Reacoes Da Quimica Organica
Reacoes Da Quimica Organica
Reacoes Da Quimica Organica
Reaes de substituio
Reaes de substituio: substituio de um grupo por outro. Caractersticos de compostos saturados, tais como alcanos e haletos de alquila.
H3C Cl + Na OH
+ -
H2O
H3C OH + Na Cl
Reao de adio
Eteno
Reao de eliminao
Reao de eliminao: o oposto da reao de adio, pois so eliminados tomos das molculas. Mtodo de preparo de compostos de dupla e tripla ligao.
H H H C C H H Br KOH H H H H HBr
Reaes de Oxidao
Reao de oxidao: toda reao que ocorre entre um composto orgnico e o elemento qumico oxignio (O), devido ao fato de haver um aumento do nox dos tomos de carbono envolvidos.
Reaes de rearranjo
A B
A + B
Homoltica
A B
A +
Heteroltica
Os reagentes eletrfilos (E) so aqueles que apresentam uma falta de eltrons, eles participam da reao atacando o tomo que tiver eltrons disponveis. O reagente que ataca eltrons chamado de eletrfilo ou eletroflico (amigo de eltrons). Os reagentes nuclefilos (Nu) so aqueles que participam da reao doando o seu par de eltrons ao substrato. O reagente que doa eltrons chamado de nuclefilo ou nucleoflico (amigo do ncleo)
Os eletrfilos podem ser neutros ou carregados positivamente. Os cidos (doadores de H+), haletos de alquila e compostos carbonlicos so exemplos de eletrfilos. Os cidos de Lewis so receptores de eltrons e comportam-se como eletrfilos. Os nuclefilos podem ser neutros ou carregados negativamente. A molcula de amnia, gua, on hidrxido e on brometo so exemplos de nuclefilos. As bases de Lewis so doadoras de eltrons e se comportam como nuclefilos,
H3Ny y H3O+
H2Oy y
H+ H-
HOy y
y y yCl y
Nucl
il
icos em el
ons)
H+
CH3-B
C=O
MECANISMO DE REAES
Mecanismo de reao - descrio dos eventos que ocorrem no nvel molecular, quando os reagentes se transformam nos produtos. a reao qumica descreve o que ocorre, enquanto o mecanismo descreve como ocorre.
H2C=CH2
HBr
H3CCH2Br
H C H C
H H
H Br
H H C H C
H H
Br
H H C H C
Br
O H H C
H + H A-
A +
B
A B
H
A utilizao de setas curvas em mecanismos de reao devem seguir algumas regras e padres: Regra 1) Os eltrons se deslocam de um nuclefilo (Nu:) para um eletrfilo (E). O nuclefilo deve possuir um par de eltrons disponveis, geralmente um par de eltrons isolado ou uma ligao mltipla. Por exemplo:
Os eltrons geralmente fluem de um destes nuclefilos: O N C
-
O eletrfilo pode ser capaz de aceitar o par de eltrons, geralmente ele possui um tomo com carga positiva ou um tomo polarizado positivamente no grupo funcional. Por exemplo:
Nu Os eltrons geralmente fluem de um destes nuclefilos: Nu C
+
Nu C
H+
Nu
H+
Halognio
H-
H O
H-
C O
H+
H-
Regra 2) O nuclefilo pode ser tanto carregado negativamente quanto neutro. Se o nuclefilo for carregado negativamente, o tomo que fornece o par de eltrons torna-se neutro. Por exemplo
tomo carregado negativamente CH3 O
-
neutro
+ H
Br
CH3 O H
+ Br
Se o nuclefilo for neutro, o tomo que doa o par de eltrons adquire uma carga positiva. Por exemplo
neutro H C H C H H + H Br H C H H
+
C H
H + Br
Regra 3) O eletrfilo pode ser tanto carregado positivamente quanto neutro. Se o eletrfilo for carregado positivamente, o tomo que exibe essa carga torna-se neutro aps aceitar um par de eltrons. Por exemplo:
tomo carregado positivamente H O C H H
-
neutro H O C N H C C H N
Se um eletrfilo for neutro, o tomo que aceita o par de eltrons adquire uma carga negativa. No entanto, para que isso ocorra, a carga negativa deve ser estabilizada, permanecendo no tomo eletronegativo tal como o oxignio, o nitrognio ou o halognio. Por exemplo:
H C H C H neutro H + H Br H C H H
+
C H
H + Br
Regra 4) A regra do octeto deve ser obedecida. Se um par de eltrons se desloca para um tomo que j possui um octeto (ou dois eltrons para o tomo de hidrognio), outro par de eltrons deve deslocar-se simultaneamente para que o octeto seja obedecido.
H C H C H H + H Br H H C H
+
C H
H + Br
Este hidrognio j possui dois eltrons. Quando outro par de eltrons se desloca da ligao dupla para o hidrognio, o par de eltrons da ligao H-Br deve sair.
Reao de halogenao: Nessas reaes um ou mais tomos de hidrognio so substitudos por um halognio (Cl, Br, I = X)
CH4 + Cl2
Aquecimento ou Radiao UV
Possuem propriedades sicas diferentes podem ser separadas por destilao A facilidade com que a ligao C-H pode ser rompida depende dos grupamentos da molcula.
