Reproducao Assistida 1

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Universidade do estado da Bahia

Docente: Marcelo Paixão


Discentes: Danielle Brandão; Luciano Vasconcellos;
Renan Brito; Rodrigo Morais

REPRODUÇÃO ASSISTIDA
*Entende-se por Reprodução Assistida (RA) o conjunto de técnicas
laboratoriais que visa obter uma gestação substituindo ou facilitando
uma etapa deficiente no processo reprodutivo

*Em média, o custo das técnicas pode variar de R$ 600 a R$ 20 mil

*A reprodução assistida, ou fecundação assistida, compreende duas 
técnicas:

Inseminação artificial Fertilização in vitro


* Composto por técnicas mais antigas onde a
fecundação ocorre dentro do corpo da
mulher

* O primeiro teste de inseminação artificial foi


feito nos Estados Unidos em 1884. Aqui no
Brasil ele já existe desde a década de 1970.

*A técnica é indicada para indivíduos que


possuam espermatozoides com problemas
de motilidade

* Inseminação Homóloga e inseminação


heteróloga
*A taxa de sucesso por ciclo gira em torno de 20%. No caso de
inseminação artificial quanto mais idade tem a mulher, menores são as
chances de engravidar. Após os 35 anos, as chances de sucesso desse
método ficam cada vez mais reduzidas.

* Nesse método há uma chance de 15% de uma gravidez gemelar

* Pode estimular o desenvolvimento da Síndrome da Hiperestimulação do


Ovário (SHO)

*O uso dos medicamentos para indução de ovulação é contraindicado


para mulheres com em carcinoma ovariano, uterino ou mamário e
tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária
* Engloba técnicas mais recentes onde a fecundação ocorre fora do corpo da
mulher

* As mulheres com as trompas de Falópio parcial ou totalmente obstruídas, 
em que os espermatozoides não podem juntar-
se ao óvulo para o fertilizar, podem recorrer à fertilização in vitro

* Existem diversas variantes técnicas da FIV


* GIFT

* TV-TEST

Trata da realização de uma fertilização in


* ICSI
vitro através da inoculação de um
espermatozoide no interior de um ovócito,
* O IAIU
seguida da transferência via vaginal do
embrião (pré-embrião) formado.
* Podeimplicar um aumento significativo do risco de defeitos congénitos em
bêbes, tais como, a síndrome de Beckwith-Wiedemann e a síndrome de
Angelman
* As mulheres podem adquirir a síndrome da hiperestimulação do ovário (SHO)
* Risco de gravidez múltipla
* Parto prematuro e gravidez ectópica
* Em novembro de 2008, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças
dos EUA publicaram um artigo afirmando que bebês concebidos por
fertilização in vitro, ou com uma técnica na qual o esperma é injetado
diretamente nos óvulos, têm risco um pouco mais elevado de desenvolver
defeitos de nascença, como falha entre duas cavidades cardíacas, lábio
leporino, superdesenvolvimento do esôfago e má formação do reto
‘’Em 25 de julho de 1978, na Inglaterra, nasceu Louise Toy Brown, o
primeiro “bebê de proveta”, de fertilização in vitro (FIV) e o evento
mais importante até aquele momento em matéria de RHA, que foi
realizado por Patrick C.Steptoe e Robert Edwards’’.
* Congelamento dos embriões excedentes
O tempo de congelamento estipulado no Brasil é de 3 anos, mas tem casos
de crianças nascidas após 10 anos de congelamento

* Clonagem reprodutiva
O indivíduo possui a carga genética de apenas uma pessoa, porém a clonagem
humana é proibida a nível mundial

* Doação de gametas
Evitar o risco de transmissão de doenças genéticas e em casos de azoospermia
e falência ovariana

* Reprodução póstuma e R.A em indivíduos com HIV


Ferem o princípio da não maleficência porém respeitam os princípios da
autonomia e da justiça
 Conceito 1- As técnicas de RA
resolver a infertilidade
humana;
 Regulamentação no Brasil : 2 – Uso das téc. RA -- exista
probabilidade efetiva de
Resolução nº sucesso;
1358/92 do CFM. 3 - Não devem ser aplicadas
com a intenção de selecionar
o sexo*
4- Fecundação de ovócitos
humanos
=> PROCRIÇÃO HUMANA <=
apenas.
6- Gravidez múltipla RA => 5- O nº ideal de ovócitos e pré-
proibido proced. red. embriões a serem transferidos
embrionária; p/ a receptora NÃO deve ser
>4 ;

