Ulisses Powerpoint 2

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Maria Alberta Menéres

Maria Alberta Menéres


Natural de Vila Nova de Gaia, onde nasceu a 25/8/1930, Maria Alberta
Rovisco Garcia Menéres licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas
na Faculdade de Letras de Lisboa. Poetisa, escritora e professora, foi
ainda funcionária da RTP. Estreou-se na poesia com o livro Intervalo,
publicado em 1952. Colaborou em várias publicações de que salientamos:
«Jornal do Fundão», «Diário de Notícias», «Cadernos do Meio-Dia»,
«Távola Redonda».
Maria AIberta Menéres é uma das mais destacadas figuras da literatura
infantil portuguesa, à qual tem dedicado muito do
seu saber e talento.
A sua obra é vasta neste domínio e atravessada
por histórias originais, recolha tradicional,
versão de obras clássicas, teatro infantil e poesia
para crianças.
OBRAS
“E Ulisses, existiu? E Homero, existiu?
E o Sol, existe? E a Lua, existe?
E o mar existe?”
Quem foi Homero?
Homero foi o primeiro grande poeta grego cuja obra
chegou até nós. Viveu no séc. VIII a.C, período
coincidente com o ressurgimento da escrita na Grécia.
Consagrou o género épico com as obras Ilíada e Odisséia.
Quem foi Ulisses?
Odisseu (na Grécia) ou Ulisses (em Roma) é um
personagem da Ilíada e da Odisseia de Homero.
É a personagem principal dessa última obra. Ulisses é
uma figura à parte em Troía. É um dos mais ardilosos guerreiros de
toda a epopéia grega em Troía, e mesmo depois dela, quando do seu
longo retorno ao seu reino, Itaca, uma das numerosas ilhas gregas.
Herói grego, Ulisses era Rei de Ítaca e filho de Laerte. A princípio,
cortejou Helena, mas, em vista do grande número de pretendentes,
acabou por auxiliar Tíndaro, pai adoptivo de Helena, na escolha do
pretendente. Essa escolha recaiu sobre Menelau, tendo o itacense
então casado com Penélope. Daí a amizade existente entre Menelau,
seu irmão Agamemnon e Ulisses.
Da união com Penélope nasceu Telêmaco, seu
querido filho, do qual teve de se apartar muito
cedo para lutar ao lado de outros gregos em
Tróia. Foi um dos elementos mais atuantes no
cerco de Tróia, no qual se destacou
principalmente por sua prudência e astúcia.

Durante a citada guerra, muitas batalhas os gregos venceram a conselho


de Ulisses, sendo este mesmo um grande guerreiro, apesar de sua baixa
estatura (algumas lendas diziam mesmo que era anão). Tentou em vão
convencer Aquiles a cessar sua ira contra Agamemnon, sem obter
sucesso.
Um de seus mais famosos ardis foi ajudar na construção de um cavalo de
madeira, que permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade.
                           