R R C R Radical tercirio Mais estvel Mais fcil de quebrar > R R C H R > H C H > H H C H Metila Menos estvel Mais difcil de quebrar
O pequeno efeito indutivo dos grupos alquil estabilizam o tomo de carbono tercirio, facilitando a sada do hidrognio.
O mecanismo da reao de substituio envolve trs etapas fundamentais: iniciao, propagao e trmino.
ou Radiao
Cl ropagao
+ CH4
Substituio
Substituio
CH3 + CH3
Iniciao
Cl2
Aquecimento
2Cl
CH3
HCl
A reao mais comum de um composto aromtico a de substituio aromtica eletroflica, ou seja, um eletrfilo (E+) reage com o anel aromtico e substitui um dos seus tomos de hidrognio.
H H H
H + H E
+
H H H
H + H H
+
Vrios substituintes diferentes podem ser introduzidos no anel aromtico por meio das reaes de substituio eletroflica. Pela escolha adequada dos reagentes, possvel:
Halogenao
Acilao
+ Benzeno
Br2
FeBr3
Br + Bromobenzeno HBr
O mecanismo de clorao anlogo ao da bromao utilizando cloreto frrico. O flor reage rapidamente com o benzeno. O iodo por outro lado, tem to pouca reatividade que necessrio utilizar um agente oxidante para que a iodao ocorra.
Mecanismo da Halogenao
tapa 1 Br Br + FeBr3 + Br Br FeBr3 Br
+
FeBr4
O bromo de combina com FeBr3 para formar um complexo que se dissocia para formar um on bromo positivo e FeBr4-
tapa 2 H Br
+
H Br Br +
H Br
Lenta +
carboction no aromtico, on arnio O on bromo positivo ataca o benzeno para formar um on arnio Etapa 3 H Br + Um prton removido do on arnio para torna-se bromobenzeno Br FeBr3 Br + HBr + FeBr3
Nitrao aromtica - Os anis aromticos podem sofrer reaes de nitrao pela reao com uma mistura de cido ntrico e sulfrico concentrada. O eletrfilo nessa reao o on nitrnio, NO2+, gerado a partir de HNO3 pela protonao e perda de gua. O on nitrnio reage com o benzeno para formar um intermedirio carboction da mesma maneira que o eletrfilo Br+. A perda de H+ do intermedirio forma um produto de substituio neutro, o nitrobenzeno.
Mecanismo da Nitrao
Etapa 1 O HO 3 O H + H O N O H H O + + O N O
-
Nessa etapa, o cido ntrico aceita um prton do cido mais forte, o cido sulfrico Etapa 2 H H O + + O N O O H2O + N+ O on Nitrnio
Agora que est protonado, cido ntrico pode se dissociar para formar um on nitrnio Etapa3 O N+ O Lenta +
O on nitrnio o eletrfilo real na nitrao, ele reage com o benzeno para formar um on arnio estabilizado por ressonncia. Etapa 4 + H NO2 O H H NO2 + H3O
+
O on arnio ento perde um prton para uma base de lewis (nuclefilo) e torna-se nitrobenzeno.
H O4
Sulfonao Aromtica: Os anis aromticos podem sofrer reao de sulfonao pela reao com o cido sulfrico fumegante, uma mistura de H2SO4 e SO3. O eletrfilo reativo pode ser tanto o HSO3+ quanto o SO3, dependendo das condies de reao; A reao de sulfonao tambm ocorre por um mecanismo de vrias etapas como j discutido para as reaes de nitrao e bromao. Os cidos sulfnicos aromticos formados so muito teis porque sofrem vrias outras reaes qumicas. Por exemplo uma reao com NaOH a quente forma o fenol.
O H3C S O cido p-toluenossulfnico O H NaOH, H3O 300C
+
H3C
OH
p-cresol (fenol)
Mecanismo da Sulfonao
Etapa 1 Este equilbrio produz SO3 em H2SO4 concentrado Etapa 2 O S O O + O S H O O
-
SO3 o eletrfilo real que reage com benzeno para formar o on arnio Etapa3 +
HSO4
O S H O O
-
Rpida
H O+ H H
Rpida
2 H2 O 4
O3 + H3O
H O4
O S O O
-
H2SO4
O S O O H + H2O
Alquilao de anis aromticos (Reao de Friedel-Crafts) Uma das mais importantes reaes de substituio aromtica eletroflica a alquilao, a reao de acoplamento de um grupo alquila no anel benznico. Charles Friedel e James Crafts relataram em 1877 que ao anis de benzeno podem sofrer alquilao pela reao com um cloreto de alquila na presena de cloreto de alumnio como catalisador.
