguês. b) Concelho. c) Feira. d) Mercado. e) Senhorio.

Justifica.
Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4 Fonte 5

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económico, relações sociais

o Compreender o processo de passagem de uma economia de subsistência para uma

o Relacionar inovações técnicas e desenvolvimento demográfico com o dinamismo

o Interpretar o aparecimento da burguesia;

o Explicar a divisão do país em senhorios laicos e eclesiásticos e em concelhos;

o Analisar o processo de fortalecimento do poder régio;

o Relacionar o crescimento de Lisboa com o dinamismo comercial marítimo e urbano da

o Identificar/aplicar os conceitos: senhorio; concelho; foral; mercado; feira; burguês; Cortes.

1. Esta cronologia apresenta vários acontecimentos que ocorreram ao longo da Idade

Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4

1. O que é que vês em cada uma das fontes?

Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4

Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4

As consequências que referiste podem ser também causas? Justifica.

Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4

1.1 Entre o século XI e o século XIII

a) quem era rei?

b) quem estava a doar terras?

Eu frei Martinho, […] por mandado do mui nobre senhor D.

Fonte 1 Navio com leme Fonte 2 Atrelagem em

1. O que é que vês em cada uma das fontes?

Fonte 1 Navio com leme

Fonte 1 População na Europa e em Portugal entre os anos 1000 e 1300.

1. O que é que vês de semelhante nas fontes 1 e 2? Justifica.

3. A fonte 3 poderia ser ilustrada pela fonte 1 ou pela

A fonte 1 pode, ou não, provar que…

1. O que é que está

2. Que continentes fazem

4. Que cidades comerciais te

5. Com trocas entre povos de

Fonte 1 Doação de terras, pelos reis, Fonte 2 Concelhos em Portugal, na

1. Em que regiões de Portugal se concentravam mais: 2. Quais as diferenças, em

Porque é que os reis portugueses durante as conquistas na Península Ibérica criaram

Fonte 1 Doação de terras, pelos reis, Fonte 2 Concelhos em Portugal, na

Abade de Suger, Vida de Luís, o Gordo, c. 1135.

1. Quais foram as atitudes do nobre francês Tomás Marle no seu senhorio?

As histórias de atitudes pouco refletidas da fidalguia no tempo de D. Sancho II (rei de

Inquirições de D. Dinis, L. I, f. 15, In Alexandre Herculano, História de Portugal, 1980 (adaptado).

1. Quais foram as atitudes do fidalgo Estevão Peres de Molnes?

Os reis na Idade Média franceses e portugueses com a criação

As histórias de atitudes pouco refletidas da fidalguia no tempo de D. Sancho II

1. Em que data é que os reis portugueses fizeram:

3. Quais são as semelhanças e as diferenças na organização do poder régio até meados do

As fontes anteriormente presentes podem, ou não, “provar” que os reis portugueses

1. a) Burguês. b) Concelho. c) Feira. d) Mercado. e) Senhorio.

Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4 Fonte 5

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