Liderança Situacional
Liderança Situacional
Liderança Situacional
A LIDERANÇA SITUACIONAL
ESTILOS DE DIRECÇÃO
INSTRUÇÕES
Suponha que se envolve em cada um das doze seguinte situações. Cada situação
tem quatro alternativas possíveis de actuação. Leia cada situação cuidadosamente.
Pense como agiria em cada situação. Depois rodeie com um círculo a letra da
alternativa que, na sua opinião, descreve com maior exactidão a conduta que um
líder, na situação apresentada, deve empreender. Assinale, exclusivamente uma
acção.
SITUAÇÃO 1
Os colaboradores não estão ultimamente a corresponder ao seu trato amistoso nem
à sua obvia preocupação pelo bem estar deles. O rendimento tem vindo a decrescer
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Insistir no uso de procedimentos uniformes e na necessidade do
cumprimento das tarefas.
B. Estar disponível para tratar os assuntos, mas não pressionar para participar
na discussão.
C. Falar com os subordinados e estabelecer os objectivos.
D. Não intervir intencionalmente.
SITUAÇÃO 2
O rendimento observável do grupo está a aumentar, O chefe faz o possível para
assegurar-se que todos os colaboradores saibam quais são as suas
responsabilidades e o nível de rendimento esperado
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Iniciar uma interacção amigável, assegurando-se continuamente que todos os
colaboradores estão conscientes das suas responsabilidades e do nível de
rendimento que se espera deles.
B. Não empreender qualquer acção.
C. Fazer o que possa para que o grupo se sinta importante e envolvido em todos os
assuntos respeitantes à empresa.
D. Realçar a importância das tarefas e das datas limite para a sua execução.
SITUAÇÃO 3
Os colaboradores não são capazes de solucionar um problema. Usualmente a
chefia deixa-os trabalhar sós. O rendimento e as relações interpessoais têm sido
boas.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Trabalhar com a equipa e encontrar uma solução para o problema,
conjuntamente.
B. Deixar a equipa encontrar, por si só, a solução.
C. Actuar de maneira célere e firme para solucionar o problema, dirigindo a
equipa.
D. Animar a equipa por forma a que estude o problema e disponibilizar-se para
qualquer discussão.
SITUAÇÃO 4
A chefia está a ponderar uma reorganização. Os colaboradores têm conseguido
bons resultados e também sentem a necessidade de mudar.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Permitir o envolvimento da equipa no desenvolvimento da mudança, mas sem
ser demasiadamente directiva.
B. Anunciar as modificações e implementá-Ias, controlando-as.
C. Permitir que a equipa formule, ela própria, um rumo.
D. Incorporar as recomendações da equipa, dirigindo a mudança.
SITUAÇÃO 5
O rendimento da equipa deteriorou-se nos últimos meses. Os seus elementos
não se preocupam com o atingimento dos objectivos. A redefinição dos papéis
e responsabilidades já deu resultados positivos no passado. Necessitaram que
se lhes recordasse continuamente que tinham que cumprir as tarefas nos
prazos determinados.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Permitir que o grupo formule a sua própria direcção.
B. Incluir a solução e recomendações da equipa, assegurando-se do
cumprimento dos objectivos.
C. Redefinir os papéis e responsabilidades e supervisionar.
D. Permitir que a equipa se envolva na definição dos papéis e responsabilidades,
sem no entanto ser demasiadamente directivo.
SITUAÇÃO 6
Vai substituir um chefe, numa organização em que a operacionalidade era
eficiente, embora controlada apertadamente pelo antecessor. A nova chefia
quer manter o grau de produtividade mas deseja humanizar o ambiente laboral.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Fazer tudo o que esteja ao seu alcance para que o grupo se sinta
importante e envolvido nos assuntos.
B. Realçar a importância das tarefas e do cumprimento de prazos.
C. Não intervir, intencionalmente.
D. Fazer com que o grupo se envolva na tomada de decisões, mas assegurar-
se para que os objectivos sejam atingidos.
SITUAÇÃO 7
Está a ponderar uma mudança na estrutura organizativa, a qual será uma
novidade para a sua equipa. Os colaboradores tem feito referências à
necessidade da mudança. A equipa tem sido produtiva e flexível.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Definir as alterações e/ou supervisionar a sua implementação.
