GAST-Doenas Do Esofago 2020 2 Semestre
GAST-Doenas Do Esofago 2020 2 Semestre
GAST-Doenas Do Esofago 2020 2 Semestre
OBJETIVOS
Tamanho: adulto 25 cm
Distância dos incisivos: 40 cm
Luz: Entre deglutições virtual
:Durante deglutições
2 cm diâmetro ântero-posterior Triangulo de
3 cm diâmetro lateral Laimer
Início:
Cartilagem cricóide (anterior)
Musculo cricofaringeo (posterior)
Término:
Transição esôfago-gástrica (cardia)
Anatomia e Fisiologia do esôfago
Divisão Anatômica
Clássica
Esôfago cervical 3 a 5 cm
Esôfago mediastinal 16 a 18 cm
Esôfago abdominal 3 cm
Utilizada em Neoplasia de Esôfago
Esôfago cervical (Ce )
mm. Cricofaring borda superior do esterno
Esôfago intratoráxico
Superior (IU): fúrcula carina
Médio (Im): 1/2 proximal entre carina cardia
Inferior (Ei): 1/2 distal entre carina cardia
Anatomia e Fisiologia do esôfago
Esfíncter Superior do Esôfago
Formação
musculo constrictor inferior da faringe + cricofaringeo
Zona de alta pressão
Função:
Evitar refluxo alimento esôfago cavidade oral
Evitar entrada de ar no esôfago durante inspiração
Musculatura do corpo
Primeiros 4 centímetos musculo estriado
4 13 cm musculo liso e estriado
12 terminal (toráxico) musculatura lisa
Anatomia e Fisiologia do esôfago
Estruturas adjacentes
Grandes vasos do pescoço
Arco aórtico
Aorta descendente
Traquéia
Carina
Artéria pulmonar esquerda
Brônquio esquerdo
Pericárdio
Veias pulmonares inferiores
Ducto torácico
Veia Ázigos
Anatomia e Fisiologia do esôfago
Camadas da parede
Mucosa
Submucosa
Muscular (longitudinal e cirucular)
Adventícia
não possui serosa
Anatomia e Fisiologia do esôfago
Esfincter Esofageano inferior
Manometria
Localização 2 cm acima da linha z
Extensão 2 a 4 cm
Pressão basal 14 a 24 mmHg acima da gástrica
Diferença muscular do corpo
Discreta assimetria do espaçamento da musculatura
espaços intermusculares
vasos sangüíneos
tecido conectivo
Função
Evitar refluxo gastroesofágico
Relaxamento para passagem do alimento
Mecanismos de controle
Nervosos
Hormonais
Químicos
Sintomas de doença esofágica
Sintomas de doença esofágica
QUESTÕES
Doença do Refluxo
Gastroesofágico
DRGE
Definição
Barreira anti-refluxo
Elementos fisiológicos:
Pressão do EEI
Relaxamento transitório do esôfago
Clareamento esofágico
Peristaltismo do esôfago
Saliva
Resistência da mucosa esofágica a agressão
Volume e tempo do esvaziamento gástrico
Natureza do conteúdo refluído
DRGE
Fisiopatologia
contensão
Aumento da pressão abdominal
Ascite, gravidez, obesidade ou exercício
extenuante
DRGE
Quadro Clínico
Manifestações clínicas
Típicas
Pirose
Sensação de queimação retroesternal
Regurgitação
Retorno de pequenas quantidades de conteúdo
gástrico para a faringe, implicando em
relaxamento do músculo cricofaríngeo.
Tempo mínimo de 1-2X/semana por 4 semanas
ANAMNESE/Exame físico
DRGE
Quadro Clínico
Manifestações atípicas
Esofágicas:
Dor torácica não cardíaca.ESPASMO ESOFAGICO
Pulmonares/Complicações
Asma
Tosse crônica
Pneumonias de repetição
Bronquiectasias ?
DRGE
Quadro Clínico
Tosse crônica
Tosse por mais de 8 semanas em paciente não
tabagista com RX de tórax normal e que não esteja em
uso de enzima conversora da angiotensina
Causas
DRGE, gotejamento nasal posterior, sinusite e asma
Normalmente não produtiva, diurna e na posição ereta
Alguns pacientes possuem sintomas noturnos
Asma
Prevalência de DRGE 80% ?
