NR 12 – SEGURANÇA NO
TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
CONTEÚDO DO CURSO
1 - Princípios gerais
2 - Arranjo físico e instalações
3 - Instalações e dispositivos elétricos
4 - Dispositivos de partida, acionamento e parada
5 - Sistemas de segurança
6 - Dispositivos de parada de emergência
7 - Aspectos ergonômicos
8 - Riscos adicionais
CONTEÚDO DO CURSO
9 - manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
10 - Sinalização
11 - Procedimentos de trabalho e segurança
12 - Equipamentos
1. PRÍNCIPIOS GERAIS
Esta Norma Regulamentadora tem o objetivo passar para o leitor,
formas de auxiliar na saúde e a integridade física dos trabalhadores
prevenindo acidentes e doenças do trabalho com relação as
maquinas e equipamentos.
1. PRÍNCIPIOS GERAIS
Fases de utilização:
-Construção
-Transporte
-Montagem
-Instalação
-Ajuste
-Operação
-Limpeza
-Manutenção
-Inspeção
-Desativação e desmonte de máquinas ou equipamentos
1. PRÍNCIPIOS GERAIS
Observações:
Essa norma serve para máquinas e equipamento novos e usados
Esta norma não se aplica aos seguintes equipamentos e máquinas:
-Destinados a exportação.
-Movidos ou impulsionados por força humana ou animal.
-Expostos em museus, feiras e eventos que não sejam mais
utilizados para fins produtivos, desde que garanta a integridade
física dos visitantes e pessoas expostas.
-Classificados como eletrodomésticos
1. PRÍNCIPIOS GERAIS
Observações:
•É de responsabilidade do empregador adotar medidas
de proteção para o trabalho com máquinas e equipamentos.
Exemplos:
-EPC e EPI;
-Medidas administrativas ou de organização
do trabalho;
2. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
• Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos
as áreas de circulação devem ser demarcadas e em
conformidade com as normas técnicas oficiais.
• As vias principais de circulação e as vias de saídas no local de
trabalho devem ter no mínimo 1,20 m (um metro e vinte
centímetros) de largura.
2. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
• As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente
desobstruídas
2. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
• Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser
adequados ao seu tipo e ao tipo de operação.
• As maquinas devem estar a uma distancia mínima que garanta a
segurança dos trabalhadores durante o serviço
• As áreas de circulação e armazenamento de materiais e
os espaços em torno de máquinas devem ser projetados, de forma
que os trabalhadores movimentem-se com segurança.
2. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
• Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam maquinas e
equipamentos e das áreas de circulação devem:
- Ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer
materiais que ofereçam riscos de acidentes;
- Ter características de modo a prevenir riscos provenientes de
graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os
tornem escorregadios;
- Ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
2. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
• As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem
ser organizadas e guardadas nos seus devidos lugares.
• As máquinas paradas devem possuir medidas preventivas que
as impeçam de se locomover através de vibrações, choques,
forças externas previsíveis, etc.
3. INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
• As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem
ser projetadas para evitar choque elétrico, incêndio, explosão
e outros tipos de acidentes.
• Devem ser aterrados, as instalações, carcaças, invólucros,
blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos.
3. INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos
devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
-Facilitar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas;
-Ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja,
autoextinguíveis.
3. INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
São proibidas nas máquinas e equipamentos:
-Utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
-Utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;
-A existência de partes energizadas expostas de circuitos.
4. DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO
E PARADA
Os dispositivos de partida, acionamento e parada das maquinas
devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que:
-Não se localizem em suas zonas perigosas;
-Possam ser acionados ou desligados em caso de
emergências por outra pessoa que não seja o operador;
4. DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO
E PARADA
- Impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo
operador ou por qualquer outra forma acidental;
- Não acarretem riscos adicionais;
- Não possam ser burlados.
4. DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO
E PARADA
• Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de
alerta, como sinal visual e dispositivos de telecomunicação.
• O acionamento e o desligamento por um único comando de
um conjunto de máquinas e equipamentos devem
ser precedidos de sinal sonoro de alarme.
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
As zonas de perigos das máquinas e equipamentos devem
possuir sistemas de segurança, caracterizados por:
-proteções fixas
-proteções móveis
-dispositivos de segurança interligados
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados
de modo
a atender aos seguintes requisitos:
-Estar sob a responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado;
-Possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são
integrados;
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
- Instalação de modo que não possam ser neutralizados ou
burlados;
- Paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
- Vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a
categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos
de segurança exclusivamente mecânicos
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
Dispositivos de segurança:
- Sensores de segurança: dispositivos detectores de presença
mecânicos e não mecânicos, impedindo o início de funções
perigosas.
