Hemorragias PP

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HEMORRAGIAS NO POST-PARTO DE

CAUSA UTERINA

MODULO 10
PATOLOGIAS DURANTE A GRAVIDEZ E COMPLICAÇÕES NO
PARTO E PÓS PARTO E CUIDADOS OBSTÉTRICOS DE
EMERGÊNCIA
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Hemorragia Post parto
Conceito
 Hemorragia Post parto é a perda sanguínea em
quantidade maior de 500 ml depois da expulsão
do bebé.
Causas:
 Atonia uterina
 Rotura Uterina
 Restos Placentarios
 Inversão Uterina
 Traumatismo de canal do parto
 Coagulopatia

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Atonia Uterina
 É a incapacidade do
útero para contrair se
adequadamente após
a expulsão do feto. É a
causa mais frequente
de hemorragia pós-
parto

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Fisiopatologia
 Depois do desprendimento da placenta o
útero realiza a hemostase da ferida com as
contrações que comprimem os vasos e
permitindo a formação dos trombos.
Alteração nestas etapas pode determinar uma
hemorragia pós-parto como:
 Interferência com a capacidade do útero de
contrair se
 Útero distendido
 Útero cansado

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Quadro Clínico
 O útero está distendido, é mole e
não contraído.
 As perdas hemáticas vaginais
podem ser moderadas ou
abundantes
 De acordo com o volume de sangue
perdido poderá haver sinais de Pré
Choque e Choque.

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Diagnóstico

No pos-parto a presença imediata


de sangramento intravaginal
abundante de cor vermelho vivo
constante e com útero flácido
com pouca ou nenhuma resposta
à estimulação manual

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Diagnóstico diferencial
 Trauma genital
 Coagulação intravascular
disseminada
 Inversão uterina
 Fragmentos da placenta ou
membranas retidos
 Presença de tecido morto devido a
parto obstruído
 Deiscência de sutura no útero
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Conduta obstétrica e enfermagem
 Continue a massagear o útero.
 Usar drogas oxitócicas
 Preveja a necessidade de sangue
 Se a hemorragia continuar:
 Verifique se a placenta está completa;
Se existirem sinais de fragmentos de
placenta retidos.
 Avalie a condição da coagulação

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Manobras para controlar a
hemorragia no pos-parto
 Faça uma compressão bimanual do útero:
 Usando luvas esterilizadas,
 Insira uma mão na vagina e forme um punho
 Coloque o punho no fórnix anterior e faça
pressão contra a parede anterior do
útero;
 Com a outra mão, faça uma pressão profunda
no abdómen por detrás do útero,
 Aplicando esta pressão contra a parede
posterior do útero;
 Mantenha a compressão até que a
hemorragia esteja
Curso controlada
de Enfermagem e oInfantil
de Saúde Materno útero se
Manobras para controlar a
hemorragia no pos-parto

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Manobras para controlar a
hemorragia no pos-parto
 Faça pressão para baixo, com o punho
fechado, por cima da aorta
abdominal:
 O ponto de compressão é por cima do
umbigo e um pouco a esquerda;
 Sentir as pulsações da aorta.

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Manobras para controlar a
hemorragia no pos-parto
 Com a outra mão palpe o pulso femoral
para verificar se a compressão é
adequada:
 Se o pulso for palpável durante a
compressão, a pressão exercida pelo
punho não é adequada;
 Se o pulso femoral não for palpável, a
pressão exercida é adequada;
 Mantenha a compressão até que a
hemorragia esteja controlada.
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Manobras para controlar a
hemorragia no pos-parto

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Retenção da placenta

Conceito
 Considera-se retenção
placentária quando ela não
é expulsa dentro de 15 a 30
minutos apos a saída do
feto.

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fisiopatologia e causas
 Ocorre quando o útero se contrai
insuficientemente (hipocinesias) ou as
aderências placentárias adquirem carácter
anatómico anormal.

Causas
 Antecedente de abortos prévios,
 Falta de contrações uterinas,
 Alterações uterinas (Miomas, malformações)
 Placenta inserida em um lugar inapropriado.
 Manobras de expressões uterino ou trações
inadequadas
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Factores predisponentes
 História da cesariana.
 Curetagem uterina
 Fibromatose uterina.
 Aderência da placenta anormal
 Lóbulo aberrante da placenta
 Manuseio indevido do parto
 Mau manejo do terceiro período do
parto
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Formas Clínicas
• Hipotonia: fraca capacidade do útero se
contrair.
• Placenta Acreta: há aderência anormal
com penetração da camada
esponjosa do útero
• Placenta Increta: Quando o tecido
corionico penetra o Miometrio.
• Placenta Percreta: Quando a invasão
chega à serosa, inclusive pode perfurar
o útero
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Formas Clínicas