Reflexo vagal esôfago distal e micro aspirações
DRGE
Quadro Clínico
Manifestações atípicas
Otorrinolaringológicas:
Faringite
Rouquidão
Pigarro
Otite média
Laringoespasmo
Estenose glótica
Estenose de traquéia
Granulomas e pólipos de laringe
Laringite crônica
Úlcera de laringe
Sensação de globus
DRGE
Quadro Clínico
Manifestações atípicas
Orais
Aftas
Erosões dentárias
Halitose
Alterações gengivais
DRGE
Quadro Clínico
Manifestações atípicas
Fisiopatologia
Lesão ácido péptica direta na laringe e tecidos
adjacentes devido ao refluxo
Estimulação de reflexo vagal provocado pelo
refluxo distal, resultando em pigarro, tosse crônica
e exacerbação da asma
DRGE
Quadro Clínico
Endoscopia
Método de escolha
Ausência de alterações endoscópicas não afastam o
diagnóstico de DRGE
50% a 75% dos pacientes não apresentam alterações
endoscópicas
DRGE
Exames Complementares
Estudo radiológico contrastado
Valor apenas para excluir complicações
Úlceras
Estenoses
Avaliar anatomia do órgão (hérnia de hiato)
DRGE
Exames Complementares
Cintilografia
Uso restrito
Suspeita de aspiração pulmonar
Pacientes que não toleram a realização da PH metria
(pediátricos)
Manometria
Avalia a peristalse e competência do EEI
DRGE
Alterações motoras com pressão diminuída do EEI
Abertura intermitente do EEI e redução do peristaltismo
Importante na avaliação pré operatória
DRGE
Exames Complementares
Phmetria de 24 horas
Quantifica a intensidade da exposição da mucosa
esofágica ao ácido
Estabelece correlação entre o refluxo e os sintomas
Refluxo patológico: PH < 4 por mais de 4-6% do
tempo de duração do exame
Indicações:
Pacientes com sintomas típicos sem melhora com IBP e nos
quais a endoscopia não revelou esofagite
Pacientes com manifestações extra esofágicas sem
esofagite
DRGE
Tratamento
plena
Graus III a IV de Savary-Miller e C e D de Los angeles, dose
dobrada
Ranitidina somente utilizada esofagite leve
-PROCINÉTICOS
Obs:Em relação à influência do Helicobacter pylori (HP) na DRGE, há
evidências de que a erradicação do HP não piora a pirose e também não
aumenta a prevalência de esofagite erosiva.
DRGE
Tratamento
Úlcera
5% pacientes com esofagite por DRGE
Pode sangrar e perfurar
Hemorragia
Perda crônica sangue
Hemorragia maciça é rara
Estenose péptica
7 %´pacientes com DRGE
DRGE
Complicações
Esôfago de Barret
Substituição do epitélio escamoso estratificado
do esôfago por epitélio colunar contendo células
intestinalizadas (metaplasia intestinal) em
qualquer extensão do órgão
Organização mundial de saúde e American College of Gastroenterology
DRGE
Esôfago de Barret
Fisiopatologia
Exposição ao ácido
Célula tronco se diferencia em linhagem
alternativa
Refluxo ácido intenso
EEI incompetente
Peristaltismo esôfago distal ineficaz
DRGE
Tratamento
Cirúrgico.
em pacientes com diagnóstico de DRGE
confirmado por EDA e/ou pHmetria apresentando
difícil controle de sintomas com IBP,
necessidade de tratamento contínuo para
controle dos sintomas, principalmente em jovens
(< 40 anos)
Complicações da DRGE e hérnia de hiato de
grandes dimensões
Dificuldades financeiras para a aquisição de IBPs
continuamente ??.
Patologias Benignas do Esôfago
• Importância clínica
• Masculino 2,4:1
• Predomínio branco
• 6ª década
Divertículo Faringoesofágico
( ZENKER )
• Anatomicamente não pertence ao esôfago
• Transação entre faringe e esôfago cervical
Divertículo Faringoesofágico
alta, aspirações
Aspecto Endoscópico
Avaliação da mucosa
Diverticulectomia e miotomia
esôfago e o divertículo
Pacientes idosos e em
Geralmente assintomáticos
Diagnóstico casual
Epiteliais
Submucosos (mesenquimais)
Pseudotumorais
Tumores Submucosos
Leiomioma
• TU benigno mais comum no esôfago
• Origem na camada muscular própria
• Lesão séssil, terço médio e distal
• Epitélio escamoso normal
• Ulceração sugere transformação maligna
ou ser causa de HDA
Diagnóstico dos tumores
submucosos
EDA convencional
Ecoendoscopia
Anéis e Membranas do Esôfago
Membranas:
-
delgadas camadas de mucosa que sobressaem
na luz do esôfago, recobertas por epitélio
escamoso.
Anéis da mucosa:
-
localizados na junção escamocilíndrica
-
epitélio escamoso em sua face superior
-
epitélio cilíndrico face superior
Anéis e Membranas
Anel de Schatzki
Sme. de Plummer - Vinson
•
Disfagia sideropênica
•
Membrana esofágica alta
•
Deficiência de ferro
•
Neoplasia
Sme. de Plummer - Vinson
Esplenomegalia
Anél de Schatzki
Terço inferior
Possibilidade de disfagia
1- Definição
“ Aumento do esôfago causado pela denervação
do órgão pelo Trypanosoma cruzi”
2 - Transmissão
a) Triatomínios (barbeiro)
Habitat
Domiciliares - residência
Peri-domiciliares - paiol, galinheiro, etc...