CH3 Cl + CH3CHCH3 2-cloropropeno AlCl3 CHCH3 + HCl
Benzeno
isopropilbenzeno (cumeno)
Mecanismo da Alquilao
Etapa 1 H3C H3C Cl CH Cl Cl Al Cl H3C H3C Cl + CH Cl Al Cl Cl H3C + CH H3C Cl Cl Al Cl Cl
-
Est uma reao de cido e base de Lewis O composto se dissocia para formar um carbonction e AlCl 4-. Etapa 2 + CH3 HC CH3 +
O carboction, atuando como um eletrfilo, reage com benzeno para produzir um on arnio. Etapa 3 + CH3 CH H CH3 Cl Cl Al Cl Cl
-
Acilao de anis aromticos: Um grupo acila, -COR, introduzido no anel quando um composto aromtico reage com um cloreto de cido, RCOCl, na presena de AlCl3. Por exemplo:
HCl
Benzeno
Cloreto de acetila
Acetofenona
Mecanismo da Acilao
Etapa 1 O R C Etapa 2 O R C Cl
+ + + -
O Cl + AlCl3 R C Cl
+
Al Cl3
Al Cl3
R C
R C O
Al Cl4
R + C O
R C O + HCl + AlCl3
O benzeno uma substncia muito importante em qumica orgnica, principalmente em sntese de outros compostos. Quando o benzeno sofre reao de substituio, as seis posies se encontram em iguais condies de sofrerem tal reao. A estrutura do benzeno mostrada abaixo de trs formas
Quando o benzeno j se encontra substitudo, passa a existir prioridade de algumas posies em relao a outras com no tocante a novas substituies. Na condio de um substituinte, as demais posies recebem nomes especficos de acordo com a localizao em relao a este.
Substituintes de primeira espcie, ativantes ou orto-para orientadores O TNT (trinitrotolueno) um poderoso explosivo que pode ser obtido a partir de sucessivas nitraes do tolueno. Verifica-se que esta reao s se efetiva de maneira considervel nas posies orto e para. Isso mostra que o -CH3 um substituinte que atua como orto-para orientador.
Substituintes de segunda espcie, desativantes ou meta orientadores O grupo substituinte -NO2 orienta as substituies posteriores na posio meta, no havendo reao considervel nas posies orto e para. Isso mostra que o -NO2 um substituinte que atua como meta orientador.
on haleto
Exemplos: HO CH3O
-
CH3 Cl CH3CH2 Br
CH3 OH
+ Cl
CH3CH2 OCH3 +
Br
Como a reao de substituio iniciada por um nuclefilo, ela chamada de reao de substituio nucleoflica (SN). Nas reaes SN, a ligao C-X do substrato passa por uma heterlise, e o par no compartilhado do nuclefilo usado para formar uma nova ligao para o tomo de carbono:
Grupo retirante
Nu Nuclefilo
R X Heterlise
R Nu roduto
on haleto
haleto de alqula. Onde as ligaes carbono-halognio se rompem ao mesmo tempo em que uma nova ligao se forma entre o nuclefilo e o Intermedirio carboction carbono.
H H H H+ HO mecanismo das reaes SN podem ocorrer de duas maneiras: C+ SN 1 X + X H C X H C necessrio o choque do nuclefilo com o Reaes do tipo SN2: em que H H H H
Nu
H H C H X
H+ H
Nu
H HC X H
H Nu
C H + X H
SN 2
Intermedirio
Reaes do tipo SN1: onde necessrio apenas o haleto de alquila. Onde a ligao carbono-halognio se rompe formando um carboction, que posteriormente reage com o nuclefilo.
H H C H X
H H+ HH C X H Intermedirio
H H
H C+ + X
-
SN1
carboction
Nu
H H C X H
H+ H
Nu
H HC X H
H Nu
C H + X H
SN2
Intermedirio
Reaes do tipo SN2 So reaes de segunda ordem global. razovel concluir, portanto, que para que a reao se realize, um on hidrxido e uma molcula de cloreto de miltila precisam colidir. Dizemos tambm que a reao bimolecular (duas espcies esto envolvidas na reao) ou do tipo SN2, que significa substituio nucleoflica bimolecular.
+ CH3CH2 (Grupo retirante) CH3CH2 Nu + (Grupo retirante)
Nu
De acordo com esse mecanismo (Hughes-Ingold), o nuclefilo aborda o carbono que carrega o grupo retirante por trs, isto , pelo lado diretamente oposto ao grupo retirante. Com a ligao do nuclefilo ocorre uma inverso da configurao.
Estereoqumica das reaes SN2 Em uma reao SN2 o nuclefilo ataca por trs, isto , pelo lado oposto ao grupo retirante. Esse modelo de ataque causa uma mudana na configurao do tomo de carbono que o alvo do ataque nucleoflico
H H C Cl H H HO C Cl H H H HO C H + Cl H
-
(S)
Reaes SN1 Quando os ons hidrxido no participam no estado de transio da etapa que controla a velocidade da reao, e que apenas molculas de cloreto de terc-butila so envolvidos. Essa reao chamada de unimolecular. Denominamos esse tipo de reao de SN1, substituio nucleoflica unimolecular.