Mitologia grega
A presença dos deuses na obra é constante. Uma parte dos deuses está do lado
dos troianos, outra parte está do lado dos gregos (aqueus)
Apolo, Afrodite, Ares….do lado dos Troianos.
Atena , Hera e Zeus do lado dos gregos
Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses
deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os
homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.
   Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos
seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e
os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua
vida, as suas lutas, sentimentos...
   Ao conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-
se mitologia.
Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano -
e tinham grandes semelhanças com os homens. Pensavam que eram governados
por um rei, Zeus, senhor do universo, dos trovões e da chuva. Vivia no Monte
Olimpo com a sua mulher, a deusa Hera, protectora do casamento, e com os
filhos: Ares, deus da guerra, Hermes, deus dos comerciantes e dos ladrões,
Afrodite, nascida da espuma do mar, deusa do amor, Atena (também chamada
Minerva), deusa da inteligência e da razão, feia mas sábia, imaginada como uma
guerreira, porque também representava a arte da guerra e a vitória.
Irmãos de Zeus, mas que não viviam no Monte Olimpo, eram Poseidon, deus do
mar,  e Hades, senhor dos Infernos, mundo subterrâneo, reino dos mortos. Outros
deuses importantes eram Dionísio, deus do vinho e da embriaguês, Hestia, deusa
do lar e Hefestos, filho de Hera, deus do fogo e dos metais.
Para os Gregos, cada deus tinha um determinado domínio de acção. Aos
deuses mais importantes eram construídos grandes templos e grandes
santuários em sua honra, tendo chegado aos dias de hoje vestígios de muitos
deles.  
   Acreditava-se na altura que os deuses seriam bondosos e compreensivos
para com os humanos se estes lhes oferecessem as suas colheitas, sacrifícios
de animais ou dádivas em ouro e prata. Para além disso, faziam-se também
em sua honra festas, jogos e festivais, que se realizavam anualmente ou de
quatro em quatro anos. 
A maioria dos Gregos não acreditava na existência de uma vida para além da
morte e, portanto, achava mais importante pedir aos deuses protecção na
vida terrena.
   No entanto, acreditavam que a almas dos mortos passavam a vaguear como
sombras num mundo subterrâneo, escuro, o reino de Hades ou dos
Infernos, sem esperança de se poderem libertar.
  A vida no Olimpo era muito agradável, os deuses passavam a maior parte
do tempo em banquetes e a ouvir música tocada por Apolo na sua lira e
cantada pelas musas. No entanto, muitas vezes, os deuses ausentavam-se
do Olimpo para descer à Terra, onde ajudavam os heróis mortais a saírem
vitoriosos das suas aventuras.      
O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia com uma altitude de
2 917 m.
Na antiga Grécia foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo
reza a história  a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito
de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao facto de o cume da montanha,
devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.
Gregos Romanos Deuses - simbologia
Zeus Júpiter Pai dos deuses, filho de Cronos e de Reia. A esposa de Zeus foi sua irmã Hera. Era representado
como homem forte e barbado, de aspecto majestoso, com um raio na mão sobre uma águia.

Afrodite Vénus Filha de Zeus e Dione. É a deusa do amor e da beleza. Hefesto recebeu-a como esposa, mas
esta, incapaz de lhe ser fiel, procurou o amor de Ares,  de quem teve Eros. Amou também
Hermes, Dioniso, Anquises (de quem teve Eneias) e Adónis. Símbolos: a pomba, a romã, o cisne
e a murta.

Ares Marte Deus da guerra, presente em todos os combates. Era representado como um guerreiro
completamente armado, acompanhado por um galo. Fiel apaixonado de Vénus.

Apolo   Febo Deus das Artes. O deus mais venerado depois de Zeus. Identifica-se com o Sol - daí ser
chamado também Febo (brilhante) - e o ciclo das estações do ano.
        Instrumento- lira. Deus da profecia, da medicina e da arte do arco-e-flecha (mitologia
greco-romana posterior: deus do Sol)

Artemis Diana Filha de Zeus e de Leto, irmã de Apolo. Deusa da caça e da castidade, é representada num
coche, tirada por corças, armada de arco e aljava com setas e uma meia-lua sobre a cabeça.
         
Atena Minerva Deusa da Sabedoria e da guerra justa, possuía uma disposição pacífica, representando a
preponderância da razão e do espírito sobre o impulso irracional. Deusa protectora de Atenas e
outras cidades da Ática. Acredita-se que ela era originalmente a deusa-serpente de Creta. Imagem
guerreira, com capacete, lança, escudo e couraça.

Eolo … Deus dos ventos

Poseídon Neptuno Deus dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade e irmão de
Zeus e Hades . É  representado como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na
mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.