Ex: laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área e
sensores de posição
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
- Válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e
hidráulicos da mesma eficácia
- Dispositivos mecânicos: limitadores, separadores, empurradores,
inibidores, defletores e retráteis;
- Dispositivos de validação: habilitam o dispositivo de acionamento,
como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo
a atender aos seguintes requisitos de segurança:
-Fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica
compatíveis com os esforços requeridos;
-Não possuir extremidades e arestas cortantes ou
outras saliências perigosas;
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
- Resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
- Impedir que possam ser burladas;
- Proporcionar condições de higiene e limpeza;
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
• As proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar
as máquinas e equipamentos, e não podem ser considerados itens
opcionais para qualquer fim
5. SISTEMAS DE SEGURANÇA
• Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama
ou representação esquemática dos sistemas de
segurança de máquinas.
• Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida,
o seu proprietário deve constituí-la,
sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e
com respectiva ART/CREA.
6. DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
• As maquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos
de parada de emergência. Com exceção as máquinas manuais,
autopropelidas e aquelas nas quais o dispositivo de parada de
emergência não possibilita a redução do risco
• Os dispositivos de parada de emergência não devem ser
utilizados como dispositivos de partida ou de acionamento.
• Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados
em locais de fácil acesso e visualização por qualquer
pessoa, e mantidos permanentemente desobstruídos.
6. DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
Os dispositivos de parada de emergência devem:
-Ser usados como medida auxiliar.
-Possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou
outros que possam necessitar da sua utilização.
6. DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
- Provocar a parada da operação em período de tempo tão
reduzido quanto possível, sem provocar riscos suplementares;
- Ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de
segurança
- Ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
6. DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
• A função parada de emergência não deve:
- Prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou
dispositivos com funções relacionadas com a segurança;
- Prejudicar qualquer meio projetado
para resgatar pessoas acidentadas
- Gerar risco adicional.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
As maquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e
mantidos com observância aos seguintes aspectos:
-Atendimento da variabilidade das características antropométricas dos
operadores;
-Respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos
e esforços físicos demandados pelos operadores;
-Os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem
ser coerentes em sua aparência e função;
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
- Favorecimento do desempenho e a confiabilidade das
operações, com redução da probabilidade de falhas na operação;
- Redução da exigência de força, pressão, preensão, flexão, extensão
ou torção dos segmentos corporais;
- A iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de e
mergência, quando exigido o ingresso em seu interior.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
Os comandos das máquinas e equipamentos devem ser projetados,
construídos e mantidos com observância aos seguintes aspectos:
-Localização e distância de forma a permitir manejo fácil e seguro;
-Instalação dos comandos mais utilizados em
posições mais acessíveis ao operador;
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
- Visibilidade, identificação e sinalização que permita serem
Distinguíveis entre si
- garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a
evitar movimentos involuntários.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
• As maquinas e equipamentos devem ser projetados, levando em
consideração a adaptação das condições de trabalho as
características psicofisiológicas dos trabalhadores observando o
disposto na NR17
• Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a
alternância de postura e a movimentação adequada, garantindo
espaço suficiente para operação.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
• As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos
vivos, superfícies ásperas, cortantes e quinas em ângulos agudos
ou rebarbas.
• Elementos de fixação, como pregos, rebites e parafusos, devem
ser mantidos de forma a não acrescentar riscos a operação.
• Deve ser fornecido apoio para os pés quando os pés do operador
não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
• As dimensões dos postos de trabalho
das máquinas e equipamentos devem:
- Atender as características antropométricas e biomecânicas do
operador, com respeito aos alcances dos segmentos
corporais e da visão.
- Assegurar a postura adequada, de forma a garantir posições c
onfortáveis dos segmentos corporais na posição de trabalho
- Evitar a flexão e a torção do tronco de forma a respeitar os
ângulos e trajetórias naturais.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
• Os locais destinados ao manuseio de materiais em processos nas
máquinas e equipamentos devem ter altura que garantam boas
condições de postura, visualização, movimentação e operação.
7. ASPECTOS ERGONÔMICOS
• Os locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem
possuir sistema de iluminação permanente que possibilite boa
visibilidade dos detalhes do trabalho.
8. RISCOS ADICIONAIS
• Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os
seguintes riscos adicionais:
- Vibrações;
- Ruído;
- Calor;
- Superfícies aquecidas.
8. RISCOS ADICIONAIS
• As medidas de controle servem para a eliminação e redução
seguintes riscos adicionais:
- Químicos
- Físicos
- Biológicos
8. RISCOS ADICIONAIS
• Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras
causadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas de
máquinas e equipamentos, tais como:
- Redução da temperatura superficial
- Isolação e barreiras
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
• As máquinas e equipamentos devem ter manutenção preventiva e
corretiva, periodicidade determinada pelo fabricante.
• Essas manutenções devem ser registradas em livro próprio, ficha
ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
- Cronograma de manutenção;
- Intervenções realizadas;
- Data da realização de cada
intervenção;
- Serviço realizado;
- Peças reparadas ou substituídas;
- Condições de segurança do
equipamento;
- Indicação conclusiva quanto às
condições de segurança da máquina;
- Nome do responsável pela execução
das intervenções.