Resolução nº 1.957/2010.
 Os 4 princípios da Bioética (Beauchamp e Childress)
Beauchamp e Childress :
---------- Autonomia;
----------- não maleficência;
---------- Justiça;
---------- Beneficência
  Robert Veatch => 5 pontos Abortar para aumentar a Qualidade de
fundamentais na relação MÉDICO X
Vida?
PACIENTE : autonomia, justiça,
compromisso, verdade e não matar. Decidir sobre a vida do outro; E se surgir a
cura para a tal enfermidade no futuro?
Sem consenso !
Concepção?
Embriogênes
e? ?
... Quando
começa a
vida?
 Ética médica
 A teoria utilitarista
tradicional
Ofusca
 Evidencia a sacralidade
sacralidade da vida O que não
da Vida Humana;
humana e pode ser
moral e
Evidencia o racional, ao
paradígma da Cálculos de menos a
maximização da QV maximização priori, e se
Contra os do prazer: aceito, no
Utilitaristas , mínimo
Caso gravidez
levantaram-se merece
por RA de Ana
estudiosos da ética Hickman fundamentaç
e bioética ( EUA e Probabilidade
“ EU DECIDI
s incertas ões mais
Ingla) quando, como e firmes e
onde o MEU por estarem
John Finnis=> ética no futuro. convincentes
não pode ser feita FILHO vai
nascer.”
Através de Vaidade?
* “Tenho o direito de construir bebês de forma programada?”
* “É aceitável intervir na estrutura genética do futuro ser e nas
formas de seu desenvolvimento?‘‘
* “Estou autorizado a selecionar embriões e a destruir os que
não estejam consoantes com meus projetos de bem-estar
futuro?”
* “o ser humano é o único ser que pode intervir nos processos
da natureza e co-pilotar a marcha da evolução. Ele foi criado
criador.” (Leonardo Boff)
* “[...]Podem-se considerar eticamente legítimas as práticas
humanas que tentam transformar a biologia humana em prol
de uma melhor qualidade de vida para os indivíduos da
espécie humana...“
* “...desde que isso seja feito com uma razoável segurança,
estabelecida pública e democraticamente por cada época e
sociedade, e trouxer benefícios em termos de saúde e de
qualidade de vida para os indivíduos humanos sem prejudicar
aquelas de outros seres humanos nem, desnecessariamente,
a qualidade de vida de outros seres vivos e a qualidade dos
ambientes naturais.“
* As técnicas de RA podem ser utilizadas desde que exista
probabilidade efetiva de sucesso e não se incorra em risco
grave de saúde para a paciente ou o possível descendente, e
a idade máxima das candidatas à gestação de RA é de 50
anos. (Resolução 2.013/2013 - CFM)
*Todas as pessoas capazes, que tenham solicitado o
procedimento e cuja indicação não se afaste dos limites desta
resolução, podem ser receptoras das técnicas de RA desde
que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente
esclarecidos sobre a mesma, de acordo com a legislação
vigente.
* As técnicas de RA não podem ser aplicadas com a intenção
de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo
Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho,
exceto quando se trate de evitar doenças ligadas ao sexo do
filho que venha a nascer.
*As técnicas de RA podem ser utilizadas acopladas à seleção
de embriões submetidos a diagnóstico de alterações genéticas
causadoras de doenças.
* Em geral, as religiões sempre defenderam a procriação
e, conseqüentemente, a proteção do concepto.

* Direito Talmúdico

* Papel dos Católicos nas Comissões de Bioética.


* Instrumentalização da vida humana;
* Negação do papel emocional e sensorial da mãe na
vida intra-uterina;
* Mulher como máquina de gestação;
* Eugenia;
* Embriões excedentes;
A pernambucana Rozinete Almeida, de 51 anos, se tornou protagonista
do primeiro caso da história da medicina mundial em que a avó é mãe de
aluguel e engravida de gêmeos. Com útero infantil, a filha de Rozinete,
Cláudia Michelle, não conseguiu engravidar após quatro anos de tratamento.
Após a decisão pela gravidez de substituição, quatro embriões
foram fertilizados in vitro com óvulos de Cláudia e espermatozóide de seu
marido, Antônio, e foram  colocados no útero de Rozinete em janeiro de
2007.Dois embriões se desenvolveram: Antonio Bento e Vítor Gabriel, que
nasceram no dia 27 de setembro de 2007.

Karla Bernardo Montenegro


[...] nem tudo o que é tecnicamente
possível pode ser eticamente defensável.
(Biscaia, J., 2003)
* Corrêa, Marilena Dias Villela. Ética e reprodução
assistida: a medicalização do desejo de filhos. Bioética
vol 9, no 2, 2001.

* Biscaia, Jorge. Problemas éticos da reprodução


assistida. Bioética, vol. 11, no 2, 2003;

* Badalotti, Profª Mariângela. BIOÉTICA E REPRODUÇÃO


ASSISTIDA. Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Medicina
e Odontologia. BIOÉTICA;
* Graner, Viviane Rodrigues. Barros, Sonia Maria Oliveira de.
Complicações maternas e ocorrências neonatais associadas
às gestações múltiplas resultantes de técnicas de reprodução
assistida. Rev Esc Enferm USP, 2009; 43 (1): 103-9;

* Freitas Mde, Siqueira AAF, Segre CAM. Avanços em


Reprodução Assistida. Rev Bras Crescimento Desenvol Hum.
2008; 18(1): 93-97.

* BRASIL, Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.149, DE 28 DE


DEZEMBRO DE 2012.
* Segre, Marco. Schramm, Fermin Roland. Quem tem medo
das (bio)tecnologias de reprodução assistida? Bioética -
vol 9 , no 2, 2001;

* BRASIL, CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM).


RESOLUÇÃO CFM No 2.013/2013. 09 de Maio de 2013;

* Comissão Nacional da Pastoral Familiar – CNPF. KEYS TO


BIOETHICS. Manual de Bioética. Chaves para a Bioética.
Brasília, DF, 2013.

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