Observador Do Fogo

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Treinamento
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SEGURANÇA NAS ATIVIDADES A QUENTE

Curso básico para


Observador do Fogo
(Fire Watch)
Conteúdo Programático:
Conceitos
Classes de fogo;
Métodos de extinção;
Tipos de equipamentos de combate a incêndio;
Sistemas de alarme e comunicação;
Rotas de fuga;
Equipamento de proteção individual e coletiva;
Práticas de prevenção e combate a incêndio.
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES A QUENTE
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES A QUENTE

PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


Os processos industriais associados às áreas
classificadas muito têm contribuído para as ocorrências
dos acidentes.
Nós prevencionistas não podemos ignorar as
possibilidades de ocorrências de acidentes (incêndios e
explosões), por isso devemos criar métodos de
prevenção e combate ante a propagação do fogo.
SUMÁRIO
 CONCEITOS: FOGO/INCÊNDIO
 FORMAÇÃO DO FOGO
 MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS
 CLASSES DE INCÊNDIO
 PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO
 LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE
 PRINCÍPIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
 EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
 PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES A QUENTE

CONCEITOS
FOGO - É a rápida oxidação de um material
combustível liberando calor, luz e produtos de reação,
tais como o dióxido de carbono e a água.
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INCÊNDIO - É a violenta manifestação do fogo


fora do controle do homem.
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CAUSAS DOS INCÊNDIOS


75% 25%
Descuido de fumantes Causa natural
Equipamentos elétricos Causas propositais
Brincadeiras de crianças Causas Acidentais
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FORMAÇÃO DO FOGO
COMBUSTIVEL
+
COMBURENTE
+
FONTE DE CALOR
=
FOGO
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FORMAÇÃO DO FOGO
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MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS


O calor pode se propagar de três diferentes maneiras: condução,
convecção e irradiação.

Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido


de objetos com temperatura mais alta para aqueles com
temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorverá
calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do
outro.
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MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS


CONDUÇÃO – É a transferência de calor de um ponto
para outro de forma contínua. Esta transferência é feita
de molécula a molécula sem que haja transporte da
matéria de uma região para outra. É o processo pelo
qual o calor se propaga da chama para a mão, através
da barra de ferro.
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MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS


CONVECÇÃO - É a transferência do calor de uma região
para outra, através do transporte de matéria (ar ou fumaça). Esta
transferência se processa em decorrência da diferença de
densidade do ar, que ocorre com a absorção ou perda de calor. O
ar quente sempre subirá. É o processo pelo qual o calor se
propaga nas galerias ou janelas dos edifícios em chamas.
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MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS


IRRADIAÇÃO - É a transferência do calor através de ondas
eletromagnéticas, denominadas ondas caloríficas ou calor
radiante. Neste processo não há necessidade de suporte material
nem transporte de matéria.
A irradiação passa por corpos transparentes como o vidro e fica
bloqueada em corpos opacos como a parede.
Ex: O calor propagado de um prédio para outro sem ligação
física.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Visando estabelecer um critério para a prevenção e
combate, o homem convenientemente dividiu os
combustíveis em classes.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Fogo em materiais sólidos . Caracteriza-se por queimar
em superfície e profundidade . Após a queima deixam
resíduos.
EX. tecido, madeira, papel, capim, etc.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Fogo em líquidos inflamáveis. Caracteriza por queimar-se
na superfície, não deixando resíduos.
Ex. graxas, vernizes, tintas, gasolina, álcool, éter, etc. 
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CLASSES DE INCÊNDIO
Fogo em equipamentos elétricos energizados.
EX. motores, quadros de distribuição, fios sob tensão,
computadores, etc. 
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CLASSES DE INCÊNDIO
Fogo em elemento pirofóricos.
EX. Magnésio, zircônio, titânio, etc.
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO