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
• O registro das manutenções deve ficar disponível aos
trabalhadores envolvidos na operação bem como à CIPA, SESMT
e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
• A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e o que mais for
necessário deve ser executadas por profissionais capacitados,
qualificados ou legalmente habilitados, devem seguir os seguintes
procedimentos:
- Bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de
todos os dispositivos de corte de fontes de energia.
- Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia
não exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
- Sistemas de retenção com trava mecânica.
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
• Para situações especiais em que não seja possível o cumprimento
das condições estabelecidas citadas a pouco, deve ser possível
selecionar um modo de operação que:
- Torne inoperante o modo de comando automático;
- Permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de
acionamento de ação continuada associado à redução da
velocidade.
- A seleção corresponda a um único modo de comando ou de
funcionamento;
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
- Quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros
sistemas de comando, com exceção da parada de emergência;
- Torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
9. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO,
AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
• Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que
detectado qualquer defeito que comprometa a segurança, deve
ser providenciada sua reparação ou substituição imediata.
10. SINALIZAÇÃO
• As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se
encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir
os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos.
10. SINALIZAÇÃO
• A sinalização de segurança compreende a utilização de cores,
símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras
formas de comunicação de mesma eficácia.
10. SINALIZAÇÃO.
• A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases
de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.
• A sinalização de segurança deve:
- Ficar destacada na máquina ou
equipamento;
- Ficar em localização claramente
visível;
- Ser de fácil compreensão
10. SINALIZAÇÃO.
• Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem
seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais
vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.
• As inscrições das máquinas e equipamentos devem:
- Ser escritas na língua portuguesa – brasil
- Ser legíveis.
10. SINALIZAÇÃO.
• As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da
máquina ou equipamento a que se referem, e não deve ser
utilizada somente a inscrição de “perigo”.
10. SINALIZAÇÃO.
• Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de
aviso ou de alerta, que indiquem a iminência de um
acontecimento perigoso, de modo que:
- Sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso
- Não sejam ambíguos
- Sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros
sinais utilizados
- Possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
11. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E
SEGURANÇA.
• Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
• Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as
únicas medidas de proteção adotadas para se prevenir acidentes.
11. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E
SEGURANÇA.
• Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da
máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção
rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as
atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao
superior hierárquico.
11. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E
SEGURANÇA.
• Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em
máquinas e equipamentos, exceto operação, devem ser
precedidos de ordens de serviço (OS) contendo, no mínimo:
- A descrição do serviço
- A data e o local de realização
- O nome e a função dos trabalhadores;
- Os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo
com os procedimentos de trabalho e segurança.
12. EQUIPAMENTOS
- Compressor;
- Lava a jato;
- Lixadeira;
- Máquina de solda;
- Máquina reapertar feixo de mola;
- Esmeril;
- Máquina de lubrificação;
- Policorte;
- Furadeira;
- Prensa hidráulica;
- Máquina de filtrar óleo;
- Parafusadeira pneumática;
- Macaco hidráulicos e pneumático;
- Ferramentas diversas.
13. COMPRESSOR
13. COMPRESSOR
Usados tanto na indústria quanto em obras de
infraestrutura e edificações, os compressores de ar são responsáveis
por acionar várias ferramentas pneumáticas como rompedores,
furadeiras, mangotes, etc
Há, porém, alguns cuidados que devem ser tomados para a sua
utilização.
13. COMPRESSOR
1. A válvula de retenção dos compressores de ar é uma das peças
essenciais para o seu funcionamento. Ela permite que o ar
comprimido seja armazenado dentro da estrutura. Dessa forma, é
recomenda a limpeza da peça sempre antes de cada uso.
2. O equipamento deve ser posicionado em local limpo e a pelo
menos 30cm da parede, para facilitar a ventilação e evitar a
contaminação do ar produzido.
13. COMPRESSOR
3. O filtro do compressor deve ser limpo três vezes por semana para
evitar superaquecimento. O excesso de poeira também pode fazer
com que o filtro perca sua eficiência.
4. Confira se o equipamento não apresenta vazamento de óleo. Uma
chama infiltrada no compressor pode provocar uma grande explosão.
13. COMPRESSOR
5. Em dias mais quentes, a pressão interna do tambor tende a ser
maior. Se o compressor for operado próximo a equipamentos que
produzem chamas, pode haver um grave acidente. Por isso, deixe o
tambor longe de maçaricos e, de preferência, em locais abertos e
arejados.
6. Cheque se não há fissuras no equipamento. Os compressores de
ar trabalham sob enorme pressão e a válvula de leitura deve ser
sempre verificada na hora da operação. Pressões excessivas podem
levar o tambor ou tubo a romper-se e até explodir.
13. COMPRESSOR
7.Verifique periodicamente o nível do óleo.
8.Nunca mexa no equipamento sem ter absoluta certeza de que ele
está desligado.
9. Observe se o compressor desliga quando atinge a pressão
máxima.
