Avaliao Da Aprendizagem

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Objetivos
-Distinguir diferentes níveis de avaliação dos
resultados de formação
- Construir e aplicar instrumentos de avaliação
em função dos objetivos previamente
definidos que permitiam verificar e controlar
os resultados da aprendizagem, a eficiência e a
eficácia da formação
-Identificar as causas da subjetividade na
avaliação
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

• A avaliação deve ser pensada e planificada


antes do início da sessão .

• Deve ser vista como um processo dinâmico,


contínuo e orientador das próprias
aprendizagens
O que é a avaliação?
• “A avaliação é um processo sistemático e
contínuo, sempre associado à determinação
dos objetivos e em que medida estes foram
alcançados pelos formandos (Fermin)”

• Avaliar é obter e tratar informações que se vão


utilizar para tomar decisões ou modificar uma
decisão já tomada” (Vasamillet & Tourner)
O que é a avaliação?
• “Desenvolvimento de novos métodos e
práticas que possam melhorar e encorajar o
seu desenvolvimento pessoal e escolar,
preparando-os para as exigências do futuro”
(Fernandes, 1997)
Porque se avalia?
• Serve para:
- Testar os conhecimentos e as competências
necessárias para abordar a formação com
sucesso (diagnóstico)
- Controlar as aquisições dos formandos nos
vários níveis do saber
- Informar os formandos dos progressos
conseguidos
Porque se avalia?
• Classificar os formandos em relação ao grupo
• Orientar, aconselhar e corrigir os formandos
durante a formação
• Verificar se o nível de competências, durante
e após a formação, corresponde aos
resultados desejados.
Porque se avalia?
• Testar os objetivos da formação

• Diagnosticar os pontos fracos da ação,


através dos resultados obtidos, possibilitando
dessa forma a melhoria da formação.
Avaliar/Classificar
• Avaliar não é classificar
• Avaliação – consiste na recolha sistemática de
informações com ou sem classificação, que
permitem muitas vezes orientar o formando
no seu próprio processo de aprendizagem

• Classificação – é apenas uma comparação e


seriação numa escala de notas atribuídas aos
formandos
Critérios de avaliação
• São os itens(critérios) que serão selecionados
para realizar a avaliação do progresso das
aprendizagens do formando. Os critérios
devem ser claros, objetivos e devem ser
comunicados aos formandos antes do
desenvolvimento dos conteúdos da formação.
Estes critérios podem ser agrupados
em diferentes domínios
• Domínio cognitivo (saber-saber)
- Conhecimento
- Compreensão
- Aplicação de conhecimentos
- Capacidade de memorização
- Capacidade de análise
- Capacidade de síntese
- Criatividade
Estes critérios podem ser agrupados
em diferentes domínios
• Domínio cognitivo (saber-fazer)
- Capacidade motora
- Habilidade manual
- Destreza física
- Rapidez de execução
- Resistência à fadiga
Estes critérios podem ser agrupados
em diferentes domínios
• Domínio cognitivo (saber-ser ou saber-estar)
- Motivação
- Interesse
- Iniciativa
- Participação
- Relações interpessoais
- Organização
- Responsabilidade
- Assiduidade/pontualidade
Tipos de avaliação
• Quanto ao momento (depende do momento
em que se encontra)
Avaliação diagnóstica – Antes de se iniciar uma
ação de formação, é importante verificar o
nível de conhecimentos e capacidades dos
formandos, assim como, conhecer as suas
motivações, os seus interesses e expectativas.
Tipos de avaliação
• Quanto ao momento (depende do momento
em que se encontra)
Avaliação formativa– Esta fase da avaliação
decorre durante a ação da formação e é
importante quer para o formador, quer para o
formando. Esta avaliação implica uma
retroação constante (feedback) e a
participação ativa dos formandos
Avaliação formativa
• É esta avaliação que permite que o formador
vá adaptando, quer os conteúdos, quer os
métodos que planeou utilizar, à medida das
necessidades daquele grupo específico.
Avaliação sumativa
• É a avaliação final. Esta avaliação tem como fim
saber em que grau de satisfação ocorreu esta
aprendizagem e se o processo de aprendizagem
foi efetivo.