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Quadro clínico
 Útero distendido, mole e sem tônus
 As perdas hemáticas podem ser
moderadas ou abundantes
 Pode haver sinais de Pre-Choque
ou choque
 Não há descolamento

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Diagnóstico
• O diagnóstico de retenção de placenta
se estabelece após15 minutos do
nascimento e tendo feito uma tração
moderada do cordão umbilical, a
terceira fase não é alcançada

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Conduta obstétrica e enfermagem
 Avalie a condição da mulher
 Tire o sangue para teste de
compatibilidade e grupo sanguíneo
 Esvazie a bexiga
 Faça um exame vaginal cuidadoso
 Faça a remoção manual depois de se
dar expansores plasmáticos ou sangue

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Técnica de Remoção Manual da
Placenta
 Desinfetar à vagina e área perineal
 Lavar bem as mãos e os braços
 Calçar primeiro as luvas curtas
estéreis. Em seguida a mão que será
introduzida na vagina deve calçar a
luva comprida.
 Introduzir uma mão em forma de
cone, afunilando as pontas dos dedos
na vagina, enquanto a outra segura o
cordão umbilical.
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Técnica de Remoção Manual da
Placenta
 Siga o cordão até encontrar a placenta
 Alcance a placenta e procure os bordos
 Com a palma da mão de frente para a
placenta, use movimentos laterais, com
gentileza, separar a placenta
 Estimule uma contracção com a mão
externa
 Suavemente tire a placenta com a mão
exploratória, durante a contracção

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R e m o ç ã o manual d a placenta M ã o d e n t r o d a c a v i d a d e u t e r i na
abraçando a placenta

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Que fazer depois de extraída a
placenta
 Explorar a cavidade uterina com a sua mão
 Friccionar o útero para ter a certeza que está
contraída
 Dar 10UI de oxitocina e 0,5 mg de
metilergometrina e massageie o útero para
ajudar a contrair-se
 Se é preciso, fazer curetagem, muito
cuidadosa.
 Iniciar antibióticos de largo espectro
(penicilna cristalina ou ampicilina + a
Gentamicina)
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Rotura Uterina
É a solução de continuidade
completa ou incompleta não-
cirúrgica da parede uterina em
gravidez de 28 semana até o
termo.
Constitui uma das complicações
obstétricas mais temidas da
gravidez, podendo acarretar
risco de morte tanto para o feto,
quanto para a gestante.
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Quadro clínico
 Existe dor no segmento inferior que
está muito distendido e fino,
 Surge o chamado “Anel de Bandle”,
que consiste na retracção do
segmento inferior e é o sinal
característico (patognomónico) da
ameaça de rotura

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Rotura eminente
 Dor repentina seguida de paragem de
contracções
 Sinais de choque
 Tensão arterial baixa.
 Hemorragia vaginal
 Palpação de partes fetais através do
abdômen e ausência de foco
 Por vezes a urina é hemática

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Diagnóstico
 contraste que existe entre o corpo
uterino contraído ao máximo, o que
faz que o segmento fique muito
fino ecom sensibilidade dolorosa.
 Tectonismo uterino
 Batimentos cardíacos do feto são
percebidos com dificuldade

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Diagnóstico diferencial

 Placenta previa
 Descolamento
prematuro de placenta
 Rotura de seio marginal
da placenta

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Conduta obstétrica e enfermagem
 Colocar a doente em tremdelemburg
 Apanhar 2 veias, colocar Hemacel, ou
Ringer ou soro fisiológico.
 Dar sangue, se houver
 Algaliar a doente
 Administrar antibióticos
 Transferir a doente prontamente.
 Cirurgia Imediata onde houver
recursos
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Tipos de Rotura Uterina

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Inversão uterina
É uma situação rara em que o útero se
inverte durante a dequitadura assim o
fundo do útero aparece na vagina ou até
na vulva.

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Formas Clínicas

1° grau 2°grau 3°grau


(incompleta) (completa) (prolapso de
útero invertido)

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Quadro Clínico
 Dor ligeira ou intensa
 Hemorragia discreta ou abundante
 À palpação abdominal não se
encontra o fundo do útero.
 Toque vaginal revela um útero
invertido na vagina ou na vulva

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Diagnóstico
 Sangramento é o sinal mais comum
 O sinal predominante é uma massa
pélvica, principalmente observa se o
fundo do útero na vagina.
 Embora o diagnóstico é
principalmente clínico, pode utilizar
se a ultra-sonografia,
ressonância magnética e
tomografia computadorizada de
imagens
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Diagnóstico diferencial
 Prolapso do mioma uterino
submucoso
 Tumor mulleriano ou prolapso de
sarcoma uterino pediculado
 O cancro do colo do útero
 Prolapso útero vaginal

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Conduta obstétrica e enfermagem
 Coloque uma mão no abdômen
para exercer contrapressão,
coloque a outra mão na vagina até
encontrar o fundo do útero
prolapsado.

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