Aula 04 - Método Sismico Reflexão

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Aquisição

Processamento

Interpretação
Aquisição
Reflexão Sísmica

No ensaio de sísmica de reflexão, as ondas são emitidas por uma fonte e refletidas onde são
captadas em geofones colocados em superfície e o sinal sísmico é convertido e transformado em
sismograma pelo sismógrafo. A partir do sismograma é feito o processamento sísmico, que conta
com várias etapas, até a seção sísmica ficar pronta para ser interpretada, onde serão identificados
os vários refletores

Fonte: Giacheti et al
Princípio básico de sísmica de reflexão.
Multiplicidade e técnicas de levantamento

Sísmica 2D
Sísmica 3D
Sísmica 2D

Sísmica 3D
EQUIPE SÍSMICA

Levantamento Terrestre

Realiza-se primeiramente um levantamento topográfico e perfurações onde será feito o


carregamento. Em seguida, ocorre a detonação e registra-se o retorno das ondas à
superfície. É necessária ainda uma equipe em escritório, onde são desenvolvidas
atividades de laboratório e apoio. Para um levantamento de cerca de 300 Km/mês é
necessária uma equipe de aproximadamente 300 profissionais.

Levantamento Marinho

É necessário um navio equipado de canhões de ar comprimido, uma antena e


hidrofones que irão registrar o retorno das ondas a superfície. Esse tipo de
levantamento apresenta vários problemas como custo elevado, impacto ambiental e o
efeito bolha.
O levantamento sísmico onshore
O levantamento sísmico offshore

Navios sísmicos
Aquisição de Dados Terrestre
Aspectos logísticos terrestres

• Turmas de uma equipe sísmica

• Permissão – obtém permissão para trabalhar nas propriedades

• Abertura – abre picadas

• Perfuração – faz perfurações para colocação de explosivos e


tamponamento

• Topografia

• Espalhamento – planta os geofones

• Sismografia – operação do sismógrafo. Ficam na “casa branca”


Diferença entre aquisição terrestre e maritímo

Fontes :

Terrestre - dinamite , vibroseis ( Vibrador hidromecânico) , cordel detonante e etc.

Maritímo - airgun ( canhão de ar comprimido) , watergun ( canhão de agua),


vaporchoc, aquapulse, water-gun e etc

Receptores:

Terrestre - geophones

Maritímo - hydrophones
Características das fontes sísmicas

A escolha do tipo de fonte e freqüência a utilizar é feita com base na profundidade e


nas dimensões do alvo.

Energia da ordem de 102 a 104 Joules;

Intervalo de freqüência;

Duração do impulso.
Martelo sísmico

Barato e simples;

Mais prático que explosivos;

Geram sinal de mais baixa freqüência.


Registro de um martelo sísmico

Reflexões;

Refrações;

Ruído de terreno;

Onda aérea.
Choque forçado

A queda da massa pode ser acelerada por um


sistema hidráulico ou mecânico.

Impactos repetidos, permitindo empilhamento


vertical;

Fonte de baixa energia relativa – boa para


alvos rasos.
Dinamite (explosivo)
Explosivos

•Possuem a mais alta energia entre as fontes


terrestres.

• Soterrados em pequenos poços;

• Dinamite ou nitrato de amônia;


Dinamite
Teste de Carga

1 poco, 3600g
Explosivos

Desvantagens:

• Uso restrito quanto ao manuseio, distância mínima de residências, pontes, dutos,


etc;

• Necessário permissão especial das Forças Armadas;

• Destrutivo. Necessário reabilitar o terreno.

• Furos demorados e caros;

• Impossibilidade de repetição do tiro na mesma posição;

• Perigoso.
Rifle sísmico

Dispara balas de calibre 12mm em pequenos furos de cerca de 1 metro de


profundidade. Bom para alvos rasos.
Rifle sísmico

Mais energia e freqüências mais altas do que


martelo ou choque forçado;

Não gera onda aérea;

Ruído reduzido.
Comparação entre as freqüências das fontes
Vibroseis

Caminhões Vibradores são


utilizados para gerar ondas
Acústicas
Vibroseis

Fonte mecânica de vibração desenvolvida pela Conoco em 1966 e atualmente muito


usada no mundo (40% de toda a sísmica terrestre).

Gera vibrações de baixa amplitude com freqüência continuamente variável (“sweep”);

Varre um intervalo de freqüências de 10 a 100 Hz com duração de 1 a 10 segundos;


Arranjo de vibroseis

Usado na investigação de alvos profundos (profundidade maior que 5 Km). Os


vibradores trabalham em uníssono.