B. Participar, em conjunto com o grupo na definição da mudança, mas mantendo
o controlo da sua implementação.
C. Evidenciar entusiasmo com as recomendações, mas controlar a sua
implementação.
D. Evitar confrontações, deixando as coisas tal como estão
SITUAÇÃO 8
O rendimento da equipa e as suas relações interpessoais são boas. Sente-se
contudo um pouco inseguro, pela falta de direcção da equipa.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Deixar a equipa só.
B. Discutir as medidas com a equipa e posteriormente iniciar as modificações
necessárias.
C. Tomar medidas para dirigir a equipa, orientando-a para que trabalhem de
determinada maneira
D. Apoiar o grupo na discussão da situação, não se mostrando autoritário.
SITUAÇÃO 9
Foi nomeado chefe de um comité que levou muito tempo para apresentar
sugestões para a mudança. O comité não sabe claramente quais são as metas a
atingir. A assistência às reuniões tem sido irregular e não obstante os seus
membros terem potencial para apresentarem conclusões interessantes, as
reuniões tem-se convertido quase em reuniões de “amigos”.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Deixar que o grupo encontre as soluções para os seus problemas.
B. Incluir na solução as recomendações do grupo, mas deve assegurar-se que os
objectivos são alcançados.
C. Redefinir os níveis de qualidade e supervisionar cuidadosamente.
D. Permitir que o grupo intervenha na fixação de metas, sem pressionar.
SITUAÇÃO 10
Usualmente os seus subordinados têm sido capazes de aceitar responsabilidades,
mas neste momento não estão a responder à redefinição dos níveis de qualidade.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Permitir que o grupo se envolva na redefinição dos níveis de qualidade e
supervisionar cuidadosamente.
B. Redefinir os níveis de qualidade e supervisionar cuidadosamente.
C. Evitar a confrontação, não pressionar e não intervir.
D. Incorporar as recomendações da equipa, mas vigiar para que se alcancem os
níveis de qualidade.
SITUAÇÃO 11
Ascendeu a um novo cargo. O seu antecessor não se ocupava dos assuntos do
grupo. O grupo tem sabido levar a efeito de forma adequada as suas tarefas e a
condução das mesmas. As inter-relações ao nível do grupo são boas.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Tomar medidas para dirigir o grupo para que trabalhem de forma pré-
determinada.
B. Envolver o grupo na tomada de decisões realçando o contributo das boas
ideias.
C. Discutir os resultados com o grupo e ponderar a necessidade de tomar novas
medidas.
D. Deixar o grupo continuar a conduzir-se.
SITUAÇÃO 12
Tem-lhe chegado ao conhecimento que existem algumas dificuldades internas
entre os elementos do grupo. Estes colaboradores têm-se destacado por um
assinalável recorde de sucessos. Os elementos do grupo têm alcançado as metas
traçadas. No ultimo ano têm trabalhado em harmonia. Todos estão capacitados
para o desempenho das tarefas.
ACÇÕES ALTERNATIVAS
Nesta situação a chefia deve:
A. Testar a sua solução com o grupo e ponderar a necessidade de novas formas
de actuação.
B. Permitir que o grupo solucione o problema.
C. Actuar de maneira célere e firme para solucionar o problema, dirigindo a
equipa.
D. Participar na discussão dos problemas e ao mesmo tempo apoiar os
subordinados.
FOLHA DE RESPOSTAS
A B C D
1
2
3
4
5
S 6
I 7
T
8
U
9
A
Ç 10
Õ 11
E
S
12
MODELO TRIDIMENSIONAL DE
EFECTIVIDADE DE UM LÍDER
Multiplique os totais anotados das sub-colunas (a), (b), (c) e (d) da Coluna 11
pelos factores positivos e negativos das mesmas sub-colunas. Coloque o produto
no espaço inferior (assegure-se que coloca os sinais). Some depois os quatro
números e coloque o resultado no espaço denominado TOTAL.