Hefestos Vulcano Deus do fogo. Patrono dos ferreiros e dos artesãos em geral, é responsável, segundo a lenda, pela
difusão da arte de usar o fogo e da metalurgia. Era geralmente representado como um homem de
meia-idade, barbado, vestido com uma túnica sem mangas e com um gorro sobre o cabelo
desgrenhado.
ATENA
Artemis Apolo

cronos Eolo
Hermes
Zeus Hades

Afrodite Eros Ares


Minerva

Vulcano

Prometeu

Vénus
Poseidon
Grandes aventuras esperam
Ulisses...
Naufr
es ágios
st a d
p e
Te m Gigan
tes re i as
S e
u s e s
De \\

Vamos descobrir …
As Aventuras de Ulisses
A história  de Ulisses, rei de Ítaca,
desenvolve-se nos seguintes espaços:
Em Ítaca

Ulisses vivia numa ilha grega que se chamava Ítaca, com a sua mulher Penélope
e o seu filho Telémaco. Era um rei diferente, que gostava de caçar e conversar
com o seu povo. De espírito irrequieto e aventureiro, quando estava em casa só
pensava em ir ao encontro de aventuras, do desconhecido pois o que o
entusiasmava era        o mar... só o mar... o mar... Só o mar    
Quando o príncipe Páris raptou a bela rainha Helena de Tróia, Ulisses não quis ir
para a guerra e fingiu estar louco para não ir. Mas....lá foi com os seus
guerreiros, pensando alegremente que iam ter uma vitória fácil e,  em breve, 
regressariam ao reino.
O cerco e ataque a
Tróia
O cerco e a guerra de Tróia duraram 10 anos....
Dez anos sem os Gregos verem a Pátria, a família... já ninguém sabia
suportar a saudade, o esforço de manter um cerco durante tanto tempo.
Aquilo não podia continuar assim!
Ulisses teve a ideia de construir um enorme cavalo de pau, assente num
estrado com rodas para se poder deslocar. Dentro da barriga do cavalo
esconderam-se alguns homens. O cavalo foi deixado, como oferta, às portas
da cidade  de Tróia. Os outros Gregos fingiram que se retiravam.
Passados 4 dias, os Troianos convenceram-se que os Gregos tinham mesmo
partido. Abriram, devagarinho, as portas da cidade e levaram para o meio da
praça  o cavalo, começando a festejar a vitória.
Durante a madrugada, quando os Troianos estavam a descansar, os Gregos
saíram de dentro do cavalo, abriram as portas  da cidade aos companheiros
e destruíram, completamente, Tróia.
Início da viagem de regresso
que vai durar outros 10 anos
Cheios de saudades os Gregos
meteram-se nos barcos e dirigiram-se 
para as suas terras. (Ulisses) reuniu-se
com quarenta valentes marinheiros e lá
foram num belo navio em direcção a
Ítaca...Agora em pleno mar, Ulisses só
pensa em regressar á pátria...Os
deuses, furiosos, intervieram sob a
forma de uma estranha corrente
submarina que os ia levando para
onde eles não queriam ir.           A
corrente não abrandava nunca.
     Aumentava....aumentava....aument
ava                                            
Na terra dos Ciclopes
Começaram a avistar terra: era uma ilha onde o navio
calmamente aportou.
Mas havia entre eles um que era mais forte do que todos
...mais cruel do que todos...   mais bravo do que todos e que
era o
terror de todos.
Chamava-se Polifemo e tinha um mau génio horrível, zangava-
se por tudo e por nada e depois dava murros para a
esquerda                                 murros para
                                                                  a direita..."
Depois de frustrarem as intenções que  Polifemo tinha de
comer os homens, conseguiram fugir da gruta, agarrados às
barrigas das ovelhas, depois de terem cegado o gigante.
Ilha de Éolia

A viagem de Ulisses continuou e aportaram na ilha da   Eólia.