• É uma avaliação que permite controlar os


objetivos gerais da ação (se foram ou não
atingidos), mas também, à entidade adaptar
futuramente a ação, se nisso se vir necessidade,
perante os resultados da avaliação
Escalas de classificação
Numéricas 5 4 3 2 1
Ordinais 17 a 20 13 a 16 9 a 12 5a8 0a4
Percentuais 90 a 100% 75 a 89% 50 a 75% 20 a 49% 0 a 19%
Literais A B C D E
Descritivas Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente
Causas da subjetividade da avaliação
• Ausência de critérios comuns
- A principal causa da subjetividade da
avaliação é, sem dúvida, a ausência de
critérios comuns aos diferentes avaliadores.
Causas da subjetividade da avaliação
Efeito da informação prévia
o facto de o avaliador possuir informações acerca
do formando que avalia, pode influenciar a
formação.

Essas informações prévias podem ser, por exemplo,


a capacidade intelectual, a capacidade de
trabalho, a dedicação, o seu comportamento na
formação (ou mesmo fora dela) as suas crenças
(religiosas, políticas) a sua origem social,etc…
Causas da subjetividade da avaliação
• Efeito de halo
Trata-se de um preconceito formado acerca dos
formandos, motivado por exemplo pela sua
apresentação (vestuário, higiene, etc), presença física
(agradável, desagradável, comportamento físico (voz,
tiques), fluência da linguagem, apresentação de provas
escritas (caligrafia, ortografia, etc).
Devido ao efeito de halo, o avaliador atua de acordo com
o preconceito que tem acerca dos formandos, sendo
assim influenciado positiva ou negativamente no seu
julgamento.
Causas da subjetividade da avaliação
• Estereotipia – Face ao preconceito criado
acerca dum formando, o avaliador tem
tendência a avaliá-lo sempre da mesma
maneira, indiferente à sua evolução ou
retrocesso.
• Portanto, os bons tendem a avaliar-se sempre
bem e os maus sempre mal.
Causas da subjetividade da avaliação
• Infidelidade do mesmo avaliador – Como se a
discordância entre diferentes avaliadores não
bastasse já para criar grandes problemas de
subjetividade à avaliação, também a a avaliação
feita pelo mesmo avaliador é suscetível de
subjetividade, pois nem sempre avalia da mesma
maneira. De facto, a avaliação feita por
determinado avaliador, está dependente de
fatores pessoais como o estado de saúde física e
mental, alterações do comportamento (como o
humor no momento de avaliação), o grau de
exigência, o cansaço e muitos outros fatores.
Técnicas e instrumentos de avaliação
• O formador pode utilizar técnicas de avaliação
com vista à recolha de dados que permitam
medir ou verificar eficazmente a progressão
da aprendizagem dos formandos.

• As técnicas mais utilizadas são: observação,


formulação de perguntas e a medição
Técnicas e instrumentos mais
utilizados
• Observação Grelhas de observação

Listas de ocorrências

Escalas de classificação

Formulação de Oral – lista de perguntas formuladas


perguntas Escrita – - Inquéritos
- Testes

Instrumentos de medida
Medição
Fichas de avaliação e
trabalhos práticos
Observação
• É uma das técnicas mais simples e das mais
utilizadas pelos formadores; consiste na
observação e registo de dados.
• Esta técnica permite obter informações sobre
todos os domínios do saber e é das mais
indicadas para os domínios: psicomotor e
afetivo.
Domínios do saber Dados

Interesse, zelo, participação,


Afetivo motivação, capacidade
crítica,etc

Conhecimento, compreensão,
Cognitivo aplicação, capacidade de
análise, de síntese, de
avaliação, etc…

Capacidade motora,
Psicomotor habilidade manual, resistência
à fadiga,etc…
Para a utilização desta técnica o
formador deverá:
• - Inventariar previamente, os dados que
pretende recolher;
• Observar discretamente sem perturbar o
formando;
• Criar no grupo um ambiente propício, sem
inibições, com espontaneidade e autenticidade;
• Não valorizar mais os participativos em prejuízo
dos mais reservados
• Ser imparcial e objetivo.
Instrumentos utilizados para a
observação
• Grelha de observação
• Lista de ocorrências
• Escala de classificação
Grelhas de observação: Registam-se os factos que vão
acontecendo, que têm interesse para a avaliação durante a
sessão da formação.
Ficha de observação
Formando: Data:
Tarefa:
Observação Comentários
Lista de ocorrências
• Consiste numa listagem dos comportamentos que o formador
espera que os formandos venham a desenvolver, tornando, deste
modo, o seu registo mais fácil, rápido e objetivo.

