A Históra Da Igreja Da Amazonia. 2

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Capa

Discentes:
Aline Anoran, Áurea Emília, Caroline Júlia &
Érica Ramos.

Grupo 6
Capítulo 1
Os Povos Indígenas da Amazônia à chegada dos europeus

1.1 A época do Contato


“ Uma sucessão de movimentos históricos que se desenrolam no tempo de
acordo com avanço geográfico das frentes de expansão da sociedade
neobrasileira”. (p.11)

• A conquista e a colonização;
• Várzea da Amazonas 1540 e 1650;
• Baixo curso fluente 1700;
• O Antigo sistema colonial sob capitalismo XIX.

Capitulo 1 2
1.2 Território e ambientes naturais

Esta focada na Amazônia legal brasileira: Região Amazônia, Maranhão, Norte


Goiás e o Norte de Mato Grosso.

• Território Dividido em dois ambientes naturais:

• A terra-firme: com 98%, floresta tropical sobre solo, alimentado por húmus;

• A Várzea: leito maior dos rios, sujeito a inundações anuais por exemplo rio madeira,
processo de ocupação colonial.

Capitulo 1 3
1.3 A população indígena: origens 1.4 Estimativas de população
e distribuição

• A chegada aproximadamente 40 ou “Saber quantos e quem era os índios


50 mil anos; do Brasil, à chegada dos europeus é
importante para uma justa avaliação do
• Grupos linguísticos: seu passado e do seu presente” (p. 22).

• Tupi: ocupavam bacia do paraná, e de


quase todo o litoral brasileiro; • Kroeber e Rosenblat 3,3 e 2 milhões
de habitantes.
• Aruak: metade da bacia amazônica,
também bacia do Orinoco e o litoral • Steward: 2,9 milhões de habitantes
Guianas até a ilha de Marajó;
para América do Sul, dos quais cerca
de um milhão na Amazônia
• Karib: ocuparam o norte e o leste da brasileira.
Amazônia e todo o maciço.

Capitulo 1 4
1.6 O Antigo modo de vida das
1.5 Grupo Linguísticos e tribais tribos do Rio Amazonas

• O Estudo comparativo das populações • Organização social: por exemplo, na


indígenas baseou-se na distribuição de tribo Omágua, o rei deles lhe chamava
traços culturais, tomadas isoladamente Tururucari, que quer dizer o seu Deus
ou formado conjuntos isolados. e ele por tal se tem.
• Manufaturas: o algodão era cultivado
• Steward elaborou uma concepção mais por Omágua, Muiraquitã ferramentas
aceitável, associado ao meio ambiente e domésticos pedra de machados e
formações sócios-econômicas e Yurimágua vasilhas leves e resistentes.
religiosas, em quatro níveis:
• Marginal, floresta tropical, Circum-Caribe e
Andino. • Comércios e relações tribais: Troca
de mercadoria e escravos.
• Mais de 90 tribos habitavam, em
parte, que e ainda habitam a • Religião: Rituais Sagrados.
Amazônia.

Capitulo 1 5
Capítulo 2

A Amazônia e a cobiça dos europeus

2.1 O lucro 2.2 A constituição de uma área periférica


• Amazonia vista como “visão do do sistema mundial moderno
paraíso”.
• A primeira nação organizada de
grupos mercantilistas, em torno de
• O modelo mercantilista do lucro embocadura, foi França.
rápido e sensacional.

• Tratado Tordesilhas.
• O capitalismo foi vivido naqueles
tempos como um mito de
“descobertas” • Tratado de Madri, lei uti possidets.

Capitulo 2 6
2.4 A funcionalidade da religião
2.3 O Extermínio dos indígenas católica

• A terceira lei do mercantilismo • Uma das leis mercantilistas Cius


expansionista na Amazônia visava regio, illius et religio (o dono da
diretamente os antigos habitantes da região é igualmente dono da religião
região. nela praticada)

• genocídio começou 1064, contra os • A politica da unificação cultural pela


Timbira, eliminados em 1850. religião tem uma vantagem dupla:

• Em 1619, Tupinambá retaliar, • Produz discurso discriminatório diante


das concorrentes que são taxadas de
infelizmente foram exterminados hereges.
1635.
• Permite as lideranças indígenas,
substituindo seus lideres.
• Tapajós 1820-1840.