10. O compressor deve sempre estar nivelado, para que a lubrificação
do equipamento não fique comprometida.
14. LAVA A JATO (LAVADORA DE ALTA PRESSÃO)
14. LAVA A JATO
As lavadoras de alta pressão, também conhecidas como lava a jato,
têm mil e uma utilidades. Elas tornam muito mais rápida a limpeza de
piscinas, quintais, calçadas, churrasqueiras, tapetes, toldos e
veículos.
Cuidados a serem tomados:
14. LAVA A JATO
1. Antes de instalar o aparelho, certifique-se de que a rede elétrica
local é compatível com a tensão (voltagem) que vem especificada
nele.
2. Não ligue a máquina antes de abastecê-la com água ou com um
produto de limpeza adequado.
3. Fabricante de lavadoras de alta pressão, recomendam o uso de
xampu ou de detergente neutro.
4. Para evitar acidentes, durante a limpeza, sempre use calçados
com sola de borracha ou outro material isolante elétrico.
14. LAVA A JATO
5. Nunca direcione o jato de água para si, para outras pessoas ou para
animais, porque a força da água pode causar ferimentos.
6. Durante a lavagem de um quintal, por exemplo, observe sempre se
a mangueira do equipamento está na posição correta. Ou seja, se não
está dobrada ou em contato com superfícies cortantes. Além disso,
nunca mova o lava a jato arrastando-o pelo cabo elétrico ou pela
mangueira
14. LAVA A JATO
7. Ao final de cada utilização, o usuário deve tomar alguns cuidados:
desligue o interruptor do equipamento, aperte o gatilho para retirar a
pressão armazenada na lavadora e, somente depois disso,
desconecte o cabo elétrico da tomada
8. Ao comprar lavadoras de alta pressão, deve-se checar se o produto
tem a certificação obrigatória de segurança, conforme as exigências
da Portaria 371, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro), criada para prevenir acidentes e proteger os
consumidores de riscos elétricos, mecânicos, térmicos, de fogo e de
radiação desses aparelhos, durante o uso.
15. LIXADEIRA
15. LIXADEIRA
Um disco de 7 polegadas de diâmetro gira numa velocidade de
8.500 rpm (rotações por minuto), que é alguma coisa parecida com
288 Km/h.
Quando um disco abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços
sai numa direção diferente na mesma velocidade de
rotação, cortando o que aparecer na frente.
Este é o motivo pelo qual se deve tomar uma série de cuidados
antes e durante a operação de esmerilhadeiras, conhecidas mais
como lixadeiras:
15. LIXADEIRA
EPIs indicados:
- Protetor auricular
Para proteger o aparelho auditivo contra o ruído proveniente do
equipamento.
- Óculos de segurança ou viseira
Para evitar acidentes com partículas em projeção
15. LIXADEIRA
EPIs indicados:
- Avental de raspa
Avalie a necessidade de utilização.
- Máscara
Para evitar a inalação de partículas pequenas.
15. LIXADEIRA
Cuidados a serem tomados:
1. Um disco usado nos trabalho de desbaste ou corte é frágil e pode
quebrar. Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com
umidade, fato este que viria fragilizar ainda mais esse equipamento,
diminuindo muito sua vida útil.
2. Nunca retire a proteção a capa de proteção conhecida como
“Coifa” da esmerilhadeira. A função é Coifa é evitar que partículas
provenientes do corte ou lixamento sejam projetadas contra operador
do equipamento.
15. LIXADEIRA
3. Não use roupas frouxas quando estiver usando o
equipamento. Evite ser puxado pelo equipamento, isso seria
causador de algum acidente.
15. LIXADEIRA
4. Use ferramentas apropriadas para colocar ou retirar os discos
abrasivos do equipamento.
O certo é usarmos um par de ferramentas, uma das quais é
conhecida como “forqueta” e outra é a chave de boca, a chave de
boca fixa o eixo da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta se
encaixa nos furos do flange de fixação para apertar ou desapertar.
Não existe necessidade de apertar o parafuso com muita força, o
próprio sentido de rotação do equipamento dará o aperto adequado
durante o trabalho.
15. LIXADEIRA
5. Uso do disco
– Não use força excessiva para cortar ou esmerilhar algo. O disco do
equipamento não foi projetado para suportar o seu peso;
– Antes de iniciar os trabalhos deixe o disco girar livre por um tempo e
observe se não tem oscilações no disco. Se tiver procure trocar o
disco, colocar da forma correta, corrigir…
– Se notar trepidação no momento do lixamento procure averiguar o
que está errado.
– Use o disco específico para o trabalho a ser realizado
O uso de discos não compatíveis com o trabalho são um dos grandes
causadores de acidentes com o equipamento.
15. LIXADEIRA
6. Segure firme e trabalhe com atenção
– Nunca use o equipamento segurando apenas com uma mão,
segure sempre com as duas de maneira firme. Se necessário for use
luvas para aumentar o tato e segurança melhor.