Os caminhões são interligados por rádio para sincronizar as vibrações;


Vantagens do vibroseis

Podem ser empregados em áreas urbanas;

Apresentam uma razão sinal/ruído muito boa devido às múltiplas vibrações;

Grande repetibilidade.

Sweep rico em freqüências;

Duração ajustável do pulso.


Compactadores

• Compactadores de solo podem ser usados como fontes de vibração em trabalhos de investigação
rasa.

• Freqüência fixa entre 20 e 600 Hz;

• Podem ser usados em arranjos sincronizados.


Centelhadores

•A descarga de 2.000 a 10.000 Volts em um furo


que contém água salgada gera um impulso de baixa
energia.

•Apropriado para investigação rasa, com alvos a


menos de 100m de profundidade.
Tipos de geofone (terrestres)

•Para bom contato com o terreno, eles têm ponteira longa.

• Geofones para pântano: invólucro à prova de água;

• Geofones multi-componentes: registram as três componentes (x, y, z) das ondas.


Geofones modernos

 Sem transmissao analogica

 Sem tomadas

 Sistema pequeno e leve


DSU
 Baixo consumo de energia

Tres componentes

Link
Como funciona um geofone

•Um imã cilíndrico contém uma bobina suspensa por uma mola muito sensível e
calibrada.

• Vibrações no terreno geram pulsos elétricos na bobina;

• Deslocamentos de 10-8 a 10-10m são detectáveis.


Receptor - Geofone

Receptores
Deslocamento

+
Repouso

Onda Acústica
V- 0 V+
Descompressão Sismograma Geofones

- + Transdutores de ondas
acústicas em elétricas
Compressão
Arranjo de geofones

Saida para um canal


“Streamers” terrestres

São cabos com geofones conectados que podem ser arrastados por um veículo.
A “Doghouse” Casa do Cachorro
Sismógrafo

• Instrumento para gravação e display de dados


sísmicos.

• Multi-canal;

• Amplificador de sinal, demultiplexador;

• Conversor de sinal analógico/digital;

• Memória para gravação de dados;

• Tela para display e impressora.


Geometria Terrestre

Channel
1 60 61 120

387 388 389 390 391 392 393 394………446 449 450 451 452……504 505 506 507 508
448.5

Station Station
Reflexão Acústica

*
2 (distância) = (velocidade) (tempo)
Geometria da Aquisição de Dados
Registro de Campo Shot No. 1
Registro de Campo Shot No. 3
Registro de Campo Shot No. 6
Imagem de Subsurfacie da seção processada
Outras Técnicas
Tipos de Geometria de Aquisição

Os tipos mais comuns de aquisição são:

Split-Spread simétrico

#1 #48 #49 #96


Os tipos mais comuns de aquisição são:

Split-Spread assimétrico

#1 #23 #25 #96


Os tipos mais comuns de aquisição são:

End-On empurrando

#1 #96
Os tipos mais comuns de aquisição são:

End-On Puxando

#96 #1
Quando há incrementos regulares só é necessário informar qual o primeiro file
com aquela geometria e qual o último

Por isto nas pontas posso ter um pouco mais de trabalho...

Roll-on São técnicas para antecipar


a máxima cobertura

#1 #96

#1 #2 #96

600
500
400
#1 #20 300#21 #96
200
100
Split-Spread simétrico

PT-55 PT-102 PT-106 PT-153

#1 #48 #49 #96

PT-104
PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO

Afastamento máximo ponto-estação: 1000 a 4000 m (último canal).

Afastamento mínimo ponto-estação: 100 a 500 m (25-100m).

Distância entre estações (d): 25-100 m.

Distância entre pontos (D): 25-50 m.

Número de canais (n): 48-1024 3D > 1024.

Cobertura = n.d/2D = 600 – 4800%.


Cobertura Simples

Técnica convencional, 100% cobertura, registro analógico, bidirecional. Tem-se que garantir
as hipérboles, caso contrário efetua-se o mesmo tiro. É um método caro e de baixa
produção
CDP

Unidirecional, 600 a 12000% de cobertura, digital. Sua vantagem é eliminar os


múltiplos do fundo do mar e apresentar baixo custo.
Sismograma

x
M
C1
C1

C2
C2

C3
C3
D C4
C4

Velocidade das Camadas


Porque Velocidade
V1 = 2000 m/s intervalar é diferente
V2 = 2264 m/s da velocidade RMS?
V3 = 2533 m/s
...Alias, o que é
V4 = 2806 m/s
Velocidade RMS?
Sismograma
Traços / Canais
1 10 20 30 40 48

Fonte

Onde está a fonte?


Refletor
Sismograma Terrestre
Sísmica em Furos de Sondagem

Os ensaios sísmicos em furos de sondagem possibilitam a determinação


precisa das velocidades das ondas de compressão (P) e cisalhantes (S) e
assim o cálculo dos parâmetros dinâmicos dos solos.