(CH3)3C Cl + HO
-
Intermedirios
(CH3)3C OH
Cl
CH3 CH3
Cl
H H
Etapa 2)
H3C
H H
Rpida
H O H
H3C CH3
CH3 H2O
+
H3C CH3
Br
CH2CH3
H H O 1 CH3
+
CH2CH2CH3
1)
H H O CH2CH2CH3 CH2CH2CH3 C + H O H3C H3CH2C H 2) H O H CH2CH2CH3 H3C C OH H3CH2C Produto 2 Rpida CH2CH2CH3 C HO CH2CH3 H3C Produto 1
+ C H O CH3 CH2CH3
1)
REAES DE ADIO
Reao de adio de alceno A) Reaes de adio de HX Os alcenos se comportam como nuclefilos (bases de Lewis) em reaes polares. A ligao dupla carbono-carbono rica em eltrons e pode doar um par de eltrons para um eletrfilo (cido de Lewis).
Br H + HBr H H3C C C H CH3H 2-Bromo-2-metilpropano
H3C H3C
H C C
2-Metilpropeno
REAES DE ADIO
Mecanismo das reaes de adio
Br H Br H3C H3C H C C H H3C H3C H C
+ -
Br C H3C H3C C
H H H
C H
Alceno
Carboction intermedirio
Haleto de alquila
O eletrfilo HBr atacado pelos eltrons T da ligao dupla, e sendo formado uma nova ligao W (C-H). Isso leva a outro tomo de carbono com uma carga positiva e a um orbital p vazio. O Br- doa um par de eltrons para o tomo de carbono carregado positivamente, formando uma ligao W (C-Br) e produzindo o produto de adio neutro.
REAES DE ADIO
Orientao de adio nucleoflica: regra de Markovnikov Um alceno substituido assimetricamente produz um nico produto de adio, preferencialmente a uma mistura. Dissemos que tais reaes so regioespecficas, quando apenas uma das duas possveis orientaes de adio ocorrem.
Cl H H3C H3C C H3C H3C CH2 + HCl CH3H C C Cl No ocorre H H C C H nico produto CH3H
REAES DE ADIO
Regra de Markovnikov: 1) Na adio de HX a um alceno, o H liga-se ao carbono com menos substituintes alquila e o X liga-se ao carbono com mais substituintes alquila. Nenhum grupo alquila (H)
H3C H3C H C C H 2 grupos alquila (X) H + CH3 HBr H CH3 Br H
2) Quando ambos tomos de carbono da dupla ligao possuem o mesmo grau de substituio, o resultado uma mistura de produtos de adio:
H3CH2C H 2-penteno C C CH3 + HBr H 2-Bromopentano Br Br e CH3CH2CHCH2CH3 3-Bromopentano CH3CH2CH2CHCH3
REAES DE ADIO
A formao de uma ligao regioespecfica pode ser explicada pela estabilidade relativa dos carboctions formados durante a reao: Ex.:
H H3C C H3C H3C
+
CH2
CH2
H3C
CH2Cl
R R C+ R tercirio
secundrio
REAES DE ADIO
b) Reaes de adio de X2 (Cl2, Br2) A reao de um alceno com um halognio se procede de forma similar ao HX porm obtendo como produto um di-haleto de alquila. Reao geral:
Cl Cl + H Etileno Cl2 H C C H H H 1,2-dicloroetano
H C H C
REAES DE ADIO
Mecanismo das reaes de adio
Cl Cl H C H C H H H H C
+ +
Cl C H H
Cl C C HH Cl
-
Cl H H C C
HH
H H Cl
Carboction intermedirio
on Clornio
O alceno atuando como nuclefilo se liga com a molcula de Cl2 formando uma nova ligao W (C-Cl) e tornando o outro carbono carregado positivamente, diferentemente do mecanismo do HX o carboction intermedirio se rearranja compartilhado o tomo de cloro com o carbono deficiente em eltron, formando o on clornio, com a introduo de mais um on Cl- a formao intermediria se rearranja formando o dialeto de alquila, 1,2-dicloroetano.
REAES DE ADIO
Estereoqumica da reao de adio: Se observarmos a reao de adio de um halognio a uma molcula eteno verificamos uma disposio dos halognios em uma configurao Trans, esse arranjo estereoqumico pode ser melhor visualizado com uma molcula cclica, como o ciclopenteno:
Br H
-
H
+
Br H
Br
Br
+
Br
As duas reaes de halogenao (HX e X2) so utilizadas em determinaes da insaturao de cidos graxos. Onde os halognios se ligam as insaturaes das gorduras ou do leo e uma determinao posterior do halognio indicam o grau de insaturao. Geralmente para esta determinao utilizado o iodo.
REAES DE ADIO
c) Hidratao de alcenos reao de adio de gua a alcenos para produzir alcois. A reao ocorre sobre o tratamento de alceno com a gua e um cido forte como catalisador (HA) por um mecanismo similar ao de adio de HX. Mecanismo da reao de hidratao:
H H A O
+
H H H O+
H3C C C H3C
H H
H3C H3C
H C H H
H O
HA +
H3C C C H H3C H
2-metilpropeno
REAES DE ADIO
d) Reao de hidrogenao A reao de hidrogenao ou reduo de alcenos, a reao entre o H2 com o alceno na presena de um catalisador para formar os alcanos saturados correspondentes. A platina e o paldio so os catalisadores mais comuns para a hidrogenao de alcenos(utilizados como p muito fino), sendo que a reao ocorre na superfcie de partculas slidas do catalisador. A hidrogenao geralmente ocorre com estereoqumica Syn (cis) com ambos hidrognios adicionados do mesmo lado da ligao dupla.