Capitulo 2 7
2.5 A lei da iniciativa privada e a função do estado

• Foram os mercadores individuai de varias nações europeias que penetram o


inicio no espaço a amazônico. Este movimento foi depois sancionado pelos
respectivos Estados, das quais dependiam.

• No sistema capitalista o que procede é a lei do mercado, o resto vem atras.

• Por exemplo, a práxis cristã condenava a escravidão dos indígenas, Ora os


missionários frequentemente apelavam para o rei, que representavam o Estado
colonizador, contra os colonos, porém o os colonos venceram

• Outro negocio mercantilista que contou com colaboração foi a procura pelo
ouro.

Capitulo 1 8
O Breve período profético das missões na
Amazonia brasileira
• 1617 chegam 4 franciscanos na Amazonia com a intenção de tomar conta dos
índios, que foram os primeiros sacerdotes que atuaram de maneira organizada
na Amazonia.

• Entre 1618 e 1620 encontraram um ambiente pesado que foi necessário


mudanças no governo, um grupo de moradores reclamou contra o capitão
Castelo branco por causa de sua crueldade com os indígenas, assim Frei
Antônio de Merciana se juntou ao grupo abrindo a igreja dos franciscanos para
o refugio de pessoas que foram perseguidas pelo capitão.

Capitulo 4 9
 As crueldades não pararam e houve revoltas organizadas pelos tupinambás
com o desejo de expulsar os brancos em 1618-1620, mas os militares
portugueses reagiram de forma violenta que os tupinambá não tiveram
como reagir, e tiveram que se conformar com a escravidão nas cidades de
são Luis Belém.

 Frei Antonio escreveu ao rei sobre a molestação que os índios estavam


sofrendo e por isso eles se revoltavam, mas nada se resolveu, o controle da
capitania foi para o sanguinário Bento Maciel parente como premio por
exterminar os Tupinambás, em 1622 mandou matar e prender 24 chefes
indígenas.

Capítulo 4 10
• Diante desse quadro desumano, um colono chamado Manuel de Souza,
solicitou ao rei uma assistência religiosa mais assídua e a coroa mandou
Frei cristovão de Lisboa que ficou assumindo as responsabilidades das
missões entre 1621 e 1636. Frei pediu ao rei de Portugal a abolição do
oficio de capitães leigos nas aldeias, o rei concordou realizando um lei que
abolia o sistema de capitães leigos, assim os moradores não quiseram se
acomodar com as ordens e acusaram Frei Cristovão de traidor. Após 1624
o movimento franciscano se acomodou cada vez mais na Amazonia.

Capítulo 4 11
 A história das missões jesuíticas na Amazonia é dividida em três fases, 1° é
caracterizada pela tentativa de implantação de um sistema de missões no
Maranhão e Amazonia, a 2° é marcada pela politica e ideologia de Antônio
vieira, a 3° ocorre entre a volta dos jesuítas ao maranhão em 1685 e o processo
final de expulsão da companhia do estado do maranhão pelo governo de
pombal 1759. 

• Apesar da atuação dos franciscanos os Jesuítas tiveram a atuação mais forte


entre 1622 e 1759, a companhia de jesus atraia vocações excepcionais como a
de Luís figueira, deve se a ele o mérito de conseguir uma equipe missionaria
com um espirito de luta pela defesa dos marginalizados na Amazonia.

Capítulo 4 12
Luis figueira 
• Nascido na cidade de Almodóvar em Portugal 1557, entrou para companhia de jesus aos 17
anos , foi mestre de língua tupi e escreveu uma arte da língua brasílica publicada em Lisboa,
essa arte teve sete edições, apesar da perseguição pombalina contra o uso do tupi no brasil o
manual de língua tupi foi utilizada por diversas gerações de missionários.

• Em 1622 ele chega com sua equipe no maranhão em clima de tensão entre indígenas e
portugueses, só foi possível um acordo entre jesuítas e moradores depois de figueira assinar um
termo. Os jesuítas passaram a apoiar sistematicamente as revoltas indígenas, fundou escolas de
ler e escrever,

• Formulou uma ideia de viajar a Portugal em busca de novos missionários e de leis favoráveis
aos indígenas. Em 1638 conseguiu um alvará régio que dava aos jesuítas controle das aldeias
em vista de sua evangelização e catequese e jurisdição eclesiástica sobre a área do amazonas.