ESTILOS EFECTIVO
S
Alta
Relação Alta
A DE e Tarefa
ID Baixa e
CTIV Tarefa S3 S2 Alta
E Relação
EF
DE
ÃO
ENS ESTILOS BÁSICOS Baixa Alta
I M Relação
D Quadrante 3 Quadra
S4 Tarefa S1
nte 2 e e
Baixa Baixa
ÃO
Tarefa Relação
CONDUCTA DE RELAÇ
Quadrante 4 Quadran
ESTILOS INEFECT
IVOS
te 1
O
Alta CTIV
Alta Baixa Relação E
Relação Alta Tarefa EF
Tarefa e e
e e Baixa Tarefa Baixa Relação
Baixa Alta
Tarefa Relação CONDUTA DE TARE
FA
Baixa O
Relação
Alta
CTIV
Tarefa E
e EF
e IN
Baixa Baixa
Tarefa Relação
assumir responsabilidades;
- S2 a “vender” (selling);
- S3 a “participar” (participating);
- S4 a “delegar” (delegating).
Elevado Elevado
C. Relac. C. Tarefa
e Baixo e Elevado
C. Tarefa C. Relacion.
S3 S2
Relacionamento
S4 S1
Baixo Elevado
C. Relac. C. Tarefa
e Baixo e Baixo
C. Tarefa C. Relacion.
(Baixo) Comportamento de Tarefa (Elevado)
Imaturo
Maturo
Pode e quer
M4
Ou
Pode e sente-se seguro
M1 S1
Maturidade baixa Determinar
Pessoas que não têm capacidade Comportamento de tarefa alta e
nem disposição ou inseguras relacionamento baixo
M2 S2
Maturidade entre baixa e Persuadir
moderada Comportamento de tarefa alta e
Pessoas que não têm capacidade, relacionamento alto
mas têm disposição ou confiança
em si
M3 S3
Maturidade entre moderada e Compartilhar
alta Comportamento de relacionamento
Pessoas que têm capacidade, mas alto e tarefa baixa
não têm disposição ou são
inseguras
M4 S4
Maturidade alta Delegar
Pessoas capazes (competentes) e
Comportamento de relacionamento
dispostas (seguras)
baixo e tarefa baixa
- Diagnóstico;
- Flexibilidade.
Estilos de liderança
• Fornece
• Dirige e
instruções • Confia aos
supervisiona a • Facilita e
específicas colaboradores a
realização de apoia os
responsabilidad
tarefas esforços para a
• Supervisiona e pela tomada
realização de
muito de perto a de decisões
• Explica as tarefas
realização de
decisões
tarefas • Confia aos
• Partilha a
colaboradores a
• Solicita responsabilidad
• O grau de responsabilidad
sugestões e e pela tomada
liberdade do e pela solução
apoia os de decisões
colaborador é de problemas
progressos
muito baixo
+ Directivo + Apoio
(estrutura / (ouve/ facilita/
controla / elogia)
supervisiona)
Estilos de Liderança
Dirigir
O líder dá ordens específicas e supervisiona o cumprimento da tarefa
Persuadir
O líder, tal como na situação anterior supervisiona e controla o
cumprimrnto da tarefa, mas explica as suas decisões, pede
sugestões e fomenta o desenvolvimento do colaborador
Participar
O líder facilita e apoia os esforços dos colaboradores tendo em vista
o cumprimento da tarefas, e partilha com eles a responsabilidade
pela tomada de decisões
Delegar
O líder outorga aos colaboradores, a responsabilidade pela tomada
de decisão
Dirigir
A utilizar quando:
Subordinados possuem um nível de maturidade baixo
Tempo é escasso, devido a uma situação crítica
A concretizar através de:
Planos de acção
Problemas:
Cristalização
Persuadir
A utilizar quando:
Colaboradores têm um nível de maturidade técnica baixa
A concretizar através de:
Venda de idéias
Planos de acção
Comunicação
Problemas:
Cristalização
Participar
A utilizar quando:
Colaboradores têm um nível elevado de maturidade técnica e
baixa maturidade psicológica
A concretizar através de:
Venda de idéias
Comunicação
Visita conjunta ou coaching
Problemas:
Frustração
Não delegação de competências
Delegar
A utilizar quando:
Colaboradores têm altos níveis de maturidade
A concretizar através de:
Dar instruções precisas
Explicar a razão
Escutar idéias
Partilhar a tomada de decisão
Problemas:
Ansiedade ou frustração devido á falta de orientação e/ou
direcção
Dirigir e Persuadir
Perfil:
Chefias capazes de aumentar e reduzir o seu comportamento de relação,
mas que gostam de impor as directrizes.
