AULA 3 - IPAQ - Parte 2 - Aquecimento Solar
AULA 3 - IPAQ - Parte 2 - Aquecimento Solar
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Aula 03:
Instalações Prediais de Água Quente
Parte 2
Aquecimento Solar
Aula 03 – Instalações Prediais de Água Quente - IPAQ Prof. Adriano Gomes de Matos
3.5.2. Vantagens e
3.5. Aquecimento Solar desvantagens
Vantagens
Economia de energia – 35% da conta de luz.
Fácil manutenção (praticamente inexistente).
Fonte de energia inesgotável.
Não poluente.
Desvantagens
O comprometimento de sua eficiência em dias nublados e chuvosos, sendo
necessária a utilização de um sistema misto (energia solar e elétrica).
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
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Relação entre os equipamentos
3.5.3. Instalação
3.5. Aquecimento Solar
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Relação entre os equipamentos
As alturas e distâncias (mínimas e máximas) entre caixa d’água,
boiler e placas são fundamentais para a otimização do sistema.
3.5.3. Instalação
Componentes do sistema:
1 – Coletor
2 – Depósito de água quente
3 – Reservatório de água fria
4coletor
– Subida de água quente do
5 – Descida de água para o coletor
6aquecimento
– Sistema auxiliar de
7 – Entrada de água fria
8 – Saída de água quente
9 – Respiro
3.5. Aquecimento Solar
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
Boiler
O reservatório térmico tem a finalidade de armazenar a água aquecida e conservá-la
para posterior utilização, já que nas horas em que há radiação solar, há pouca
demanda por água quente.
É fabricado em cobre ou aço inox, com acabamento externo de alumínio.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.3. Instalação
Boiler
Internamente, a água quente se mistura com a fria, ficando a água quente sempre na
parte superior.
O boiler possui resistência elétrica que aquece a água em dias de pouca radiação
solar.
Em dias de grande luminosidade, a água quente pode ficar armazenada por várias
horas, sem necessidade de acionamento da resistência elétrica.
Podem ser:
De baixa pressão – até 5 mca
De alta pressão – até 40 mca.
De desnível – abaixo da caixa d’água
De nível – mesmo nível da caixa d’água
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
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Tipos de instalação
3.5.4. Tipos de instalação
Fig 5.1a. Coletor com circulação Fig 5.1b. Coletor com circulação
natural (termossifão) circuito aberto natural (termossifão) circuito fechado
3.5. Aquecimento Solar
Fig 5.1c. Coletor com circulação Fig 5.1d. Coletor com circulação
forçada circuito aberto forçada circuito fechado
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
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Circulação Natural, Livre ou Termossifão
3.5.4. Tipos de instalação
3.5. Aquecimento Solar
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
Circulação Forçada
A circulação forçada é utilizada em instalações de grande porte onde apenas a
diferença de densidade não seria suficiente para movimentar a água dentro do
circuito hidráulico do aquecedor.
Ocorre em edificações cuja arquitetura force um projeto do aquecimento solar com
perda de carga na interligação hidráulica causada por distância linear excessiva,
alturas insuficientes entre os elementos do aquecedor, ou necessidade de uso
excessivo de conexões nas interligações hidráulicas.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
Circulação Forçada
Neste tipo de instalação o movimento termosifão no circuito coletor e reservatório,
é feito por um sistema de bombeamento hidráulico, que força a passagem da água
pelos coletores levando-a até o reservatório térmico. O sistema de bombeamento é
automático, com sensores de temperatura, que controlam a circulação da água
durante todo o período de insolação diária.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.4. Tipos de instalação
Circulação Forçada
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
Onde:
S = Área (m2)
Q = Quantidade de calor necessária em kcal/dia
I = Intensidade de radiação solar (kWh/m2.dia ou kcal.h/m2)
h = Rendimento do aproveitamento da energia do painel, estimado, para fins práticos, em 50%.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
Onde:
Ri = Radiação solar recebida no topo da atmosfera no 15º dia do mês considerado em função da latitude do
lugar.
P = Relação entre o número de horas diárias de insolação e a duração máxima da insolação no mês
considerado.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
40 S 1003 879 690 507 360 295 336 460 631 826 968 1044
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
40 S 14,7 13,6 12,4 11,1 9,9 9,3 9,6 10,5 11,8 13,1 14,3 15,0
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Superfície Coletora (painel)
3.5.5. Dimensionamento
Tabela 5.2. Duração máxima da insolação diária em horas. Os
valores correspondem ao 15º dia de cada mês.
3.5. Aquecimento Solar
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
m = 5 x 45 = 225 litros
Estimando que a água entre na temperatura de 20ºC e saia do coletor a 60ºC, vem:
Q = mc(t2 – t1)
Q = 225x1x(60-20)
Q = 9.000 kcal
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
Na prática, usam-se coletores em células de 2 m2; assim podemos usar dois coletores de
2 m2 cada.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.5. Dimensionamento
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.6. Ligação dos Coletores
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.6. Ligação dos Coletores
Ligação em Paralelo
Nesta ligação, a circulação normal (livre) funciona bem.
Todos os coletores funcionam na mesma temperatura e têm a mesma eficiência.
Conforme a figura, considerando-se C1, C2 e C3 os coletores; T1, T2 e T3 as
temperaturas dos coletores e E1, E2 e E3 as eficiências dos coletores, se verifica que:
T1 = T2 = T3
E1 = E2 = E3.
Usando-se mais coletores,
aumenta-se o volume de água
quente mas não aumenta a
temperatura.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.6. Ligação dos Coletores
Ligação em Série
Nesta ligação a circulação deve ser forçada. Para isto utiliza-se bombas de
circulação ou pressurizadores, que apresentam potências variadas, a depender do
tamanho da instalação.
Conforme a figura, considerando-se C1, C2 e C3 os coletores; T1, T2 e T3 as
temperaturas dos coletores e E1, E2 e E3 as eficiências dos coletores, Vê-se que:
T1 < T2 < T3
E1 >E2 > E3.
A água passa em todos os coletores,
em cada coletor há ganho de
temperatura.
Com mais coletores, aumenta-se a
temperatura, mas não o volume.
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3.5. Aquecimento Solar 3.5.6. Ligação dos Coletores
Ligação em Série/Paralelo
É uma combinação da ligações anteriores e a circulação deve ser forçada. Utiliza-se
esta modalidade quando se deseja aumentar tanto o volume quanto a temperatura da
água. A figura apresenta o esquema típico de instalação deste tipo de ligação.
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- Sawabona!
Prof. Dr. Adriano Gomes de Matos