Decadência e Prescirção
Decadência e Prescirção
Decadência e Prescirção
Características e peculiaridades
Razão de Direito
Conceito
• Perda do direito de lançar
Regras específicas
• Termo inicial:
• Art. 173, I, do CTN: devemos identificar quando o lançamento já poderia ser realizado, e
começar a contagem a partir do primeiro dia do exercício seguinte (e não desde a ocorrência
do fato gerador).
“PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO (ART. 174 DO CTN). 1. Em Direito Tributário, o prazo
decadencial, que não se sujeita a suspensões ou interrupções, tem início na data do fato gerador,
devendo o Fisco efetuar o lançamento no prazo de cinco anos a partir desta data. (Resp
332.366/MG, 2ª T., rel. Min. Eliana Calmon, j. 19/02/2002).
• Termo inicial: 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento pode ser
efetuado. Como ele já pode ser efetuado no primeiro dia útil seguinte, o exercício
seguinte é o ano seguinte ao do fato gerador = (01/01 do ano que vem).
• Termo inicial: Primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento pode ser
efetuado. Neste caso, o fisco deve esperar para que o contribuinte faça a sua declaração e
pague (ou inicie o pagamento parcelado) até o último dia útil de abril, e somente a partir do
primeiro dia útil de maio, do corrente ano, poderá lançar.
• Entretanto, uma vez que ele declara e paga, o prazo será de cinco anos para homologação do
lançamento, que se conta, nos termos do art. 150 §4º do CTN da ocorrência do fato gerador.
• Resultado: extinção pelo art. 156 VII do CTN (crédito satisfeito).
• Cumulação os prazos dos arts. 150 §4º e 173 I do CTN: o termo inicial do prazo
decadencial é o termo final do prazo que a Fazenda teria para homologar se o
contribuinte houvesse declarado. O raciocínio decorre do fato de que se não houve
declaração e pagamento, não haveria homologação tácita.
Regras específicas
• Interrupção:
• Art. 173, II do CTN é uma verdadeira causa de interrupção, pois faz começar-se a
contar de novo o prazo de decadência.
Regras específicas
• Conceito: é a perda do direito de fiscalizar e cobrar o crédito tributário, ou seja,
promover a execução fiscal.
• Prescrição e solidariedade.
• Extingue o próprio crédito. Dá ensejo à repetição o pagamento de débito prescrito.
• Termo inicial: a partir da data da constituição definitiva do crédito.
• 1ª corrente: lançamento;
• 2ª corrente: lançamento que não pode mais ser reformado na via administrativa;
• 3ª corrente: lançamento que não pode mais ser reformado, nem na via judicial;
• 4ª corrente: inscrição na dívida ativa.
Regras específicas
• Impedimento: não se pode começar a contar o prazo de prescrição (são as mesmas causas
de suspensão que ocorrem antes do início do prazo de contagem).
• Suspensão: as causas de suspensão da exigibilidade suspendem a prescrição.
• Art. 2, §3º, da LEF: como se trata de lei ordinária, não pode tratar de matéria reservada à
Lei Complementar. Logo não se aplica ao crédito tributário.
• Art. 40 da LEF: trata, na realidade, de regulamentar o art. 174, parágrafo único, I, do CTN.
• Súmula 436 do STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco”.
• Súmula 106 do STJ: “Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na
citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da
argüição de prescrição ou decadência.”
• Protesto judicial.
Súmula 314 do STJ: “Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o
processo por um ano, finco o qual inicia-se o prazo de prescrição quinquenal intercorrente.”
• Caso contrário, após cinco anos, ocorrerá a prescrição, que o juiz poderá reconhecer de
ofício após ouvida a Fazenda, nos casos em que não há dispensa de executar.
CASO PRÁTICO
Decadência e Prescrição