CH3 CH3 1,2-dimetilcicloexeno H2, tO 2 CH3CO 2H CH3 H H CH3 cis-1,2-dimetilcicloexano
REAES DE ADIO
Mecanismo da idrogena o: Devido a esse mecanismo o produto da rea o geralmente do tipo is. =
c t lis
or
atalisador regenerado
REAES DE ADIO
Importncia das reaes de hidrogenao A reao de hidrogenao possui grande importncia industrial, porque permite a converso de leos em gorduras adequadas para a produo de margarinas e produtos de panificao. Esta hidrogenao melhora a consistncia das gorduras e reduz a sensibilidade rancidez (deteriorao de alimentos ricos em lipdeos, muda a cor, sabor, aroma e a consistncia).
CH3(CH2)7 CH CH cido olico (CH2)7COOH + H2 CH3(CH2)16COOH cido esterico
Um problema potencial que surge do uso da hidrogenao cataltica para produzir leos vegetais parcialmente hidrogenados que os catalisadores usados para hidrogenao causam isomerizao de algumas das ligaes duplas de cido graxos (algumas no absorvem o hidrognio). Na maioria dos leos e gorduras naturais as duplas ligaes tem configurao cis. Durante o processo algumas dessas configuraes cis podem se converter em trans no naturais. Os efeitos de cidos graxos trans na sade esto ainda em estudos, mas experimentos indicam que eles causam um aumento nos nveis de colesterol e de triacilgleceris no soro, o que, por sua vez, aumenta o risco de doenas cardiovasculares.
REAES DE ADIO
e) Reaes Radicalares Rancidez oxidativa: a principal responsvel pela deteriorao de alimentos ricos em lipdeos, porque resulta em alterao indesejvel de cor, sabor, aroma e consistncia do alimento. A rancidez ocorre devido uma srie de reaes extremamente complexa que ocorre entre o oxignio e os cido graxos insaturados dos lipdeos. Essas reaes geralmente ocorrem em trs etapas (iniciao, propagao e terminao). 1) Iniciao: formao de um radical livre a partir de uma fonte energtica (calor, radio UV). A fonte energtica quebra a ligao qumica do carbono como o hidrognio adjacente dupla ligao C-C. Essa quebra ocorre porque a ligao dupla estericamente esto mais expostas e suscetveis a Radiao V radiao.
H H H H CH3(CH2)4 C CH CH C (CH2)5COOH
H CH3(CH2)4 C H CH CH C H (CH2)5COOH = R
REAES DE ADIO
2) Propagao: O radical livre formado pela radiao UV pode reagir com o oxignio presente formando novos radicais livres, principalmente o radical perxido, muito reativo.
R + O2 + R1H RO ROO + + R OO ROOH + R1 OH H Exemplo de alguns produtos das reaes radicalares
ROO ROOH
3) Terminao: os radicais formados podem se ligar entre si, formando os mais diversos produtos, como hidrocarbonetos, aldedos, alcois, steres, etc.
R + R + R R H ROOH
ROOH
ROO
Os perxidos podem ser degradados em aldedos e cetonas responsveis pelo sabor e odor de rano.
REAES DE ADIO
Reaes de alcinos a) Reaes de adio de HX e X2 De modo geral as reaes de alcenos e alcinos so semelhantes, porm existem algumas diferenas significativas. A adio de HX ou X2 a um Alcino, de modo geral, produz um alceno ligado a um halognio, dando seqncia a reao o produto formado um alcano disubstituido, um dialogenio.
HBr Br H CH3(CH2)3C CH Br H HBr CH3(CH2)3C CH Br H 2,2-dibromoexano
CH3(CH2)3C 1-hexino
CH
2-bromo-1-hexeno
REAES DE ADIO
Como nos alcenos a regioqumica de adio segue a regras de Markovnikov: halognio adicionado no carbono mais substitudo e o hidrognio no carbono menos substitudo. A estereoqumica trans de H e X normalmente encontrado no produto de reao. Os X2 como o bromo e o cloro tambm se adicionam a alcinos para produzindo compostos com uma estereoqumica Trans.
Br2 CH3CH2 C Br 1-butino C H 1,1,2,2-tetrabromobutano Br Br2 CH3CH2CBr2CHBr2
CH3CH2C
CH
(E)-1,2-dibromo-1-buteno
REAES DE ADIO
b) Reao de hidratao: Como os alcenos os alcinos podem ser hidratados por dois mtodos. A adio direta de gua catalisada por on mercrio (II) produzindo um composto que segue a regra de Markovnikov. Os alcinos quando hidratados tem como produto final a formao de uma cetona.
OH H CH3(CH2)3C 1-hexino CH CH3(CH2)3C CH O CH3(CH2)3C CH3
Enol intermedirio
2-hexanona
c) Reao de hidrogenao: Os alcinos so facilmente hidrogenados a alcanos pela adio de H2 sobre um catalisador metlico, com mecanismo idntico ao j visto nos alcenos. A reao ocorre em duas etapas, por meio de um alceno intermedirio.