Antes de entrarmos neste assunto, propriamente dito, é
importante ressaltarmos a ocorrência de um fenômeno
que incide sobre todos os corpos combustíveis, quando
submetidos a um determinado aquecimento,
denominado “Pirólise”, que pode ser caracterizado
pelo desprendimento de gases e/ou vapores
combustíveis. A decomposição química do corpo com
emissão de gases torna propício o fenômeno da
combustão. Cientes deste fenômeno, veremos abaixo
os três pontos notáveis da combustão
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO


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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO


PONTO DE FULGOR:
É a temperatura mínima na qual um corpo
combustível emite quantidade suficiente de vapores
para provocar combustão na presença de uma fonte
ígnea externa. Porém, ao ser afastada a fonte externa, a
combustão não se mantém.
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO


PONTO DE INFLAMAÇÃO:
Também conhecido como ponto de combustão, é a
temperatura mínima, na qual os vapores emitidos por
um corpo combustível provoca combustão na presença
de uma fonte ígnea externa. Porém ao ser retirada a
fonte externa a chama se mantém acesa.
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO


PONTO DE AUTO IGNIÇÃO:
É a temperatura mínima na qual os vapores
desprendidos por um corpo combustível provocam
combustão ao entrar em contato com o ar,
independente ou não da presença de qualquer fonte
ígnea externa.
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LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE


INFLAMABILIDADE – LII E LSE
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LIMITE INFERIOR DE INFLAMABILIDADE - LII


É a concentração mínima de uma mistura onde pode
ocorrer a combustão.

LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE - LSI


É a concentração máxima de uma mistura onde pode
haver a combustão.
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CAUSAS DOS ACIDENTES INDUSTRIAIS


SEGUNDO A NFPA 90% DOS ACIDENTES NAS ÁRES
INDUSTRIAIS SÃO CAUSADOS PELAS SEGUINTES
FONTES DE IGNIÇÃO:
Eletricidade 19% Partículas incandescentes 5%
Atrito 14% Chama aberta 5%
Centelhas 12% Corte/solda 4%
Cigarros/fósforo 8% Materiais reaquecidos 3%
Ignição espontânea 8% Eletricidade estática 2%
Superfície aquecida 7% Outros 5%
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PRINCÍPIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


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PRINCÍPIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


ISOLAMENTO: Este método consiste na retirada do
combustível inflamado, impedido deste modo que o
campo de propagação do fogo aumente.
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PRINCÍPIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


ABAFAMENTO: Este método consiste em se impedir que o
comburente – oxigênio – permaneça em contato com o
combustível, numa porcentagem ideal para a alimentação da
combustão.
No momento em que a quantidade de oxigênio do ar se encontra
abaixo da proporção de 13% a 16%, a combustão deixará de
existir.
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PRINCÍPIOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


RESFRIAMENTO:É o método pelo qual, através de
agentes extintores próprios, se faz a absorção do calor
do corpo em combustão, baixando a temperatura a um
ponto de insatisfação à energia de ignição.
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AGENTES EXTINTORES
Existem vários agentes extintores, que atuam de
maneira especifica sobre a combustão, extinguindo o
incêndio através de um ou mais métodos de extinção já
citados.
Os agentes extintores devem ser utilizados de forma
criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo
de classe de incêndio, tentando sempre que possível
minimizar os efeitos danosos do próprio agente
extintor sobre materiais e equipamentos não atingidos
pelo incêndio.
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AGENTES EXTINTORES
ÁGUA: É o agente extintor "universal". A sua
abundância e as suas características de emprego, sob
diversas formas, possibilitam a sua aplicação em
diversas classes de incêndio.
Como agente extintor a água age principalmente por
resfriamento e por abafamento,podendo paralelamente
a este processo agir por emulsificação e por diluição,
segundo a maneira como é empregada.
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AGENTES EXTINTORES
ÁGUA:
O efeito de abafamento é obtido em decorrência da água,
quando transformada de líquido para vapor, ter o seu volume,
aumentado cerca de 1700 vezes. Este grande volume de vapor,
desloca, ao se formar, igual volume de ar que envolve o fogo em
suas proximidades, portanto reduz o volume de ar (oxigênio)
necessário ao sustento da combustão
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AGENTES EXTINTORES
VANTAGENS DA ÁGUA:
- Baixo custo
- É abundante na natureza, proporcionando um fácil acesso
- As redes de distribuição podem abastecer locais de difícil
acesso
- A projeção da água pra aspersão em locais de longas
distâncias
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AGENTES EXTINTORES
APLICAÇÃO DA ÁGUA:
- Jato Pleno
- Neblina

