Aula Hebiatria - Duda r2

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EDUARDA MONTANO R2

DESENVOLVIMENTO PEDIATRIA

PSICOLÓGICO E SEXUALIDADE
ADOLESCÊNCIA
• Segundo a OMS, período dos 10 aos 20 anos

• Pós Segunda Guerra Mundial, período de grande crescimento econômico e


tecnológico, associada a maior escolarização da população de forma geral, ampliado
o conceito de jovem/adolescente

• Período de mudanças físicas, morais, sociais, comportamentais e mentais

Todas essas aquisições serão importantes para que, no futuro, o adolescente


possa assumir papéis adequados na vida adulta!
LUTOS DA ADOLESCÊNCIA
Período de 3 grandes lutos

- luto pela perda do corpo infantil


O corpo se modifica, independente de sua vontade

- luto pela “perda dos pais”


(saem do patamar de heróis) passam a ser vistos como humanos, tão frágeis e capazes de errar
como qualquer outro.

- luto pela identidade


A sociedade e o próprio indivíduo passam a exigir um comportamento diferente daquele
mostrado até o momento, com responsabilidades e deveres.
SÍNDROME DO ADOLESCENTE NORMAL
Para elaborar essas perdas, o jovem apresenta uma série de manifestações emocionais e alterações
comportamentais que, se encontradas nesta fase da vida, podem ser consideradas normais, fazendo
parte do processo de crescimento físico e psíquico.

- Busca de si mesmo e da identidade


- Constantes flutuações de humor
- Manifestações contraditórias da conduta
- Vivência temporal singular
- Desenvolvimento do pensamento abstrato
- Atitude social reivindicatória
- Crises religiosas
- Separação progressiva dos pais
- Tendência grupal
- Evolução da sexualidade
GANHOS E MARCOS DA ADOLESCÊNCIA

Nesse período, o adolescente precisa


- acomodar uma nova imagem corporal
- aquisição do pensamento abstrato
- processo de independência emocional dos pais
- elaboração de uma identidade sexual
- elaboração da identidade pessoal e ideológica
Quanto mais complexa a sociedade, maiores são os pré-requisitos necessários para a integração completa do
jovem nela
Tempo para completar essa transição varia de cada indivíduo, personalidade, história de vida e condições
sociais
Didaticamente se divide em fases ...
FASES DA ADOLESCÊNCIA
- 1 Fase dos 10 aos 13 anos: início das mudanças corporais e passagem do
pensamento lógico para o hipotético-dedutivo

- 2 Fase dos 14 aos 16 anos: início do comportamento de risco, aceitação pelo


grupo, início da atividade sexual e ampliação da sensação de onipotência e
imortalidade

- 3 Fase dos 17 aos 19 anos: refinamento dos valores morais, religiosos e


sexuais. Início da vida adulta.
SEXUALIDADE
- A descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram espanto na
sexualidade conservadora do final do século XIX, pois nesta época a criança
era vista como símbolo de pureza, um ser assexuado. Ao longo dos anos, a
sociedade vem, pouco a pouco, se familiarizando e compreendendo as
diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade que
evolui, com etapas de desenvolvimento que Freud denominou de fase oral,
anal, fálica, latência e genital.
- Se estrutura em fatores biológicos, pessoais, valores e história de vida
- Formação da identidade de gênero, papel do gênero e orientação sexual
FASES
- Fase oral (0 a 18 meses): suprimento das necessidades básicas, sendo a boca o principal órgão
de percepção, O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe,

- Fase anal (18 meses a 3 anos): inicio do controle dos esfíncteres, descobre que pode controlar
as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo
agressivo.

- Fase fálica (3 a 5 anos): descoberta do órgão genital e aproximação ao genitor do sexo oposto
>>>>> Complexo de Édipo

- Fase latência (6 anos): independência do eu e predomínio do pensamento lógico/concreto. Este


período caracteriza-se pelo deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente
aceitas >>> esportes

- Fase adulta (adolescência): período de mudança o adolescente passa a buscar, em pessoas fora
de seu grupo familiar, um objeto de amor.
IDENTIDADE DE GÊNERO
A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DE GÊNERO SE TRATA DE COMO A PESSOA SE IDENTIFICA CULTURALMENTE.

Cisgênero
Os gêneros mais clássicos são homem cis e mulher cis. Esses grupos correspondem a pessoas macho e fêmea,
respectivamente, que se identificam com os padrões culturais determinados para cada sexo biológico

Transgênero
Pessoas trans, que como o nome já indica, são pessoas que fazem transição para um gênero não correspondente ao
padrão cultural do seu sexo biológico. Por isso quando se falar de mulher trans, por exemplo, se trata de um macho que
se identifica como mulher. Homem trans se trata de uma fêmea que se identifica culturalmente como homem.
Esse grande grupo é dividido em outros dois grupos: os transexuais e travestis. O primeiro grupo é formado por
pessoas que seguem com alterações, como cirurgia de mudança de sexo, alteração de voz, tratamento hormonal e outros
procedimentos com o cunho de modificar totalmente seu corpo, além da questão do vestuário. Os travestis têm um foco
na modificação física do corpo, com uso de implantes, também alterando seu visual, e algumas chegando a também
fazer cirurgia de mudança de sexo, mas com menos frequência. A diferença significativa está no grau de aceitação do
corpo: as transexuais não aceita o corpo biológico, já as travestis têm uma aceitação parcial.
IDENTIDADE DE GÊNERO
Andrógenos
São pessoas que se veem como um misto dos dois gêneros, masculino e feminino. Suas roupas e cortes de cabelo são combinações dos dois
gêneros. Mas diferente dos transgêneros, não modificam seu corpo. 

Gênero flutuante
Neste grupo estão as pessoas que oscilam sua identificação. Há períodos em que se vê como feminino, e há períodos em que se vê como
masculino; mas essas modificações ocorrem no vestuário e no visual, não chegam a modificar o corpo.

Não binário
Existem as pessoas que não se colocam como masculino e feminino. É comum se confundir com os andróginos ou flutuantes, mas a diferença
está que essas pessoas não se veem como uma mescla ou como uma oscilação, mas como um gênero fora do padrão convencional.
ORIENTAÇÃO SEXUAL SE TRATA DA ATRAÇÃO SEXUAL
 SENTIDA POR CADA INDIVÍDUO EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS PESSOAS. 

Heterossexual
Pessoa que se sente atraída pela representação de gênero diferente da sua.  Vale salientar que não apenas os cisgêneros podem se
identificar com essa orientação. Quando um homem trans (fêmena de nascença) sente atração por mulheres, ele é hétero. 

Homossexual
Pessoa que se sente atraída pela representação de gênero igual à sua.

Bissexual
São pessoas que se sentem atraídas pelas duas representações clássicas de gênero: homem e mulher.

Pansexual
Neste grupo estão as pessoas que se sentem atraídas por qualquer representação de gênero. Aqui a pessoa não se limita a
representações de masculino ou feminino, gosta de pessoas no geral.

Assexual
São pessoas que não sentem atração sexual por outras pessoas. Comumente se satisfazem com masturbação.
BIBLIOGRAFIA
● Manual de adolescência / Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo ... [et al.] ; organização
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo, Lígia de Fátima Nóbrega Reato. - 1. ed. - Barueri
[SP] : Manole, 2019.

● MAURO, Athenê Maria de Marco França (Org.). Coordenação do Desenvolvimento de


Programas e Políticas de Saúde – COODEPPS. Manual de Atenção à Saúde do
Adolescente. São Paulo: Secretaria de Saúde, 2006.

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