Foram bem recebidos e o rei ofereceu-lhes um saco feito de pele
de boi onde tinha metido todos os ventos do mundo à excepção
de Zéfiro, a brisa suave. Mas avisou-o do grande perigo que
seria se alguém abrisse o saco pois os ventos soltar-se-iam....
Os marinheiros, curiosos por saber o que o saco continha,
abriram-no às escondidas de Ulisses.
os ventos...revolveram os mares       agitaram as nuvens     
revolveram os mares    agitaram as nuvens     espalharam a
chuva    acenderam a terrível tempestade    e Ulisses acordou no
meio da maior confusão de que jamais houve memória!
Ilha de Circe
Cansado e desiludido, Ulisses chegou a uma
nova ilha. Estranhou não ver os seus
marinheiros mas encontrou Euríloco: soube
então que naquela ilha vivia uma lindíssima
feiticeira, Circe, que ao dar de beber aos
homens um licor, os transformava em
animais e os marinheiros eram
agora...porcos!
A deusa Minerva deu-lhe a erva da vida que
o livraria da má sorte. Depois de muito
tempo e do arrependimento de Circe seguiu
os seus conselhos: dirigir-se á ilha dos
Infernos e  falar com Tirésias, o profeta que
lhe daria novas da sua família. Falou-lhe
também do perigo de ouvir os cânticos das
sereias....
E lá foram eles,
"entre onda e onda, em azul e verde, de
contente coração".
No Reino dos Infernos
Nesta ilha apenas havia desolação e  as sombras, as
almas vagueando...
Cérbero, o cão de três cabeças, o cão que dorme
com os olhos abertos, guarda a gruta. Ulisses
apenas comunica com as sombras a quem oferecer
carne de uma ovelha negra que Circe lhe dera.
E vê  a mãe que ele ainda imaginava viva e lhe fala
dos perigos que ameaçam a sua família e do
estratagema que Penélope arranjara para adiar os
seus pretendentes: de noite desmancha a teia que
tece durante o dia.
E vê Tirésias que lhe confirma a confusão que reina em Ítaca.
E vê Tântalo, um homem que fora cruel em vida e que agora
cumpre o seu castigo: metido numa lagoa, quando vai beber a
água escoa-se; quando tenta apanhar os frutos ao seu alcance
eles escapam-se-lhe
E vê Sísifo, que fora um rei desumano e cujo castigo era
empurrar um rochedo que rolava constantemente.
Incapaz de suportar tanta desolação, Ulisses e os
marinheiros afastaram-se daquele lugar.
Mar das Sereias
Aproximando-se do mar das Sereias os marinheiros
quiseram colocar cera nos seus ouvidos mas Ulisses,
teimoso, não o permitiu e insistiu em ser amarrado a um
mastro.
"Quero ouvir o canto das sereias. Dizem que elas
encantam os marinheiros com a sua bela voz e eu quero
sentir esse encantamento."

E o cântico chorava suavíssimo, violentíssimo,


vindo de dentro das ondas, de dentro das
cores, de dentro
do vento. E Ulisses sofria pavorosamente
E os marinheiros continuavam a remar,
     a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a
remar, a remar, a remar, a remar...
No final Ulisses parecia um velho, cheio de sangue e
suor.
E continuam e passam junto de dois enormes
rochedos um era como enorme boca
    e outro como tremenda mão
e houve um naufrágio e ficou só, único sobrevivente 
do último naufrágio.
Na terra dos Feácios
Desmaia e perde a memória quando
alcança as praias de uma nova ilha.
É recebido por Nausica, a filha do rei Alcino
e da rainha Arete. Está na Córcira, a terra
dos Feácios. depois de contar a sua
história parte para Ìtaca.
E dorme. E dorme.
 
Regresso a casa
Os marinheiros depositam-no adormecido numa praia e
partem. Quando acorda, entristecido por se encontrar de novo
sozinho,  vê Minerva  que lhe diz estar na sua terra.
Transforma-o num  "mendigo roto, velho e triste em quem
ninguém reconheceria o valente, belo e manhoso Ulisses".
Na casa de Eumeu encontra Telémaco e revela-lhe quem é. 
Estabelecem um plano.
De manhã é reconhecido pelos seu velho cão,  Argus que
morre de emoção e por Euricleia que, ao lavar os pés daquele
mendigo reconheceu uma estranha e profunda cicatriz que só
Ulisses tinha...
Com a ajuda de Telémaco derrota  os pretendentes de
Penélope... perante um   povo entusiasmado, um Telémaco
orgulhoso e Penélope que o abraçava para nunca mais
deixar...
FIM

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