- Vapor
- Nebulizada
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AGENTES EXTINTORES
DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA H2O COMO
AGENTE EXTINTOR
Á água pode aumentar consideravelmente o peso de alguns
materiais estocados, incorrendo em risco de desabamento.
Quando em contato com alguns produtos químicos a água
poderá reagir violentamente, proporcionando ação
indesejada.
A água é excelente condutora elétrica, exceto quando
destilada, portanto inadequada para combate a incêndio
em sistemas energizados.
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AGENTES EXTINTORES
AGENTE EXTINTOR CO2
Alguns nomes que é conhecido:

Dióxido de Carbono

Anidrido Carbônico

Bióxido de Carbono
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AGENTES EXTINTORES
AGENTE EXTINTOR PQS
Extintor de incêndio portátil com carga de Pó Químico Seco é
utilizado no combate a incêndio da classe B (líquidos
inflamáveis) e C (equipamentos elétricos) em áreas residenciais,
comerciais e indústrias.
Agente Extintor: Pó Químico Seco (PQS)
Princípio: QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
Capacidade nominal: 6 kg
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AGENTES EXTINTORES
AGENTE EXTINTOR ESPUMA MECÂNICA
A espuma química (formada por bolhas e CO2)é produzida juntando-se
soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio (com
alcaçuz, como estabilizador). Sua razão média de expansão é de 1:10.
A espuma mecânica (formada por bolhas de ar) é produzida pelo batimento
mecânico de água com extrato proteínico, uma espécie de sabão líquido
concentrado. Sua razão de expansão é de 1:6. A espuma mecânica de alta
expansão chega a 1:1000. A espuma mecânica é um agente extintor
empregado no combate a incêndio da classe "B" (líquidos inflamáveis). A
espuma mecânica deve ser aplicada contra um anteparo, para que possa ir
cobrindo lentamente a superfície da área incendiada.
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Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla


ação. Agem por resfriamento, devido a água e por
abafamento, devido a própria espuma. Portanto, são
úteis nos incêndios de Classe A e B.
A espuma é condutora de eletricidade. Portanto, jatos
plenos de espuma não devem ser aplicados em
incêndios de equipamentos elétricos energizados, ou
seja em incêndios de Classe C, porque contêm água.;
também não é considerada agente adequado para
incêndios que envolvam gases de petróleo.
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EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES A QUENTE

EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
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EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
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EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
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EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
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EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO
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EMERGÊNCIA
Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida,
ao meio ambiente e ao patrimônio, gerando um dano
continuado que obriga a uma imediata intervenção
operacional.
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PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA


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PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA


ALGUNS PONTOS IMPORTANTES JUSTIFICAM A
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO DE CONTROLE DE
EMERGÊNCIAS - PCE EFICAZ:
 Tomada de decisão centralizada
 Retirada das pessoas das áreas de risco com agilidade
 Combate à emergência em tempo curto
 Aplicação de técnicas de combate, anteriormente ensaiadas
 Utilização de pessoal qualificado para combate e resgate
 Registro e investigação das causas das emergência
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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Caminhos e saídas devidamente sinalizados, dotados


de proteção contra incêndio e desobstruídos, a serem
percorridos pelas pessoas para um rápido e seguro
abandono de qualquer local da planta até o ponto de
encontro previamente determinado pelo plano de
emergência contra incêndio.
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA/ROTAS DE SAÍDAS


Caminho contínuo, devidamente protegido,
proporcionado por portas, corredores, halls, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros
dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de
qualquer ponto da edificação até atingir a via pública
ou espaço aberto, protegido do incêndio, em
comunicação com o logradouro.

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