Perfil característico de pessoas de primeira linha que subiram a pulso nas
empresas, mas que preferem dirigir sem abandonar as suas habilidades
técnicas profissionais.
Ninguém faz como EU.
Eficazes com subordinados de níveis de maturidade baixa e moderada
baixa
A empregar em situações críticas com fortes pressões de tempo.
A Corrigir:
Aprender a partilhar idéias
Facilitar na tomada de decisões
Persuadir e Participar
Características:
Eficaz com colaboradores de maturidade média.
Ineficaz para solucionar problemas de disciplina e com colaboradores
sem experiência.
Perfil encontrado em países com alto nível de educação.
Estilo “SEGURO”
O mais apropriado para grande parte das situações.
Dirigir e Delegar
Perfil:
Chefe classifica colaboradores de competentes e incompetentes.
Eficaz em situações de crise ou com pouco tempo para solucioná-las,
utilizando intervenções disciplinares provocando mudanças e
desenvolvendo os colaboradores.
Produz níveis de maturidade diferentes.
Tendência a moldar colaboradores segundo o seu próprio perfil.
A corrigir:
Desenvolver estilos de persuasão e participação.
Apoiar, estimular e dar oportunidades de esclarecimento aos
colaboradores.
Dirigir e Participar
Síndrome dos Bons e dos Maus
Perfil:
Potencia pouco as pessoas de que não gota, mantendo-as em níveis
baixos de maturidade
Utiliza estilo participativo com colaboradores de nível moderado de
maturidade.
Eficaz com níveis baixos e moderados de maturidade.
A corrigir:
Explicar decisões.
Esclarecer dúvidas.
Delegar responsabilidades de decisão
Participar e Delegar
Características dos colaboradores:
Ideal para colaboradores competentes que necessitam pouca
direcção.
Ineficaz com colaboradores sem experiência ou que estão a baixar o
seu nível de maturidade.
Perfil:
Líder capaz de aumentar ou reduzir o seu comportamento de relação,
ainda que não goste de dar directrizes.
A corrigir:
Aprender a definir funções e responsabilidades.
Dar instruções específicas.
Acompanhar quando necessário.
Persuadir e Delegar
Perfil:
Assumem grande parte da direcção e desenvolvem relações pessoais,
havendo comunicação bilateral.
Dificilmente delegam e quando o fazem o colaborador não está
preparado.
Disponibilidade para ajudar na tarefa.
A corrigir:
Para ser eficaz na delegação, aprender a reduzir gradualmente
comportamento de tarefa e relação, ao mudar do estilo 2 para o estilo
4.
Com baixos níveis de maturidade reforçar a conduta de tarefa e
reduzir a conduta de relação.
FORMAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO
Passagem de know-how
e da responsabilidade
Chefia
Colaborador
Eu faço
Eu Autocritico-me
Colaborador observa-me
colaborador critica-me Colaborador faz
autocritica-se
FORMAÇÃO SITUACIONAL
NÍVEL DE DESEMPENHO NÍVEL DE AUTO-CONFIANÇA
1 2 3 4
já não
aprend necessita
demasiado eu nem de
confiante, aprender
não sente nem de
que apoio
necessita
aprender
necessita
de mas ainda
eaprender
de apoio necessita
de
restabelecer
a
auto-
mas o nível confiança
de
desempenh
o é na
realidade
APOIAR ENSINAR
APOIAR
baixo
3 2
NECESSIDADE
NECESSIDADE DE NECESSIDADE
AUTONOMIA
DE TAREFA TAREFA E DE RELAÇÃO
RELAÇÃO
4 1
DELEGAR DIRIGIR
Necessita de apoio
Tem maturidade psicológica