H2
HC
CH
H2
H2C
CH2
H3C
CH3
REAES DE ADIO
Reaes dos alcadienos Os alcadienos iro reagir com as mesmas substncias que os alcenos reagem, a nica diferena entre eles estar nas duas duplas ligaes. Reao de adio-1,4 dos alcadienos conjugados
REAES DE ADIO
Reaes de adio dos ciclanos Os ciclos pequenos sofrem reaes de abertura do anel, devido existncia das tenses de Bayer. Estes compostos reagem com certas substncias, dando origem a compostos de cadeia aberta, que conferem maior estabilidade molcula. Especialmente o ciclopropano, cujas tenses internas so muito fortes, reage com vrias substncias
REAES DE ADIO
Teoria da tenso dos anis de Baeyer
Segundo Adolf Von Baeyer, em alguns ciclanos, um dos ngulos de ligao, em cada tomo de carbono, no possui o valor normal do ngulo tetradrico, pois estas ligaes so foradas a se comprimir, de modo a fechar o ciclo. Assim, o ciclopropano um tringulo equiltero, com ngulos de 60o, e o ciclobutano um quadrado, com ngulos de 90o. Devido ao fator de o valor do ngulo de ligao entre os carbonos no ciclo diferir do valor normal tetradrico(1095`), existe nessas molculas um certa tenso, e da resulta serem elas instveis, em comparao com as molculas cujos ngulos de ligao so tetradricos. O ciclopentano, por ter uma tenso desprezvel, j possui uma grande estabilidade, preferindo reaes de substituio, como nos alcanos, enquanto o ciclopropano e o ciclobutano, com tenses elevadas, sofrem facilmente ruptura na cadeia, dando reaes de adio, como nos alcenos.
REAES DE ADIO
E o ciclohexano? Este teria um ngulo coplanar de 120o, o que causaria uma tenso em sentido oposto. Porm, ele mais estvel que o ciclopentano e praticamente s d reao de substituio. Bayer errou, porque os tomos de carbono nas cadeias cclicas com mais de cinco carbonos no so coplanares, e mantm o ngulo tetradrico (109o 5'), sem tenso. No caso do ciclohexano, os carbonos, mantendo o ngulo tetradrico, podem assumir duas conformaes espaciais, que foram denominadas barco e cadeira.
REAES DE ADIO
REAES DE ADIO
Reaes de adio de aldedos e cetonas A ligao dupla carbono-oxignio polar, devido maior eletronegatividade do oxignio em relao ao carbono.
R C R' R + C O R'
REAES DE ADIO
Reaes de adio nucleoflica de aldedos e cetonas Um nuclefilo, :Nu-, aproxima-se do grupo carbonila e adiciona-se ao tomo de carbono eletroflico C O. Ao mesmo tempo que um par de eltrons move-se a partir da ligao dupla carbono-oxignio em direo ao tomo de oxignio negativo e produzido um on alcxido tetradrico HO intermedirio.
H Nu: Negativos
-
HOH
-
R3C RO
-
Neutros
ROH H3N
N C
RNH2
H O O H3C C CH3 H
-
cetona ou aldedo
REAES DE ADIO
O C
:Nu
O C
1- Formao de cianidrinas (reao com HCN) Os aldedos e cetonas reagem com HCN produzindo cianidrinas. Veja o exemplo na reao de um aldedo:
2- Reao com reagente de Grignard Os aldedos e cetonas podem reagir com composto de Grignard e posterior hidratao em meio cido, produzindo lcoois. O reagente de Grignard funciona como doador de carbnion:
3- Reao com hidreto Os aldedos e cetonas podem ser tratados com um agente fornecedor de hidretos (ex: LiAlH4) e posteriormente, tratados em meio cido. Assim, obtemos um lcool:
4- Reao com lcoois em meio cido Reagindo-se um aldedo ou cetona com um lcool, em meio cido, pode-se obter compostos chamados acetais, que so teres duplos. Veja:
5- reao com ildios Os aldedos e cetonas, quando reagidos com ildios (compostos especiais de fsforo pentavalente: H2C PR3), produzem alcenos. O ildio mais comumente usado, por sua grande reatividade, o metileno-trifenil-fsforo. Veja:
REAES DE ELIMINAO
Desidratao de alcois para produzir alcenos Uma das reaes mais valiosas envolvendo a ligao C-O a reao de desidratao de alcois na formao de alcenos. A ligao C-O e a ligao vizinha C-H so rompidas e uma ligao T no alceno formada:
H C C
OH
H3O
C
CH3
H2O
H3C
OH
H3O
+
THF, 50 C
1-metilcicloexanol
1-metilcicloexeno
REAES DE ELIMINAO
Desidratao
H3C
THF, 50 C
C CH CH3
H2C +
CH2 CH3
REGRA DE SAYTZEF: O hidrognio eliminado de preferncia do tomo de carbono mais pobre em hidrognio
Apenas os alcois tercirios so rapidamente desidratados com cido. Os alcois secundrios podem reagir, porm as condies so mais drsticas (75% H2SO4, 100 C). Os lcoois primrios so ainda menos reativos que os alcois secundrios, sendo necessrias condies ainda mais severas OH OH OH (95% H2SO4, 150C).
