Apresentação Geologia Salinas de Rio Maior

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

Saída de Campo – Serra dos Candeeiros

(Rio Maior), 12 de maio de 2022


Local de chegada: Salinas de Rio Maior
Hora de chegada ao local: 15h48
Coordenadas GPS: 39.363114,-8.943162
Locais de passagem
• 1º local Terrenos terciários da Bacia do Tejo

• 2º local Terrenos do Jurássico superior

• 3º local Terrenos do Jurássico médio

• 4º local Terrenos do Jurássico inferior


1º local - Terrenos terciários da Bacia do Tejo
Litologias observadas

Local da recolha Amostra 1: Areia quartzítica de Rio Maior


2º local - Terrenos do Jurássico superior
Litologias observadas

Amostra 2: Arenito Junto do local da recolha


3º local - Terrenos do Jurássico médio
Litologias observadas

Local da recolha Amostra 3: Calcário Margoso


4º local - Terrenos do Jurássico inferior
Litologias observadas

Amostra 4: Argilito Local da recolha


A nossa paisagem de um ponto de vista
geomorfológico
Do ponto de vista geológico, as Marinhas de Sal situam-se num vale diapírico (ou vale tifónico). 
Um diápiro é uma massa rochosa de baixa densidade, relativamente móvel, que intrui outras rochas suprajacentes e mais
densas.

Essa movimentação vertical, de baixo para cima, faz-se ao longo de falhas e permite que rochas evaporíticas (gesso e sal-
gema)apareçam à superfície, por vezes acompanhadas de rochas ígneas, por entre os calcários.
No Maciço Calcário Estremenho, estes depósitos evaporíticos formaram-se há cerca de 205 milhões de anos, no início do
período Jurássico.

A existência de importantes acumulações de gesso e sal-gema, indica-nos que o ambiente de formação tinha características
litorais (lagunas e planícies de inundação de marés), num clima semi-árido, quente e seco. 
A sedimentação ocorria num ambiente de pouca profundidade, em lagunas e lagoas alimentadas por águas marinhas, dando
lugar a alternâncias de argilas salgadas, sal-gema e gesso.

O grande diapiro de Porto de Mós - Rio Maior acompanha o sistema de falhas da Serra dos Candeeiros, com uma orientação
geral NNE-SSW.
Esquema representativo do vale tifónico

Há milhões de anos existiu Aqui um mar. esta zona é um vale E


o mar ficou sediado numa espécie de um Lago que foi secando
gradualmente Criando várias camadas de sal, com as
movimentações tectónicas esse sal foi ficando subterrâneo e
prensado Criando uma pedra De sal que é o sal-gema Como a
nossa zona também é muito calcária água da chuva infiltra-se
Pelos solos e cria rios subterrâneos que vão desgastando a
pedra de sal criando assim a nossa água salgada O nosso
milagre da água salgada sem sal sete vezes mais salgada que a
água do mar 

Você também pode gostar