Abdome Agudo Inflamatório-Ii

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ABDOME AGUDO

INFLAMATÓRIO

Bruna Barbieri
Júlia Barros
Leticia Fonseca
Miguel Teixeira
Abdome Agudo Inflamatório
 Definição: Distúrbio agudo, súbito e
espontâneo, cuja principal
manifestação é a dor abdominal,
que, geralmente, exige tratamento
cirúrgico.
Abdome Agudo Inflamatório
 Dor abdominal: tipo(súbita,
localizada, cólica, variável),
intensidade, tempo de história.

 Vômitos: relação do vômito com o


início da dor, freqüência e volume.

 Função intestinal: parada de


eliminação de gases e fezes.
Abdome Agudo Inflamatório
 Sintomas urinários: disúria,
polaciúria, hematúria.
 História ginecológica: avaliação do
ciclo menstrual, uso de DIU e
cirurgias prévias.
 Febre
 Sintomas associados: icterícia,
colúria, acolia fecal, hematoquesia,
hematêmese e melena.
Abdome Agudo Inflamatório
 Principais causas:
 Colecistite aguda
 Diverticulite
 Pancreatite
 Apendicite
Colecistite Aguda
 Definição: síndrome clínica
decorrente de uma inflamação
aguda da vesícula biliar, causada
por um cálculo impactado no ducto
cístico.
Colecitite Aguda

Importância:
 Causa clássica de abdome agudo
inflamatório
 3ª causa de internação de
emergência em cirurgia
Colecistite Aguda
 Clínica:
 Febre + dor (com duração>6 h) +
Náuseas e vômitos (50%) + Febre
(complicação: empiema, abscesso,
colangite, etc.) + sinal de Murphy
positivo
Colecistite Aguda

Laboratório:
 Leucocitose (12.000-15.000mm³)

 Bilirrubina normal

 Aumento discreto de enzimas


hepáticas e amilase
Colecistite Aguda

Diagnóstico:
 USG abdominal
Colecistite Aguda

Tratamento:
 Inicial : antibioticoterapia venosa +
hidratação venosa + analgesia
 Tratamento definitivo:
colecistectomia( preferencialmente
por via laparoscópica), o ideal é nas
primeiras 24-72 horas do início dos
sintomas
Colecistite Aguda

Complicações:
1 – empiema e perfuração
2 – gangrena
3 – colecistite enfisematosa
4 – íleo biliar
5 – sindrome de Mirizzi
6 – coledocolitíase
7 – colangite
8 – abscesso hepático
Colecistite Aguda
Diagnósticos Diferenciais:
 Apendicite aguda

 Pancreatite

 Ulcera péptica perfurada

 Hepatite aguda

 Peielonefrite

 Gastrite

 Hérnia de hiato

 Abscesso hepático

 Divertulite
DIVERTICULITE
Diverticulite – Conceito:
 Restos de conteúdo luminal se alojam no interior e
endurecem.
 Comprometimento do suprimento sanguíneo da parede
do divertículo.
 Macro ou micro perfuração.
 Processo inflamatório pericolônico, na maioria das
vezes bloqueado por deflexões do peritôneo.
Diverticulite – Clínica e Exame Físico:
 Dor em QIE que pode irradiar para:
 Área supra púbica
 Virilha E
 Costas
 Alterações nos hábitos intestinais
 Defesa voluntária da musculatura abdominal inferior
 Massa dolorosa em abdome inferior à E:
 Fleimão?
 Abcesso?
 Distensão da parede abdominal:
 Íleo associado
 Obstrução de delgado (secundário à processo
inflamatório)
 Exame vaginal ou retal: massa flutuante dolorosa típica de
abcesso pélvico.
Diverticulite – Diagnóstico:
 Uma anamnese detalhada junto à um exame físico
cuidadoso é o suficiente para se dar início à ATB.
 Em caso de dúvida:
 TC, RNM, USG abdominais
 TC de abdome: mais barato que RNM, mostra
localização, extensão e revela se há complicações
como fístulas ou abcessos, bem como orienta uma
drenagem percutânea em caso de abcesso.
 Clister opaco: vantagem em distinguir diverticulite aguda
do Ca de cólon perfurado, porém há risco de aumentar
pressão intracolônica.
 Hidrossolúvel: Não acarreta risco de peritonite fecal
por bário, porém ainda há risco de extravasamento de
contraste pelo cólon, agravando a infecção e
disseminando a extensão da peritonite.
USG
Imagem hipoecóica do
diverticulo espessado, envolta
por uma imagem hiperecóica
da gordura pericólica
inflamada.
Tomografia
Computadorizada
Esquerda: Divertículo
inflamado, parede espessada,
Direita: Carcinoma de
sigmóide.
DIVERTICULITE NÃO
COMPLICADA

Não associada à perfuração


intraperitoneal livre, formação de
fístula ou obstrução.
Diverticulite Não Complicada:
 TTO: determinado pela severidade do
processo inflamatório e infeccioso.
 Sintomas mínimos e poucos sinais de
inflamação: Tratamento domiciliar com dieta
líquida e Atb terapia VO (cobrindo Gram
negativos e germes anaeróbios) por 7-10 dias.
 Sinais de inflamação exuberante (febre,
leucocitose com desvio, descompressão
dolorosa em flanco, FIE e região suprapúbica):
Internar, dieta zero, HV e Atb terapia
parenteral. Analgesia com Meperidina.

*Em pacientes que não complicam, notamos uma melhora do quadro em 48-72 horas.
Diverticulite Não Complicada:
 Seguimento:
 Dieta rica em fibras solúveis
 Anti-espasmódicos
 Colonoscopia – CA? (após 3 semanas)
 Clister opaco – extensão da diverticulose

*Considerar tratamento cirúrgico após o 2º episódio de diverticulite. Após o 3º


episódio, a indicação é ressecção eletiva do segmento acometido após 4-6 semanas da
resolução da inflamação.
DIVERTICULITE
COMPLICADA

Peritonite / Abcesso/ Fístulas


Diverticulite Complicada –
Classificação de Hinchey:

I. Abcesso pericólico ou
mesentérico.
II. Abcesso pélvico emparedado.
III. Peritonite generalizada purulenta.
IV. Peritonite fecal generalizada.
Abcessos
 Dieta zero
 ATB
 Suporte nutricional parenteral
 < 2 cm :
 Resolve só com ATB
 > 2 cm :
 Necessita de drenagem via percutânea
orientada pela TC ou USG
*Cirurgia eletiva após 6 semanas da drenagem
Peritonite
 Peritonite purulenta ou Peritonite
fecal
 Laparotomia de urgência com
ressecção do segmento perfurado e
irrigação da cavidade abdominal com
solução salina aquecida.
 Ressucitação volêmica
 ATB
Fístulas
 Sintomas: pneumatúria, fecalúria, ITU
recorrente associada ou não à sepse.
 Confirmação: TC = ar na bexiga
 Intervenção cirúrgica não é emergencial
 TTO inicial:
 controlar infecção e reduzir inflamação

 Colonoscopia para exluir CA de cólon


como causa da fístula
CIRURGIA
Intervenção eletiva
 Ressecção do sigmóide com
anastomose primária
términoterminal
Situações de emergência
 Cirurgias em 2 tempos
 Sigmoidectomia com colostomia terminal e fístula
mucosa
 Colostomia terminal e fechamento do coto
retal***
 Anastomose primária com proteção desta
anastomose feita através de uma ileostomia ou
transversostomia

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