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Robotica

O documento discute a robótica, definindo-a como uma área multidisciplinar que busca desenvolver técnicas e algoritmos para criar robôs. Apresenta as leis da robótica de Isaac Asimov e classifica os robôs em gerações e configurações. Também aborda anatomia, movimentos, sensores, controle, linguagens de programação e aplicações de robôs industriais.

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Robotica

O documento discute a robótica, definindo-a como uma área multidisciplinar que busca desenvolver técnicas e algoritmos para criar robôs. Apresenta as leis da robótica de Isaac Asimov e classifica os robôs em gerações e configurações. Também aborda anatomia, movimentos, sensores, controle, linguagens de programação e aplicações de robôs industriais.

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ROBÓTICA

Paulo Luciano Bastos Botelho

FATEC
Porto Velho (RO), 27 de junho de 2002
ROBÓTICA

É uma área multidiciplinar, altamente ativa que busca o


desenvolvimento de técnicas e algoritmos para a criação de
robôs

A palavra robô tem origem da palavra tcheca robot, significa


servo

O termo robot foi inicialmente utilizado por Karel Capek em


1923

Tem como OBJETIVO automatizar tarefas que podem ser


executadas pelo homem
LEIS DA ROBÓTICA

Estabelecidas em 1940 pelo grande escritor americano de ficção


científica Isaac Asimov

1ª lei: “Um robô não pode ferir um ser humano ou, permanecer
passivo, deixando um ser humano exposto ao perigo”

2ª lei: “O robô deve obedecer às ordens dadas pelos humanos,


exceto se tais ordens estiverem em contradição com a 1ª lei”

3ª lei: “Um robô deve proteger sua existência na medida em que


essa proteção não estiver em contradição com a 1ª e 2ª leis”

4ª lei: “Um robô não pode causar mal à humanidade nem permitir
que ela própria o faça” (escrita em 1984)
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ROBÔS

Robôs inteligentes
Dotados de sensores e sistemas de auto correção através de
estímulos externos variáveis

Robôs com controle por computador


Dotados de sistemas multifuncionais controlado por computador

Robôs de aprendizagem
Dotados de movimentos repetitivos memorizados ou sob
intervenção de operadores

Manipuladores
Dotados de controles de seqüência variável ou de forma manual
GERAÇÕES DE ROBÔS

Primeira geração
Limitavam-se a realizar tarefas repetitivas e simples

Segunda geração
Caracterizam-se por tomar decisões em tempo real, interagindo
com o ambiente

Terceira geração
Ainda em desenvolvimento, dotados de recepção multisensorial
e sistemas de Inteligência artificial
ANATOMIA DO ROBÔ

Ocupa-se da construção física do corpo, braço e punho

Sendo que o corpo está ligado a uma base fixada ao chão

O conjunto formado pela base, corpo, braço e punho é


denominado manipulador

ÓRGÃOS TERMINAIS

Incluem garras e ferramentas que se unem ao punho do


robô e sensores que permitem interação com o ambiente
MOVIMENTOS DOS ROBÔS

Permite ao robô mover-se em uma série de posições, podem ser


divididos em duas categorias: Movimentos do corpo e do braço
e movimento do punho

GRAUS DE LIBERDADE

Número e tipo de movimentos do braço e punho do manipulador,


os três movimentos possíveis do punho são giro, elevação e
desvio
CONFIGURAÇÕES DE ROBÔS

Forma física dada ao braço do robô

Cartesiana
Possui três movimentos lineares

Cilíndrica
Possui dois movimentos lineares e um rotacional

Polar
Possui vários movimentos distintos: rotacional, angular e linear

Angular ou articulada
Possui um movimento rotacional e dois angulares
SISTEMAS DE ACIONAMENTO DO ROBÔ

Determina a velocidade dos movimentos, força e desempenho


dinâmico dos robôs

Acionamento hidráulico
Associado a robôs de maior porte, propicia maior velocidade e
força, requerendo total espaço útil no piso

Acionamento elétrico
Não propicia tanta velocidade ou potência, associado a robôs
menores, requerendo menos espaço útil no piso

Acionamento pneumático
Associado a robôs menores, limitado a simples operações com
ciclos menores, operando órgãos terminais
SISTEMAS DE CONTROLE E DESEMPENHO DINÂMICO

Para operar, um robô deve ter meios de controlar seu sistema de


acionamento a fim de regular adequadamente seus movimentos

Robôs de seqüência fixa


Mediante chaves-limite (pontos extremos de deslocamento)

Robôs de repetição com controle ponto a ponto


Mediante registro ponto a ponto na seqüência adequada

Robôs de repetição com controle de trajetória contínua


Mediante definição do ponto de partida e ponto final da trajetória

Robôs inteligentes
Mediante tomada de decisões interagindo com o ambiente
SENSORES ROBÓTICOS

Componentes integrais do sistema de controle, que permitem aos


robôs interagirem com fatores externos

Sensores de tato
Respondem a força de contato com outro objeto

Sensores de distância (alcance)