– Evite escutar músicas, MP3 ou qualquer outro tipo de coisa que
possa tirar sua atenção do trabalho.
15. LIXADEIRA
7. Eletricidade
– Não use o equipamento se estiver com fios desencapados. Imagine
se acontecer de levar um choque quando estiver lixando algo, o risco
de perder a consciência por meio minuto que seja já leva ao risco do
operador se cortar sem perceber.
– Não use o equipamento sem o plugue da tomada elétrica. Essa
simples atitude evita o risco de choque, e é simples de fazer;
– Mantenha o cabo de alimentação a uma distância segura do
equipamento;
15. LIXADEIRA
8. Incêndio
Cuidado com faíscas próximo a materiais inflamáveis.
9. Desligando e guardando
– Quando terminar o trabalho espere o disco parar para depois
guardar o equipamento.
– Guarde o equipamento em lugar adequado e com o disco virado
para cima.
15. LIXADEIRA
10. Dicas gerais
– O equipamento pode projetar partículas a longas distâncias, evite
pessoas que não forem necessárias ao trabalho no local. Se
a permanênciafor inevitável, forneça EPis a todas elas;
– Não toque na parte em rotação;
– O trabalhador deve garantir a estabilidade da pela a ser
esmerilhada, utilizando morça, sargento etc.., a fim de evitar seu
movimento inesperado durante o trabalho, jamais o
trabalhador devera firmar a peça com os pés.
15. LIXADEIRA
10. Dicas gerais
– Não pressione o disco de corte lateralmente. Ele não foi projetado
para isso;
– Mantenha o local de trabalho sempre organizado a desordem é
sempre uma causadora de acidente.
16. MÁQUINA DE SOLDA
16. MÁQUINA DE SOLDA
Trata-se de um processo de soldagem manual em sua maior parte. O
calor do arco elétrico é mantido através da extremidade de um
eletrodo metálico, que o transporta até a peça a ser soldada. A
máquina de solda elétrica também é chamada de máquina de solda
manual.
Existe dois principais fatores que devemos levar em consideração
para realizar um serviço de solda seguro são: SOLDADOR e
AMBIENTE.
16. MÁQUINA DE SOLDA
SOLDADOR
•Evitar o contato ao ponto de fusão (chama) a olho nu, porque é
prejudicial a vista;
•Impedir a inalação da fumaça ocorrida por conta da queima, pois é
extremamente tóxica;
•Nunca trabalhar na chuva ou com qualquer parte do corpo molhada,
afim de evitar choques elétricos;
•Em qualquer ocasião sempre usar EPI’S (Equipamento de Segurança
Individual);
16. MÁQUINA DE SOLDA
• Os EPI’S são: Óculos de soldador, Máscara, Avental de soldador,
Luva Especial e Bota;
• Manter uma distância de segurança da combustão da solda, para
preservar-se de queimaduras e aspiração dos gases;
• Caso for fazer um processo de solda em altura, use cinto de
segurança;
• Na hipótese de usar escada, amarre-a para impedir quedas;
Se porventura a máquina for elétrica, conter os cabos da alimentação
fora do alcance de pessoas;
• Jamais soldar uma peça que não esta devidamente limpa, para não
ocorrer falhas no seu serviço;
16. MÁQUINA DE SOLDA
AMBIENTE
•Primeiramente sinalize o local de trabalho com os EPC’s
(Equipamento de Proteção Coletiva);
•Os EPC’s são: cones, fitas e placas de sinalização, alarmes,
barreiras contra luminosidade, exaustores e etc;
•Evitar o contato de pessoas sem experiência ao local de trabalho;
•Em caso de mau tempo (chuvas, ventos), pare de trabalhar e isole o
local ao máximo;
16. MÁQUINA DE SOLDA
• Se for fazer uma soldagem em ambientes fechados, analisar
previamente a presença de gases, para não ocorrer riscos de
explosões;
• Os locais onde será realizado o trabalhos, deverá estar totalmente
limpos
• Sempre realizar uma inspeção contra fendas ou rachaduras do
ambiente;
• Se porventura o processo de soldagem for praticado em meio a
muitas pessoas sem como obter a distância de segurança, colocar
anteparos ou barreiras para que as fagulhas de fogo não atinjam
esses pedestres;
17. ESMERIL
17. ESMERIL
O esmeril é uma ferramenta bastante comum e útil para trabalhos em
oficinas mecânicas. Sua função pode ser comparada aquela que, há
muitos anos atrás, os homens da idade da pedra realizavam para
afiar suas ferramentas. Por ser amplamente conhecido e utilizado,
muitas vezes não recebe a devida atenção.
Um dos perigos mais iminentes no uso do esmeril é o estilhaçamento
de pedaços do rebolo quando este se encontra em alta rotação. Estas
rodas podem explodir (de verdade), soltando pedaços no ar que voam
como balas.