Lista de ocorrências
Formandos Participou É pontual É assíduo É interessado
A X X
B x
C x x
Escala de classificação- possibilita, além de registar, atribuir um
determinado grau numa escala crescente

Muito mau Mau Suficiente Bom Muito bom


Formulação de perguntas
• Oral – eficaz quando se avalia um formando
de cada vez, o discurso direto com o
formando possibilita a avaliação dos seus
conhecimentos com clareza. Permite no caso
de dúvidas, o seu esclarecimento imediato.
Cuidados a ter na avaliação oral
• - elaborar previamente uma lista de perguntas objetivas e representativas da matéria a
avaliar;
• Fazer perguntas claras, curtas e concisas, utilizando uma linguagem adequada aos
formandos;
• Reformular as questões caso necessário;
• Nunca dar pistas para a resposta;
• Na avaliação sumativa deverão ser colocadas as mesmas questões a todos os
formandos:

• Vantagens: Facilita o diálogo entre o formador e o formando


Permite o treino da expressão oral

Desvantagens: a avaliação oral individual é morosa


Dificuldade em criar condições de igualdade e uniformidade na
avaliação
Favorece os formandos mais desinibidos ou com maior capacidade de
comunicação
Instrumentos: Listas de perguntas
• A avaliação escrita trata-se de apresentar ao
formando questões escritas, que deverão ser
igualmente respondidas por escrito. A
avaliação é escrita normalmente é efetuada
através de inquéritos e testes.
• Os testes destinam-se sobretudo a avaliar
dados do domínio cognitivo e podem ser:
• - Testes de produção ou resposta aberta
• -Testes de seleção ou resposta fechada
Vantagens dos testes de resposta
aberta
• - Criatividade/Imaginação
• - Respostas espontâneas
• - Conceção rápida e fácil

Desvantagens dos testes de resposta


aberta
• - Subjetividade
• - Morosidade
Teste de resposta
Verdadeiro/Falso
• As instruções devem ser claras
• O testo claro e o mais curto possível
• Declarativo
• Conter apenas uma ideia, totalmente verdadeira
ou totalmente falsa;
• Evitar afirmações muito genéricas ou irrelevantes
• Sequência aleatória das afirmações falsas ou
verdadeiras.
Testes de completar
• Texto claro e o mais curto possível
• Os espaços a completar devem ter a mesma
extensão, independentemente do tamanho da
palavra em falta
• Omitir somente elementos importantes;
• Elementos omitidos devem,
preferencialmente, situar-se no final da frase
• Não deve existir ambiguidade de resposta
Teste de emparelhamento
• Instruções claras e precisas, indicando:
– A forma de proceder ao emparelhamento;
– Se a um elemento de um grupo corresponde um
único ou mais que um elemento no outro;
– Texto claro e o mais curto possível;
– Para evitar acertar ao acaso uma das listas deve
conter mais elementos que a outra, os quais não
deverão estar corretos.
– Não ultrapassar os 7 elementos, para evitar a
dispersão.
Testes de escolha múltipla
• Questões claras e o mais curtas possível
• Instruções objetivas, indicando, nomeadamente,
se há só uma resposta certa (ou errada) ou várias
certas e a forma de assinalar.
• Todas as hipóteses de resposta devem ser
plausíveis;
• Ordem arbitrária da resposta certa;
• Conceber, sempre que possível, 4 hipóteses de
resposta.
Vantagens dos testes de resposta
fechada
• Resposta rápida
• Objetividade das perguntas
• Correção rápida
• Objetividade das respostas: só admitem
respostas corretas, permitindo uma avaliação
comparativa objetiva
• Diferentes formadores avaliarão da mesma
forma
Desvantagens dos testes de
resposta fechada
• Limitam a criatividade
• Conceção morosa
• Exigem o domínio perfeito do conteúdo e das
técnicas de elaboração das questões
• Probabilidade de acertar nas respostas ao
acaso
Cuidados a ter na formulação de perguntas:

• Criar a corrigenda com as respetivas


respostas-tipo corretas;
• Criar tabelas de notação (ou de cotação), nas
quais se deverão prever:
• - Cotação a atribuir a cada questão correta;
• Prever a decisão, ou seja, qual o limite de
conhecimentos admitidos, de acordo com a
importância do conteúdo dado;
• Desconto a efetuar por cada questão errada;
Medição
• A medição é utilizada principalmente para
recolher elementos admitidos, do domínio
psicomotor
Por exemplo: Tempo de execução
Quantidade de trabalho produzido
Qualidade de trabalho produzido
Os elementos de medição podem ser recolhidos
através de instrumentos de medida como, por
exemplo, o relógio, o cronómetro, entre
outros.

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