• Morreu em um naufrágio .
Capítulo 4 13
Antônio Vieira

O maior impulso da prática cristã na Amazônia foi dado sob inspiração


de Antônio vieira (1608- 1697) possuía uma rica personalidade,
missionário inspirado pela mensagem de Jesus e sensibilizado pelo
sofrimento dos pequenos humildes, organizou vários grupos de
missionários.

Capítulo 4 14
Antônio Pereira

Um jovem maranhense que se sentiu atraído pelos jesuítas, em 1655 foi


admitido por vieira na companhia de jesus aos 17 anos, foi missionário
pelos rios Pindaré e tapajós, morreu em 1687 aos 49 anos na fronteira
com a Guiana francesa.

Capitulo 4 15
João Maria Gorzoni

Nasceu na Itália entrou na companhia de jesus aos 20 anos embarcou


para a Amazonia em 1659 com 32 anos, trabalhou no meio das
populações indígenas por mais de 50 anos e teve um imenso trabalho
missionário pelos rios Pindaré, tapajós, xingu, madeira, negro,
Solimões, atraindo os indígenas pela sua gaita e simplicidade.

Capitulo 4 16
Cap. 5
A ERA MISSIONÁRIA (1686 – 1759)

As tribos indígenas que habitavam a região:


• Sob o alcance da ação jesuíta: os Uruati, Ubirajara, Guanaré, Aranhi... os
índios Guajara, os Amanajó... Os Caribuce, Caicaice, Anapuru... Marajó,
Ingaíba, Aruã, Anajá, Mamaiana... os Tucuju... Guarani, Tocaiuna ... Jacipoia,
Tacanhape, Muruã... Os Tapajós, Arapium, Tupiruense ... Tarumá, Aripuanã,
Oanta, guajari, Pama, Mani, Torá, Arara, Aruaxi, Abariá.... os Andirás,
Abacaxi, Suriname, Omágua, Aruaqui... Mamaianás, Pacajá, Saporé...
• Ação dos franciscanos (1693): Maracanu, Aruaqui, Goianás, Aruã, Sacaca...
Acarapi, Mapuá, Aracaju... Tucuju, Maniba... Tupinambá, Suma, Torá...
Apama, Abaré, Tauiponá... Arapium, Mepuri... Uramucu, Giramota...
• Os carmelitas: dedicaram-se a indígenas já atingidos pelos jesuítas; e tribos:
Tucumau, Baiana, Mamôa, Japiuá, Jaruna ...

Capítulo 5 17
Projeto Português de “dilatar a fé e o império”
na Amazônia
• O rei sustenta que sua intenção na região é dilatar a pregação do evangelho e trazer
para a Igreja a dilatada gentilidade encarregada aos reis pelo “próprio Deus”.
• O expansionismo português tinha como principal suporte ideológico o Cristianismo
missionário.
• A igreja é instrumentalizada para a concretização do projeto colonial.
• Em 1655, as missões indígenas foram entregues aos jesuítas, com privilégios. Isso
provocou protestos dos franciscanos, carmelitas e mercedários.
• Em 1688, a carta régia fala da repartição das missões no Cabo norte entre os jesuítas e
franciscanos. E em 1695, foi a grande divisão das missões do Grão – Pará entre os
quatros já citados.
• “Reduzir os índios à nossa Santa fé católica” e “trazê-los à obediência de Sua
majestade” era toda uma tarefa de concretização do projeto colonial da corte
portuguesa. A “redução” dos índios se dava pela força.
• A visão do índio como bruto e selvagem era a mentalidade que estava atrás do projeto
conquistador e do processo de “desindianização”.
Capítulo 5 18
• Para a ótica da corte régia, missionários, colonos e autoridades locais
eram todos “instrumentos da colonização”.

• A visão dos colonos: índio como ser infra-humano para justificar sua
escravização.

• Para os missionários, a prioridade estava na evangelização.