Por isso, a pessoa que estiver esmerilhando deve sempre utilizar os
EPI’s adequados corretamente para prevenir danos sérios. O cuidado
deve ser redobrado com o rosto, olhos e mãos.
17. ESMERIL
O trabalhador nunca deve esmerilhar sem a utilização dos óculos de
proteção, visto que mais de metade dos acidentes envolvem danos a
esta região do corpo. Portanto não deixe seus óculos no armário,
acima da cabeça ou esquecidos em algum lugar. Eles foram feitos
para proteger seus olhos, e não para enfeitar outra coisa!
Outros riscos aos quais o trabalhador está sujeito ao utilizar o esmeril
são: choque elétrico, ruído em níveis prejudiciais, posturas
desfavoráveis, vibração e a geração de poeiras desfavoráveis.
Cuidados a serem tomados:
17. ESMERIL
- Somente trabalhadores qualificados e treinados estão aptos a
utilizar o esmeril;
- Antes de montá-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas
ou marcas que indiquem danos;
- Deixe o rebolo funcionar livremente por pelo menos um minuto
antes de iniciar o trabalho;
- Faça o teste de circularidade, teste a pedra tocando-a
cuidadosamente com um martelo de madeira ou o cabo de uma
chave de fenda. Se um círculo perfeito for traçado a roda está em
plenas condições para uso;
- Verifique se o tamanho da pedra condiz com o trabalho a ser feito;
17. ESMERIL
- A maioria dos esmeris é projetada para ficarem presos em
flanges. Não opere caso não estejam montados em flanges
adequados e apropriados;
- Sempre utilize protetor auricular;
- Se for o caso, utilize também proteção respiratória;
- Utilize somente a superfície plana do esmeril. Não use o lado da
roda, pois esse método pode danificar a pedra do esmeril além de
puxar sua mão;
- Não permita que faíscas do esmeril entrem em contato com
combustível ou materiais inflamáveis como solventes,
combustíveis, lubrificantes, etc;
17. ESMERIL
- Não exerça uma força além da necessária sobra o rebolo;
- Muito cuidado na hora de trocar os rebolos, certifique-se que o
esmeril esteja desligado;
- Ao desligar o esmeril não saia do local até que o rebolo pare de
rodar.
18. MÁQUINA DE LUBRIFICAÇÃO
18. MÁQUINA DE LUBRIFICAÇÃO
Apesar de estes trabalhos não evidenciarem um risco elevado,
existem alguns cuidados que devem ser tomados em consideração:
-Desligar a máquina e impedir com métodos de identificação
(etiqueta) e de bloqueio (cadeado) o acionamento acidental por outro
colega.
- Utilizar vestuário de proteção adequado, tais como, luvas, óculos,
botas, aventais e proteções para as pernas;
- Limpar a superfície da máquina antes de efetuar a operação,
evitando assim que se suje, desnecessariamente;
- Utilizar sempre panos ou desperdícios limpos; não meter dentro dos
bolsos panos sujos de óleo;
18. MÁQUINA DE LUBRIFICAÇÃO
- No fim de cada turno, os trabalhadores que executam operações
de lubrificação deverão trocar de roupa, lavando-se se possível
com água quente e com um sabão líquido não abrasivo; nunca
utilizar pó de limpeza abrasivo, areia, serradura, etc., para tirar a
sujidade das mãos;
-
- Utilizar um creme adequado para substituir a gordura natural da
pele sempre que os trabalhadores apresentem uma tendência
para pele seca;
- Limpar e desinfetar prontamente todas as feridas, mesmo que
pequenas, ocorridas durante o trabalho de lubrificação,
empregando água e sabão e aplicando em seguida um penso
esterilizado ou algum tratamento indicado pelo serviços de saúde;
consultar o médico do trabalho logo que se manifeste qualquer
inflamação de pele, independentemente da sua localização.
19. POLICORTE
19. POLICORTE
A serra policorte é um equipamento pequeno e de fácil manuseio. É
essencial para qualquer tamanho ou tipo de obra, sendo utilizada em
indústrias, construção civil e produção em larga escala.
Sua função está associada em cortes de ferro, alumínio, aços,
perfilados e tubos. Seu corpo giratório e o prato da serra permitem
fazer cortes de até 45° dos dois lados, sendo que a peça pode ser
presa antes da realização do corte, garantindo melhor eficácia e
segurança.
Cuidados a serem tomados:
19. POLICORTE
• Ao instalar o equipamento, verifique se a tensão está correta antes
de ligar. Observe o sentido de rotação do motor que deve estar no
sentido anti-horário. Além disso, aperte bem o disco de corte.
• Após fixar o material a ser cortado, ligue o motor e baixe
gradualmente o disco até iniciar o corte, mantendo sempre a
velocidade constante.
