Pais e Filhos

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PAIS E FILHOS

VIDA E SEXO CAP. 18


"A ingratidão é um dos frutos mais diretos
do egoísmo. Revolta sempre os corações
honestos. Mas, a dos filhos para com os
pais apresenta caráter mais odioso". (ESE,
cap. 14, ít. 9) 
"Honra a teu pai e a tua mãe, para que
se prolonguem os teus dias na terra que o
Senhor teu Deus te dará". Êxodo 20:12  
"Lembra-te de que a dívida para com
teus pais terrestres é sempre insolvável
por sua natureza sublime". Evolução
em Dois Mundos, Cap.20 
    Trazida a reencarnação para os alicerces dos fenômenos
sócio-domésticos, não é somente a relação de pais para
filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a
que se verifica dos filhos para com os pais.
       Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual
modo, os pais não pertencem aos filhos.
     Os genitores devem especial consideração aos próprios
rebentos, mas o dever funciona bilateralmente, de vez que
os rebentos do grupo familiar devem aos genitores
particular atenção. Existem pais que agridem os filhos e
tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de
propriedade exclusiva; todavia, encontramos, na mesma
ordem de frequência, filhos que agridem os pais e buscam
escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem
alimárias domésticas.
    A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito
que nos compete de uns para com os outros.
Relacionamento Pais         Filhos

"Identifiquemos no lar a escola viva da alma.


O Espírito, quando retorna ao Plano Físico, vê
nos pais as primeiras imagens de Deus e da
Vida". (Vida e Sexo, cap.4)

“A luta em família é problema fundamental


da redenção do homem na Terra. Como
seremos benfeitores de cem ou mil pessoas,
se ainda não aprendemos a servir cinco ou
dez criaturas? Esta é indagação lógica que se
estende a todos os discípulos sinceros do
Cristianismo.” (Pão Nosso cap.117)
      Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço
recíproco, que não se pode ultrapassar, em nome do amor, sem
que o egoísmo apareça, conturbando-­lhes a existência.
      Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto
quanto justo que os filhos não interfiram no passado dos pais.
      Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do
destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no
porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o
enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no
pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao
renascimento no Plano Físico. Unicamente no mundo das causas,
após a desencarnação, ser­-lhes-­á possível o entendimento claro,
acerca dos vínculos em que se imanizam. Invoque­-se, à vista
disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos e psicólogos,
a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da
perversidade ou da delinquência para com os pais e nem a
excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em
nome de extemporânea ou cruel desvinculação.
"E se algum não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da
sua casa, esse negou a fé, e é pior que um infiel". (1 Timóteo, 5:8)

“No ambiente doméstico, o


coração maternal deve ser o
expoente divino de toda a
compreensão espiritual e de
todos os sacrifícios pela paz
da família. Dentro dessa
esfera de trabalho, na
mais santificada tarefa de
renúncia pessoal, a mulher
cristã acende a verdadeira
luz para o caminho dos
filhos através da vida”.
Emmanuel/Chico Xavier
(O Consolador, p.189)
      Pais e filhos são, originariamente, consciências livres,
livres filhos de Deus empenhados no mundo à obra de auto
burilamento, resgate de débitos, reajuste, evolução. As leis
da vida englobam-lhes a individualidade no mesmo alto
gabarito de consideração.
      Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e
vice-versa.
      Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico
na temática afetiva. Apresentamos, sumariamente,
princípios básicos do Universo.
      A existência terrestre é muito importante no progresso
e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo
tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário
da experiência física, à maneira de estudante no internato.
“Cada criatura que
detenha os tesouros da
razão permanece ligada
às obrigações da
autoridade que, em toda
parte e em todas as
circunstâncias, é
mandato do Senhor. Os
pais são compelidos
à orientação dos
próprios filhos”.
Emmanuel
(Harmonização, cap.3)
“Submetei todas as vossas ações ao governo da
caridade e a consciência vos responderá. Não só ela
evitará que pratiqueis o mal, como também fará
que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude
negativa não basta: é necessária uma virtude ativa.
Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação
da vontade; para se não praticar o mal, basta as
mais das vezes a inércia e a despreocupação”.
Paulo, o apóstolo (ESE, cap. 15, pitem 10)
        Os pais lembram alunos, em condições mais
avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que
os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem
na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o
patrocínio dos companheiros que os antecederam, por
ordem de matrícula e aceitação. E que os filhos jamais
acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se
vejam no colégio da existência humana, porquanto, na
maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que,
na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os
pais, através de afetuoso constrangimento ou suave
processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à
oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se
mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correto,
no encalço da própria emancipação.
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na
doutrina e admoestação do Senhor.” — PAULO (Efésios, 6:4)

"Os pais do mundo, admitidos às


assembleias de Jesus, precisam
compreender a complexidade e
grandeza do trabalho que lhes
assiste. É natural que se
interessem pelo mundo, pelos
acontecimentos vulgares, todavia,
é imprescindível não perder de
vista que o lar é o mundo
essencial, onde se deve atender
aos desígnios divinos, no tocante
aos serviços mais importantes que
lhes foram conferidos. Os filhos
são as obras preciosas que o
Senhor lhes confia às mãos,
solicitando-lhes cooperação
amorosa e eficiente". (Vinha de
Luz, cap. 135)
Educação no lar
“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.” — JESUS (João 8:38)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos


instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos
quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será
compelida a reajustar seus propósitos.
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua
missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos
significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem
manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem
ameaçadora.
A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque
constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam
ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e
terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da
inutilidade.
Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por
sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja
compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela
qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.
Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a
declaração do Mestre, como advertência. Emmanuel/Chico Xavier

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