• Para os missionários, “civilização” era o modo de ser do homem da


“civitas” (europeu). E “os costumes cristãos” não se coadunavam com
o modo bárbarico do “homem da selva”. “Civilizar” e “cristianizar”
eram de uma mesma atividade missionária.

Capítulo 5 19
• No inicio da colonização, em Belém, os índios se mostraram pacíficos
e acolhedores.

• Os documentos falam: as tropas de resgate, eram verdadeiras caçadas


humanas; nos aldeamentos, muitos índios morriam “estranhando a
terra”.

• Missionário era um “conquistador” mais brando. Eles reduziam os


índios à paz com os portugueses.

• A nova sociedade cristã, era uma igreja de povos que deviam deixar sua
identidade étnica. O índio devia deixar de ser índio, para se tornar
“brasileiro” e “cristão”.
• Fim da era missionária: oposição entre Pombal e jesuítas.

Capítulo 5 20
Cap. 6
Reformulações da missão católica na Amazônia
(1750 – 1832)
•  

• Período de decadência e eliminação das ordens missionárias na região.

• Em 1755, foi assinada pelo rei e por seu ministro, Marquês de Pombal, a
lei que restituia aos indios do Grão -Pará e Maranhão a liberdade das
suas pessoas, bens e comércio.

• A política pombalina retirava os missionários do poder temporal sobre os


índios, de suas vastas propriedades e dos lucrativos negócios que
desenvolveram nas missões.

• A presença dos jesuítas no Brasil e no Estado do Maranhão e a vigência


do Regime das missões na Amazônia encerrou com a Lei Régia de 1759.

Capítulo 6 21
Capítulo 7 Igreja e Cabanagem (1832-1849)

1. DA REVOLTA DE ABRIL DE 1832 Á MORTE DO CÔNEGO


BATISTA CAMPOS EM 1835

• O trabalho de agitação de Batista Campos e seus seguidores teve


rápida adesão da massa popular dos índios e tapuios que constituíam a
quase totalidade da população da Barra do rio Negro (Manaus) que
resultou com a revolta de 12 de abril de 1832, uma espécie de ensaio
geral da Cabanagem.

Capítulo 7 22
• O movimento de 1832 sob a inspiração da luta contra a permanência
da situação colonial expressa no domínio e na opressão de uma classe
dominante de brancos, quase todos portugueses, tendeu para a
emancipação da então Comarca do Alto Amazonas, então sob o
domínio da Província do Pará e que corresponde aos limites do atual
Estado do Amazonas.

• Neste movimento torna-se especialmente notória a influência e a


direção intelectual e política de sacerdotes, especialmente dos frades
Ignácio Guilherme da Costa, mercedário maranhense. Joaquim de
Santa Luzia e José dos Santos Inocentes, ambos carmelitas paraenses.

Capítulo 7 23
• Nas comoções políticas que agitaram o alto Amazonas no início da
década de 1830, destaca-se uma figura de religioso, que associa ao
trabalho de missionário entre índios e de vigário em vilas do interior o
gosto e a determinação pela ação política radical. Trata-se do já citado
frade carmelita Frei José dos Santos Inocentes, que fora vigário da
Barra (Manaus).

• A importância de Frei José nesses acontecimentos deve ser medida


pela missão que recebeu de representar o movimento na corte como
procurador do povo.

Capítulo 7 24
• Os participantes da rebelião de 1832 no rio negro foram finalmente
derrotados, mas as punições nesse caso não foram adotados pô conta
da intervenção do novo presidente da província José Joaquim
Machado de Oliveira, que representava uma linha liberal.

• Machado de Oliveira foi substituído por um presidente que era seu


oposto, Bernardo Lobo de Souza.

• Logo após sua posse no Pará, o presidente Lobo de Souza começar a


hostilizar os setores políticos liderados pelo Cônego Batista Campos.

Capítulo 7 25
• De um lado o povo de origem indígena e do outro a classe dominante
de origem portuguesa, de grandes privilégios e raízes coloniais,
haveriam de conduzir a rebelião geral da cabanagem.

• A Cabanagem foi o momento histórico da tentativa de emergência da


massa de tapuios e outros mestiços e etnicamente degradados.

Capítulo 7 26
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