• Não ligue o equipamento antes de fixar o material a ser cortado,
nem baixe bruscamente o disco de corte, pois esse procedimento
pode quebrá-lo;
19. POLICORTE
• Utilize equipamentos de proteção individual ao manusear a serra
policorte, como luvas, máscaras e abafadores de ruídos;
• Não permita o trânsito de pessoas no local onde será instalada a
máquina;
• Faça periodicamente a manutenção preventiva da serra,
reapertando os parafusos diariamente e lubrificando a máquina
semanalmente.
• Cada tipo de material exige um tipo de disco de corte. Respeite
essa condição, assim terá maior sobrevida do seu equipamento.
20. FURADEIRA
20. FURADEIRA
A furadeira é um dos equipamentos mais utilizados em obras e
existem diversos tipos de modelos disponíveis no mercado, com usos
e características diferentes. Por isso é necessária à leitura atenta do
manual de instruções do modelo adquirido, em especial de
equipamentos com mais recursos para saber exatamente a forma de
utilização do equipamento
Cuidados a serem tomados:
20. FURADEIRA
• Utilize sempre EPIs, recomenda-se o uso de máscara, protetor
auricular, óculos, calçados de segurança, furadeira.
• Verifique as condições do fio e caso o mesmo encontre-se
quebrado ou rasgado o equipamento não deve ser utilizado, pois
há risco de choque.
• Certifique-se que a voltagem do equipamento esta de acordo o
local onde será utilizado.
• Escolha o tipo da broca ideal para o tipo de material que será
trabalhado.
20. FURADEIRA
• Deixe a furadeira em pé, encaixe a broca no mandril e faça o
alinhamento/ aperto utilizando as mãos. Não faça o ajuste caso a
furadeira esteja ligada!
• Trave a broca nas três posições do mandril travando-a
corretamente e evitando que se solte em altas rotações.
• Utilize uma paralela para ajustar o limitador de broca.
• Em parede de alvenaria, certifique-se que não nenhuma tubulação
passando no local onde se deseja realizar o furo.
• Para guardar o equipamento, enrole o fio com cuidado, não o
prenda no equipamento, mantenha-o solto e organizado. Utilize
um arame para amarra-lo.
21. PRENSA HIDRÁULICA
21. PRENSA HIDRÁULICA
Tais prensas são normalmente utilizadas em operações de repuxo
profundo, pois possuem as maiores capacidades de força de
estampagem. As prensas hidráulicas (PH) têm como característica a
força constante em qualquer ponto do curso do martelo e possuem,
geralmente, o corpo em forma de “H”, com duas ou quatro colunas,
com mesa fixa ou regulável, horizontal ou inclinada.
Cuidados a serem tomados:
21. PRENSA HIDRÁULICA
• As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por
chaveta não podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos
operadores na zona de prensagem, devendo adotar as seguintes
proteções na zona de prensagem:
- Ser enclausuradas, com proteções fixas ou operar somente com
ferramentas fechadas.
21. PRENSA HIDRÁULICA
• As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com
freio/embreagem e seus similares devem adotar as seguintes
proteções na zona de prensagem:
- Ser enclausuradas;
- Operar somente com ferramentas fechadas;
- Possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste
conjugado com cortina de luz com auto-teste.
21. PRENSA HIDRÁULICA
• É condição de Risco Grave e Iminente o ingresso das mãos e
dedos do trabalhador na zona de prensagem sem as proteções
definidas.
• As prensas mecânicas excêntricas e similares com
freio/embreagem devem dispor de válvula de segurança que
impeça o seu acionamento acidental
• Nunca devem ser utilizados com a prensa em funcionamento, para
sustentar o peso do martelo.
• As ferramentas devem ser armazenadas em locais próprios e
seguros.
21. PRENSA HIDRÁULICA
• As guilhotinas, tesouras ou cisalhadoras devem possuir grades de
proteção fixas ou móveis, para impedir o ingresso das mãos e
dedos dos operadores na zona de corte
• Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu
adequado funcionamento pelo próprio operador, sob
responsabilidade da chefia imediata, no inicio do turno de trabalho,
após a troca de ferramenta
22. MÁQUINA DE FILTRAR ÓLEO
22. MÁQUINA DE FILTRAR ÓLEO
A utilização da máquina de flushing é recomendada para o
abastecimento de óleo hidráulico de transmissão, o óleo que
normalmente é comprado em tambores metálicos de 200 litros
podem conter impurezas provenientes das pancada que o tambor
recebe durante o transporte desprendendo parte metálicas de sua
parte interna.
Cuidados a serem tomados:
- Utilização de EPIs (Botas, luvas, uniforme e mascara).
23. PARAFUSADEIRA PNEUMÁTICA
23. PARAFUSADEIRA PNEUMÁTICA
É uma ferramenta geralmente utilizada para apertar e soltar porcas de
segurança ou parafusos. Este tipo de ferramenta é desenvolvida
especialmente para proporcionar a máxima transmissão da energia de
impacto para a porca sendo muito útil para a manipulação
de parafusos oxidados, entre outras utilizações.