Silvestres - mata, coqueiros, etc..
Megaesôfago Chagásico
epidemiologia
2 - Transmissão
b) Transfusões sangüínea
Doadores de zona endêmicas
Exclusão clínica
Testes sorológicos
c) Congênita trans-placentária
Controvérsias
sorologia
Megaesôfago Chagásico
3 - Fisiopatologia
Destruição dos neurônios dos plexos intramurais na fase
aguda
Koeberle
Neurotoxina liberada nas formas de Leishmania do T. cruzi
Tafuri
Via inflamatória direta
Infecção aguda Alterações da motilidade esofagiana
Disfagia 80% denervação
Idade sintomas
Reinfestação
Megaesôfago Chagásico
3- Incidência
Alteração motora em soropositivo crônico 8% - 10%
Período de latência 15 a 20 anos
Idade média do início dos sintômas 42 anos
Predominio no sexo masculino (2 x 1)
Não há predominio de raça
Paciente de zona rural
Grau I 10,1%
Grau II 32,2%
Grau III 35,3%
Grau IV 22,5% (Tese de mestrado-1988)
Megaesôfago Chagásico
4 - Tempo de Evolução
“ Tempo decorrido entre o aparecimento dos primeiro sintômas e o
momento da primeira consulta ou da classificação do megaesôfago”
variação 1 mês há 35 aos
Idade de início dos sintômas Tempo de evolução
Idoso perda fisiológica de 60% de fibras nervosas
Tempo médio
Global 8,5 anos
Grau I 4 anos
Grau II 6,5 anos
Grau III 8,5 anos
Grau IV 15 anos (Tese de mestrado-1988)
Megaesôfago Chagásico
5 - Sintomas
Disfagia
Esofagiana motora (lentamente progressiva)
Incidência 95%
Início melhora com ingesta de líquidos
Períodos de acalmia
Emagrecimentos caquexia
Regurgitação
Pela manhã (pituíta)
Incidência 42%
Graus avançados (Graus III e IV)
Aperistalse
Pneumonia de aspiração
Megaesôfago Chagásico
5 - Sintomas
Pirose
Incidência 38,5%
Predomínio Graus I e II
Contração espasmódicas
Esofagite de estase
Refluxo gastroesofágico
Dificuldade de esvaziamento gástrico
Megacólon
Odinofagia
Incidência 22%
Não há predominio entre os graus
Neoplasia
Corpo estranho
Megaesôfago Chagásico
5 - Sintomas
Soluços
Esofagite
Hipertrofia de parótidas Sialorréia
Tosse
Pneumonia de aspiração
ICC
Constipação intestinal
Megacólon associado
Emagrecimento Caquexia
Disfagia
Sinais de ICC
Cardiopatia associada
Megaesôfago Chagásico
5 - Diagnóstico
Zona endêmica
Nascimento
Procedência
Teste de Machado Guerreiro
Fixação de complemento (antígeno de Davis)
Positividade 90% - 96%
Imunofluorescência
Fluorescente específico cadeia gama (anti-IgG)
Positividade
Até segundo mês 97%
Forma crônica 100 %
Megaesôfago Chagásico
Megaesôfago Chagásico
Examesepidemiologia
diagnósticos
Endoscopia
Não determina o grau
Estase esofágica
Esofagite
Tumores
Megaesôfago Chagásico
Exames diagnósticos
Manometria Esofagiana
Corpo do esôfago
Ondas interativas, espontâneas e contrações ineficazes
Radiografia Contrastada
Parâmetros de avaliação
Retenção de contraste
Calibre do esôfago
Atividade contrátil da musculatura
Tonicidade do segmento inferior
Alongamento do órgão
Megaesôfago Chagásico
Classificação Radiológica
Grau I
até 4 cm,
pequena retenção de contraste,
afilamento esôfago distal Normal
(rabo de rato)
Grau II
Até 7 cm,
apreciável retenção de contraste,
afilamento do esôfago distal,
Ondas terceárias
Grau III
acima de 7 cm,
grande retençãode contraste, Normal
Grau IV
Dolicomegaesôfago,
alongado,
dobra sobre a cúpula
Borim AA, Muniz M, 1988
TRATAMENTO/Megaesôfago
Chagásico
CLÍNICO
ENDOSCÓPICO
CIRURGICO
CONCLUSÕES
1 OS SINTOMAS DA DOENÇA ESOFÁGICA SÃO ESPECIFICOS E PERMITEM
RECONHECER UM PROBLEMA COM BASE NOS ACHADOS CLINICOS NA
MAIORIA DAS VEZES