R C H H < R C R Reatividade H < R C R R
REAES DE ELIMINAO
H2O C H3 H H H + H3O
+
H3C
1-metilcicloexanol
lcool protonado
carboction
1-metilcicloexeno
O mecanismo envolve trs etapas, a protonao do oxignio do grupo hidroxila, a perda espontnea de gua para formar o intermedirio carboction e a perda final de um prton (H+) do tomo de carbono vizinho.
REAES DE ELIMINAO
Reaes de eliminao dos haletos de alquila As reaes de eliminao de haletos de alquila podem ser representadas pela reao geral:
C Y
C Z
eliminao (-YZ)
Alceno
A eliminao de HX de um haleto de alquila um excelente mtodo de preparao de alcenos (reao de desidroalogenao). As reaes de eliminao podem ocorrer atravs de mecanismos diferentes: as reaes de eliminao E1 e E2.
REAES DE ELIMINAO
Reao de eliminao bimolecular (E2) A reao E2 ocorre quando um haleto de alquila tratado com uma base forte, como um on hidrxido ou alcxido (RO-). Esse o caminho de eliminao mais comum e pode ser formulado como descrito abaixo.
Nu H R C R R C R X Nu H R C R C X R R R C R C R R + Nu H + X
-
A base (nuclefilo: Nu) ataca um hidrognio vizinho e inica a remoo do H ao mesmo tempo em que a ligao dupla do alceno se forma e o grupo X deixa a molcula
O alceno neutro produzido quando a ligao C-H estiver completamente rompida e o grupo X partir com o par de eltrons da ligao C-X.
REAES DE ELIMINAO
Reao de eliminao unimolecular (E1): Da mesma forma que a reao E2 semelhante reao SN2, a reao SN1 possui um anlogo prximo chamado reao E1. Areao E1 pode ser formulada como indicada no mecanismo abaixo, para eliminao de HCl a partir de 2-cloro-2-metilpropano.
Cl H3C C CH3 CH3 Lenta H3C C
+
CH3
+ Cl
A dissociao espontnea do cloreto de alquila tercirio produz um carboction em uma etapa lenta-limitante da velocidade
H3C
H CH3
H CH3 A perda de um hidrognio vizinho em uma rpida etapa gera um alceno neutro. O par de eltrons da ligao C-H forma a ligao pi do alceno.
H H O H3C C
+ +
H Rpido
H3C H3C
H C C H +
H H O
+
H CH3
Substituio x Eliminao
Comparao importante entre os mecanismos SN e E: Durante uma substituio nucleoflica ou uma eliminao, sempre existiro porcentagens de produtos de substituio e eliminao, em quantidades variada.
Tome como exemplo a reao acima, do 2- bromo butano com o on hidrxido. Se o OH- atacar o carbono, a reao ser de substituio e o produto ser um lcool; mas se atacar um hidrognio, ser de eliminao e o produto ser um alceno. Tanto maior ser a porcentagem de produto de eliminao quanto mais ramificado for o alceno que puder ser formado, devido estabilidade dos alcenos ramificados. Assim, no caso dos haletos, os haletos primrios sofrero mais rapidamente substituio e os haletos tercirios (mais ramificados) sofrero mais rapidamente eliminao.
REAES DE OXIDAO
Combusto : A combusto considerada uma reao de oxirreduo que ocorre na presena do oxignio. Todos os compostos orgnicos sofrem a combusto completa, resultando em gs carbnico e gua. CH4 + 202 metano C2H5OH + 3O2 etanol CO2 + 2H2O
2CO2 + 3H2O
Os alcanos como todo hidrocarboneto so combustveis. Do ponto de vista qumico a oxidao dos alcanos tem pouca importncia, uma vez que a molcula destruda. Porm do ponto de vista prtico muito importante pois a base da utilizao dos alcanos como fonte de energia.
REAES DE OXIDAO
Alcenos
Alcinos
REAES DE OXIDAO
Oxidao de alcois Uma das reaes mais importantes dos alcois a reao de oxidao para preparar compostos carbonlicos a reao oposta de reduo de um composto carbonlico para formar os alcois:
oxidao OH C H O C
reduo Os agentes oxidantes mais comuns so o permanganato de potssio (KMnO4), trixido de crmio (CrO3) e dicromato de sdio (Na2Cr2O7).
REAES DE OXIDAO
Oxidao de alcois
Os alcois primrios reagem para formar os aldedos ou os cidos carboxlicos, os alcois secundrios para dar origem s cetonas, porm os alcois tercirios normalmente no reagem com a maioria dos agentes oxidantes.
lcool primrio OH R H C H [O] R O C H [O] R O C OH
aldedo
cido carboxlico
O C R'
cetona
NO OCORRE
lcool
REAES DE OXIDAO
Oxidao de Alcenos: Os alcenos tambm sofrem reaes de oxidao que acontecem de trs formas: oxidao branda, oxidao energtica e ozonlise. Oxidao branda A oxidao branda (tambm conhecida como hidroxilao do alceno), uma reao feita com agente oxidante que causa uma quebra na dupla ligao do alceno e a entrada de duas hidroxilas (OH) formando assim um dilcool. Um agente oxidante muito usado neste caso o permanganato de potssio (KMnO4).