Pode ser encontrada para uso manual (onde se bate na parte traseira
da ferramenta para obter a tração do impacto) ou movimentada por
motores elétricos ou pneumáticos.
Cuidados a serem tomados:
23. PARAFUSADEIRA PNEUMÁTICA
• Sempre use EPI aprovado, óculos de segurança com proteções
laterais.
• Nunca deixe operar uma ferramenta autônoma. Desconecte a
mangueira de ar quando a ferramenta não é usada.
• Para uma proteção adicional usar uma viseira, além de óculos de
segurança.
• Certifique-se que as ferramentas encaixadas estão bem montadas.
• Sempre use proteção auditiva (EPI).
23. PARAFUSADEIRA PNEUMÁTICA
• Nunca utilize ferramentas perto de substâncias inflamáveis, como
gasolina, nafta, solventes de limpeza, etc.
• Trabalhar em local limpo, bem ventilado e livre de materiais
combustíveis.
• Nunca use oxigênio, dióxido de carbono ou outros gases
engarrafados como fonte de energia para ferramentas de ar.
• Sempre verifique antes de usar as ferramentas que a fonte de ar foi
ajustada para a gama nominal de pressão de ar.
• Nunca ligar a uma fonte de ar que é capaz de ultrapassar 200 PSI
24. MACACO HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICO
24. MACACO HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICO
O macaco é uma ferramenta utilizado para auxiliar a troca
dos pneus de carros. O instrumento ergue o veículo através de
uma manivela, assim sustentando o carro enquanto sem um dos
pneus, e possibilitando a troca.
Cuidados a serem tomados:
24. MACACO HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICO
• Antes de iniciar o trabalho, é preciso verificar a calibração do
equipamento e as especificações da operação, como capacidade,
área do pistão de protensão e curso final, entre outros aspectos.
• É necessário verificar o funcionamento do pistão de cravação,
além da integridade e limpeza da superfície das cordoalhas de aço
no local da mordedura da garra
• Posicione o macaco em uma superfície plana, numa posição
vertical
24. MACACO HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICO
• Coloque o macaco no local feito para esse fim, debaixo do carro,
não sobre outro local onde não hà firmeza.
• Use sempre equipamentos de segurança
• Leia atentamente o manual antes de usar o elevador
• Aplicar o freio de mão antes de levantar o carro
• Nunca deixe seu veículo levantado por uma noite inteira (ou
qualquer período longo sem sua supervisão)
24. MACACO HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICO
• Durante o trabalho, o macaco hidráulico precisa estar posicionado
corretamente e não pode virar para os lados, sob risco de perder
precisão no tensionamento. Nessa etapa, também é necessário
verificar vazamentos de óleo, observar as calibrações nos
intervalos de protensão e na carga final.
• Ao término do trabalho, o macaco deve ser acondicionado em local
apropriado, protegido contra umidade e livre de resíduos de obra.
Os engates devem ser tamponados com tampas próprias para
evitar danos à rosca e vazamento de óleo hidráulico.
25. FERRAMENTAS DIVERSAS
25. FERRAMENTAS DIVERSAS
É ferramenta manual toda aquela que exige esforço do homem para o
funcionamento.
Embora a tecnologia tenha se desenvolvido muito nos últimos
tempos, continua sendo indispensável o uso das ferramentas manuais
em quase toda tarefa a ser desenvolvida, desde a mais simples até a
mais sofisticada.
A qualidade de ferramentas e equipamentos, assim como sua
conservação, manutenção, limpeza, ordem e treinamento para o
manuseio, são fatores importantes na prevenção de acidentes.
Para se prevenir acidentes com ferramentas manuais, devem-se
seguir pelo menos as principais regras, que são:
25. FERRAMENTAS DIVERSAS
• Nunca use ferramentas gastas ou defeituosas. Providencie o reparo
de uma ferramenta ao primeiro sinal de ferrugem/desgaste ou a
troca da mesma quando ela estiver danificada.
• Garanta que suas ferramentas cortantes estejam sempre afiadas. O
trabalho de corte com as ferramentas adequadas exige menos
esforço e, consequentemente, causa menos acidentes provocados
pela força exagerada ou perda de controle durante sua execução.
• Jamais force uma ferramenta durante a execução do seu serviço.
Isso evita que haja quebra ou deformação da peça.
25. FERRAMENTAS DIVERSAS
• Mantenha-as sempre nos locais adequados. Por exemplo: não as
guarde sob a mesa (principalmente se forem pontudos ou
cortantes) e nem os carregue dentro do bolso (utilize caixas de
ferramentas ou bolsas próprias para esse tipo de transporte).
• No caso das ferramentas elétricas, evite a utilização de roupas
folgadas, luvas, anéis ou bijuterias nas mãos ou qualquer outro
objeto que possam atrapalhar a operação.
• Use óculos de proteção facial para evitar acidentes de contato com
seu rosto ou olhos.
• Não faça uso de ferramentas elétricas em locais que tenham a
presença de gases inflamáveis.