Esses ensaios são denominados cross-hole, down-hole e up-hole em função


da posição da fonte no furo. São ensaios não destrutivos, de rápida
execução, abrangendo grandes volumes de maciço.

Down-hole e up-hole são realizados em apenas um furo e emprega uma


sonda com um geofone ou acelerômetro, localizada no interior desse furo.

Fonte: Giacheti et al
Cross-hole

Mais eficazes para determinação dos parâmetros dinâmicos dos solos e consiste na colocação de
uma fonte mecânica geradora de ondas elásticas num furo e no mínimo dois geofones em outros
dois furos alinhados com o primeiro, todos no mesmo nível. A fonte mecânica irá produzir ondas P
e ondas S.

Down-hole

A fonte geradora de ondas sísmicas fica localizada na superfície do terreno. Na fonte há um


dispositivo de contato, que envia um sinal para o sismógrafo no instante do golpe. Nesse instante o
sismógrafo começa a registrar as ondas captadas pelos geofones.

Up-hole

A fonte fica dentro do furo e o receptor na superfície do terreno. A interpretação dos


resultados desse ensaio é semelhante àquela realizada pela técnica down-hole. É mais
difícil gerar ondas do tipo desejado.
Esquema de ensaios sísmicos em furos. (a) cross-hole, (b) up-hole e (c) down-hole.
Fonte: Giacheti et al
Crosshole
Seismic Testing
Equipment
Oscilloscope
Crosshole Testing
ASTM D 4428

Pump

x = fctn(z)
t from inclinometers
© Paul Mayne/GT

Shear Wave Velocity:


Vs = x/t

Downhole
Hammer
(Source) Velocity
Test Transducer
Depth (Geophone
Receiver)
packer
x
Slope Slope
Note: Verticality of casing
Inclinometer Inclinometer
must be established by
slope inclinometers to correct PVC-cased PVC-cased
distances x with depth. Borehole Borehole
Tomografia sísmica

Fornece uma descrição detalhada ou uma interpretação mais acurada das variações nas
propriedades e heterogeneidades do reservatório.

Da mesma forma que os levantamentos sísmicos 4D, a tomografia tem mostrado resultados
animadores no monitoramento de projetos de recuperação de hidrocarbonetos.

Consiste em um levantamento sísmico no qual fontes sísmicas são detonadas dentro dos
poços, enquanto os receptores são colocados dentro de outro poço. As trajetórias das ondas
recobrem o reservatório proporcionando uma redundância de informações.

Esta ferramenta encontra-se em fase de pesquisa.


• Estes dois campos de ondas são reparados através de filtros matemáticos, resultando
em dois registros: ondas ascendentes e ondas descendentes. Agrupando estas duas
informações, obtém-se uma resposta de alta qualidade das reflexões próximas ao poço,
que permite:

• Amarrar as seções sísmicas com os dados do poço;

• Avaliar o efeito da absorção de energia sísmica;

• Posicionar o fundo do poço com relação as rochas subjacentes;

• Verificar o mergulho dos refletores na vizinhaça.

• Aplicações mais específicas são obtidas quando os tiros na superfície são detonados em
posições mais distantes da boca do poço. Neste caso, denomina-se VSP com
afastamento ou walkway VSP que permite rastrear zonas de interesse com precisão em
posições afastadas do poço.
Sísmica de alta resolução

Posicionamento e assentamento de equipamentos de perfuração e produção.

Os vários métodos de sísmica rasa, fonte de alta frequência, fornecem as seguintes


informações sobre o fundo do mar:

􀂾 mapas batimétricos de precisão;

􀂾 estratigrafia dos sedimentos do mib-fundo (≅ 400m);

􀂾 falhamentos;

􀂾 presença de gás nos sedimentos;

􀂾 exudação de gás.

Tais informações são fundamentais para a segurança no posicionamento de plataformas de


perfuração e para o planejamento (assentamento dos equipamentos de produção)
Aquisição de Dados Marítimos

Navios sísmicos
Aquisição 3D
Aquisição de Dados Marítimos

Aquisição 3D
Aquisição de Dados Marítimos

Aquisição 3D
Sistema de controle da fonte

 Detonação dos airguns do arranjo


comandada pela navegação;
 Controle do sincronismo dos
canhões dos arranjos;
 Controle da alimentação de ar dos
canhões;
 Registro do tempo do tiro
(fornecido pelos transducers dos
canhões)

ES-253 CGG Harmattan - Topshooter


Cabos lançados
Sistema de registros
Aquisição (Continuous Long Offset) CLO

Navio sísmico atira Navio fonte artira

Ilumina no verde Ilumina no amarelo


os offsets curtos Os offsets longos
A aqusição de dados sísmicos marítimos para melhora a eficiência, reduzir os

custos e obtem dados melhores.