Indica quando o objeto está próximo

Visão de máquina
Capaz de visualizar o espaço de trabalho e interpretar o que vê

Tipos diversos
Sensores de áudio, temperatura, pressão e outras variáveis
CONTROLE DE ROBÔS

É feito em seu “cérebro” (dispositivo eletrônico) ou processador

Controle dos atuadores


Mais baixo nível de controle, responsável pelos eixos dos robôs
em bases separadas

Controle de percurso
Nível intermediário de controle, responsável pela coordenação
com os eixos para formar o percurso requerido

Controle do movimento
Mais alto nível de controle, em coordenação com o ambiente
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Conjunto de algoritmos que permitem aos robôs a realização de


uma função especifica

Linguagem nível robô


Define uma seqüência de movimentos como tarefa especifica

Linguagem nível tarefa


Define um conjunto de objetos a serem manipulados

ALGORITMOS GENÉTICOS

Métodos usados para resolver problemas de busca, otimização e


aprendizagem de máquina
LÓGICA FUZZY

Construção de regras para robôs móveis, tais como: vire para a


esquerda, diminua a velocidade, obstáculo perto, e outros

REALIDADE VIRTUAL

É um meio do homem interagir com o computador (interface)

Existem diversos dispositivos para melhorar a interação entre o


usuário e o ambiente virtual, tais como displays óticos, luvas e
fones

Pode ser aplicada em várias áreas, tanto militar, entretenimento,


cientifica e outras (simulação interativa)
ROBÓTICA INDUSTRIAL

Os robôs vem sendo aplicados na indústria em uma crescente


variedade de funções (limitados ao setor automobilístico)

Permitindo flexibilidade e confiabilidade na execução de tarefas,


redução de custos, eliminação de trabalho desagradável e
perigoso

A idéia de se construir robôs começou a tomar força no início do


século XX, sendo feita suas primeiras aplicações

Com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a


qualidade dos produtos, tornando-a mais competitiva

Sendo o pai da Robótica industrial George Devol


AUTOMAÇÃO

Sistema que se ocupa do próprio funcionamento, praticamente


sem a interferência do homem, para realizar tarefas

Objetivos
Reduzir o ritmo de trabalho humano, obter produtos de melhor
qualidade, com custos menores, satisfazendo a demanda

Fatores que levaram a automação


Necessidade de realizar tarefas com eficiência e precisão, em
lugares onde a presença humana seria difícil, arriscada ou até
impossível

Dentre os impactos sociais causados o primeiro fator que nos


vem a cabeça é o desemprego
CONTEXTO MUNDIAL

O uso de robôs é bastante comum no mundo industrializado, a


indústria automobilística e a maior compradora

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts é o grande centro


em pesquisas

A maior empresa em fabricação e comercialização é a Asea


Brown Bovery, atuando em cerca 140 países (inclusive Brasil)
faturando em média US$ 25 bilhões por ano

Robótica no Japão

Possui a maior quantidade de robôs em atividade no mundo, a


maior empresa japonesa é a Fanuc dentre 230 existentes
ROBÓTICA NO BRASIL

O mercado nacional que iniciou-se em 1982 pela Volkswagem na


indústria automobilística cresce estimadamente 20% ao ano

Atualmente é a GM que possui o maior número de robôs em sua


linha de produção

O maior fornecedor para o mercado nacional é a Asea Brown


Bovery com cerca de 70% do mercado, seguida Fanuc

Entre os fabricantes nacionais destaca-se a Villares - Hitachi,


com custos compatíveis com os preços de nível internacional

Os centros nacionais de tecnologia que produzem significativas


pesquisas são a UFMG, Unicamp, ITA e USP
ROBÔS ATUALMENTE DESENVOLVIDOS

Aibo

Cão-robô da Sony, não só interage com o dono como é capaz de


amadurecer com ele, um software registra o tratamento recebido
ROBÔS ATUALMENTE DESENVOLVIDOS

P3

Humanóide da Honda, anda, desvia de obstáculo e sobe escadas


não possui uma aplicação prática ainda
ROBÔS ATUALMENTE DESENVOLVIDOS

Robokoneko

Gato-robô da Genobyte, interage com os estímulos do ambiente,


funciona por automação cerebral (com 40 milhões de neurônios)
ROBÔS ATUALMENTE DESENVOLVIDOS

Sojourner

Jipe-robô, utilizado pela Nasa na exploração e coleta de material


do planeta marte, funciona por sinais de rádio (teleoperação)
ROBÔS ATUALMENTE DESENVOLVIDOS

Tmsuk

Faxineira andróide da Personal Robotics Solutions, capaz de


cuidar de casa, funciona por controle remoto (telepresença)
FUTURO DA ROBÓTICA

As pesquisas apontam para duas tendências: a primeira procura


torná-los mais parecidos com o homem enquanto que a segunda
busca o barateamento

PERSPECTIVAS

Ligação do robô perfeito aliada a inteligência artificial, explorando


ao máximo o estudo de redes neurais tentando entender como
funciona o cérebro humano

PREVISÕES

A tendência de sair dos chãos de fabricas e invadir o nosso dia-a-


dia

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