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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX

Gabriella de F. M. Villas Bôas


COMPORTAMENTO
ALIMENTAR

Afetividade Imitação

Condicionamento
CONHECENDO O UNIVERSO DA
CRIANÇA
PRÉ-ESCOLAR
• Período compreendido entre 2 e 6 anos e 11 meses de idade

• Menor ritmo de crescimento com relação ao 1 ano de vida

Ganho de estatura/ano Ganho de peso/ano


2 anos – 12 cm
3 anos – 8 a 9 cm Variação de 2 a 2,5Kg

até 5 anos – 7cm

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); PUSTILNICK, MARTINS (2008 )


PRÉ-ESCOLAR
• Características fisiológicas
o Metabolismo e digestão apresentam funções comparáveis a de um indivíduo

adulto - Volume gástrico: 200 a 300 mL


o Desenvolvimento da coordenação motora  manipulação dos talheres e

demais utensílios por conta própria - pode ocorrer menor consumo de


alimentos!!!
o Inicia-se o controle do esfíncters – a partir 2 anos

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); PUSTILNICK, MARTINS (2008)


PRÉ-ESCOLAR
• Busca o alimento sozinha ou rejeita;

• A criança quer explorar o mundo a sua volta

• A alimentação fica em segundo plano

• Apetite irregular:
o Variação diária e até entre refeições

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); PUSTILNICK, MARTINS (2008 )


PRÉ-ESCOLAR
• Recusa em provar novos alimentos (neofobia);
• Repetição sistemática de determinados alimentos;
CUIDADO COM A
• Resistência na administração forçada.
MONOTONIA
• Preguiça de mastigar ALIMENTAR!!!
• Escolha dos alimentos – cor, sabor e forma

• Gera ansiedade nos pais e nas pessoas que convivem


com a criança;
• A criança pode usar o apetite – chama a atenção dos
pais

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); PUSTILNICK, MARTINS (2008 )


PRÉ-ESCOLAR
Pertence a um grupo de risco nutricional:
• Exposto a uma ampla variedade de alimentos;
• Alvo principal da mídia no que se refere aos alimentos
industrializados.
ESCOLAR
• Período compreendido entre 7 e 10 anos de idade

• SEDENTARISMO
Inicia a diferenciação - Estudo de
entre os sexos: meninos comSilva et massa magra que as
maior
al 2009 mostrou uma prevalecia de
meninas 78% de crianças e adolescentes
• sedentários
Socialização e independência - tempo
marcam estamédio
fase na tv –
5,61h

o Características fisiológicas
• Metabolismo e digestão apresentam funções comparáveis a de um indivíduo
adulto - Volume gástrico: ± 450 mL
• Interesse por atividades físicas  maior segurança e independência das
funções motoras. (Influencia no gasto energético)

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); PUSTILNICK, MARTINS (2008 )


ESCOLAR

Fator de risco para • Omissão do café da manhã – muito comum;


deficiência de cálcio
• Diminuição do consumo de leite

• A inapetência do pré-escolar transforma-se em apetite voraz


Próximo à puberdade

Criança inicia o acúmulo de tecido adiposo


Reserva de energia para o “estirão da puberdade”

Se o momento for um fenômeno biológico: excesso de peso < ou = a 20% da relação peso
estatura
•Meninos – 11 a 13 anos
• Meninas – 8 a 10 anos
VITOLO (2008)
ACONSELHAMENTO
NUTRICIONAL
o Respeitar intervalos (2 a 3 horas)
o ↓ volume e ↑ fracionamento (5 a 6 refeições/dia)
o O horário deve ser agradável, mas não se tornar um entretenimento
o Ter variedade em relação aos tipos de alimentos oferecidos
o Manter hortaliças no prato mesmo que a criança não aceite
o Reforço positivo para a criança (comer para benefício próprio e não para
agradar os pais)
o Se houver recusa da refeição principal, não substituir por outros alimentos
(oferecer mais tarde)

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); VIUNISKI (2005)


ACONSELHAMENTO
NUTRICIONAL
o Servir as refeições sem a presença de sucos ou líquidos.
o Se a mamadeira for utilizada, deve ser
o substituída pelo copo a partir de 2 anos;
o Não oferecer sobremesas como recompensa ou retirá-las como
punição;
o Deixar a criança se alimentar sozinha;
o Deixar ela manipular o alimento;
o Não forçar a criança nem castigá-la no caso de recusa;

VITOLO (2008); ACIOLLY (2005); VIUNISKI (2005)


Estado Nutricional das crianças brasileiras – 2008-2009

IBGE, (2008)
Cereais - 82%;
Sucos artificiais - 67%

Matuk et al (2011)
Ambiente escolar pode contribuir para a adoção de práticas
alimentares não saudáveis por parte das crianças!!!

Lanches produzidos/vendidos em cantinas/


refeitórios escolares apresentam baixos teores
de fibras, vitaminas e minerais e elevados
teores de açúcar simples, gorduras e sódio.

BRASIL (2007)
• Fazer a criança participar das
compras e preparação dos alimentos
• Hortas
• Arrumação do prato – prato pequeno,
refeições coloridas.

• Tentar diminuir gradativamente a quantidade de


açúcar
• Mascarar alguns alimentos, se necessário.
• A hora da refeição deve ser encarada
como um ato prazeroso, divertido mas
não como uma brincadeira

• Nunca punir ou agradar a criança


para que ela se alimente
• Evitar alimentar-se em frente à televisão

• Dar bons exemplos é fundamental


ESTRATÉGIAS DE
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
• Assimilação de um novo conhecimento – necessidade de
manipulação concreta de objetos materiais até a evolução para a
aprendizagem por meio de observação (Piaget).
• Atividades educativas devem envolver a exploração de todos os
sentidos na busca do conhecimento sobre o alimento e sobe
práticas alimentares saudáveis.
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO
NUTRICIONAL

Crianças de 4 a 7 anos podem compreender conceitos como:


•Alimentos que dão energia

•Coração forte

•Alimentos que combatem os germes

•Alimentos que fazem bem pra visão


ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO
NUTRICIONAL
Atividades adequadas
•Culinária  Teatro
•Hortas  Marionetes
•5 sentidos  Quebra cabeça
•Projetos de arte
•Música
Referências
ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E. M. A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2.ed. Rio de Janeiro:
Cultura Médica: Guanabara Koogan. 2009.

MONTEIRO, J.P.;J.J.S. Nutrição e metabolismo – caminhos da nutrição e terapia nutricional – da


concepção a adolescência. Rio de Janeiro; Guanabara /Koogan, 2007.

BRITO, M. R.; VITOLO, M. R. Crescendo com saúde: o guia de crescimento da criança. C2, 1999.

VITOLO, Márcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Ed. Rúbio, 2008.

PUSTILNICK, K.; MARTINS, C. In: MARTINS, C. Avaliação nutricional de crianças e adolescentes.


Curitiba: Copyright, unidade 4. 2008.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de orientação: departamento de nutrologia. Rio de


Janeiro, 2006.

SILVA, D. A. S. Nível de atividade física e comportamento sedentário em escolares. Revista Brasileira


Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 11, n. 3, p. 299-306, 2009.

MATUK, T. T. et al. Composição de lancheiras de alunos de escolas particulares de São Paulo. Rev Paulista
Pediatria v. 29, n.2, p. 157-63, 2011.

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