CLO utilizam streamers que são 1/2 do comprimento do offset máximo

desejável combinado com uma fonte adicional. CLO aproveita o tempo de

percurso longo em áreas de águas profundas.

Dois navios:

“Navio sísmico”
Fonte, streamer e registro

“Navio Fonte”
Somente fonte, localizado 1 comprimento
de streamer a frente do navio sísmico
Aquisição Continua

Schlumberger
Fonte

Air Gun

Fonte Receptores
Airgun convencional

 Pressão de operação: 2000 psig


Reservatório
de ar  Profundidade de operação : 2 a 10 m

 Volume: 10 – 500 in3


Porta de
saída de ar
 Repetibilidade na amplitude:  3 %

 tempo de detonação:  0.25 ms


Arranjo de airguns - String

Note Man
Kneeling
Aquisição de Dados Marítimos

Hidrofones

Fonte Receptores
Exemplo

Canais 1 2 3 4 5

nH2O
n1
n2
n3
n4
t(o) 1 2 3 4 5
0
O que há de
comum entre
Tempo (ms)

as curvas?

São todas
Hipérboles
t(x)2 = t(o)2 + x2/v2
700
Off-Set (m)
Sismograma

Canais / Traços

1 2 3 4 5
0
Tempo (ms)

Off-Set700
(m) = afastamento fonte (m)
Off-Set - receptor
Geometria de Aquisição 2D

“ As estratégias de processamento e seus resultados são muito


dependentes das técnicas empregadas na aquisição “

À técnica CMP (Common Mid Point) é a técnica consagrada pois


a redundância aumenta a qualidade do sinal em relação ao ruído
Ponto redundantemente amostrado
CDP (Common Depth Point)
Geometria de Aquisição 2D
0

f5 f4 f3 f2 f1 x0 r1 r2 r3 r4 r5

Vconstante

Incidência Normal
Situação hipotética onde Fonte e
Receptor estão na mesma posição
Geometria de Aquisição 2D

X
f5 f4 f3 f2 f1 x0 r1 r2 r3 r4 r5

a a
Vconstante

Trajetória
x/2
2a .
Da trigonometria
temos: p a
a2 = p2 + (x/2)2
Geometria de Aquisição 2D

X
f5 f4 f3 f2 f1 x0 r1 r2 r3 r4 r5

a a
Vconstante

Trajetória Da física
t(0) x/2
t(0)/2 temos:
2a Incidência normal .
s = v.t
Da trigonometria
2a = v . t(x)
temos: p a
p = v . t(0)/2
a2 = p2 + (x/2)2
Geometria de Aquisição 2D

X
f5 f4 f3 f2 f1 x0 r1 r2 r3 r4 r5

a a
Vconstante

Trajetória Substituindo Da física


temos:
2a
(x)/2
a = v.t(x)/2 s = v.t(x)
(x )
Da trigonometria
temos: Equação
v2.t(x) /4 = da
v2.t(x)
2 2
Hipérbole
v22.t(0) 22
/4
+ x+2 x2/4 2a = v . t(x)
p = v . t(0)/2
a2 = p2 + (x/2)2 t(x)2 = t(0)2 + x2/v2
Lei de Snell

nH2O
n1
n2
n3
n4
Lei de Snell

Canais 1 2 3 4 5

nH2O
n1
n2
n3
n4
t(o) 1 2 3 4 5
0
O que há de
comum entre
Tempo (ms)

as curvas?

São todas
Hipérboles
t(x)2 = t(o)2 + x2/v2
700
Off-Set (m)
Sismograma

Canais / Traços

1 2 3 4 5
0
Tempo (ms)

Off-Set700
(m) = afastamento fonte (m)
Off-Set - receptor
Sismograma

Canais / Traços
Sismograma
Traços / Canais
1 10 20 30 40 48

Fonte

Onde está a fonte?


Refletor
Velocidades

x
M
C1

C2

C3

D C4

Velocidade das Camadas


Porque Velocidade
V1 = 2000 m/s intervalar é diferente
V2 = 2264 m/s da velocidade RMS?
V3 = 2533 m/s
...Alias, o que é
V4 = 2806 m/s
Velocidade RMS?
Velocidades

• Observe a mudança na forma


da hipérbole com o aumento da
C1 velocidade.

• O que acontece com as curvas


C2
C1 e C2 nos traços mais
afastados?
C3
Velocidade das Camadas
C4
V1 = 2000 m/s
V2 = 2264 m/s
V3 = 2533 m/s
V4 = 2806 m/s
Sismograma Maritimo

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