REAES DE OXIDAO
Mecanismo da reao de oxidao branda(em meio neutro): O permanganato em meio neutro ou levemente alcalino oxidante brando, pois no chega a romper a dupla ligao, mas reage introduzindo oxignios na cadeia. O permanganato uma soluo de colorao violeta intensa e quando ele passa para MnO2 precipita a xido marrom escuro. O resultado da oxidao branda de um alceno com KMnO4 um dilcool vicinal (glicol).
REAES DE OXIDAO
Oxidao enrgica Na oxidao enrgica, o agente oxidante "quebra" a molcula na dupla ligao e caso se forme um aldedo ele oxidado a cido carboxlico. Os agentes oxidantes mais comuns nesse caso so o dicromato de potssio (K2Cr2O7) e o permanganato de potssio (KMnO4).
Obs: Sempre que um composto que tem a dupla ligao na ponta da cadeia sofre oxidao enrgica um dos produtos que se formam o cido carbnico (H2CO3) que por ser um cido instvel transforma-se em gs carbnico (CO2) e gua (H2O).
REAES DE OXIDAO
Mecanismo de reao da oxidao enrgica Em meio cido o permanganato oxidante bastante enrgico e leva ruptura da dupla ligao, quebrando o alceno em molculas menores. Os produtos formados na reao dependem do tipo de carbono da dupla ligao. Carbonos primrios originam CO2 e H2O; carbonos secundrios, cidos carboxlicos, e carbonos tercirios, cetonas.
Como o carbono da dupla na molcula inicial era secundrio; da a formao de cidos carboxlicos.
REAES DE OXIDAO
REAES DE OXIDAO
A ozonlise a quebra de um alceno causada pelo oznio O3 gerando como produtos uma cetona e/ou um aldedo. Esta reao deve ser realizada na presena de gua e de p de zinco. A molcula do alceno quebrada na dupla ligao e dois tomos de oxignio (O) se adicionam.
REAES DE OXIDAO
Ozonlise de alcenos Os alcenos adicionam ozone (O3) formando ozonetos (ou ozondeos) e por hidrlise produzem aldedos ou cetonas.
REAES DE OXIDAO
REAES DE OXIDAO
Oxidao enrgica de ciclanos Em soluo aquosa, os ciclanos resistem ao KMnO4, usado na diferenciao com alcenos. Na presena de oxidante enrgico (HNO3 concentrado, KMnO4 em meio cido), obtm-se a ruptura do ciclo, formando o cido dicarboxlico.
Oxidao enrgica de hidrocarbonetos aromticos O cido benzico formado a partir de hidrocarbonetos benznicos junto com um grupo lateral. A ao dos oxidantes como mistura sulfocrmica e mistura sulfopermangnica, so suportadas pelo ncleo aromtico Independentemente do tamanho do grupo alquila ligado ao anel, o composto sempre ser oxidado no sentido de substituir os hidrognios benzlicos, isto , formando o cido benzico (ou derivados).
REAES DE OXIDAO
Oxidao enrgica de hidrocarbonetos aromticos O cido benzico formado a partir de hidrocarbonetos benznicos junto com um grupo lateral. A ao dos oxidantes como mistura sulfocrmica e mistura sulfopermangnica, so suportadas pelo ncleo aromtico
Reao de Esterificao: Os cidos carboxlicos reagem com alcois para formar steres atravs de uma reao de condensao conhecida como esterificao. Reao geral
O C R O H + HO R'
HA R
Reao de aminas com cido nitroso Apesar desta reao no ser muito importante em processos biolgicos, para estudos envolvendo alimentos, essa reao merece um destaque. O cido nitroso (HNO2) um cido fraco, instvel. sempre preparado in-situ, geralmente pelo tratamento de nitrito de sdio (NaNO2) com uma soluo aquosa de um cido forte:
HCl(aq) + NaNO2(aq) p HNO2 (aq) + NaCl(aq)
O CH3(CH2)4CH Hexanal
Benzaldedo
OBS: As cetonas so inertes para a maioria dos agentes oxidantes, sendo um mtodo de diferenciao entre aldedos e cetonas
Reao de Diels Alder A reao trmica entre alcenos e dienos foi descoberta em 1928 por Diels-Alder. A reao de Diels-Alder uma das reao mais estudadas em qumica orgnica sinttica, devido facilidade com que ligaes C-C e anis de seis membros podem ser formadas. Muitos estudos sobre essas reaes empregam cidos de Lewis como catalisadores quirais. Consideraes gerais: Excelente mtodo para formao de sistemas cclicos de 6 membros; A forma cis do dieno a forma reativa.
Dienfilo: reatividade aumenta com a presena de grupos retiradores de eltrons (carbonila, nitro, ciano, sulfona, etc...) Dieno: reatividade aumenta com a presena de grupos doadores de eltrons (alcoxi, amino, tiol, etc... Catlise por cido de Lewis: Acelerao da velocidade de reao Exemplo: